Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DE CONSELHEIRO LAFAIETE
ENGENHARIA MECÂNICA
ANÁLISE DE FALHA
Travamento do redutor da bomba d`água de um caminhão Pipa
Conselheiro Lafaiete
2022
EMERSON JÚNIOR PIMENTA NAZARÉ
ANÁLISE DE FALHA
Travamento do redutor da bomba d`água de um caminhão Pipa
Conselheiro Lafaiete
2022
EMERSON JÚNIOR PIMENTA NAZARÉ
Aprovado em ____/____/______
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________________________
Prof. Me. José Sebastião dos Reis Silva – Orientador – FUPAC
_________________________________________________________________
Prof. Me. Luciano José Vieira Franco – Avaliador – FUPAC
_________________________________________________________________
Prof. Me. Edilberto da Silva Souza – Avaliador(a) – FUPAC
Conselheiro Lafaiete
2022
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, aos meus pais Emerson e Marli, à minha namorada Erika, ao
meu orientador José Sebastião, ao meu coordenador da faculdade Luciano, aos
meus responsáveis do serviço, Leandro e Marco e a todos que me apoiaram nos
momentos em que se fizeste necessário sendo esses de prontidão com todos os
recursos e atenção necessária.
RESUMO
Lista de Figuras
Figura 1: Caminhão pipa.............................................................................................17
Figura 2: Caminhão Pipa com o sistema de aspersão traseiro acionado..................18
Figura 3: Caminhão pipa com o sistema de aspersão por gravidade acionado........19
Figura 4: Caminhão Pipa com o sistema de aspersão lateral e frontal ativo.............19
Figura 5: Rotor da Bomba centrífuga..........................................................................20
Figura 6: Modelo de eixo da Bomba centrífuga..........................................................21
Figura 7: Identificação de peças de uma bomba centrífuga radial.............................21
Figura 8: Um dos cálculos da disponibilidade física...................................................29
Figura 9: Equação para cálculo de MTBF..................................................................30
Figura 10: Equação para cálculo do MTTR................................................................30
Figura 11: Diagrama de Ishikawa...............................................................................34
Figura 12: Tipos de Lubrificação – (a) hidrodinâmica, (b) elasto-hidrodinamica, (c)
limítrofe........................................................................................................................36
Figura 13: Redutor de velocidade e seus componentes internos..............................40
Figura 14: Descritivo das partes de uma engrenagem...............................................41
Figura 15: Descritivo de Pinhão e
coroa......................................................................41
Figura 16: Engrenagem de Dentes Helicoidais..........................................................42
Figura 17 : Eixo para redutores de engrenagens.......................................................42
Figura 18: Rolamento de Rolos Cônicos....................................................................43
Figura 19: Representação de falha em rolamentos....................................................44
Figura 20: Retentor e seus componentes de vedação...............................................45
Figura 21: Vazamento identificado antes da
desmontagem.......................................50
Figura 22: Retentor de óleo
danificado.......................................................................50
Figura 23: Eixo de entrada do redutor
danificado.......................................................51
Figura 24: Aspecto visual do
lubrificante.....................................................................51
Figura 25: Lubrificante utilizado composto por aditivo EP..........................................52
Figura 26: Lubrificante recomendado pelo
fabricante.................................................52
Figura 27: Desgaste excessivo dos rolos do rolamento
cônico..................................52
Figura 28: Rolo do rolamento cônico fundido na engrenagem
coroa..........................53
Figura 29: Diagrama de
Ishikawa................................................................................54
Figura 30: Manual de montagem e catálogo de
peças...............................................56
Lista de Gráficos
Gráfico 1: Número de defeitos através da quantidade de horas trabalhadas............24
Gráfico 2: Relação entre horas programadas para substituição do lubrificante de
acordo com a temperatura de trabalho......................................................................46
Gráfico 3: Intervalo entre substituições e custo..........................................................59
Lista de Quadros
Quadro 1: Lista de peças e indicações......................................................................56
Lista de Tabelas
Tabela 1: Ciclo PDCA com metodologia Masp...........................................................33
Tabela 2: Principais causas de vazamentos em moto redutores...............................45
Tabela 3: Principais hipóteses de causas raízes da
falha..........................................53
Tabela 4: Plano de ação para montagem do
redutor...................................................55
Tabela 5: Plano de ação para criação do Histórico de
corretivas...............................57
Tabela 6:Histórico de
corretivas..................................................................................57
Tabela 7: Plano de ação para criação do controle de horas trabalhadas..................58
Tabela 8: Controle de horas trabalhadas e custo de
peças........................................58
Tabela 9: Plano de ação para criação do plano de manutenção
preventiva..............59
Tabela 10: Plano de manutenção preventiva.............................................................60
NR Norma regulamentadora
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
FUPAC Faculdade Presidente Antônio Carlos
TCC Trabalho de Conclusão de Curso
TPM Manutenção produtiva total
