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CLAUDEMIR TELES
DÉBORA CRISTINA DIAS DA SILVA
HUGO HENRIQUE MOREIRA
LISANDRE MARIA CARDOSO
VASCO JOCEMIR OLIVEIRA TABORDA
TÉCNICO EM MECÂNICA
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
CURITIBA
2016
CLAUDEMIR TELES
DÉBORA CRISTINA DIAS DA SILVA
HUGO HENRIQUE MOREIRA
LISANDRE MARIA CARDOSO
VASCO JOCEMIR OLIVEIRA TABORDA
TÉCNICO EM MECÂNICA
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
CURITIBA
2016
FOLHA DE APROVAÇÃO
CLAUDEMIR TELES
DÉBORA CRISTINA DIAS DA SILVA
HUGO HENRIQUE MOREIRA
LISANDRE MARIA CARDOSO
VASCO JOCEMIR OLIVEIRA TABORDA
SERGIO MANENTTI
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6
1.1 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 7
1.2 OBJETIVOS .......................................................................................................... 7
2 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO TRABALHO ................................................ 8
3 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA E OBJETO DO PLANO DE MANUTENÇÃO ... 9
3.1 MONDELEZ INTERNATIONAL ............................................................................ 9
3.2 FICHA DE EQUIPAMENTO: APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA E OBJETO DO
PLANO DE MANUTENÇÃO ...................................................................................... 10
4 PLANO DE LUBRIFICAÇÃO ................................................................................ 12
4.1 TIPOS DE ADITIVOS.......................................................................................... 12
4.2 MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO ........................................................................ 14
4.2.1 Por gravidade: ................................................................................................. 14
Almotolias .................................................................................................................. 14
Copo com agulha ou vareta ...................................................................................... 14
Copo conta gotas ...................................................................................................... 15
Sistema de circulação ............................................................................................... 15
4.2.2 Por Capilaridade: ............................................................................................ 16
Copo com mecha ...................................................................................................... 16
Por estopa ou almofada ............................................................................................ 16
4.2.3 Por salpico: ..................................................................................................... 17
Por anel ou corrente .................................................................................................. 17
4.2.4 Por colar .......................................................................................................... 18
4.2.5 Por borrifo ....................................................................................................... 18
4.2.6 Por Nevoa de óleo........................................................................................... 19
4.2.7 Por imersão ..................................................................................................... 19
4.2.8 Por sistema forçado: ...................................................................................... 20
Lubrificação por Perda .............................................................................................. 20
Por circulação............................................................................................................ 20
4.3 POR SISTEMA FORÇADO................................................................................. 20
Lubrificação por Perda .............................................................................................. 20
4.4 LUBRIFICAÇÃO Á GRAXA ................................................................................. 21
Manual com pincel ou espátula ................................................................................. 21
Manual com pistola ................................................................................................... 21
Copo “Stauffer” .......................................................................................................... 22
Por enchimento ......................................................................................................... 23
Sistema centralizado ................................................................................................. 23
Sistema operado manualmente................................................................................. 24
Sistema automatizado ............................................................................................... 24
4.5 LUBRIFICAÇÃO DOS MANCAIS ....................................................................... 24
Temperaturas altas ................................................................................................... 24
Altas rotações............................................................................................................ 24
Baixas rotações ......................................................................................................... 24
Mancais de rolamentos ............................................................................................. 24
Lubrificação com graxa ............................................................................................. 24
Lubrificação com óleo ............................................................................................... 24
Lubrificação de engrenagens fechadas ..................................................................... 25
4.6 ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE LUBRIFICANTES ..................................... 25
4.7 PLANO DE LUBRIFICAÇÃO .............................................................................. 26
4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ............................................................................. 31
5 PLANO DE MANUTENÇÃO PREDITIVA .............................................................. 33
5.1 TIPOS DE ANÁLISES ......................................................................................... 33
5.1.1 Vantagens ........................................................................................................ 33
5.1.2 Desvantagens.................................................................................................. 34
5.1.3 Justificativa ..................................................................................................... 34
5.2 ANÁLISE DE VIBRAÇÃO ................................................................................... 34
5.3 TERMOGRAFIA .................................................................................................. 36
5.4 ANÁLISE DE ÓLEO ............................................................................................ 37
5.5 FLUXOGRAMA DE ATIVIDADES PREDITIVAS ................................................ 38
