Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1º Semestre de 2023
Banco Central
do Brasil
(BCB)
NEWSLETTER
Sumário
Nosso time 2
Estimados leitores 3
A voz do especialista 6
Eduardo Bruzzi
Sócio da área de Payments, Banking, Fintech & Crypto
na experiência do seu cliente. Criar uma As ideias expostas por Murilo correspondem à
exigência geral sem levar em conta o tipo sua opinião pessoal, e não refletem, de
qualquer forma, a opinião de seu empregador.
de cliente ou operação de tais instituições
parece não ser a melhor forma de se expressamente que, mediante análise do
proceder, especialmente se levarmos em Banco Central do Brasil, com base em
conta o fato de que a implementação do critérios específicos, algumas instituições
Open Finance possui custos elevados e poderiam ser dispensadas da participação
uma grande necessidade de alocação de obrigatória no Open Finance, conforme
profissionais exclusivamente para tal prevista no artigo 6º da Resolução
finalidade. Conjunta 01, de 04 de maio de 2020.
De certa forma, é possível afirmar que a Contudo, é por meio da Resolução BCB nº
discussão acima já está no radar do 295, de 23 de fevereiro de 2023, que o
Conselho Monetário Nacional e do Banco Banco Central do Brasil cria,
Central do Brasil desde 2022, uma vez efetivamente, uma solução (parcial – visto
que, naquele ano, houve a edição da que a referida regra é aplicável ao serviço
Resolução Conjunta nº 04, prevendo de iniciação de transação de pagamento)
a) Auditoria
“Altera a Resolução BCB nº 130, de 20 de agosto de 2021, que dispõe sobre a prestação de serviços de
auditoria independente para as administradoras de consórcio, instituições de pagamento, sociedades
corretoras de títulos e valores mobiliários, sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e
sociedades corretoras de câmbio autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e estabelece os
procedimentos específicos para elaboração dos relatórios resultantes do trabalho de auditoria
independente realizado nas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil.”
!
Ponto de atenção
A norma altera a Resolução BCB nº 130/2021 para indicar que as instituições financeiras e
demais autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem registrar ou atualizar no
Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central (Unicad), até 31 de
julho de 2023, os dados cadastrais relativos aos prestadores de serviços de auditoria
independente com contrato em vigor.
“Estabelece os procedimentos para a seleção das instituições credenciadas a operar como dealers com
o Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab).”
!
Ponto de atenção
Somente as operações definitivas e compromissadas com participantes do mercado
realizadas em condições competitivas serão objeto de avaliação, excluídas, sob qualquer
hipótese, as que apresentem indícios de artificialidade e as contratadas com outras
instituições do mesmo conglomerado financeiro ou com fundos de investimento ou
entidades similares administrados.
c) Contabilidade e Financeiro
“Altera a Resolução CMN nº 4.911, de 27 de maio de 2021, que dispõe sobre os critérios gerais para
elaboração e remessa de documentos contábeis ao Banco Central do Brasil pelas instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.”
!
Ponto de atenção
Altera o artigo 4º da Resolução CMN nº 4.911/2021 para dispor que a elaboração e a remessa
ao Banco Central do Brasil dos documentos contábeis são obrigatórias a partir da data em
que a instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil estiver em efetivo
funcionamento.
“Estabelece procedimentos contábeis sobre a definição de fluxos de caixas de ativo financeiro como
somente pagamento de principal e juros; a aplicação da metodologia para apuração da taxa de juros
efetiva de instrumentos financeiros; a constituição de provisão para perdas associadas ao risco de
crédito; e a evidenciação de informações relativas a instrumentos financeiros em notas explicativas a
serem observados pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil.”
Ponto de atenção
!
A norma dispõe que os fluxos de caixa contratuais de um ativo financeiro constituem-se
somente em pagamento de principal e de juros sobre o valor do principal, se forem
consistentes com um acordo de empréstimo básico, que tem os seguintes elementos como
os mais significativos para determinação dos juros: (i) valor do dinheiro no tempo; (ii) risco de
crédito; (iii) custos da operação; (iv) margem de lucro; e (v) outros riscos relacionados ao
empréstimo.
c) Contabilidade e Financeiro
“Altera a Resolução BCB nº 146, de 28 de setembro de 2021, que dispõe sobre os critérios gerais para
elaboração e remessa de documentos contábeis ao Banco Central do Brasil pelas administradoras de
consórcio e instituições de pagamento autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e sobre os
procedimentos específicos a serem observados pelas instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil na elaboração e remessa de documentos
contábeis ao Banco Central do Brasil.”
