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Ewerton B. Tokashiki
“Seja, porém, a tua palavra: sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno.”
A distinção necessária:1
1. Norma normans [norma padronizadora]: sola Scriptura - a única fonte e regra de fé e prática.
2. Norma normata [norma padronizada]: credos, confissões e catecismos
A distinção necessária:
1. O critério quia [lit. porque]: A subscrição é obrigatória porque o documento representa com
precisão o ensino da Escritura.
2. O critério quatenus [lit. A medida que]: A subscrição é relativa à medida que o documento
está em harmonia com o ensino da Escritura.
O critério quia produz a subscrição integral/estrita, enquanto que o critério quatenus produz a
subscrição ampla/sistema de doutrina.
1
Philip Schaff, The Creeds of Christendom, vol. 1, pp. 7-8. Veja Richard A. Muller, Dictionary of Latin and Greek Theological
Terms, p. 203.
exposição do sistema de doutrina ensinado nas Santas Escrituras?
3º. Vocês sustentam e aprovam o Governo e a Disciplina da Igreja Presbiteriana do Brasil?
4º. [...]
5º. [...]
A ASSEMBLEIA DE WESTMINSTER
CFW I.6
“Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória dele e para a
salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e
claramente deduzido dela . À Escritura nada se acrescentará em tempo algum, nem por novas
revelações do Espírito, nem por tradições dos homens; reconhecemos, entretanto, ser
necessária a íntima iluminação do Espírito de Deus para a salvadora compreensão das coisas
reveladas na Palavra, e que há algumas circunstâncias, quanto ao culto de Deus e ao governo da
Igreja, comuns às ações e sociedades humanas, as quais têm de ser ordenadas pela luz da
natureza e pela prudência cristã, segundo as regras da Palavra, que sempre devem ser
observadas.”
2
J. Lumsde, The Covenants of Scotland, p. 108.
CFW XXII - DOS JURAMENTOS LEGAIS E DOS VOTOS
I. O Juramento, quando lícito, é uma parte do culto religioso em que o crente, em ocasiões
próprias e com toda a solenidade, chama a Deus por testemunha do que assevera ou promete;
pelo juramento ele invoca a Deus a fim de ser julgado por ele, segundo a verdade ou a falsidade
do que jura.
II. [...].
III. Quem vai prestar um juramento deve considerar refletidamente a gravidade de ato tão
solene, e nada afirmar senão do que esteja plenamente persuadido ser a verdade, obrigando-se
tão-somente por aquilo que é justo e bom, e que tem como tal, e por aquilo que pode e está
resolvido a cumprir. É, porém, pecado recusar prestar juramento concernente a qualquer coisa
justa e boa, que seja exigido pela autoridade legal.
IV. O juramento deve ser prestado conforme o sentido comum e claro das palavras, sem
equívoco ou reserva mental. Não pode obrigar a pecar; mas, sendo prestado com referência a
qualquer coisa não pecaminosa, obriga ao cumprimento, mesmo com prejuízo de quem jura.
Não deve ser violado, ainda que feito a hereges ou infiéis.
“Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, E
vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o
criou; onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou
livre; mas Cristo é tudo, e em todos” (Cl 3:9-11).
3
Peter A. Lillback, “Confessional subscription among the Sixteenth Century Reformers” in: David W. Hall, The practice of
confessional subscription, p. 58.
BIBLIOGRAFIA
1. Hall, David W., ed., The practice of confessional subscription (Oak Ridge, The Covenant
Foundation, 2a.ed., 2001).
2. Hetherington, William M., History of the Westminster of Divines (Elgin, Puritan Publications,
2006).
3. Letham, Robert, The Assembly Westminster - reading its theology in historical context
(Philipsburg, P&R Publishing, 2009).
4. Lumsde, J., The Covenants of Scotland (Paisley: Alexander Gardner, 1940).
5. Muller, Richard A., Dictionary of Latin and Greek Theological Terms, (Grand Rapids, Baker
Books, 2001).
6. Philip Schaff, The Creeds of Christendom, (Grand Rapids, Baker Books, 2004), vol. 1.
7. Smith, Morton H., Holding fast the faith: a brief history of subscription to creeds &
confessions with particular reference to presbyterian churches (Brevard, Presbyterian Integrity,
2003).