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NOME:_____________________________________DATA:__/__/__ TURMA:
PROFESSORA: NANCI DAS GRAÇAS DIAS RIBEIRO
INSTRUÇÕES:
Malala era uma menina que queria ir para a escola. Mas, no lugar onde
vivia, isso era proibido. Livro, só escondido. No caminho para a escola havia muitos
perigos. Riscos inimagináveis, de morte até.
Esse lugar se chama vale do Swat.
(...)
Malala nasceu e cresceu entre os corredores e carteiras antigas de madeira da Escola Khushal, a maior do vale,
do professor Ziauddin Yousafzai, seu pai. Era 12 de julho de 1997 quando a mãe deu à luz a menina com a ajuda de
uma vizinha parteira, num casebre na frente da escola. Ziauddin lhe transferiu seu sobrenome. Aos nossos olhos,
parece um gesto comum, mas nas sociedades patriarcais do sul da Ásia, como o Paquistão, filhos homens têm
predileção. A chegada de um menino é motivo de festa, celebrada com música, dança e comidas típicas, enquanto
a de uma menina não é sequer anunciada. Criadas para se casar cedo, quando adotarão o nome da tribo do marido,
elas raramente são registradas no nascimento. Oficialmente, não existem.
Malala não conheceu essa distinção. Pai e filha tinham uma relação especial.
(...)
Malala o acompanhava em protestos, reuniões e eventos públicos, sempre atenta aos movimentos e dizeres
do pai. Os dois se tornaram grandes companheiros.
(...)
Malala quase sempre tirava dez. E onde já se viu menina gostar de física e álgebra? Malala gostava! De física,
matemática e química. História, biologia e geografia. Mas o seu tema preferido era poesia: Malala gostava de rimar.
Ao contrário de sua mãe, Tor Pekai, que não teve oportunidade de ir para a escola, Malala aprendeu a amar os
livros desde pequena.
Nos intervalos das aulas, Malala e as amigas trocavam volumes da saga Crepúsculo e Harry Potter, seus
preferidos. Durante a guerra, o menino mágico tinha o poder de levá-las para bem longe, a lugares onde podiam
se divertir e se sentiam mais protegidas.
(...)
Como lia muito, Malala sabia muito também. Por isso, quando falava, todos a ouviam. Era com ela que o pai
gostava de discutir política, porque Malala tinha opinião sobre tudo.
E o que fazia Malala ser tão especial? O querer saber, oras! Às vezes, ela perguntava às pessoas, outras aos
livros, mas não ficava sem resposta. Era essa vontade grande de saber que a fazia ser especial.
(...)
A vida das meninas é um pouco mais difícil que a dos meninos, porque elas ajudam no trabalho doméstico e
têm menos tempo para ser criança, brincar e aprender. Mas é também verdade que elas têm uma vantagem: como
as mães raramente podem deixar a casa, as meninas são usadas desde pequenas para trazer e levar as fofocas da
vila.
Então, aprendem a observar e a saber das coisas sem exatamente perguntar. Assim, desenvolvem um talento
especial, que levam para a escola, onde aprendem mais rápido e têm as melhores notas. Os meninos ficam furiosos!
Vai ver é por isso que aqueles homens queriam proibir as meninas de estudar...
CARRANCA, Adriana. Malala, a menina que queria ir para a escola. Companhia das Letrinhas.
1) Segundo o texto, Malala vive numa região onde há preconceito. Transcreva um trecho que exemplifica isso.
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2)De acordo com o assunto preferido de Malala na escola, se ela fosse aluna do 6o ano deste Colégio, o
que ela mais iria gostar de estudar?
a) ( ) O projeto de poesias. c) ( ) A história dos negros.
b) ( ) Frações na matemática. d) ( ) Pronomes, substantivos e adjetivos.
Leia o trecho da sinopse do livro Malala, a menina que queria ir para a escola para resolver a questão 5.
Malala Yousafzai quase perdeu a vida por querer ir para a escola. Ela nasceu no vale do Swat, no Paquistão,
uma região de extraordinária beleza. (...)
