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DE CONSELHEIRO LAFAIETE
ENGENHARIA MECÂNICA
ANÁLISE DE FALHA
Travamento da bomba D`água de um caminhão Pipa Mercedes
Benz Axor 3131
Conselheiro Lafaiete
2022
EMERSON JÚNIOR PIMENTA NAZARÉ
ANÁLISE DE FALHA
Travamento da bomba D`água de um caminhão Pipa Mercedes
Benz Axor 3131
Conselheiro Lafaiete
2022
EMERSON JÚNIOR PIMENTA NAZARÉ
Aprovado em ____/____/______
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________________________
Prof. Dr. MSc. Me. Esp. MBA Nome – Orientador(a) – FUPAC
_________________________________________________________________
Prof. Dr. MSc. Me. Esp. MBA Nome – Avaliador(a) – FUPAC
_________________________________________________________________
Prof. Dr. MSc. Me. Esp. MBA Nome – Avaliador(a) – FUPAC
Conselheiro Lafaiete
2022
Dedicatória: texto geralmente curto, no qual o autor presta
uma homenagem ou dedica o trabalho a alguém. Redigir
o texto alinhado à direita, fonte 12, espaçamento entre
linhas 1,5 (para texto com mais de cinco linhas), ou duplo
(para texto com menos de cinco linhas), recuo de cinco
centímetros da margem esquerda, posicionar texto na
parte inferior da folha: 3 centímetros da margem inferior.
AGRADECIMENTOS
São menções, que o autor faz as pessoas e/ou instituições das quais eventualmente
recebeu contribuição e que concorreram de maneira relevante para o
desenvolvimento do trabalho.
Lista de Figuras
Figura 1: Caminhão pipa.............................................................................................20
Figura 2: Caminhão Pipa com o sistema de aspersão traseiro acionado..................20
Figura 3: Caminhão pipa com o sistema de aspersão por gravidade acionado........21
Figura 4: Caminhão Pipa com o sistema de aspersão lateral e frontal ativo.............21
Figura 5: Rotor da Bomba centrífuga..........................................................................22
Figura 6: Modelo de eixo da Bomba centrífuga..........................................................23
Figura 7: Identificação de peças de uma bomba centrífuga radial.............................23
Figura 8: Um dos cálculos da disponibilidade física...................................................31
Figura 9: Equação para cálculo de MTBF..................................................................31
Figura 10: Equação para cálculo do MTTR................................................................32
Figura 11: Exemplo de início de um diagrama de Ishikawa.......................................34
Figura 12: Construção de um diagrama de Ishikawa.................................................35
Figura 13: Diagrama de Ishikawa...............................................................................36
Figura 14: Tipos de Lubrificação – (a) hidrodinâmica, (b) elasto-hidrodinamica, (c)
limítrofe........................................................................................................................38
Figura 15: Redutor de engrenagens e seus componentes internos...........................41
Figura 16: Descritivo das partes de uma engrenagem...............................................42
Figura 17: Descritivo de Pinhão e
coroa......................................................................43
Figura 18: Engrenagem de Dentes Helicoidais..........................................................43
Figura 19 : Eixo para redutores de engrenagens.......................................................44
Figura 20: Rolamento de Rolos Cônicos....................................................................45
Figura 21: Representação de falha em rolamentos....................................................45
Figura 22: Retentor e seus componentes de vedação...............................................44
Figura 23: Corpo estranho em contato com o conjunto coroa e
pinhão.....................49
Lista de Gráficos
Gráfico 1: Número de defeitos através da quantidade de horas trabalhadas...........26
Gráfico 2: Periodicidade de substituição do lubrificante de acordo com a
temperatura de trabalho..............................................................................................48
Lista de Quadros
Quadro 1: Principais causas de vazamentos em motorredutores.............................47
Lista de Tabelas
Tabela 1: Brainstorming.............................................................................................49
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................14
1.1 Objetivos..............................................................................................................15
1.1.1 Objetivo Geral....................................................................................................15
1.1.2 Objetivos Específicos.........................................................................................15
1.2 Justificativa..........................................................................................................16
2 REVISÃO DA LITERATURA...................................................................................17
2.1 Demanda de Água na Mineração......................................................................17
2.2 Caminhão Pipa....................................................................................................19
2.2.1 Sistema de aspersão..............................................................................19
2.2.2 Moto bomba centrífuga radial.................................................................21
