ASEP - Aula17 - Matrizes de Rede

Matrizes de Rede
Matriz admitância e impedância de rede
Profª. Ana Paula C. de Mello Curso de Graduação em Engenharia Elétrica - Análise de Sistemas Elétricos de Potência
Matrizes de redes
• Sistemas de transmissão estão distribuídos por vastas regiões

geográficas, envolvendo um grande número e variedade de
componentes elétricos;
• A interligação destes componentes formam as redes elétricas,

que para serem analisadas, necessitam de representação
adequada, feita de forma matricial, onde cada elemento é
determinado pela escolha de parâmetros.
• Existem duas maneiras de representação matricial de redes

elétricas:
 Via matriz de impedância (Z) – utilizada em cálculo de curto-
circuito
 Via matriz de admitância (Y) – utilizada em fluxo de potência
Matrizes de redes
• A matriz de admitância (Y) de um sistema de potência

relaciona as tensões elétricas nodais com as correntes
elétricas injetadas ao sistema através de geradores
(Lei de Kirchhoff das Correntes):
I  Y V ou I  Ybus  V
sendo:
 I - vetor de injeção de corrente na rede;
 V - vetor de tensão nodal nas barras;
 Y - matriz de Admitância nodal ou de admitância de barra;
Construção da matriz de Admitância
para uma rede elétrica
Diagrama unifilar Diagrama de impedância
para uma rede elétrica
Equivalência entre os diagramas de impedância e admitância
Equivalência entre Fontes de Tensão
e Corrente
• Equivalência entre Fontes de Tensão e Corrente
VL
VL
Fem em
Fonte desérie comem
tensão uma Fonte de corrente em
impedância
série com uma paralelo com uma
impedância 1 impedância
Ybus para uma rede elétrica
• Substituindo as fontes de tensão por fontes de corrente:

Ea Ea 1,50º
I1     1,2  90º ou 0-j1,2 pu I 3  I1
Z11 Z g  Z t 1 j1,25
Ec Ec 1,5  36,7º
I2     1,2  126,7º ou - 0,72-j 0,96 pu
Z 22 Z g 3  Z t 3 j1,25
z11
z33
z22
Equações nodais da rede
• Equações de injeção de corrente

nas barras
I1  y 10 .(V1  V0 )  y 13 .(V1  V3 )  y 14 .(V1  V4 )
I 2  y 20 .(V2  V0 )  y 23 .(V2  V3 )  y 24 .(V2  V4 )
I 3  y 30 .(V3  V0 )  y 31.(V3  V1 )  y 32 .(V3  V2 )  y 34 .(V3  V4 )
I 4  y 41.(V4  V1 )  y 43 .(V4  V3 )  y 42 .(V4  V2 )
• Na forma matricial
 I1   y 10  y 13  y 14 0  y 13  y 14  V1 
     
I 2    0 y 20  y 23  y 24  y 23  y 24  V2 
I 3    y 31  y 32 y 30  y 31  y 32  y 34  y 34  V3 
     
0   y 41  y 42  y 43 y 41  y 43  y 42  V4 
• Elementos na diagonal:
 admitância própria: Yii , i = 1 : N barras
– é a soma de todas as admitância conectadas à barra i
– relação entre corrente e tensão da própria barra quando as

demais tem sua tensão nula
• Elementos fora da diagonal:

 admitância mútua: Yik , i,k = 1 : N barras {i  k}
– é o negativo da soma de todas as admitância conectadas

entre as barras, i e k, e Yki = Yik
– é a relação entre a corrente da barra i devido a tensão da

barra k quando as demais estão zeradas
Admitâncias próprias em pu são:
Admitâncias mútuas em pu são:
• Na forma matricial Ybus:
 j 9,8 j 0,0 j 4,0 j 5,0 

 
j 0,0  j 8 ,3 j 2,5 j 5 ,0  Matriz admitância
Ybus 
 j 4,0 j 2,5  j15,3 j 8,0  Y barra
 
 j 5,0 j 5 ,0 j 8,0  j 18 ,0 
• Equações dos nós na forma matricial: I  Ybus  V
 0  j1,20   j 9,8 j0 j4 j 5  V1 

    V 
  0,72  j 0,96  j 0  j 8,3 j 2 ,5 j 5  2
 0  1,20   j 4 j 2,5  j15,3 j 8  V3 
     
 0   j 5 j 5 j 8  j 18  V4 
Matriz de Rede
• Resumidamente:
• A ordem dos subscritos Y segue o conceito de efeito-causa:

 o primeiro subscrito é o do nó para o qual as correntes estão
sendo expressas
 e o segundo refere-se ao nó da tensão causadora desta
componente de corrente.
Matriz de Rede
• Resumidamente:
• De forma genérica para N barras:
Matriz de Rede
• Matriz de impedância de barras:
Exercício 1
Aplique a Lei das Correntes de Kirchhoff para o sistema de 4

barras do diagrama abaixo e monte o sistema com a matriz Y bus.
  8, 5 2, 5 5, 0 0 
 2, 5  8, 75 5, 0 0 
Ybus    1j
 5, 0 5, 0  22, 5 12, 5 
 
 0 0 12, 5  12, 5 
Exercício 2
• No diagrama da figura abaixo os geradores das barras 1 e

2 são representados por suas fontes de corrente
equivalentes, as reatâncias estão em pu na base de 100
MVA e as cargas com seus valores nominais. Determine:
a) O valor das cargas em pu, assumindo uma magnitude de
tensão de 1,0 pu nos barramentos 3 e 4.
b) Converta todas as impedâncias em admitâncias e desenhe
o diagrama de admitâncias.
c) Obtenha a matriz Ybus do sistema.
Exercício 2
MATERIAL DE APOIO E REFERÊNCIA PARA ESTA
APRESENTAÇÃO:
• Graiger J. e Stevenson W. “Power System Analisys” Mc Graw-Hill,

1994.
• Zanetta Jr, C.L., “Fundamentos de sistemas elétricos de potência”, 1ª
Ed., Editora Livraria da Física, 2006.

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Matriz admitância e impedância de rede

• Sistemas de transmissão estão distribuídos por vastas regiões

• A interligação destes componentes formam as redes elétricas,

• Existem duas maneiras de representação matricial de redes

• A matriz de admitância (Y) de um sistema de potência

Diagrama unifilar Diagrama de impedância

Equivalência entre os diagramas de impedância e admitância

• Equivalência entre Fontes de Tensão e Corrente

• Substituindo as fontes de tensão por fontes de corrente:

• Equações de injeção de corrente

– é a soma de todas as admitância conectadas à barra i

– relação entre corrente e tensão da própria barra quando as

• Elementos fora da diagonal:

– é o negativo da soma de todas as admitância conectadas

– é a relação entre a corrente da barra i devido a tensão da

Admitâncias próprias em pu são:

Admitâncias mútuas em pu são:

• Na forma matricial Ybus:

 j 9,8 j 0,0 j 4,0 j 5,0 

• Equações dos nós na forma matricial: I  Ybus  V

 0  j1,20   j 9,8 j0 j4 j 5  V1 

• A ordem dos subscritos Y segue o conceito de efeito-causa:

• De forma genérica para N barras:

• Matriz de impedância de barras:

Aplique a Lei das Correntes de Kirchhoff para o sistema de 4

• No diagrama da figura abaixo os geradores das barras 1 e

• Graiger J. e Stevenson W. “Power System Analisys” Mc Graw-Hill,

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