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INTRODUÇÃO
Durante o ministério terreno de Nosso Senhor, as Escrituras do Antigo Testamento eram
conhecidas, como “A Lei, Os Escritos e Os Profetas.” Vieram, então, as Escrituras dos
apóstolos. E alguns pais da igreja denominavam de “Divina Literatura.”
Faltava, uma palavra que desse uma visão exata do significado das Escrituras do Antigo e
do Novo Testamento. Foi assim que a palavra Bíblia começou a popularizar-se.
O significado da palavra grega “Bíblia”. Originário do grego, o termo “Bíblia”
significa: “Livros”, ou “Coleção de pequenos livros”. Atribui-se a JOÃO
CRISÓSTOMO (um arcebispo) a disseminação do uso desse vocábulo para se referir
à Palavra de Deus. A palavra “Bíblia é o plural de Biblos.” Os gregos assim chamavam
os rolos, nos quais escreviam as suas obras, referência ao centro produtor desse material,
a cidade de Biblos (no Antigo Testamento, a cidade de Gebal), ocupada hoje pelo Líbano.
Assim passou a ser universalmente conhecida como a Bíblia.
A FORMAÇÃO DO CÂNON
A bíblia não é inspirada porque os doutores da igreja assim a chancelaram; eles a
sancionaram como tal porque ela é, de fato, a inspirada Palavra de Deus.
Escreve Norman Geisler: “Os livros da Bíblia não são considerados oriundos de
Deus por se haver descoberto neles algum valor; são valiosos porque provieram de
Deus, fonte de todo bem.”
A CANONIZAÇÃO. Oriunda da palavra grega: “kanonizein”, que significa “tornar santo”, é
o processo que levou ao reconhecimento dos livros que compõem a Bíblia como
singularmente inspirados por Deus. Processo que durou vários séculos que mostra quão
criteriosa e exaustivamente os doutores da igreja se agastaram em examinar os livros das
Sagradas Escrituras, a fim de averiguar se estes, realmente, são de origem divina ou pro-
duto e arte da imaginação humana.
Contexto histórico. A Bíblia foi escrita num contexto histónco-cultural específico. Significa
que deve ser interpretada tendo-se em conta este mesmo contexto.
Ensino teológico. Não podemos desmerecer o trabalho dos mestres e dos que se
afadigam na interpretação da Palavra de Deus. Afinal de contas, os mestres foram-nos
dados por Cristo, a fim de que nos aperfeiçoem no conhecimento divino (Ef 4.11).
Simetria bíblica. A Bíblia interpreta-se a si mesma. Não podemos, sob hipótese alguma,
fazer doutrinas a partir de passagens isoladas, pois devem estas se harmonizar com o
todo. Aí está a simetria. E justamente a harmonia resultante entre as partes e o todo.