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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - DCB

Jardim sensorial: a natureza como proposta de


desenvolvimento dos sentidos em pessoas com
limitações sensoriais.

EMILLY QUEIRÓZ SOUZA

Jequié
2022
RESUMO

Abstract
Sumário

I. INTRODUÇÃO 4

II. PROBLEMA DE PESQUISA 5

III. HIPÓTESE 5

IV. OBJETIVO GERAL 5


IV.I OBJETIVO ESPECÍFICO 5

V. METODOLOGIA 5

CAPÍTULO I 6

QUADRO TEÓRICO 6

1. COMPREENSÕES SOBRE JARDINS SENSORIAIS 7


1.2. OS JARDINS SENSORIAIS E O DESENVOLVIMENTO DOS SENTIDOS EM
PESSOAS COM LIMITAÇÕES SENSORIAIS 8

VI. CONCLUSÕES E SUGESTÕES SOBRE O TEMA 9

VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10


I. INTRODUÇÃO

O presente trabalho pretende refletir e discutir sobre a forma como os jardins


sensoriais podem trabalhar no desenvolvimento dos sentidos em pessoas com
limitações sensoriais usando a natureza como proposta. Os jardins sensoriais são
uma forma de maximizar a experiência com a natureza e aguçar os sentidos. Visitar
um jardim sensorial é fundamental para uma ótima vivência com um espaço natural,
pois, múltiplas sensações que o dia-dia na vida urbana acaba não proporcionando,
podem ser vivenciadas em um jardim sensorial. As belas paisagens sempre são
associadas a ambientes naturais com fauna/flora diversas e coloridas. A natureza
vive em constante harmonia, sendo assim, acaba transmitindo paz e muitas pessoas
acabam preferindo o lazer em um ambiente natural. Por muito tempo, a sociedade
opta em organizar um jardim em casa, seja na frente, ou no quintal, e os jardins
passaram a se fazer mais presentes em casas e apartamentos, seja uma varanda
com diversas espécies de plantas, como também hortas pequenas como uma
espécie de ‘’terapia’’.

A integração de pessoas com limitações sensoriais é de extrema importância, e essa


proposta de desenvolver os sentidos humanos através da natureza, é uma das
formas mais práticas, pois, haverá grande contato com espécies exclusivas,
representativas, distintas e peculiares. Através dessas experiências, elas poderão se
sentir incluídas, poderão trabalhar seus sentidos de forma mais apreciativa,
desenvolvendo e aguçando seus sentidos. As folhagens e cores variadas vão ajudar
nessa prática, pois, o aroma forte de certas espécies de plantas vai se dispersar pela
área em que se encontra, e as cores das plantas irão proporcionar uma vista
deslumbrante longe da cidade.

O jardim sensorial tem diferentes formas de organização, poderá ser por cores e
aromas, com cascatas, lagos ou fontes artificiais, haver muita ou pouca espécie de
plantas, irá depender de quem e como irá ser organizada. Além disso, os jardins
podem ter decorações diversas, entre elas, com materiais recicláveis, que é uma
ótima opção sustentável e ser decorado com materiais novos que podem ser obtidos
através de arrecadações comunitárias. Dessa forma, a maneira como será
organizada e separada cada área dos sentidos, vai depender de quem irá ser
responsável pela arquitetura do local, pois, cada área pertencerá a um sentido. Os
jardins em sua maioria são construídos longe das cidades e locais que possuam
muito barulho, pois, a experiência não será intensa, longe dessas regiões, animais e
insetos aparecerão naturalmente nesses espaços.

Sendo assim, o presente trabalho visa apresentar como toda essa organização e
experiências irão contribuir para estimular a interação com a natureza, com o
propósito principal desenvolver os sentidos em pessoas com limitações sensoriais e
melhorar o humor, a saúde mental, trazendo paz e harmonia presentes no meio
natural.

II. PROBLEMA DE PESQUISA

De que forma os jardins sensoriais implicam no desenvolvimento dos sentidos em


pessoas com limitações sensoriais

III. HIPÓTESE

IV. OBJETIVO GERAL

Analisar a forma como os jardins sensoriais implicam no desenvolvimento dos


sentidos em pessoas com limitações sensoriais.