!
Ponto de atenção
A norma altera a Resolução BCB nº 146/2021 para indicar que “ficam dispensadas da
elaboração e da remessa do Relatório do Conglomerado Prudencial as instituições de
pagamento autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, para as datas-bases
relativas aos períodos findos até 31 de dezembro de 2024.”
“"Altera as Instruções Normativas BCB ns. 268, 272 e 275, todas de 1º de abril de 2022, para criar e
alterar rubricas contábeis do elenco de contas do Padrão Contábil das Instituições Reguladas pelo
Banco Central do Brasil (Cosif) para registro de exposição cambial decorrente de compromissos
futuros e incluir atributo em conta para registro de títulos disponíveis para venda no patrimônio
líquido e de valores a receber relativos a transações de pagamentos."
!
Ponto de atenção
A norma atualiza o plano de contas do Padrão Contábil das Instituições Reguladas pelo Banco
Central do Brasil (Cosif), a fim de permitir o controle das operações de hedge de fluxo de
caixa de que trata a Circular nº 3.082/2002, em aberto até 1º de janeiro de 2025, com o
objetivo de compensar, no todo ou em parte, o risco de variação cambial decorrente de
compromissos futuros previstos para, no máximo, os próximos doze meses, para fins de
apuração do valor diário da parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) referente às
exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitos à variação cambial cujo
requerimento de capital é calculado mediante abordagem padronizada (RWACAM), bem
como do limite de exposição cambial, conforme definido pela Circular nº 3.641/ 2013, com
redação dada pela Resolução BCB nº 312/2023.
c) Contabilidade e Financeiro
“Altera a Resolução BCB nº 92, de 6 de maio de 2021, que dispõe sobre a utilização do Padrão Contábil
das Instituições Reguladas pelo Banco Central do Brasil (Cosif) pelas administradoras de consórcio e
instituições de pagamento e sobre a estrutura do elenco de contas do Cosif a ser observado pelas
instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.”
!
Ponto de atenção
A norma visa racionalizar e simplificar o processo de implementação da nova estrutura de
rubricas contábeis do Cosif, que entrará em vigor em 2025 e revoga: (i) os §§ 2º e 3º do art. 4º
da Resolução BCB nº 92/2021; e (ii) o art. 1º da Resolução BCB nº 255/2022, na parte em que
altera o art. 9º da Resolução BCB nº 92/2021.
“Altera a Resolução BCB nº 2, de 12 de agosto de 2020, que consolida os critérios gerais para elaboração
e divulgação de demonstrações financeiras individuais e consolidadas pelas administradoras de
consórcio e pelas instituições de pagamento e os procedimentos para elaboração, divulgação e
remessa de demonstrações financeiras que devem ser observados pelas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.”
!
Ponto de atenção
A norma altera a Resolução BCB nº 2/2020 para indicar que devem elaborar demonstrações
financeiras anuais consolidadas, adotando o padrão contábil internacional de acordo com os
pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB), traduzidos
para a língua portuguesa por entidade brasileira credenciada pela International Financial
Reporting Standards Foundation (IFRS Foundation), as instituições que se enquadrem em
pelo menos uma das condições a seguir: (i) administradoras de consórcio e instituições de
pagamento registradas como companhia aberta; (ii) instituições de pagamento líderes de
conglomerado prudencial Tipo 3 enquadrado no Segmento 2 (S2) ou no Segmento 3 (S3),
conforme regulamentação vigente; e (iii) instituições de pagamento líderes de conglomerado
prudencial Tipo 2 que tenham ativo total, apurado de acordo com os critérios e
procedimentos consubstanciados no Padrão Contábil das Instituições Reguladas pelo Banco
Central do Brasil (Cosif), superior a 0,1% (um décimo por cento) do Produto Interno Bruto
(PIB) do Brasil.
c) Contabilidade e Financeiro
“Altera a data de entrada em vigor da Resolução BCB nº 208, de 22 de março de 2022, que consolida
atos normativos referentes à remessa de informações diárias ao Banco Central do Brasil, e dispõe sobre
a captação diária de informações relativas a “outras obrigações”.”