PCM Planejamento e Controle de Manutenção
MASP Metodologia para análise e solução de problemas
PDCA Plan, Do, Check, Action
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................12
1.1 Objetivos..............................................................................................................13
1.1.1 Objetivo Geral.........................................................................................13
1.1.2 Objetivos Específicos..............................................................................13
1.2 Justificativa..........................................................................................................13
2 REVISÃO DA LITERATURA...................................................................................15
2.1 Demanda de Água na
Mineração.......................................................................15
2.2 Caminhão Pipa....................................................................................................17
2.2.1 Sistema de
aspersão...............................................................................17
2.2.2 Moto bomba centrífuga
radial..................................................................20
2.3 Manutenção.........................................................................................................22
2.3.1 Conceitos de
manutenção.......................................................................22
2.3.2 Tipos de
Manutenção..............................................................................23
2.3.3 Manutenção Corretiva.............................................................................24
2.3.4 Manutenção preventiva...........................................................................25
2.3.5 Manutenção preditiva..............................................................................26
2.3.6 Indicadores de
manutenção....................................................................28
2.3.7 Disponibilidade
física...............................................................................29
2.3.8 Tempo médio entre
falhas.......................................................................29
2.3.9 Tempo Médio de reparo..........................................................................30
2.3.10 Planejamento e controle de
Manutenção..............................................31
2.4 Mecanismos para tratamento de
falha..............................................................31
2.4.1 Metodologia
MASP..................................................................................32
2.4.2 Método de
Ishikawa.................................................................................33
2.4.3 5W2H......................................................................................................34
2.5 Óleo
lubrificante..................................................................................................34
2.5.1 Regime de
lubrificação............................................................................35
2.5.1.1 Regime de lubrificação
hidrodinâmica..................................................35
2.5.1.2 Regime de lubrificação elasto-
hidrodinâmico.......................................35
2.5.1.3 Regime de lubrificação
limitrofe............................................................36
2.5.2 Tipos de
lubrificantes...............................................................................37
2.5.3 Classificação dos óleos
lubrificantes.......................................................38
2.5.4 Lubrificante com presença de aditivo
EP................................................39
2.6 Redutores de
velocidade....................................................................................39
2.6.1
Engrenagem............................................................................................40
2.6.2 Eixo.........................................................................................................42
2.6.3 Rolamento...............................................................................................43
2.6.4 Retentor..................................................................................................44
2.7 Principais causas de vazamentos de óleo
lubrificante....................................45
2.8 Principais falhas em redutores de
velocidade..................................................46
2.9 Períodos de inspeção e troca de óleo de
redutores........................................46
3 METODOLOGIA DA PESQUISA............................................................................47
3.1 Delineamento da Pesquisa.................................................................................47
3.2 Coleta e Análise dos Dados...............................................................................48
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS...............................................49
4.1 Identificação do problema..........................................................................49
4.2 Coleta de dados.........................................................................................50
4.3 Análise dos dados e causas
prováveis.......................................................53
4.4 Plano de
ação.............................................................................................55
4.4.1 Padronização para montagem do
redutor...............................................55
4.4.2 Plano de manutenção
preventiva............................................................57
4.4.3 Verificação padronização e
conclusão....................................................61
5
CONCLUSÃO..........................................................................................................63
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................64
12
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
1.2 Justificativa
2 REVISÃO DA LITERATURA
De acordo com Gunson et al. (2011) uma das melhores formas para o
controle de particulados suspensos é através da umectação das vias por caminhões
pipa.
