Na Teoria da Administração Científica, também conhecida
como Taylorismo, temos tanto como princípios como características: planejamento, preparo, execução, controle e especialização de cargo. Seu principal autor foi Frederick Winslow Taylor, também chamado de pai da administração por ser o primeiro que estudou a administração como ciência. Suas contribuições mais importantes foram: Organização Racional do Trabalho (ORT), seleção cuidadosa dos operários, formas de realizar as tarefas, vantajosos salários e pouco custo de produção, entre outros. Um dos pontos mais criticados no Taylorismo é a "robotização" dos operários, como o interesse da empresa era alcançar a maior eficiência possível, qualquer aspecto individual e pessoal dos operários era insignificante. Nos dias de hoje têm se tornado muito comum a robotização oficial dos processos produtivos, contando com humanos apenas para supervisionar e comandar as máquinas, ainda assim as características da teoria da administração científica se mostra bem presente e eficaz em organizações como a Tift e a Be Caos Concept, empresas que utilizam a produção artesanal em seu processo produtivo. A Teoria da Burocracia, ou Teoria Burocrática, é considerada o terceiro pilar da Teoria Tradicional das Organizações e tem também tanto como princípios como características: divisão do trabalho, impessoalidade, registros físicos (escritos), especialização da administração, hierarquia e autoridade (autoridade racional), regras e padrões e competência técnica e meritocracia. Já se assemelhando com a Teoria da Administração Científica em algumas características, ela se assemelha também em sua forma funcional. A impessoalidade (burocracia) e a robotização (taylorismo) buscam o mesmo objetivo (alcançar o máximo de eficiência para a organização) e recebem também as mesmas críticas (mecanização dos operários). Seu principal autor foi Karl Emil Maximilian Weber, mais conhecido como Max Weber. Weber contribuiu ao trazer esta teoria pensando que a autoridade racional-legal era a mais adequada para o ambiente corporativo, uma vez que não é personalista. Além de pensar em uma estrutura capaz de gerenciar as organizações de forma que tudo pudesse ser comprovado posteriormente, ao registrar absolutamente tudo, daí vem a crítica do excesso de formalidade. A Teoria Burocrática começou primeiramente nas Instituições Públicas, porém hoje em dia está presente em praticamente todas as organizações. Promovendo a eficiência e maior produtividade.