Ponto de atenção
!
Altera a Resolução BCB nº 208/2022 para dispor que “as instituições de que trata o art. 1º
devem encaminhar ao Banco Central do Brasil informações relativas: I - aos saldos contábeis,
de natureza ativa e passiva, referentes a: (...) g) recursos disponíveis de clientes; h) recursos
de aceites cambiais; e i) outras obrigações”.
d) Contas
“Altera dispositivos da Resolução BCB nº 237, de 24 de agosto de 2022, que dispõe sobre
movimentações financeiras relativas à manutenção, no Banco Central do Brasil, de recursos em espécie
correspondentes ao valor de moedas eletrônicas mantidas em conta de pagamento, para disciplinar a
remuneração do saldo da Conta Correspondente a Moeda Eletrônica (CCME) de titularidade das
instituições de pagamento.”
!
Ponto de atenção
Altera a Resolução BCB nº 237/2022 para dispor que “Art. 4º-A O saldo diário da CCME de
titularidade das instituições de pagamento, registrado no fechamento da grade regular de
operações do STR, antes do início da janela adicional para aportes em Conta Pagamentos
Instantâneos (Conta PI), de que trata o regulamento daquele sistema, receberá remuneração
calculada com base na Taxa Selic mediante utilização da seguinte fórmula:
R = S x [(1 + Selic)^(1/252) – 1], em que:
(I) R = remuneração a ser creditada, expressa com 2 (duas) casas decimais, com
arredondamento matemático;
(II) S = saldo sujeito à remuneração; e
(III) Selic = Taxa Selic anual, no formato unitário, expressa com 4 (quatro) casas decimais,
referente à data do saldo a ser remunerado.
§ 1º A remuneração de que trata o caput será creditada na CCME no dia útil seguinte
até as 16h30 (dezesseis horas e trinta minutos).
§ 2º Os resultados parciais de multiplicação, divisão e potenciação utilizados na
expressão algébrica do cálculo da remuneração devem conter 8 (oito) casas decimais,
com arredondamento matemático.
§ 3º A remuneração de que trata o caput incide exclusivamente sobre o saldo da
CCME de titularidade das instituições de pagamento autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil.”
d) Contas
!
Ponto de atenção
A comunicação indicativa da conta do beneficiário a ser creditada de que trata o art. 7º da
Resolução CMN nº 5.058, de 2022, para fins da portabilidade salarial, deve conter as seguintes
informações: (i) nome e número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do
beneficiário; (ii) número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) da
instituição financeira contratada para a prestação de serviços de pagamento de salário,
proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares; (iii) firma ou
denominação social e número de inscrição no CNPJ da entidade contratante dos serviços de
pagamento mencionados no inciso II; e (iv) número de inscrição no CNPJ da instituição
financeira ou da instituição de pagamento destinatária, número da agência, quando houver, e
número da conta a ser creditada na instituição destinatária.
“Altera a Resolução BCB nº 200, de 11 de março de 2022, que dispõe sobre os requerimentos mínimos
de Patrimônio de Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal e sobre o Adicional de Capital
Principal de conglomerado prudencial classificado como Tipo 3.”
Ponto de atenção
!
A Resolução altera o artigo 3º da Resolução BCB nº 200/2022 para dispor que: “Para fins do
cálculo dos requerimentos mínimos e do ACP mencionados, respectivamente, nos arts. 4º a
7º, deve ser apurado o montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA), que corresponde à
soma das seguintes parcelas: (...) VII - RWACAM, relativa às exposições em ouro, em moeda
estrangeira e em ativos sujeitos à variação cambial cujo requerimento de capital é calculado
mediante abordagem padronizada; VIII - RWADRC, relativa às exposições ao risco de crédito
dos instrumentos financeiros classificados na carteira de negociação; e IX - RWACVA, relativa
às exposições ao risco de variação do valor dos instrumentos financeiros derivativos em
decorrência da variação da qualidade creditícia da contraparte.”