5.6 CRONOGRAMA DE VIGILANCIA PREDITIVA................................................... 39
6 DESCARTE - GESTÃO DE RESÍDUOS................................................................ 40
6.1 POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS .............................................. 40
6.2 COLETA SELETIVA ........................................................................................... 40
7 APLICAÇÃO DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS ............................................... 42
7.1 ALINHAMENTO DE EIXOS ................................................................................ 42
8 CONJUNTOS E SUBCONJUNTOS DA FRESADORA E TORNO
CONVENCIONAL ..................................................................................................... 43
8.1 TORNO ............................................................................................................... 43
8.2 FRESADORA...................................................................................................... 45
SISTEMA DE USINAGEM......................................................................................... 46
SISTEMA HIDRÁULICO ........................................................................................... 46
SISTEMA ELÉTRICO ................................................................................................ 46
SISTEMA DE ESTRUTURA ...................................................................................... 46
8.3 CODIFICAÇÃO DOS CONJUNTOS ................................................................... 47
8.4 CODIFICAÇÃO E CRITÉRIOS DEFINIDOS ....................................................... 48
9 PLANO DE MANUTENÇÃO AUTONÔMA ............................................................ 49
9.1 QUEBRA ZERO .................................................................................................. 50
10 SEGURANÇA ...................................................................................................... 53
10.1 EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ...................................... 53
10.1.1 Protetor auricular.......................................................................................... 53
10.1.2 Óculos de Segurança ................................................................................... 54
10.1.3 Sapato de Segurança ................................................................................... 54
10.1.4 Touca de Proteção ....................................................................................... 55
10.1.5 Jaleco de Proteção ....................................................................................... 55
10.1.6 Creme de Proteção para Pele ...................................................................... 56
10.2 EPC’S – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVO ................................... 57
10.2.1 Dispositivos de Bloqueio ............................................................................. 57
10.2.2 Cones e Placas de Sinalização ................................................................... 58
10.2.3 Extintor de incêndio ..................................................................................... 58
10.2.4 Hidrante de Incêndio .................................................................................... 59
11 NR – NORMAS REGULAMENTADORAS ........................................................... 60
11.1 CONCEITO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS...................................... 60
11.2 NR 12 ................................................................................................................ 60
11.2.1 Objetivos da NR-12: ..................................................................................... 60
11.2.2 Aplicação ...................................................................................................... 61
11.2.3 SINALIZAÇÃO ............................................................................................... 63
11.3 MELHORIAS ..................................................................................................... 63
11.3.1 Torno ............................................................................................................. 63
11.3.2 Fresadora ...................................................................................................... 65
11.4 NR 25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS ..................................................................... 67
11.5 ASPECTOS LEGAIS - NR 25............................................................................ 67
11.5.1 Os Resíduos gasosos. ................................................................................. 67
11.5.2 O Controle de Resíduos gasosos. .............................................................. 67
11.5.3 Resíduos líquidos e sólidos ........................................................................ 68
11.5.4 A disposição dos líquidos e sólidos........................................................... 68
11.6 APLICABILIDADE DA NORMA ......................................................................... 68
11.6. Resíduos Gasosos .......................................................................................... 69
11.6.2 Resíduos Sólidos e Líquidos ...................................................................... 70
5 MANUTENÇÃO CORRETIVA ............................................................................... 71
11.7 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO-PLANEJADA............................................. 71
11.7.1 Vantagens: .................................................................................................... 72
11.7.2 Desvantagens: .............................................................................................. 72
12 INDICADORES .................................................................................................... 73
12.1 CÁLCULO DOS INDICADORES ....................................................................... 73
12.2 INDICADORES DE GESTÃO DE CUSTO DA MANUTENÇÃO ........................ 76
13 CAD – SOLIDWORKS E PROCESSOS DE USINAGEM .................................... 77
14 TECNOLOGIA DOS MATERIAS E ELEMENTOS DE MÁQUINAS .................... 78
15 GESTÃO .............................................................................................................. 80
16 IMPLEMENTAÇÃO DE MÁQUINAS ...........ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
17 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 86
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 87
GLOSSÁRIO .....................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
APÊNDICE(S) ........................................................................................................... 88
ANEXO(S) ............................................................................................................... 122
6
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVOS
Considerando os períodos previstos com data estipulada para entrega foi elaborado
um Diagrama de Gantt, assim monitorando o desenvolvimento de todas as
atividades, está disponível em apêndice 13.1.