Através do problema de suspensão de particulados, de acordo com Silva
(2018) o caminhão pipa é um caminhão que possui suas funcionalidades básicas
como qualquer outro, porém este é dotado de um implemento, um tanque de alta
capacidade de armazenamento de fluido que é instalado e fixado sobre o chassi do
mesmo.
Capaz de armazenar uma quantidade de água de até 30000 Litros em um de
seus modelos convencionais, este através de seu sistema de bombeamento de água
proveniente de uma motobomba centrífuga radial, faz com que a água no interior do
seu tanque seja bombeada para o meio ambiente através de seus aspersores ou
orifícios específicos (Figura 1) (SILVA, 2018).
2.3 Manutenção
Segundo Moro, Auras (2007), o termo manutenção além de ser uma espécie
de engenharia do componente, entende-se que a mesma é o conjunto de cuidados
técnicos afim de garantir o bom funcionamento juntamente com a sua regularidade e
permanência das máquinas, ferramentas, instalações e equipamentos. Ele destaca
itens de manutenção como “conservação, adequação, restauração, substituição e
prevenção”.
Moro et al. (2007) ainda cita os seguintes exemplos:
1- Lubrificação de engrenagens = conservação
2- Retificação de uma mesa de desempeno = restauração.
3- Troca do plugue de um cabo elétrico = substituição.
4- Substituir o óleo lubrificante no período recomendado = prevenção.
O termo manutenção de acordo com Monchy (1989), é identificado como
seguinte, “o conjunto de ações que permitam manter ou restabelecer um bem dentro
de um estado específico para assegurar um serviço determinado”.
Para a Associação Francesa de Normalização (A.F.N.O.R.), a manutenção é
uma gama de métodos e serviços para garantir o bom funcionamento de um
equipamento afim de retorná-lo ao seu estado normal de operação ou habilitado a
executar o trabalho proposto.
Moubray (1996) afirma que para que seja entendido o conceito de
manutenção, é necessário que se entenda sua missão, sendo ela responsável por
seguir as seguintes premissas:
1- As organizações possuem ativos físicos, logo, devem ser preservados;
2- Os ativos devem continuar a fazer tudo aquilo que os seus usuários
querem que façam;
23
2.3.8 Mean Time Between Failure (MTBF) – Tempo Médio entre falhas
Melo (2018) define o termo MTTR como sendo, “o tempo total (previsto para a
operação) é composto de duas parcelas: a primeira é o tempo disponível e a
segunda é o tempo em que o recurso está em manutenção ou aguardando por ela
(não disponível), portanto essa segunda parcela é normalmente referida pelo
MTTR”.
Já de acordo com Teles (2016), MTTR é a ferramenta que aponta quanto
tempo que determinado equipamento permaneceu em manutenção, ou seja, o
tempo gasto para que os mantenedores concluíssem suas atividades no ativo afim
de reestabelecer seu funcionamento e disponibilizando-o para operação, ainda
reforça que deve-se atentar quanto ao tipo de análise e de cobrança através deste
indicador, podendo gerar desconforto aos mantenedores e consequentemente
aumento do retrabalho visto que as atividades tendem a terem seu tempo reduzido
(Figura 10).
31
Como toda manutenção para ser executada, precisa antes ser planejada e
programada, Branco Filho (2008, p.5) informa que PCM é uma área que gerencia as
atividades de manutenção deste o momento inicial no planejamento e programação
até a verificação dos resultados após a execução.
Teles (2017) aponta o PCM como sendo uma área de estratégia dentro do
próprio setor da manutenção, servindo este de apoio às atividades executadas.