“Estabelece o limite máximo para o montante das operações de crédito com órgãos e entidades do
setor público a ser observado por conglomerado prudencial classificado como Tipo 3, nos termos do
art. 2º, inciso III, da Resolução BCB nº 197, de 11 de março de 2022.”
Ponto de atenção
!
A norma dispõe que o conglomerado prudencial classificado como Tipo 3 deve observar o
limite máximo de 45% (quarenta e cinco por cento) do seu Patrimônio de Referência (PR),
apurado nos termos da regulamentação em vigor, para o montante das operações de crédito
aos órgãos e entidades do setor público realizadas pelas instituições dele integrantes.
Ponto de atenção
!
A norma altera a Resolução nº 4.606/2017 para definir risco de liquidez como a possibilidade
de a instituição: (i) não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e
inesperadas, correntes e futuras sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas
significativas; ou (ii) não ser capaz de converter moeda eletrônica em moeda física ou
escritural no momento da solicitação do usuário.
“Altera a Resolução BCB nº 69, de 10 de fevereiro de 2021, que altera e consolida os procedimentos para
a remessa de informações relativas à apuração dos limites e padrões regulamentares que especifica.”
Ponto de atenção
!
A norma altera a Resolução BCB nº 69/2021 para incluir os conglomerados do Tipo 3
enquadrados no S2, no S3 ou no S4 no rol de entidades sujeitas à remessa das informações de
que trata tal Resolução, compatibilizando a citada norma com as novas definições de
segmentação e proporcionalidade para conglomerado prudencial liderado por IP.
"Dispõe sobre a Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) a ser estabelecida
por conglomerado prudencial classificado como Tipo 3 e sobre as ações com vistas à sua efetividade."
Ponto de atenção
!
A norma indica que a PRSAC deve ser: (i) proporcional ao modelo de negócio, à natureza das
operações e à complexidade dos produtos, dos serviços, das atividades e dos processos do
conglomerado; e (ii) adequada à dimensão e à relevância da exposição ao risco social, ao risco
ambiental e ao risco climático, de que tratam a Resolução BCB nº 265/2022.
"Altera a Resolução nº 4.557, de 23 de fevereiro de 2017, que dispõe sobre a estrutura de gerenciamento
de riscos, a estrutura de gerenciamento de capital e a política de divulgação de informações, e a
Resolução nº 4.606, de 19 de outubro de 2017, que dispõe sobre a metodologia facultativa simplificada
para apuração do requerimento mínimo de Patrimônio de Referência Simplificado (PRS5), os requisitos
para opção por essa metodologia e os requisitos adicionais para a estrutura simplificada de
gerenciamento contínuo de riscos."
Ponto de atenção
!
A norma altera a Resolução nº 4.557/2017 para indicar que, para fins do gerenciamento do
risco de crédito, a caracterização e a descaracterização de exposição como ativo
problemático devem ocorrer nos termos do art. 3º da Resolução CMN nº 4.966/2021.
Ponto de atenção
!
A norma indica que o disposto se aplica: (i) às instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil enquadradas no Segmento 1 (S1), no
Segmento 2 (S2), no Segmento 3 (S3) ou no Segmento 4 (S4); (ii) a todas as cooperativas de
crédito integrantes de sistema organizado de três ou dois níveis, independentemente a que
segmento pertençam; e (iii) a todos os conglomerados prudenciais enquadrados no S1, S2, S3
ou S4, conforme estabelecido na Resolução nº 4.553/2017, e na Resolução BCB nº 197/2022.
"Altera a Resolução BCB nº 265, de 25 de novembro de 2022, que dispõe sobre a estrutura de
gerenciamento de riscos, a estrutura de gerenciamento de capital e a política de divulgação de
informações de conglomerado prudencial classificado como Tipo 3 enquadrado no Segmento 2 (S2),
Segmento 3 (S3) ou Segmento 4 (S4), e a Resolução BCB nº 201, de 11 de março de 2022, que dispõe
sobre a metodologia facultativa simplificada para apuração do requerimento mínimo de Patrimônio de
Referência Simplificado (PRS5) para os conglomerados prudenciais classificados como do Tipo 3, sobre
os requisitos para opção por essa metodologia e sobre a estrutura simplificada de gerenciamento
contínuo de riscos."