2.3 Manutenção.........................................................................................................23
2.3.1 Conceitos de manutenção......................................................................24
2.3.2 Tipos de Manutenção.............................................................................25
2.3.3 Manutenção Corretiva.............................................................................25
2.3.4 Manutenção preventiva..........................................................................27
2.3.5 Manutenção preditiva.............................................................................28
2.3.6 Indicadores de manutenção...................................................................29
2.3.7 Disponibilidade física..............................................................................30
2.3.8 Tempo médio entre falhas......................................................................31
2.3.9 Tempo Médio de reparo.........................................................................31
2.3.10 Planejamento e controle de Manutenção.............................................32
2.5 Mecanismos para tratamento de falha.............................................................33
2.4.1 Método de Ishikawa................................................................................33
2.6 Óleo lubrificante.................................................................................................36
2.5.1 Regime de lubrificação...........................................................................37
2.5.2 Regime de lubrificação hidrodinâmica....................................................37
2.5.3 Regime de lubrificação elasto-hidrodinâmico.........................................37
2.5.4 Regime de lubrificação limitrofe..............................................................38
2.5.5 Tipos de lubrificantes..............................................................................39
2.5.6 Classificação dos óleos lubrificantes......................................................40
2.6 Redutores de velocidade...................................................................................41
2.6.1 Engrenagem...........................................................................................42
2.6.2 Eixo.........................................................................................................43
2.6.3 Rolamento...............................................................................................44
2.6.4 Retentor..................................................................................................45
2.7 Principais causas de vazamentos de óleo
lubrificante....................................46
2.9 Principais falhas em
motorredutores................................................................47
2.10 Períodos de inspeção e troca de óleo de
redutores.......................................47
3 METODOLOGIA DA PESQUISA............................................................................49
3.1 Delineamento da Pesquisa.................................................................................49
3.2 Coleta e Análise dos Dados...............................................................................50
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS...............................................52
5 CONCLUSÕES........................................................................................................19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................20
APÊNDICES................................................................................................................21
ANEXOS.....................................................................................................................22
14
1 INTRODUÇÃO
contato com a água externa proveniente do tanque para que a mesma não se
misture ao óleo causando assim uma considerável redução da viscosidade do
mesmo, provocando através do atrito um desgaste dos componentes rotativos
internos podendo interromper o funcionamento da bomba.
Na Falha em questão, houve um travamento do sistema, sendo este
ocasionado por um rolo proveniente de um rolamento cônico que ao se desprender,
entrou em contato com as engrenagens redutoras, se fez então necessário uma
intervenção através de uma análise dos modos e efeitos de falha para que seja
identificado a real causa do ocorridos afim de facilitar a elaboração e determinação
de medidas no intuito de reduzir ocorrências semelhantes.
1.1 Objetivos
1.2 Justificativa
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.3 Manutenção
A manutenção desde os primórdios apesar de despercebida sempre existiu,
este nome surgiu em meados do século XVI na Europa central, tendo sua ascensão
na revolução industrial, onde passou a ser mais falada, porém de forma pouco
sistematizada, entrando em vigor, tendo uma maior priorização e sendo mais vista
por volta da segunda guerra mundial pela Alemanha, Itália e Japão (MORO et al.,
2007).
2.3.8 Mean Time Between Failure (MTBF) – Tempo Médio entre falhas
Este indicador permite avaliar dentro de um processo, equipamento ou
componente o quanto este pode operar sem algum tipo de interrupção, pode ser
entendida como uma medida básica de confiabilidade, sendo este quanto mais
elevado indica que o ativo operou por mais tempo sem interrupção apresentando
assim uma boa qualidade da manutenção (CAIXETA, MATOS, 2017).
