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04/04/2024, 10:07 Teoria queer: a destruição das sujeitas revolucionárias | by BRUTA LETRA | QG Feminista | Medium

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Teoria queer: a destruição das sujeitas


revolucionárias
BRUTA LETRA · Follow
Published in QG Feminista
10 min read · Jun 10, 2020

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Tradução do texto “Teoría queer: la destrucción de las sujetas revolucionarias”, de


Kalinda Marín, feminista classista e antirracista de base andaluza, cocriadora da
Biblioteca de la Liberación de las Mujeres. Para ler o texto em espanhol, clique aqui.

Nota da tradutora: nem todas as imagens desta tradução conferem com as imagens
do texto em espanhol.

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Os artigos pró-queer mais recentes são metafísicos, não fazem análise histórica de
classe, não oferecem contextos socioeconômico e político e, diante da crítica
política materialista à teoria queer, recorrem a “argumentos” irracionais, como o
medo ou as fobias, motivo pelo qual é importante lembrar em que contexto
histórico surge essa teoria, a quais interesses de classe ela serve e quais efeitos
políticos e práticos sua disseminação na esquerda e no feminismo teve ao longo dos
últimos trinta anos.

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“Lógica Queer — Lição 1: O que é uma mulher. Isso é uma mulher. Isso é transfóbico.”

A teoria queer foi desmobilizadora desde o começo, dando longos anos de


tranquilidade à burguesia ao dissolver e despedaçar o sujeito revolucionário ou,
melhor dizendo, as sujeitas revolucionárias (sejam as mulheres, seja a classe
trabalhadora). Sujeitas revolucionárias essas muito presentes, antes da aparição da
teoria queer, em 1990, em movimentos como o Movimento de Liberação das
Mulheres ou as Panteras Negras.

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O sujeito revolucionário foi anulado e negado com força desde o início dos anos
1990 (embora já viesse sendo questionado desde 1968), enquanto era substituído por
um confuso magma de variadas dissidências inoperantes na luta revolucionária
contra o capitalismo, o patriarcado e o racismo; ou, como propuseram autores “pós-
marxistas” como Negri e Hardt, por uma difusa multidão, definida por esses autores
como uma nova classe global emergente. Eles rapidamente entram na moda, e não
poderia ser diferente, num mundo que apresentam como pós-moderno, pós-
marxista, pós-feminista, pós-tudo.

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Se costuma citar como início da teoria queer a publicação, em 1990, de “O gênero em


disputa”, de Judith Butler, uma de suas maiores impulsoras. Também se cita, como
veremos, Teresa de Lauretis. De uma forma ou de outra, a teoria queer surge no
início dos anos 1990, nas universidades norte-americanas de elite.

Feminista “transgressora” recuperando o lema da igualdade do feminismo burguês. Na citação: “Seja qual
for a liberdade pela qual lutamos, deve ser uma liberdade baseada na igualdade”.

O que acontecia no mundo quando a teoria queer apareceu?

Em 1989, desaparecem o muro de Berlim e Alemanha Oriental; é imposto o retorno


ao capitalismo nos países chamados socialistas; em 1991, a URSS desaparece. Na
China, Deng Xiaoping havia sepultado, de fato, a obra de Mao e continuava
implacável com suas reformas capitalistas na maior nação do mundo. Em 1992,
Francis Fukuyama e outros teóricos neoliberais, isso sem falar dos meios de
comunicação, proclamavam o triunfo total do capitalismo, o final da história, o que
supunha o fim de qualquer projeto revolucionário, não apenas em ação, mas
também em pensamento.

Nesse contexto nasce a teoria queer, não por coincidência, em universidades dos
Estados Unidos, da França, da Itália e de outros países ocidentais, muito próxima do
pós-modernismo de que faz parte. As universidades elitistas do autoproclamado
“país vencedor da guerra fria”, Estados Unidos, são o berço da teoria queer, essa que
querem nos fazer acreditar que é tão progressista e tão transgressora. O nome teoria
queer se deve à teórica feminista Teresa de Lauretis, que o usa pela primeira vez em
uma conferência em Santa Cruz, na Universidade da Califórnia, em 1990. Aparece
publicada em um número especial do Differences: A Journal of Feminist Cultural
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Studies. O caráter academicista, burguês e elitista da teoria queer será constante


desde o seu nascimento, assim como acontece com o pós-modernismo.

Os primeiros autores pós-modernos e queer realizaram uma crítica dissolvente


àquilo que chamavam os grandes relatos, as cosmovisões que tentavam explicar o
mundo: o feminismo, o marxismo, o anarquismo, a ciência, o ecologismo. Algumas
de suas críticas eram justas e acertadas, embora muitas tivessem sido feitas antes do
pós-modernismo por autoras negras, como Angela Davis, Audre Lorde ou a Coletiva
do Rio Combahee, ou por autoras lésbicas, como Adrienne Rich, nos anos 70/80.