9
27/05/2002
Endereço
Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 13300.
Bairro Cidade Industrial de Curitiba
CEP 81.450-000
Podemos ver na figura abaixo a vista aérea da planta Curitiba:
Fonte: Google
4 PLANO DE LUBRIFICAÇÃO
Detergente / Dispersante:
Aplicação: Motores de combustão interna
Finalidades: Limpar as partes internas dos motores, e manter em suspensão
finalmente dispersos, a fuligem formada na queima do combustível e os produtos de
oxidação do óleo.
Antioxidante:
13
Almotolias - Não é muito eficiente, pois não produz uma camada homogênea de
lubrificante.
Copo com agulha ou vareta – Esse dispositivo possui uma agulha que passa por um
orifício e cuja ponta repousa sobre o eixo, quando o eixo gira, imprime um
movimento alternativo a agulha, liberando o fluxo de lubrificante, que contínua
fluindo enquanto dura o movimento do eixo.
15
Copo conta gotas – Esse é o tipo de copo mais comumente usados na lubrificação
industrial, sua vantagem está na possibilidade de regular a quantidade de óleo
aplicado sobre o mancal.
Copo com mecha - Neste dispositivo o lubrificante flui através de um pavio que fica
encharcado de óleo. A vazão depende da viscosidade do óleo, da temperatura do
caminho e traçado do pavio.
Por estopa ou almofada: Neste método, coloca-se a uma quantidade de estopa (ou
uma almofada feita de tecido absorvente) embebida em óleo em contato coma parte
inferior do eixo. Por ação capilar, o óleo de embebimento escoa pela estopa (ou pela
almofada) em direção ao mancal.
17
Na lubrificação por salpico, o lubrificante contido num depósito (ou carter) é borrifado
por meio de uma ou mais peças móveis. Esse tipo de lubrificação é muito comum.
O óleo é borrifado devido aos movimentos das peças do conjunto mecânico, por
exemplo em compressores a pistão.
19
Por banho de óleo: Neste método as peças a serem lubrificadas mergulham total ou
parcialmente num recipiente de óleo. O excesso de lubrificante é distribuído por
meio de ranhuras a outras peças. O nível do óleo deve ser constantemente
controlado, pois além de lubrificar ele tem a função de esfriar a peça. Esse tipo de
lubrificação é empregado em mancais de rolamentos de eixos horizontais e em
caixas de engrenagens.
Lubrificação por Perda: É um sistema que utiliza uma bomba que retira óleo de um
reservatório e força-o por entre as superfícies metálicas a serem lubrificadas. Esse
método é empregado na lubrificação de cilindros de compressores e de mancais.
Por circulação: Neste sistema o óleo é bombeado de um depósito para as partes a serem
lubrificadas. Após a passagem pelas peças o óleo volta para o reservatório.
Lubrificação por Perda: É um sistema que utiliza uma bomba que retira óleo de um
reservatório e força-o por entre as superfícies metálicas a serem lubrificadas. Esse
método é empregado na lubrificação de cilindros de compressores e de mancais.
Manual com pincel ou espátula: É um método através do qual se aplica uma película
de graxa sobre a peça a ser lubrificada.
Manual com pistola: Neste método a graxa é introduzida por intermédio do pino
graxeiro de uma bomba manual.
