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Febre Amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por
mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área
rural ou de floresta) e urbano. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores
infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. A febre amarela tem importância
epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas
pelo mosquito Aedes aegypti.

É uma doença de notificação compulsória imediata, ou seja, todo evento suspeito (tanto morte de
primatas não humanos, quanto casos humanos com sintomatologia compatível) deve ser
prontamente comunicado, em até 24 horas após a suspeita inicial, às autoridades locais
competentes pela via mais rápida (telefone, fax, email, etc). Às autoridades estaduais de saúde cabe
notificar os eventos de febre amarela suspeitos ao Ministério da Saúde. Atualmente, a febre amarela
silvestre (FA) é uma doença endêmica no Brasil (região amazônica).

Na região extra-amazônica, períodos epidêmicos são registrados ocasionalmente, caracterizando a


reemergência do vírus no País. O padrão temporal de ocorrência é sazonal, com a maior parte dos
casos incidindo entre dezembro e maio, e com surtos que ocorrem com periodicidade irregular,
quando o vírus encontra condições favoráveis para a transmissão (elevadas temperatura e
pluviosidade; alta densidade de vetores e hospedeiros primários; presença de indivíduos suscetíveis;
baixas coberturas vacinais; eventualmente, novas linhagens do vírus), podendo se dispersar para
além dos limites da área endêmica e atingir estados das regiões Centro.

Importante: Qualquer pessoa não vacinada, independentemente da idade ou sexo, que se exponha
em áreas de risco e/ou com recomendação de vacina. É fundamental cobertura vacinal da
população em todo o território nacional, esta é a principal forma de prevenir a febre amarela.

COMPLICAÇÕES

Em casos graves, a pessoa infectada por febre amarela pode desenvolver algumas complicações,
como:
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febre alta;
icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos);
hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal);
eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos.

Importante: Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer.
Assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediata.

EVENTOS PÓS-VACINAÇÃO

Os eventos adversos são possíveis reações após a vacinação da febre amarela. Os mais comuns
relatados segundo estudos são: reações de hipersensibilidade, e as manifestações da própria
doença com o desenvolvimento dos sinais e sintomas observados. A ocorrência de morte em até 30
dias após a vacinação deve ser investigada para confirmação se foi ou não relacionada ao uso da
vacina.

Todo evento adverso deve ser investigado e tratado da mesma forma que os casos suspeitos de
Febre Amarela. Se qualquer pessoa vacinada desenvolver os sinais e sintomas comuns para doença
em até 15 dias após a vacinação, deve rapidamente procurar o serviço de saúde mais próximo para
atendimento.

DOAÇÃO DE SANGUE

Após 28 dias da vacina, as doações de sangue podem ser realizadas. Sugere-se que antes de tomar
a vacina as pessoas procurem um hemocentro ou serviço de coleta para doação, evitando que haja
desabastecimento dos estoques de bolsas de sangue.

NÃO DEVE SE VACINAR

Crianças menores de 9 meses de idade.


Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade.
Pessoas com alergia grave ao ovo.
Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350.
Pessoas em de tratamento com quimioterapia/ radioterapia.
Pessoas portadoras de doenças autoimunes.
Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).

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ALERGIA

Segundo previsto na política nacional de alimentação e nutrição do SUS, os profissionais da


atenção básica devem fazer avaliação clínica e orientação nutricional das crianças e adultos
identificando alergias alimentares e/ou problemas relacionados à alimentação e nutrição. Assim, os
profissionais das Unidades Básicas de Saúde devem fazer a orientação sobre a dieta alimentar mais
adequada em cada caso (incluindo a recomendação de não vacinação quando há componentes
alergênicos) e caso haja necessidade, os usuários poderão ser encaminhados para um serviço
especializado para realização de avaliação complementar e o melhor encaminhamento em cada
caso.

DIAGNÓSTICO

Somente um médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a febre amarela.

No caso de qualquer um dos sintomas da doença, procure imediatamente uma unidade de saúde
para avaliação médica adequada. O profissional fará os exames necessários para diagnosticar a
doença, assim como sua gravidade, para escolher a melhor forma de tratamento.

TRATAMENTO

O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que,
sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas
sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de
Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito. Medicamentos salicilatos
devem ser evitados (AAS e Aspirina), já que o uso pode favorecer o aparecimento de manifestações
hemorrágicas.

O médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico.

Sintomas

Transmissão

Prevenção

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Situação Epidemiológica

Vigilância

Viajantes

Informações Técnicas

Publicações

ORIENTAÇÕES

A vigilância da Febre Amarela no Brasil atua visando reduzir a incidência da Febre Amarela Silvestre,
impedir a transmissão urbana e também detectar oportunamente a circulação viral para orientar as
medidas de controle. O Programa de Vigilância da Febre Amarela atua de forma articulada com
diferentes áreas, como vigilância de casos humanos, vigilância entomológica (vetores urbanos e
silvestres), vigilância ambiental e ações de informação, de educação e de comunicação.

As vigilâncias entomológica e de epizootias em PNH constituem eixos de atuação


ecoepidemiológica do Programa no Brasil. A Febre Amarela é uma doença de notificação
compulsória imediata, ou seja, todo evento suspeito (tanto morte de primatas não humanos, quanto
casos humanos com sintomatologia compatível) deve ser prontamente comunicado (até 24 horas
após a suspeita inicial) às autoridades locais competentes pela via mais rápida (telefone, fax, email,
etc).

Às autoridades estaduais de saúde cabe notificar eventos suspeitos ao MS, pelo meio mais rápido:
gt-arbo@antigo.saude.gov.br; ou notifica@antigo.saude.gov.br; e/ou telefone (61) 3213 8181.

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