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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL (EAD)

PROJETO DE INTERVENÇÃO
ENVELHECER: SER E ESTAR

CONCEIÇÃO DO LAGO AÇU - MA


2021

CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA


Curso de Serviço Social – EAD

PROJETO DE INTERVENÇÃO

ENVELHECER: SER E ESTAR

Projeto de intervenção apresentado ao Centro Universitário


UNINTA na disciplina de estágio supervisionado I em Serviço
Social realizado no corrente mês.

CONCEIÇÃO DO LAGO AÇU - MA


2021
RESUMO

O presente documento reflete o percurso do desenho e desenvolvimento de lazer e


bem-estar de Intervenção Social no CRAS. Com base em uma metodologia
qualitativa-acadêmica que privilegia os discursos, percepções, discursos e vivências
dos atores sociais que integram esta realidade, procurou-se identificar os problemas
e as necessidades. O conhecimento construído com as idosas e profissionais da
instituição permitiram a concepção e o desenvolvimento do projeto “Envelhecer: ser
e estar” que assentou, essencialmente, nas necessidades de (re) ativar e fortalecer
as relações interpessoais, fomentar momentos de partilha, lazer, bem-estar,
convívio, diálogo, discussão, negociação e participação, bem como, a urgência de
envolver as pessoas na organização e ocupação do seu tempo livre promovendo a
participação, o convívio e o lazer entre os idosos.
O projeto possibilitou, desta forma, iniciar um processo que permitiu fortalecer as
relações entre os idosos do projeto existente no CRAS, resultando em um processo
de transformação pessoal, grupal e institucional de permanente e contínua
construção.

Palavras-Chave: Envelhecimento, Bem-estar, Relação, Tempo Livre.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................5
2. OBJETIVOS...........................................................................................................6
2.1 OBJETIVO GERAL...............................................................................................6
2.2 OBJETIVOS
ESPECÍFICOS.................................................................................6
3. REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................7
4. METODOLOGIA...................................................................................................10
5. CRONOGRAMA...................................................................................................11
REFERÊNCIAS........................................................................................................12
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1. INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

A aprendizagem ao longo da vida é um direito de cada integrante da sociedade. O


ambiente exterior está constantemente mudando, havendo desta forma uma
necessidade constante de reaprendizagem para uma boa adaptação ao mundo
(Nogueira, 1996, citado por Correia, 2006). Por muito tempo, os idosos são uma
classe que é deixada de lado por ser, muitas vezes, indesejada e considerada sem
utilidade e em consequência disso o processo de humanização e o bem-estar da
pessoa idosa precisam ser abordados em todos os sistemas de integração de nossa
sociedade.
É função das políticas de saúde contribuir para que mais pessoas alcancem as
idades avançadas com o melhor estado de saúde possível. O envelhecimento ativo
e saudável é o grande objetivo nesse processo. Se considerarmos saúde de forma
ampliada torna-se necessária alguma mudança no contexto atual em direção à
produção de um ambiente social e cultural mais favorável para população idosa.
Uma grande problemática no decorrer da história é a forma como o envelhecimento
de uma pessoa é relacionada a doenças e é sempre tratado com desleixo pelos que
deviam se assegurar de cuidar desses indivíduos.
O diálogo com idosos precisa ser de fácil entendimento e clareza. O tema
“bem-estar” é uma forma de assegurar que a idade não é sinônimo de comodismo e
que esses cuidados com o corpo e mente podem ser encaixados no dia a dia.
Ainda no estágio foi possível perceber a grande necessidade de maior
interação e inclusão da pessoa idosa nos projetos de assistência e, observando isso,
surgiu o interesse de esse ser o foco do projeto de intervenção.
O projeto conta com um dia de lazer para os idosos do projeto do CRAS
local, palestras sobre saúde e o cuidado, lanches e profissionais em saúde e que
estarão disponibilizando seus serviços e conhecimentos.
A intenção deste projeto é promover e enfatizar ainda mais aquilo que o
CRAS já exerce na vida da pessoa idosa, principalmente o público feminino, de que
todos elas são importantes e que o cuidado consigo mesmas é um fator importante
para a saúde e o bem-estar de cada uma. No decorrer da realização deste projeto, o
intuito é assegurar a essas pessoas que elas estão sendo amparadas e cuidados
pelo sistema.

2.OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Reforçar o desenvolvimento pessoal e grupal dos idosos do projeto existente no
CRAS, com vista na melhoria da sua qualidade de vida.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


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 Envolver os idosos na ocupação do seu tempo livre;


 Refletir sobre as suas rotinas e o seu tempo livre;
 Perceber a importância de aproveitar o tempo livre para o seu bem-estar;
 Participar e eleger atividades de tempo livre significativas para si;
 Incentivar a troca de informações;
 Interação e cooperação entre participantes;
 Melhora da autoestima do participante;
 Proporcionar uma atividade de lazer e aprendizagem;
 Orientar o participante no sentido de aprimorar e ampliar seus
conhecimentos na área da saúde e do bem-estar, através das orientações
práticas;

3. REFERENCIAL TEÓRICO

Muitos estudiosos afirmam que quanto mais conhecimentos a pessoa idosa


tem de seus direitos e de suas seguridades mais fácil e confortável será seu
envelhecimento. A educação seguida de informações básicas de saúde e cuidado,
garante para pessoa idosa, uma vida mais tranquila e segura, possibilitando uma
visão de mais capacitação e formas de inclusão em diversas atividades.
A intervenção e a educação na velhice permitem que a pessoa idosa fortaleça
as suas competências na resolução dos problemas da vida diária, se mantenham
estimuladas intelectualmente e encontrem fontes de apoio social, onde praticam e
exercitam o diálogo, a escuta, a partilha, a negociação, o debate e o inter-
relacionamento. Assim, desafia intelectualmente a pessoa e promove um estilo de
vida saudável, ativo que contribuirá para a sua qualidade de vida (Osório & Pinto,
2007).