Malala cresceu entre os corredores da escola de seu pai, Ziauddin Yousafzai, e era uma das primeiras alunas
da classe. Quando tinha dez anos viu sua cidade ser controlada por um grupo extremista chamado Talibã.
Armados, eles vigiavam o vale noite e dia, e impuseram muitas regras. Proibiram a música e a dança, baniram
as mulheres das ruas e determinaram que somente os meninos poderiam estudar.
Mas Malala foi ensinada desde pequena a defender aquilo em que acreditava e lutou pelo direito de
continuar estudando. Ela fez das palavras sua arma. Em 9 de outubro de 2012, quando voltava de ônibus da
escola, sofreu um atentado a tiro. Poucos acreditaram que ela sobreviveria.
CARRANCA, Adriana. Malala, a menina que queria ir para a escola. Companhia das Letrinhas.
5) Em nosso país, há a Constituição do Brasil, um importante documento que garante que todos os cidadãos
brasileiros tenham os seus direitos garantidos. Qual destas leis não foi respeitada em relação à atitude
do Talibã contra Malala?
b. ( ) Art. 205 – “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade(...)”
c) ( ) Art. 196 – “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais
econômicas que visem à redução do risco de doença...”
Leia e opine.
6) O que pode ser feito para que os alunos tenham mais interesse em frequentar
a escola? .................................................................................................................
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Uma das razões desses quadrinhos serem engraçados é o jogo que se faz com o verbo amar. Amor é um
sentimento que se dá espontaneamente, mas no texto não é bem assim.
12. Em qual das sete situações dos quadrinhos se pode dizer que a personagem realmente parece estar sentido
amor? Por quê?.......................................................................................................................................................
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MARCA A RESPOSTA CORRETA PARA OS QUESTIONAMENTOS A SEGUIR:
13. Observe, na segunda situação, o homem em pé e a arma que ele tem nas mãos. A expressão do seu rosto
coincidem com que ele fala?
Eles não podem me parar. Na parte superior da charge, há a seguinte frase: “Eles não
podem me parar.”
17. Marca a afirmativa verdadeira em relação a palavra em destaque na frase: “Eles não podem me parar.”
( ) A palavra em destaque é um verbo de ação que pertence a segunda conjugação.
( ) A palavra em destaque é um verbo de estado que pertence a terceira conjugação.
( ) A palavra em destaque é um verbo de ação que pertence a primeira conjugação.
25. ( ) Em “Quando eu crescer, vou trabalhar de intérprete da ONU.”,as palavras em destaque formam uma
locução verbal que expressa a ideia de uma ação que acontecerá após o momento da fala.
26. ( ) Em “Quando eu crescer, vou trabalhar de intérprete da ONU.”,as palavras em destaque formam uma
locução verbal que expressa a ideia de uma ação que acontece no momento da fala.
27. ( ) Em “E quando um delegado disser ao outro: “Seu país é um nojo!” Vou traduzir: “Seu país é um encanto!”
E então, ninguém vai poder brigar é claro! , as expressões em destaque formam locuções verbais que expressam
a ideia de ações que acontecerão após o momento da fala.
28.( ) Em “E quando um delegado disser ao outro: “Seu país é um nojo!” Vou traduzir: “Seu país é um encanto!”
E então, ninguém vai poder brigar é claro! , as expressões em destaque formam locuções verbais que expressam
a ideia de ações que aconteceram antes do momento da fala.
29. ( ) Em “Querido, eu irei visitar os meus pais com as meninas.”, o verbo em destaque encerra a ideia de certeza
de um fato que irá acontecer após o momento da fala, ou seja, encontra-se no futuro do presente do modo
indicativo.
30. ( ) Em “Mas...mas, por favor eu imploro, já faz um mês que não falo com minha mãe, e...”, o verbo em destaque
encerra a ideia de certeza de um fato que acontece no momento da fala, ou seja, encontra-se no presente do modo
indicativo.