Copo “Stauffer”: Neste método os copos são enchidos com graxa e ao girar a tampa
a graxa é impelida pelo orifício, localizada na parte inferior do copo. Ao encher o
copo, deve-se evitar a formação de bolhas de ar. O copo deverá ser recarregado de
graxa quando a tampa rosqueada atingir o fim do curso da rosca.
23
Sistema centralizado: É um método que pode ser utilizado a óleo ou a graxa que tem
a finalidade de lubrificar um elevado número de pontos, independentemente de sua
localização. Esse sistema possibilita o abastecimento da quantidade exata de
lubrificante, além de reduzir custos de mão de obra de lubrificação.
24
Existe uma regra em geral utilizada para direcionar a escolha do lubrificante mais
indicado para mancais:
Temperaturas altas: Óleo mais viscoso ou uma graxa que se mantenha consistente
Altas rotações: Usar óleo mais fino
Baixas rotações: Usar óleo mais viscoso
Mancais de rolamentos: Os rolamentos axiais auto compensadores de rolos são
lubrificados normalmente com óleo, todos os demais tipos de rolamentos podem ser
lubrificados com óleo e graxa.
Lubrificação com graxa: Em mancais de fácil acesso a caixa pode ser aberta para
ser renovado ou simplesmente completar a graxa. Como regra geral a caixa deve
ser cheia apenas até um terço ou metade de seu espaço livre.
Lubrificação com óleo: O nível do óleo dentro da caixa de rolamentos deve ser
mantido baixo, não excedendo o centro do corpo rolante inferior, é conveniente
aplicar o sistema circulatório para óleo, e em alguns casos recomenda-se o uso de
lubrificação por névoa ou neblina.
25
OMALA 220
Grau Grau
Alimentício Industrial
Frequência
de
Fonte: Mecânica Blogspot 2015
Utiliza-se o mesmo critério de criação do torno para a fresadora, porém com dados
específicos, o operador irá usar da mesma forma o plano de lubrificação em
apêndice 6, o Mapa de lubrificação disponível em apêndice 7, e o fluxograma para
execução da tarefa que se encontra em apêndice 8.
A falta de lubrificação pode ocasionar vários problemas ao equipamento, como a
oxidação e o aquecimento, a imagem abaixo demonstra o resultado de aquecimento
em um componente sem lubrificação:
A oxidação também pode se tornar um grande problema, pois diminui a vida útil
dos componentes.
4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
5.1.1 Vantagens
possibilita um custo menor mensal para as empresas, a economia pode gerar 30% a
menos no valor total do investimento do maquinário.
5.1.2 Desvantagens
5.1.3 Justificativa
nosso quotidiano, nos aviões, carros, na indústria em nosso corpo e várias situações
do dia a dia. Muitas vezes as vibrações em determinadas condições são maléficas,
causando desgaste e danos muitas vezes irreparáveis.
As vibrações na indústria e na manutenção preditiva tem como ideia o seguinte
princípio: todos os equipamentos e componentes do equipamento geram vibração,
mapeando as frequências de vibração de cada componente podemos associar a sua
condição e integridade associando frequência e amplitude. Portanto nesse conceito
já temos praticamente a definição da função do analista de vibrações, serve ao
analista de vibrações conhecer as frequências de desgaste e correlacioná-las a suas
amplitudes determinando onde estão os componentes de maior desgaste e indicam
a equipe de manutenção onde direcionar os esforços.
Algumas condições determinadas vibrações são necessários e induzidas, como em
motovibradores e bielas, mas mesmo nesses equipamentos tidos como especiais as
vibrações podem ser monitoradas.
5.3 TERMOGRAFIA
estabelecidas caso a caso, para que se possa obter boa detecção das
descontinuidades.
Em ambas situações é necessário haver um conhecimento prévio da distribuição
da temperatura superficial (ou pelo menos que possa ser assumida com uma certa
segurança), como um referencial comparativo com a distribuição real obtida durante
o ensaio. O caso mais simples ocorrerá quando a distribuição da temperatura for
uniforme e as descontinuidades se manifestarem como áreas quentes (por exemplo:
componentes com maior resistência elétrica em uma instalação), ou áreas frias
(fluxo interno de ar nos materiais).