IV.I OBJETIVO ESPECÍFICO

a) Apresentar estrutura e organização de um jardim sensorial

b) Compreensão sobre pessoas com sensório limitado

c) Caracterizar os benefícios da natureza para o desenvolvimento dos cincos


sentidos em pessoas com deficiência sensorial

V. METODOLOGIA

No presente estudo, será realizado o estudo de caráter qualitativo com


elaboração de perguntas sobre a experiência de cada visitante com deficiência
sensorial ao espaço natural. Serão coletados os dados com critérios de qualidade a
fim de analisar os dados obtidos para melhoria do processo e verificação da eficácia
da aplicação.
Etapas da metodologia:

- Preparação do estudo e elaboração do roteiro para visita dos participantes ao


jardim sensorial;
- Contatar e agendar o participante;
- Participação com visita ao jardim sensorial;
- Aplicação e coleta de dados;
- Análise e interpretação dos dados obtidos;
- Exposição dos resultados e colaborações.

CAPÍTULO I

QUADRO TEÓRICO
1. COMPREENSÕES SOBRE JARDINS SENSORIAIS

O jardim é um local que permite uma grande experiência sensorial, onde a visão é
despertada pelas diferentes cores e formas das plantas, o olfato é aguçado pelos
cheiros de flores e frutos, o paladar através da degustação dos alimentos, a audição
pelo barulho do vento nas folhas e o tato pelas diferentes texturas encontradas com
auxílio, seja das mãos ou dos pés (LEÃO, 2007).
Dessa percepção, surgiram os jardins sensoriais, com o intuito de trazer essas
experiências, pois, devido a carência de áreas verdes urbanas, pouca arborização, e
do paisagismo, muitas pessoas não possuem mais lazer e dessa forma os jardins
sensoriais surgem como uma ‘’porta’’ para a natureza e suas sensações.
Milhares de pessoas que possuem algum tipo de deficiência vêm sendo
discriminadas nas comunidades em que vivem, tal processo de exclusão social é tão
antigo quanto a socialização do homem (MACIEL, 2000),
A partir disso, os jardins sensoriais vem com o intuito de permitir não somente o
descanso da rotina, mas também a acessibilidade de deficientes e incluí-los em
ambientes naturais, que podem desenvolver e contribuir com os sentidos, para que
possam ter prazer em um ambiente natural, com presença não somente da botânica,
mas como também a sensação de inclusão, com rampas, corrimãos e piso tátil
direcional. Os jardins, desde muito tempo, são considerados espaços de lazer e
prazer, sendo possível misturar a realidade com a fantasia, promovendo o contato
direto com a natureza, além de possibilitar o experimento de várias sensações
pessoais e a criação de memórias sensoriais. O jardim deve ser compartilhado por
todo e qualquer usuário e, portanto, deve estar preparado para que qualquer um
deles tenha possibilidade de usufruir, incluindo portadores de algum tipo de
deficiência, independente de qual seja o tipo de limitação (CHIMENTTHI; CRUZ,
2008).
Sendo assim, os jardins sensoriais contribuem para explorar os cincos sentidos
humanos, com espécies exóticas de plantas, que podem trazer memórias em
crianças, adultos ou idosos que desejam visitar esse espaço que se faz presente em
vários locais como, praças, universidades e em outros ambientes públicos.
1.2. OS JARDINS SENSORIAIS E O DESENVOLVIMENTO DOS
SENTIDOS EM PESSOAS COM LIMITAÇÕES SENSORIAIS

Desde os tempos ancestrais, o jardim e o contato com a natureza são conhecidos


como ambientes restauradores, associados às propriedades medicinais das plantas
utilizadas no processo de cura ou no tratamento de alguma enfermidade. As
propriedades terapêuticas e medicinais das águas termais, os benefícios da
iluminação e da ventilação natural, o acesso físico e visual ao jardim são fatores
indicativos dos efeitos positivos desse espaço. Essas hipóteses foram concretizadas,
no fim do século XX, por meio das pesquisas de Rachel Kaplan, Stephen Kaplan,
Roger Ulrich e Clare Cooper Marcus (SOUSA, 2016, p.14).

Partindo dessa percepção, os jardins sensoriais podem contribuir para o


desenvolvimento de pessoas com deficiência sensorial a partir de espécies
específicas de plantas aromáticas e com cores vivas e variadas, pois, visto que as
mesmas possuem propriedades terapêuticas que podem ser utilizadas para tratar o
sensório baixo. Nesse ambiente natural, os indivíduos poderão trabalhar os seus
sentidos de forma mais prática, pois, desfrutando primeiramente do espaço, poderiam
reduzir o estresse e ter sensação de bem-estar favorecendo a restauração e
acrescendo o sensório. Os elementos presentes na natureza são ótimos
estimulantes, e podem atender as necessidades dos indivíduos que visitarão esses
espaços construídos
VI. CONCLUSÕES E SUGESTÕES SOBRE O TEMA
VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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