“Espera-se que as pessoas negras do terceiro mundo eduquem os brancos para que eles reconheçam nossa
humanidade. Espera-se que as mulheres eduquem os homens. Espera-se que as lésbicas e os gays
eduquem o mundo heterossexual. Os opressores mantêm sua posição e negligenciam a responsabilidade
por suas próprias ações. Há uma constante drenagem de energia que poderia ser mais bem utilizada para
redefinirmos e planejarmos cenários realistas para alterar o presente e construir futuro.”

Um texto de Selma James, publicado pela primeira vez em 1973, “Sexo, raça e
classe” (“Sexo, raza y clase” disponível aqui), é mais uma prova de que as denúncias
e lutas contra a opressão por sexo, raça e classe são muito anteriores à teoria queer e
à chamada “interseccionalidade” dos anos 1990.

“Não se construirá nada unificado e revolucionário até que cada um dos setores
explorados tenha feito com que percebam seu próprio poder autônomo” — Selma James
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Em 1977, a Coletiva Combahee publicou “Uma declaração negra” (“Una declaración


negra” disponível aqui), onde também denunciava como inseparáveis as opressões
de sexo, raça e classe. Em 1981, Angela Davis publicou seu essencial “Mulheres, raça
e classe”. Adrienne Rich também foi muito clara em “Notes towards a politics of
location” (“Apuntes para una política de la posición” disponível aqui).

Conhecer bem e restaurar a história completa do feminismo tem sua importância,


porque hoje há autoras queer e pós-modernas que fingem ter a primazia e a
exclusividade das reivindicações das mulheres trabalhadoras e racializadas, como
se o feminismo marxista, negro ou decolonial nunca tivessem existido ou não
existissem na atualidade.

Tem sua importância porque não é porque você experimenta as opressões de sexo,
classe e raça que sofremos milhões de mulheres que é preciso comprar o pacote
queer, que inclui como num “combo” questões muito discutíveis e discutidas hoje
em dia, como a regulamentação da prostituição e a defesa da pornografia ou do
BDSM como “empoderadores”, a falta de justiça para as mulheres estupradas ou
assassinadas, acusando quem a exija de punitivista, o questionamento do sujeito
mulheres etc. etc.

Tanto no feminismo marxista quanto no feminismo negro há linhagens anteriores à


teoria queer que lutam contra as três opções estruturais, resistindo à hegemonia do
feminismo pós-moderno, sem necessidade de assumir o pacote liberal queer, e
seguem fazendo contribuições, desde a aparição e difusão do feminismo pós-
moderno e da teoria queer, nos anos 1990, até a atualidade.

O problema é que tudo caiu sob a análise corrosiva do pós-modernismo, entrando


em um relativismo que só beneficiou o capitalismo e o patriarcado. Os autores queer
e pós-modernos jogaram fora a bebê com a água do banho.

Os referentes principais, também não por coincidência, deixam de ser mulheres,


como acontecia no feminismo anterior, chamado de “segunda onda”, de Alexandra
Kollontai a Rosa Luxemburgo, Simone de Beauvoir ou Kate Millet, e passam a ser
homens. Um dado não desdenhável, embora não o veja ser destacado nunca, é o de
que a teoria queer pressupõe a volta do homem ao feminismo; autores como Freud,

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Foucault, Deleuze, Barthes, Lacan, Levi-Strauss entram pela porta principal. Sobre o
maior referente teórico da teoria queer, Michel Foucault, Suárez Briones destaca a
ausência das mulheres e das lésbicas em suas obras. As consequências dessa
operação, nos lembra, são uma série de aproximações pós-foucaultianas à
instituição da heterossexualidade, desvinculadas de qualquer vestígio feminista.

Os referentes teóricos homens são muito relevantes desde o início da teoria queer. Basta ler a contracapa de
“El género en disputa” (“O gênero em disputa”), de Judith Butler: “[…] apoiada na leitura de autores como
Jacques Lacan, Sigmund Freud, Simone de Beauvoir, Claude Lévi-Strauss, Luce Irigaray, Julia Kristeva,
Monique Wittig e Michel Foucault, Butler oferece aqui uma teoria […]”.

Evidentemente, também começam a aparecer numerosos autores homens queer e


feministos. Basta revisar qualquer bibliografia ou biblioteca queer para comprovar
isso. Paralelamente, o movimento LGBT, dominado rapidamente pelos homens
gays, se despolitiza, aniquila o lesbofeminismo e luta por algumas reformas, que,
ainda que importantes, não deixam de ser uma maquiagem da norma
heterossexual.