Análise
Preditiva
Executar Programar
Manutenção com o PCM
39
Atualmente, a maior parte dos órgãos públicos que já implementam ações da A3P
estão se inserindo no projeto "Coleta Seletiva Solidária", conforme o Decreto nº
5940, de 25 de outubro de 2006, que institui a separação dos resíduos recicláveis
41
8.1 TORNO
Embora os tornos tenham variações, suas partes básicas são: Corpo da máquina:
Composto por barramento, cabeçote fixo, cabeçote móvel e caixas de mudança de
velocidade. Sistema de transmissão de movimento do eixo: Composto por: motor,
polia, engrenagens e redutores. Sistemas de deslocamento da ferramenta e de
movimentação da peça em diferentes velocidades: Compostos por engrenagens,
caixa de câmbio, inversores de marcha, fusos, vara etc. Sistemas de fixação da
ferramenta: Compostos por torre, carro porta-ferramenta, carro transversal, carro
principal ou longitudinal e da peça: placas e cabeçote móvel. Comandos dos
movimentos e das velocidades: Compostos por manivelas e alavancas.
Em virtude da evolução histórica da indústria brasileira, criada na maioria dos
casos por estrangeiros imigrados, a terminologia técnica apresenta, às vezes, vários
nomes para a mesma peça de máquina, os quais variam conforme a língua que
tenha servido de base para a tradução portuguesa. Principais componentes do
torno: O torno se compõe essencialmente de: - Barramento - Cabeçote fixo -
Cabeçote móvel - Carro principal - Caixa Norton – Recâmbio.
Barramento: Para deslizamento do carro em seu movimento longitudinal é preciso
dotar o torno de superfícies planas rígidas, isto é, de trilhos paralelos que constituem
o barramento. O banco do torno, ou barramento é uma peça de ferro fundido
resistente, que sustenta os elementos fixos e móveis do torno, assentando-o. Na
parte superior do barramento estão as guias prismáticas ou planas, que fornecem
um guia apropriado a suportar pressões e resistente ao desgaste, à ferramenta, cujo
avanço longitudinal deve ser perfeitamente paralelo à direção criada pelo eixo ideal
de trabalho, ou as pontas, a fim de garantir o alinhamento da máquina. Além disso,
as guias visam também criar uma direção geral de colocação dos cabeçotes fixo e
móvel, como um eixo ideal comum para o eixo de trabalho (de um lado, flange,
órgãos de centragem, ponta, etc. e de outro, a ponta do cabeçote móvel).
Barramento do torno.
Cabeçote fixo: Cabeçote fixo é um conjunto constituído de carcaça, engrenagens
e eixo-árvore. O elemento principal do cabeçote é o eixo-árvore, também chamado
44
árvore ou eixo principal, onde está montada a placa, responsável pelo movimento de
rotação da peça; o eixo-árvore é vazado de ponta a ponta, de modo a permitir a
passagem de barras.
Cabeçote móvel: O cabeçote móvel é a parte do torno que se desloca sobre o
barramento, oposta ao cabeçote fixo; a contraponta e o eixo principal estão situados
na mesma altura e determinam o eixo de rotação da superfície torneada.
O cabeçote pode ser fixado ao longo do barramento por meio de parafusos,
porcas, placas e alavanca com excêntrico. O cabeçote móvel tem as seguintes
funções: servir de suporte à contraponta, destinada a apoiar um dos extremos da
peça a tornear;
Contraponta suportada pelo cabeçote móvel, serve para fixar o mandril de haste
cônica para furar com broca no torno;
Mandril fixado pelo cabeçote móvel, serve de suporte direto para ferramentas de
corte de haste cônica como brocas, alargadores e machos;
Broca suportada pelo cabeçote móvel, deslocar a contraponta lateralmente para
tornear peças de pequena conicidade.
Contraponta deslocada suportada pelo cabeçote móvel. As partes principais do
cabeçote móvel são: base, corpo, mangote, trava do mangote e volante.
