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Engenharia mecânica
Fazer em grupo de até 05 alunos, entregar uma cópia até o dia da avaliação
Questão 1
Os veículos espaciais apresentam estrutura externa constituída por um conjunto de
blocos que formam um escudo térmico, cuja função é proteger motores e demais
componentes de possíveis danos causados pelo calor, além de reduzir a temperatura
interna do veículo.
Esses escudos térmicos são construídos com material
A. metálico, dada sua leveza e elevada resistência ao calor.
B. polimérico, dada sua baixa resistência ao calor e à corrosão.
C. cerâmico poroso, dada sua elevada resistência mecânica à tração.
D. polimérico, em razão de sua alta massa específica e de sua resistência ao calor.
E. cerâmico poroso, em razão de seu baixo coeficiente de dilatação térmica e de sua
baixa condutividade térmica.
1. Introdução teórica
Propriedades térmicas dos materiais
Segundo Attux (2017), as propriedades térmicas de um material estão relacionadas
à maneira pela qual ele responde à aplicação de calor. Sabemos que, quando um
sólido “recebe calor”, sua temperatura aumenta e suas dimensões variam. Nessa
situação, o sólido pode “transmitir calor” para locais mais frios e, a depender da
quantidade de calor que ele recebe, pode ocorrer sua fusão. Vale notar que,
rigorosamente, calor refere-se à energia em trânsito: por isso, o uso das aspas.
Dentre as propriedades térmicas de um material, é possível citarmos a capacidade
calorífica, a condutividade térmica e a expansão térmica.
A capacidade calorífica representa a capacidade de o material absorver energia
térmica. Na forma quantitativa, ela é a quantidade de energia necessária para
produzir, em um mol de material, aumento unitário da sua temperatura (SCHEID,
2017). A expressão matemática que representa a capacidade calorífica de um
material é:
1. Introdução teórica
Sistema Toyota de Produção (STP)
O sistema just in time, também conhecido como Sistema Toyota de Produção (STP),
é uma abordagem disciplinada para melhorar a produtividade por meio do respeito
às pessoas e da eliminação de perdas (CORRÊA e CORRÊA, 2012).
Segundo Sugai, McIntosh e Novaski (2007), o STP foi criado por Eiji Toyoda e Taiichi
Ohno na década de 1950 e ganhou seus primeiros contornos na literatura acadêmica
com as publicações do professor Yasuhiro Monden.
O foco do STP é a eliminação de desperdícios e, para isso, foram desenvolvidas
internamente à Toyota técnicas como, por exemplo, a produção em pequenos lotes,
a redução de estoques, o alto foco na qualidade e a manutenção preventiva (SUGAI,
MCINTOSH e NOVASKI, 2007).
Taiichi Ohno, executivo da Toyota, identificou os sete tipos de desperdício, ou
“Muda”, na produção. Para resolver esse problema, foi contratado Shigeo Shingo,
que trabalhou no sentido de divulgar os desperdícios, identificando quais seriam os
caminhos mais viáveis para eliminá-los (BELLEI, 2010).
Os sete tipos de desperdícios correspondem a todas as atividades que adicionam
custo, mas não agregam valor. Em uma empresa que busca excelência em sua
produção, esses sete tipos de desperdício devem ser objetos de perseguição para
sua eliminação. Aprender a enxergar o “Muda” à sua volta é a chave para que a
organização comece sua jornada de transformação em uma Lean Enterprise
(RIGONI, 2016)
Os sete tipos de desperdício encontrados por Ohno são: excesso de produção,
excesso de movimentação de produtos, excesso de movimentação de pessoas,
espera por pessoas ou materiais, excesso de processos para a produção, excesso de
estoques e produção de itens defeituosos (RIGONI, 2016; BELLEI, 2010)
O STP proporciona a produção no custo efetivo e a entrega apenas das peças
necessárias com qualidade adequada, no tempo correto, usando-se o mínimo de
instalações, de equipamentos e de recursos humanos (MOURA, 1999).
Esse sistema não será efetivo se não for implantada uma consciência de custos em
todos os colaboradores da empresa. Isso significa que a implementação de um STP
implica o envolvimento de todos os setores da empresa na busca pela eficiência na
aplicação dos recursos disponíveis no momento certo e com a quantidade certa
(ANTUNES, 2008; MONDEN, 2015).
Enfim, o STP pode ser considerado uma filosofia de gestão, que envolve qualidade,
arranjos físicos, administração e organização, incluindo recursos humanos. Sua meta
é melhorar continuamente o processo produtivo por meio da redução de
desperdícios.