De acordo com Santos (2019), MTBF (Figura 9) corresponde ao tempo em
que o ativo permaneceu disponível entre uma falha e outra sendo que o resultado
deste tempo baixo corresponde a uma manutenção ineficiente.
Para que este seja construído, de acordo com Batista et al. Apud Vieira
(2014) é necessário que haja seis causas primárias, sendo elas:
1- Métodos: forma de como os processos e as exigências são
executados, como procedimentos, regras, políticas.
2- Máquinas: relação com qualquer tipo de equipamento requisitado
para o trabalho, desde pequenas ferramentas até as grandes
máquinas.
3- Mão de obra: compreende todas as pessoas envolvidas no
processo.
4- Material: representa, em termos de “insumo”, o que é preciso
para o trabalho, inclusive o papel, computador, etc.
5- Medidas: são os dados gerados e usados na avaliação da
qualidade.
6- Meio ambiente: compreende local, tempo, temperatura e afins. Na
prestação de serviços, as causas geralmente definidas como
causas.
De acordo com Vieira (2014) é necessário que haja seis principais causas
primárias, sendo elas:
1- Métodos: forma de como os processos e as exigências são
executados, como procedimentos, regras, políticas.
2- Máquinas: relação com qualquer tipo de equipamento requisitado
para o trabalho, desde pequenas ferramentas até as grandes
máquinas.
3- Mão de obra: compreende todas as pessoas envolvidas no
processo.
36
Por fim, após a descrição em diagrama das causas primárias, ainda Vieira
(2014) ressalta que agora é necessário que se avalie as causas secundárias, sendo
estas.
37
Figura 14: Tipos de Lubrificação – (a) hidrodinâmica, (b) elasto-hidrodinamica, (c) limítrofe.
2.7.1 Engrenagem
A parte fundamental dos redutores são as engrenagens que promovem o
aumento ou a redução da velocidade do conjunto devido à relação de tamanhos
entre elas, este se traduz pelo diâmetro das mesmas. São fabricadas em aço liga,
geralmente se encontram nos padrões: SAE/AISI 1020, 1040, 1050, 3145, 3150,
4320, 4340, 8620, 8640, são temperadas e revenidas. Seus dentes podem ser retos
ou helicoidais, este últimos atuam na redução de ruídos e na homogeneização da
transmissão de potência (ANDRADE, 2015).
Essas de acordo com Telecurso (2000), apresentam as seguintes partes:
Rasgos de chaveta, dente, cubo, vão do dente e corpo, esses são identificados
abaixo na figura 16.
2.7.3 Eixos
Se apresentando normalmente em formato cilíndrico, perfis lisos em grandes
variedades de tamanhos, os eixos são utilizados para suportar os elementos
rotativos acoplados a ele, este permite também a transmissão de potência ou
movimento rotativo ou axial, trabalhando em condições extremamente variáveis
(ANDRADE, 2015).
Os eixos são geralmente usinados em aço de médio carbono com tratamento
de têmpera e revenido afim de se aumentar a dureza, geralmente possuem
fabricação em aço do tipo ABNT 1020, 1025, 1045, 2340 (cromo níquel), 4143, 4140
(cromo molibdênio) entre outros tipos (ANDRADE, 2015).
46
2.7.2 Rolamento
Os Rolamentos são os elementos girantes da máquina, atuam como suporte
para o eixo com as engrenagens suportando esforços simples ou combinados,
fazendo com que o atrito seja reduzido, facilitando o movimento de giro, geralmente
são utilizados os rolamentos radiais, axiais e cônicos (ANDRADE, 2015).
Os Rolamentos de elementos girantes cônicos são bem utilizados em
aplicações de cargas combinadas, estes podem ser aplicados em eixos redutores,
mudança de transmissão com pinhão cônico, bombas e compressores (ANDRADE,
2015).