Principais partes o cabeçote móvel. Carro principal: O carro principal é um
conjunto formado por avental, mesa, carro transversal, carro superior e porta-
ferramentas. O avanço do carro principal pode ser manual ou automático. No avanço
manual, o giro do volante movimenta uma roda dentada, que engrenada a uma
cremalheira fixada no barramento, desloca o carro na direção longitudinal.
No avanço automático, a vara com uma rosca sem-fim movimenta um conjunto de
engrenagens ligadas à cremalheira do barramento que, por sua vez, desloca o carro.
Deslocamento do carro principal. O avental transforma os movimentos giratórios
do fuso ou da vara em movimento retilíneo longitudinal ou transversal em relação ao
eixo-árvore, permitindo o avanço da ferramenta sobre a peça.
Avental. A mesa, que desliza sobre as guias prismáticas do barramento, suporta o
carro transversal. Nela também estão montados o fuso e o volante com anel
graduado, que determinam o movimento do carro transversal.
Mesa: O carro transversal é responsável pelo movimento transversal da
ferramenta e desliza sobre a mesa por meio de movimento manual ou automático.
45
8.2 FRESADORA
Para que o equipamento desempenhe sua função principal de uma maneira que
possa englobar qualidade, produtividade e confiabilidade serão necessárias reger
outras sub funções envolvida no processo, que estas estejam atuando perfeitamente
a favor da principal função, que está relacionada diretamente para que se tenha o
máximo de desempenho final do equipamento. Em reunião o grupo determinou que
fossem as seguintes:
46
SISTEMA DE USINAGEM
SISTEMA HIDRÁULICO
SISTEMA ELÉTRICO
SISTEMA DE ESTRUTURA
10 SEGURANÇA
Toda empresa deve ter como valor a segurança e integridade física dos
funcionários, por isso é necessário observar e cumprir todos os regulamentos
internos, onde é descrito quais Equipamentos de Proteção Individual e
Equipamentos de Proteção Coletivo deverão ser utilizados para as atividades
desenvolvidas. Abaixo segue exemplos dos EPIs e EPCs utilizados e obrigatórios
dentro da companhia.
Existem vários modelos de protetores auriculares, o utilizado foi o protetor tipo plug
(Figura 34), mas todos têm a mesma função, é utilizado para proteção dos ouvidos
nas atividades e nos locais que apresentem ruídos excessivos para evitar algumas
doenças causadas pelo ruído como: perda auditiva, cansaço físico, mental, stress,
fadigas, pressão arterial irregular, e excesso de nervosismo. É recomendado a
utilização desta proteção durante todo o período de trabalho, assim causando um
maior conforto para o trabalho.
Fonte: CR Proteção
54
Fonte: Kaseg
A touca de proteção (Figura 37) é utilizada nas atividades e operações onde haja
risco de contato com partes giratórias ou móveis de máquinas e equipamentos, risco
de imersão dos cabelos em recipientes contendo líquidos ou produtos químicos e
contato com fontes de calor. O usuário que possua cabelos longos, deverá utilizar
permanentemente touca protetora ou outro recurso adequado, sendo proibido o uso
de bonés para fixação dos cabelos.
Fonte:Vestempresa
Fonte: Preciolandia
O creme de proteção para as mãos (Figura 39) é uma substância que se aplica
sobre a pele antes do trabalho para reforçar as suas funções protetoras, não
devendo ser confundidos com os cremes comuns destinados à estética. Os cremes
barreira formam uma película que tem por finalidade colocar-se entre a pele e as
substâncias nocivas, deixando as mãos com sua flexibilidade e seu sentido tátil.
Quando aplicado, forma uma película de proteção contra o ataque agressivo de
produtos químicos tais como tintas, solventes (querosene, aguarrás e substâncias
similares), óleos, graxas, cimentos, colas, pós, gasolina, resinas e outros produtos.
Além disso, permite uma fácil remoção das impurezas com uma simples lavagem da
pele.
57
Fonte: Tagout
extintores podem ser, água na forma líquida (jato ou neblina), espuma mecânica,
gases e vapores inertes (CO2 ou vapor d’água) e pó químico.