Mendes (2007, p. 114) refere que “a educação social deve orientar-se


sobretudo pela criatividade e pelo estímulo à ação e reflexão sobre a realidade, onde
os homens e mulheres sejam desafiados a questionar a sua própria existência e
sejam capazes de se debruçar criticamente sobre a realidade e apreendê-la,
atuando e transformando-a para o bem comum”. Se tivermos idosos bem informados
dos seus direitos e possibilidades, consequentemente, teremos idosos mais
dispostos e com maiores expectativas futuras.
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4. METODOLOGIA

Carga horária:
1 dia
Duração: 4 horas

Plano:
 Primeiro momento – Apresentações e boas-vindas
 Conversa informal;
 Explicação do que está sendo realizado;
 Apresentação dos profissionais e o tema do projeto;
 Frequência dos participantes no início;

 Segundo Momento – Início das palestras dos profissionais da saúde


 Explicações e apresentações sobre cuidados, bem-estar e saúde;
 Abertura de um espaço para perguntas e dúvidas das participantes;
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 Terceiro Momento – Distribuição de lanches;


 Momento para conversas e debate informal sobre o encontro;

 Quarto Momento – Roda de conversas e avaliação do projeto


 Avaliação do evento com o questionário;

RECURSOS

6.1 RECURSOS HUMANOS

RECURSOS HUMANOS QUANTIDADE VALORES


VISITADORES 02 (DOIS) Convidados da Secretaria
de Saúde local- Gratuito
ESTAGIÁRIOS 03 (TRÊS) Gratuito

ASSISTENTE SOCIAL 01 (UM) Gratuito


(SUPERVISORA DE
CAMPO)

6.2 RECURSOS MATERIAIS

RECURSOS QUANTIDADE VALORES


Produtos de higiene

Papéis para formulário 12 (DOZE) 03 Reais


Impressora para 01 Doado pelo CRAS
Impressão dos
formulários

6.2 RECURSOS FINANCEIROS

RECURSOS QUANTIDADE VALORES


COPOS DESCARTÁVEIS 100 UNIDADES 6,50
PRATOS 50 UNIDADES 10,00
DESCARTÁVEIS
SUCOS NATURAIS 30,00
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BOLOS 02 UNIDADES 56,00


FRUTAS - 30,00
COLHERES 100 UNIDADES 7,00
DESCARTÁVEIS
SALGADOS 200 UNIDADES 60,00
MELANCIA 01 UNIDADE 15,00
REFRIGERANTES 05 UNIDADES 32,50

6.2 ORÇAMENTOS TOTAIS

RECURSOS VALORES
GASTOS COM PESSOAL 00,00
GASTOS COM MATERIAL 250,00
GASTOS COM DESLOCAMENTO 00,00
TOTAL 250,00

AVALIAÇÃO
Os alunos deverão ser avaliados em todos os momentos das aulas, não
apenas no resultado do produto, os participantes desta oficina devem
reconhecem suas habilidades e interesses e, com isso, são estimulados a
continuar buscando seu pleno desenvolvimento e alternativas de profissão com
competência e realização, melhorando por consequência os serviços e comércio
da região.
5. CRONOGRAMA

Realização de coletas de dados do


projeto de intervenção.
Estudo e conhecimento teórico do
Julho conteúdo em abordagem deste projeto
de intervenção.
Reunião pra elaboração principal de
cronograma e metodologia com
orçamentos e local de realização do
projeto.
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REFERÊNCIAS

Andrada, B. L, Alvarez, J. M., Bellon, F.M., &Benet, R.I. (1982). Tempo libre y
educacion. Madrid: Editorial Esculea Española, SA.

Azevedo, S. (2011). Técnicos superiores de educação social. Necessidade e


Pertinência de um Estatuto Profissional. Porto: Fronteira do Caos Editores.

Bertão, A., &Timóteo, I. (2012). Educação social transformadora e


transformativa. Sensos, 2, 11-26.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 687/GM, de 30 de março de 2006. Política


Nacional de Promoção da Saúde.

Freire, P. (1979). Conscientização: teoria e prática da libertação: uma


introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez & Moraes.

Freire, P. (1987). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Mendes, I. (2007). A dimensão participativa dos cursos de Educação e


formação de adultos (EFA) no Vale do Ave, norte de Portugal. Dissertação de
doutoramento, Universidade de Granada, Granada, Espanha. Universidade de
Granada: Dissertação de doutoramento não publicada.
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