As advertências e críticas à teoria queer e ao pós-modernismo feitas por alguns


autores marxistas e autoras feministas foram majoritariamente ignoradas. A luta de
massas, as lutas coletivas, vão entrando em crise enquanto são substituídas por uma
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teoria centrada principalmente na identidade individual, a “identidade de gênero”,


ou por teorias econômicas que não são outra coisa que não apologias descaradas ao
neoliberalismo selvagem. São teorias que se baseiam em uma suposta liberdade
individual. É o mundo do empreendimento, das startups… A mensagem é: todo
mundo pode ser rico, só depende de você. Se você não é, o problema é contigo, você é um
fracassado.

Durante o domínio pós-moderno, apenas movimentos locais, como o zapatista (a


chamada primeira guerrilha pós-moderna) ou os movimentos antiglobalização ou
antiguerra mantiveram a duras penas um desafio no final da história. O 11 de
setembro pressupõe o fim de qualquer luta armada, porque é conceitualizada como
terrorismo. A única violência legitimada socialmente é a do Estado, seja
inteiramente ou mediante a guerra imperialista. Qualquer utopia, inclusive pacífica,
é ridicularizada ou demonizada. Até sonhar é proibido. A história terminou, o
capitalismo é o melhor dos sistemas possíveis e acabou. Pense no EU, no dinheiro,
no SEU bem-estar, em sua identidade pessoal. Se você sente algum mal-estar, sua
origem é individual. O NÓS, sobretudo entre mulheres, foi esquecido e enterrado.

Por que questionar o sujeito revolucionário mulher?

Os novos grupos surgidos no calor da teoria queer, grupos já mistos que se centram
nessas identidades, apesar de sua retórica transgressora ou até mesmo
revolucionária, nunca foram capazes de se mobilizar de um modo significativo
contra o capitalismo, nem contra o patriarcado, nem contra o racismo. Essa
amálgama de dissidências não constituiu em absoluto uma ameaça para o sistema
estabelecido, mas seu álibi. Não foram, como os teóricos pós-modernos
prognosticaram, os novos sujeitos revolucionários, a substituição para os anteriores
sujeitos revolucionários, dados antecipadamente como mortos. A esquerda,
confusa, derrotada e órfã de referentes teóricos, precipitadamente jogou no lixo os
seus, voltou a fracassar ao renunciar a defesa da classe trabalhadora, que
consideravam comprada pelo estado de bem-estar, buscando as novas dissidências,
sem lembrar que a crise capitalista é cíclica e não demoraria para se manifestar em
toda a sua crueza, como aconteceu a partir de 2008.

O potencial da luta revolucionária das mulheres não pode mais assustar os


poderosos. É preciso acabar com as mulheres e, como não podem aniquilar metade
da humanidade, o que seria melhor do que diluir ou acabar com o sujeito mulher? A
teoria queer é a encarregada disso, enquanto variados pós-marxismos convencem a

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classe trabalhadora de que, como as mulheres, ela também não existe, porque já
progrediu e se tornou classe média, uma classe que só vai prosperar dentro do
capitalismo.

Somente as mudanças progressistas na América Latina e a crise econômica nos


Estados Unidos, na Europa… pressupõem o fim da completa hegemonia ideológica
burguesa, expressa em muitos ambientes autodenominados ou de esquerda pelo
pós-modernismo queer, que foi assimilado de uma forma completamente acrítica.
Ainda assim, a derrota da teoria queer e do pós-modernismo não está, de todo,
completa, e há setores feministas e de esquerda que não fizeram a reflexão histórica
correspondente.

A teoria queer é o ópio do povo

Hoje, o que está em jogo para as mulheres, para a classe trabalhadora, para as
maiorias/minorias oprimidas por sua sexualidade, classe ou etnia é encontrar uma
saída do mundo pós-moderno que não seja nem voltar à pré-modernidade nem à
modernidade iluminista, mas relacionar dialeticamente as partes válidas desses
grandes relatos iluministas, incorporando as críticas pós-modernas acertadas, sem
que tudo isso implique jogar fora nenhuma bebê com a água suja do banho. Suja de
etnocentrismo, de racismo, colonialismo, misoginia, homofobia etc. da razão
iluminista.

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A teoria queer, ao questionar o sujeito mulher, pressupõe o fim das importantes


organizações de massa da segunda onda do feminismo (junto às divisões internas).
Não é uma coincidência que as grandes mobilizações do movimento de mulheres
tenham sido ANTERIORES ao nascimento da teoria queer, nos anos 1960/70/80, e
POSTERIORES, uma vez que tenham ressurgido as lutas das mulheres, quando uma
geração de mulheres que despreza a teoria queer, mas não a violência sobre seus
corpos, se organiza partindo da base e, ignorando a academia e a elite feminista,
volta a tomar as ruas.

Não é fácil, mas nossa luta é e será imprescindível. Sigamos com essa função…

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Nota: o presente artigo supõe uma ampliação de meu artigo anterior “¿Por qué la teoría
queer es una teoría misógina engañosa que no conduce a la revolución feminista?”

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