Figura 19: Rolamento de Rolos Cônicos
2.7.3 Retentor
METODOLOGIA DA PESQUISA
Este estudo apresenta-se sobre um estudo de caso sendo ele pesquisa de campo
de caráter bibliográfico, exploratória, explicativa e intervencionista a respeito do
conjunto bomba D`água e caixa de redutores do caminhão pipa Mercedes Benz Axor
3131.
Essa se confere em uma pesquisa de campo devido à busca dos dados necessários
para a construção da análise de falha e do diagrama de Ishikawa com o
levantamento das causas e efeitos se fez necessário que o pessoal envolvido
diretamente na manutenção desse equipamento exponha suas ideias a respeito da
falha e dos fatores que a causaram, bem como a coleta das peças danificadas.
Pode-se dizer que essa é de caráter explicativa devido à busca pelos fatores que
levaram ao travamento do conjunto de redutores da bomba D`água do caminhão
pipa, aprofundando ao máximo a respeito dos conceitos que sustentam as causas
reais dessa.
Hipóteses
Montagem incorreta das peças
Aplicação incorreta do lubrificante
Rompimento da vedação
Falta de lubrificante na caixa de redutores
Presença somente de manutenções corretivas
Desprendimento do rolo do rolamento cônico de sua gaiola
Óleo lubrificante e peças não substituídos em intervalo regular
Contaminação da caixa de redutores por poeira
Óleo utilizado não atende às especificações do fabricante
Fonte: Dados da pesquisa 2022
Máquina
òleo utilizado possui
Falta de conhecimento
Rompimento da aditivo EP ( Extrema
técnico a respeito do falta de padrão
vedação pressão) oque danifica
óleo utilizado
os retentores
Não existia
Vazamento de
Falta de óleo Retentor da folga nos preventiva
Lubrificante pela parte Desgaste superficial do falha na
lubrificante na caixa carcaça atritando rolamentos para a
interna do retentor em eixo e perda de medida lubrificação
de redutores com o eixo cônicos do eixo caixa de
contato com o eixo
redutores
Não existia
Desprendimento do Excesso de atrito e Perda das Tempo de
preventiva na
rolo do rolamento perda de medida gaiola Falha na Lubrificação propriedades substituição do
caixa de
cônico da carcaça / rolo lubrificantes óleo excedido
redutores
Método
presença somente de Não Existia preventiva da caixa
manutenções corretivas de redutores
Medida
Lubrificante e peças não Falta de controle de horas Não Existia preventiva da caixa
substituídos em intervalo regular trabalhadas de redutores
Meio Ambiente
Contaminação da caixa de Ambiente de mineração Excesso de particulados
engrenagens por poeira agressivo suspensos no ar
Material
òleo utilizado não atende às Presença de aditivo EP ( Falta de conhecimento técnico a
falta de padrão
especificações do fabricante Extrema Pressão) respeito do óleo utilizado
Reunir equipe de
Treinar todos os mecânicos Para Alinhamento e Controlador mantenedores,
na revisão do plano de padronização dos PCM 05/08/2022 de apresentar o
manutenção preventivo mecânicos Manutenção plano de
preventiva.
Elaborar check
Incluir inspeção em bomba Afim de se evitar list de inspeção
D`água no procedimento de princípios de eventos Oficina 10/08/2022 Mantenedores em caixa de
inspeção do equipamento que possam gerar falhas redutores de
bombas
Reunir a equipe
Treinar todos os mecânicos
Para Alinhamento e Controlador de manutenção
no processo de inspeção da
padronização dos PCM 15/08/2022 de para
caixa de redutores das
mecânicos Manutenção apresentação do
bombas
check list
5 CONCLUSÕES
Neste item o autor deve estar apto a responder positivamente às questões abaixo:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
THOMPSON, R.J.; VISSER, A.T.; SMITH, R.A.F.; FOURIE, G.A.F. Final report for
project SIMOT 308. Mine Health and Safety Council Safety in Mines Research
Advisory Committee, Other Mines Sub-committee. Department of Minerals and
Energy. África do Sul. 1997.
APÊNDICES
ANEXOS