Ponto de atenção
!
A norma altera a Resolução BCB nº 265/2022 para definir: (i) o risco país como a
possibilidade de ocorrência de perdas associadas a eventos relacionados a jurisdição
estrangeira, incluindo também: (a) o risco soberano, no caso de exposição assumida perante
governo central de jurisdição estrangeira; e (b) o risco país indireto, no caso de evento
relacionado a jurisdição estrangeira diversa daquela onde está localizada a contraparte ou o
emissor de instrumento mitigador de risco associado a exposição assumida pela instituição,
quando a contraparte ou o emissor possam ser significativamente impactados pelo
respectivo evento; e (ii) o risco de transferência como a possibilidade de ocorrência de
entraves na conversão cambial dos recursos necessários à liquidação de obrigação perante a
instituição, no caso em que esses recursos estejam localizados em jurisdição diversa daquela
onde será realizada a respectiva liquidação.
“Altera a Resolução BCB nº 207, de 22 de março de 2022, que consolida e altera atos normativos
referentes à remessa de informações sobre o controle da exposição ao risco de liquidez e sobre o
indicador Liquidez de Curto Prazo (LCR).”
Ponto de atenção
!
A norma altera a Resolução BCB nº 207/2022 para indicar que as informações relativas à
exposição ao risco de liquidez e ao indicador de Liquidez de Curto Prazo devem ser apuradas
tendo como data-base o último dia útil de cada mês e devem ser remetidas mensalmente: (i)
pela instituição líder de cada conglomerado prudencial, em base consolidada, em relação às
informações das instituições integrantes do conglomerado, nos termos da consolidação
adotada para a apuração do Patrimônio de Referência; (ii) pelos bancos cooperativos, pelas
confederações de crédito, pelas confederações de serviço constituídas por cooperativas
centrais de crédito ou pelas cooperativas centrais de crédito, em relação às informações da
totalidade das cooperativas integrantes de sistemas organizados de três ou dois níveis, em
base individual; e (ii) pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil não pertencentes a conglomerado prudencial e pelas
cooperativas não integrantes de sistema organizado de três ou dois níveis.
“Estabelece limites máximos de exposição por cliente e limite máximo de exposições concentradas, e
altera as Resoluções BCB ns. 201, de 11 de março de 2022, e 265, de 25 de novembro de 2022.”
Ponto de atenção !
A norma indica que devem ser consideradas como um único cliente as contrapartes que
compartilhem o risco de crédito perante a instituição, nos termos do art. 20 da Resolução
BCB nº 265/2022.
f) Instituições de Pagamento
“Altera a Resolução BCB nº 80, de 25 de março de 2021, que disciplina a constituição e o funcionamento
das instituições de pagamento, estabelece os parâmetros para ingressar com pedidos de autorização
de funcionamento por parte dessas instituições e dispõe sobre a prestação de serviços de pagamento
por outras instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.”
!
Ponto de atenção
Altera o inciso II do artigo 2º da Resolução BCB nº 80/2021 para dispor que o disposto na
norma “não se aplica às instituições de pagamento que, nos termos da regulamentação que
disciplina a prestação de serviços de pagamento no âmbito dos arranjos de pagamento
integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro: II -prestem serviços de pagamento
exclusivamente relacionados com: a) programa destinado a conceder benefícios a pessoas
naturais em função de relações de trabalho, de prestação de serviços ou similares, instituído
por lei ou por ato do Poder Executivo federal, estadual ou municipal; ou b) auxílio-
alimentação de que trata o § 2º do art. 457 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada
pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, bem como com benefício de mesma
natureza, para o pagamento de refeições em restaurantes e estabelecimentos similares ou
para a aquisição de gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais, instituído por lei
ou por ato do Poder Executivo federal, estadual ou municipal.”
!