Ainda Teles (2017) o objetivo do PCM é garantir e elevar os indicadores de
manutenção promovendo assim uma maior confiabilidade do ativo em que se aplica,
garantindo consequentemente uma maior produtividade
Oliveira (2007, p.5), informa que o planejamento se divide em:
desenvolvimento dos processos, técnicas e atitudes administrativas que possuem
como objetivo a facilitação das atividades necessárias a serem executadas, este
depende também do controle que é de extrema importância para a concretização de
um planejamento com eficiência e eficácia.
Corrêa, Gianesi e Caon (2001), afirmam que num cenário em que uma
máquina para em manutenção, essa pode interferir de forma negativa na produção,
pincipalmente quando a mesma é de forma não programada, visto que não haverá
um planejamento também da produção no caso da formação de um estoque para
que se continue produzindo até o retorno do equipamento.
Esses autores, ainda apontam que adaptações provenientes à demanda de
diferentes tipos de serviços que deverão ser executados pelo equipamento, também
podem interferir na inoperância do equipamento.
32
2.4.3 5W2H
De modo prático, de acordo com Bragança e Costa (2015), o 5W2H é
utilizado quando se busca o desenvolvimento de ações e tarefas a serem seguidas,
sendo elas com o embasamento de: oque? onde? porque? quando? quem? como?
quanto? sendo esses os itens a serem respondidos para cada tarefa predefinida.
35
Ainda de acordo com Bragança e Costa (2015) o método 5W2H pode ser
utilizado em diversos setores, atuando como um facilitador para a promoção de
mudanças em um setor, para planejamento de ações, para organização da parte de
um projeto que detêm as tarefas a serem realizadas, e também para a
implementação de ações corretivas e preventivas eficazes.
De acordo com Profito (2010) este regime se destaca por ser o mais ideal
entre os demais, produzindo uma camada relativamente espessa de fluido
lubrificante entre as peças de contato, o mesmo promove um baixo grau de atrito
entre os componentes, fazendo com que cargas de até 5Mpa sejam suportadas sem
o rompimento do filme lubrificante, através destas condições percebe-se que este
regime possui um ótimo controle do desgaste das peças, sendo elas quase isentas
de deformação elástica e danos prematuros.
uma coroa com parafuso sem fim, que tem como função reduzir a velocidade de
rotação do sistema de acionamento do equipamento. Consequentemente com a
redução da velocidade tem-se um aumento significativa no torque transmitido”.
Estes equipamentos podem variar em sua construção, dependendo da
potência do motor, rotações e relações de transmissão, sendo esta última disposta
por eixos perpendiculares, concêntricos ou paralelos tanto na vertical quanto na
horizontal.
2.6.1 Engrenagem
2.6.2 Eixo
2.6.3 Rolamento
2.6.4 Retentor
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
Pode-se dizer que essa é de caráter explicativa devido à busca pelos fatores
que levaram ao travamento do conjunto de redutores da bomba D`água do
caminhão pipa, aprofundando ao máximo a respeito dos conceitos que sustentam as
causas reais dessa.
Arato Jr. (2004) aponta manutenção preditiva como uma forma de se expor as reais
condições de um equipamento e de seu funcionamento, podendo essa ser realizada
com auxílio de equipamentos e padrões a serem seguidos através de inspeções
periódicas nos ativos, com o intuito de garantir que possíveis defeitos ainda em
condições iniciais sejam detectados e planejada seu reparo ainda prematuro, foi
criado um plano de inspeção de acordo com a tabela 12, seguindo o plano de ação
da tabela 11.
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIMA, Carlos Roberto Camello; MARCORIN, Wilson Roberto. Análise dos Custos
de Manutenção e de Não-manutenção de Equipamentos Produtivos. Revista de
ciência & tecnologia, v. 11, n. 22, p. 35-42, 2003.
THOMPSON, R.J.; VISSER, A.T.; SMITH, R.A.F.; FOURIE, G.A.F. Final report for
project SIMOT 308. Mine Health and Safety Council Safety in Mines Research
Advisory Committee, Other Mines Sub-committee. Department of Minerals and
Energy. África do Sul. 1997.