Os hidrantes (Figura 43) são utilizados na luta contra o fogo. São instalados em
pontos estratégicos dentro das empresas, onde devem ser capazes de fornecer
água em quantidade e com pressão satisfatória.
Fonte: Preventec RS
11 NR – NORMAS REGULAMENTADORAS
11.2 NR 12
Segurança do trabalhador;
Melhorias das condições de trabalho em prensas e similares, injetoras, máquinas e
equipamentos de uso geral, e demais anexos;
Máquinas e equipamentos intrinsecamente seguros;
Conceito de falha segura;
61
11.2.2 Aplicação
11.2.3 SINALIZAÇÃO
11.3 MELHORIAS
11.3.1 Torno
VISOR DA PORTA
O visor da porta frontal é fixado por meio de moldura metálica parafusada do lado
interno da porta.
O visor é composto por uma camada de proteção de policarbonato. Em caso de
substituição do mesmo, deve-se atentar para a correta posição de montagem, a qual
deve ser posicionada de frente para o operador da máquina.
Tem o objetivo de conter cavacos que venham a se desprender da peça em
usinagem.
Segue exemplo da melhoria na figura abaixo.
64
LIMPADORES DE CAVACOS
A longa vida útil das guias da máquina depende diretamente do cuidado e
manutenção dos limpadores. Se os limpadores estiverem danificados, partículas
podem obstruir os pontos de lubrificação, causando sério desgaste às guias
65
11.3.2 Fresadora
O lançamento ou disposição dos resíduos sólidos e líquidos de que trata esta norma
nos recursos naturais - água e solo - sujeitar-se-á às legislações pertinentes nos
níveis federal, estadual e municipal.
Os resíduos sólidos e líquidos de alta toxicidade, periculosidade, os de alto risco
biológico e os resíduos radioativos deverão ser dispostos com o conhecimento e a
aquiescência e auxílio de entidades especializadas/públicas ou vinculadas e no
campo de sua competência.
Dados dos Estados Unidos mostram que 9% das fatalidades no trabalho em 2006
estão relacionadas à exposição a substâncias nocivas.
5 MANUTENÇÃO CORRETIVA
11.7.1 Vantagens:
11.7.2 Desvantagens:
12 INDICADORES
f(t)= ( ) ( )
TMPF- TEMPO MÉDIO PARA FALHA- medida básica de confiabilidade de itens não
reparáveis. Normalmente se refere a uma peça ou componente de um equipamento.
Disponibilidade %
⁄ = 1-e
µ= taxa de reparo
t= tempo considerado na análise
e= logaritmo neperiano (2,718)
H(t)= P(T≥t).
100%
100%
100%
100%
Depois foi realizado um novo tratamento térmico pós têmpera, o revenimento, com
o objetivo de alivio de tensões internas causados pela têmpera. Este tratamento
consiste em elevar a temperatura abaixo da zona crítica e resfriar ao ar ambiente
(quanto maior a temperatura do revenimento menor a dureza do metal). Estes
tratamentos em conjuntos (têmpera+revenimento) é conhecido como
beneficiamento.
Foi decidido a utilização desse material considerando os fatores como, custo
benefício por ser um material de fácil usinagem e de fácil aquisição no mercado,
juntamente com o beneficiamento que tem como qualidades, aumentar a vida útil,
dureza ao metal, resistência ao desgaste e resistência à deformação,
proporcionando baixa manutenção nesta peça.