Ponto de atenção
Foi aprovado o regulamento anexo à norma, que disciplina, no âmbito do Sistema de
Pagamentos Brasileiro, as seguintes matérias: (i) o funcionamento dos sistemas de liquidação
operados por câmaras e prestadores de serviços de compensação e de liquidação, de que
trata o art. 2º, parágrafo único, da Lei nº 10.214, de 27 de março de 2001; (ii) o exercício da
atividade de registro de ativos financeiros, de que trata o art. 28 da Lei nº 12.810, de 15 de
maio de 2013; (iii) o exercício da atividade de depósito centralizado de ativos financeiros, de
que trata o art. 22 da Lei nº 12.810, de 2013; e (iv) a constituição de ônus e gravames sobre
ativos financeiros registrados ou depositados, de que trata o art. 26 da Lei nº 12.810, de 2013.
g) Instituições Financeiras
!
Ponto de atenção
Para fins da efetivação da portabilidade de operações de crédito e de arrendamento
mercantil financeiro, a transferência de recursos da instituição proponente para a instituição
credora original deve ser realizada exclusivamente por meio de Transferência Eletrônica
Disponível (TED), a qual (i) não está sujeita à limitação de valor; e (ii) deve observar os
parâmetros específicos constantes do Catálogo de Mensagens e de Arquivos da Rede do
Sistema Financeiro Nacional, bem como utilizar o código de identificação para a
portabilidade referido no parágrafo único do art. 5º da Resolução CMN nº 5.057, de 2022, no
caso de transferência de recursos de que trata o art. 9º da Resolução CMN nº 5.057, de 2022.
Ponto de atenção
!
A confederação de serviço deve desempenhar as seguintes atribuições: (i) supervisionar o
funcionamento, verificando o cumprimento da legislação e regulamentação em vigor e das
normas próprias do sistema cooperativo pelas cooperativas centrais filiadas; (ii) adotar
medidas para assegurar o cumprimento das normas em vigor referentes à implementação de
sistemas de controles internos e à certificação de empregados pelas cooperativas centrais
filiadas; (iii) recomendar e adotar medidas visando ao restabelecimento da normalidade do
funcionamento, em face de situações de inobservância da regulamentação aplicável ou que
acarretem risco imediato ou futuro para as cooperativas centrais filiadas; (iv) acompanhar e
encaminhar ao Banco Central do Brasil, com a frequência determinada pela autarquia,
relatórios relativos à implementação de plano para a solução da situação que ensejou a
adoção de medidas prudenciais preventivas em desfavor de cooperativa central filiada, com o
objetivo de assegurar a solidez, a estabilidade e o regular funcionamento do Sistema
Financeiro Nacional; e (v) promover a formação e a capacitação permanente dos membros de
órgãos estatutários, gerentes e integrantes das equipes técnicas da própria confederação e
das cooperativas de crédito integrantes do mesmo sistema cooperativo, bem como dos
associados dessas cooperativas.
g) Instituições Financeiras
“Define limite global anual para contratação de operações de crédito com os órgãos e entidades do
setor público em 2022, 2023 e 2024, a ser observado pelas instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.”
!
Ponto de atenção
A norma altera o Anexo à Resolução CMN nº 4.995/2022 que dispõe sobre o limite anual para
contratação de operações de crédito para os órgãos e entidades do setor público a ser
observado pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil.
h) Open Finance
“Altera a Resolução BCB nº 32, de 29 de outubro de 2020, que estabelece os requisitos técnicos e
procedimentos operacionais para a implementação no País do Sistema Financeiro Aberto (Open
Finance).”
Ponto de atenção
!
A norma altera a Resolução BCB nº 32/2020 para indicar que o Manual de Segurança do
Open Finance deve detalhar: (i) os padrões e certificados de segurança que devem ser
observados pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil para o compartilhamento de dados e serviços do escopo do Open
Finance; e (ii) os requisitos técnicos de segurança que devem ser observados pelas
instituições nas APIs e em sistemas relacionados à implementação do Open Finance, em
compatibilidade com a regulamentação vigente.
Ponto de atenção
!
A norma dispõe que as instituições participantes que não estejam aptas a cumprir, no prazo
previsto, as obrigações para o exercício das modalidades de participação no Open Finance
deverão elaborar um plano de adequação contendo: (i) motivo do enquadramento no art. 9º, §
1º, inciso I, da Resolução BCB nº 32, de 2020; (ii) motivo da impossibilidade de cumprimento
do prazo previsto no art. 9º, § 1º, inciso I, da Resolução BCB nº 32, de 2020; e (iii) cronograma
contendo as etapas necessárias para cumprimento das obrigações para o exercício das
modalidades de participação no Open Finance e a data para conclusão do plano de
adequação.
h) Open Finance
Ponto de atenção
!