80
15 GESTÃO
técnica específica, essa análise pode ser feita de várias maneiras, a mais comum e
muito utilizada é a planilha de 5W2H, onde:
What – Significa O que fazer? (Etapas)
Why – Porque fazer? (Justificativa)
Where – Onde fazer? (Local)
Who – Quem irá fazer? (Responsabilidade)
When – Quando será feito? (Tempo)
How – Como fazer? (Método)
How Much – Quanto custa? (Custo)
Urgência é analisada pela pressão do tempo que existe para resolver determinada
situação, basicamente leva em consideração o prazo para se resolver um
determinado problema, a pontuação da urgência varia de 1 a 5 seguindo o seguinte
critério:
Pode esperar
Pouco urgente
Urgente, merece atenção no curto prazo
Muito urgente
Necessidade de ação imediata
Tendência é analisada pelo padrão ou tendência de evolução da situação,
representa o potencial de crescimento do problema, a probabilidade do problema se
tornar maior como passar do tempo, utiliza-se este critério:
Não irá mudar
Irá piorar a longo prazo
Irá piorar a médio prazo
Irá piorar a curto prazo
Irá piorar rapidamente
O primeiro passo para o preenchimento da planilha é descrever os problemas,
após verifica-se a gravidade, urgência e tendência usando os critérios acima
mencionados, para realizar a pontuação multiplica-se as três colunas GUT obtendo
o resultado, assim observando o ranking dos piores problemas define-se qual será
priorizado. O modelo da matriz GUT encontra-se em apêndice.
Outra ferramenta muito utilizada na indústria para definição de criticidade é o
algoritmo de criticidade. Seis elementos são usados se obter a definição: segurança,
qualidade e taxa de ocupação, deve ser observado para cada elemento a seguinte
pergunta:
A parada repentina do item provoca?
83
RESPOSTA CLASSIFICAÇÃO
Acidentes pessoais, agressões ao meio ambiente e A
danos materiais
Exposição ao risco de acidente ao meio-ambiente B
ou do patrimônio
Nenhum risco C
Qualidade e produtividade
RESPOSTA CLASSIFICAÇÃO
Produtos com defeito, redução da A
velocidade e produção
Variação da qualidade ou da produtividade B
Não afeta C
Taxa de ocupação
RESPOSTA CLASSIFICAÇÃO
24 HR por dia A
Dois turnos ou horário administrativo B
Ocasionalmente ou não faz parte do C
processo produtivo
Oportunidade de produção
RESPOSTA CLASSIFICAÇÃO
Para todo processo A
Para parte do processo B
Não afeta C
Frequência de quebra
RESPOSTA CLASSIFICAÇÃO
Intervalo menor que seis meses A
Em média, uma vez por ano B
Raramente acontece C
Mantenabilidade
RESPOSTA CLASSIFICAÇÃO
O tempo e /ou custos do reparo são A
elevados
O tempo e /ou custos do reparo são B
suportáveis
O tempo e /ou custos do reparo são C
irrelevantes
Fonte:Unesp (2012)
16 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
APÊNDICE(S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
MATRIZ GUT
TORNO CONVENCIONAL
Problema: Paradas de máquinas / Atraso na produção
PROBLEMAS G U T TOTAL PRIORIZAÇÃO
CORREIA DANIFICADA 4 4 3 48 4°
BOMBA DO FLUÍDO DE
4 4 4 64 3°
CORTE COM DEFEITO
FIOS DE
ALIMENTAÇÃO 2 2 2 8 5°
GASTOS
ROLAMENTOS
5 4 4 80 2°
DANIFICADOS
118
APÊNDICE (S)
MATRIZ GUT
FRESADORA UNIVERSAL
Problema: Paradas de máquinas / Atraso na produção
PROBLEMAS G U T TOTAL PRIORIZAÇÃO
REAPERTO NAS
3 3 3 27 4°
CONEXÕES
TROCA DAS
3 3 4 36 3°
MANGUEIRAS DE AR
TROCAR FILTROS 2 2 2 8 5°
REALIZAR
4 4 4 64 2°
ALINHAMENTO
119
APÊNDICE (S)
QP QUALIDADE E PRODUTIVIDADE B
TO TAXA DE OCUPAÇÃO A
OP OPORTUNIDADE DE PRODUÇÃO A
FQ FREQUÊNCIA DE QUEBRA B
MT MANTENABILIDADE A
QP QUALIDADE E PRODUTIVIDADE B
TO TAXA DE OCUPAÇÃO A
OP OPORTUNIDADE DE PRODUÇÃO A
FQ FREQUÊNCIA DE QUEBRA A
MT MANTENABILIDADE A
120
APÊNDICE (S)
APÊNDICE (S)
ANEXO(S)
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Texto texto Texto texto Texto texto Texto texto Texto texto Texto texto Texto texto
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