Para fins de submissão do pleito de dispensa de participação obrigatória no Open Finance, as
instituições de que trata a Instrução Normativa deverão encaminhar, por meio do Protocolo
Digital: (i) o formulário constante do Anexo I da Instrução Normativa, na hipótese de o pleito
de dispensa ser relativo ao art. 2º, inciso I, da Resolução BCB nº 295, de 2023; ou (ii) o
formulário constante do Anexo II da Instrução Normativa, na hipótese de o pleito de dispensa
ser relativo ao art. 2º, inciso II, da Resolução BCB nº 295, de 2023.
Ponto de atenção
!
A norma indica que a versão 5.0 do Manual de Escopo de Dados e Serviços do Open Finance
estará disponível na página do Open Finance no sítio eletrônico do Banco Central do Brasil na
internet e no Portal Open Finance do Brasil.
i) Pix
“Divulga a versão 6.4 do documento “Requisitos Mínimos para a Experiência do Usuário”, que compõe o
Regulamento do Pix.”
Ponto de atenção
!
O documento “Requisitos Mínimos para a Experiência do Usuário” está disponível no
endereço eletrônico do Banco Central do Brasil na internet:
https://www.bcb.gov.br/content/estabilidadefinanceira/pix/Regulamento_Pix/IV_Requisito
sMinimosparaExperienciadoUsuario.pdf.
“Altera a Instrução Normativa BCB nº 290, de 29 de julho de 2022, que estabelece os procedimentos
necessários para os testes formais de homologação no Diretório de Identificadores de Contas
Transacionais (DICT), para a validação de QR Codes, para a validação da prestação de serviço de
iniciação de transação de pagamento e para os testes de homologação para publicação de informações
relativas ao serviço de saque, no âmbito do Pix, para ajustar dispositivos relativos aos testes formais de
homologação no DICT e os formulários de produtos e serviços ofertados.”
Ponto de atenção
!
Altera o artigo 11 da Instrução Normativa BCB nº 290/2022 para dispor que “a preparação da
instituição para os testes de funcionalidades constitui-se em: (...) IV - sugerir a data e o
horário para a realização dos testes, que realizar-se-ão em dia útil e em horário comercial”.
“Altera a Instrução Normativa BCB nº 291, de 29 de julho de 2022, que estabelece os procedimentos
necessários para a adesão ao Pix, para ajustar dispositivos referentes à etapa cadastral, à etapa
homologatória e à etapa de operação restrita; para inserir disposições transitórias sobre regime de
transição; e para ajustar os formulários de adesão.”
Ponto de atenção
!
Altera o § 1º do artigo 2º da Instrução Normativa BCB nº 291/2022 para dispor que as
instituições exclusivamente ofertantes de contas de pagamento pré-pagas devem possuir
prévia autorização do Banco Central do Brasil para a emissão de moeda eletrônica, ou
estarem dispensadas de fazê-lo, conforme disposto em regulamentação específica.
i) Pix
Ponto de atenção
!
O Regulamento anexo à norma dispõe que os participantes do Pix poderão estabelecer
parcerias entre si para permitir que um participante proveja soluções ou serviços específicos
a outro participante.
“Altera dispositivos da Instrução Normativa BCB nº 243, de 16 de março de 2022, que divulga
procedimentos a serem observados para participação direta no Sistema de Pagamentos Instantâneos
(SPI), para a abertura da Conta Pagamentos Instantâneos (Conta PI) e define os limites máximos de
tempo para validação e para liquidação das ordens de pagamentos instantâneos, de que trata o
Regulamento anexo à Resolução BCB nº 195, de 3 de março de 2022.”
Ponto de atenção
!
Altera o artigo 7º da Instrução Normativa BCB nº 243/2022 para dispor que a partir da
confirmação do início do processo, pelo Deban, o requerente deve concluir os testes de
comprovação e encaminhar ao Deban a declaração de aptidão para operar no ambiente de
produção do SPI, conforme modelo apresentado no Roteiro, no prazo de 5 (cinco) meses.
i) Pix
“Altera a Instrução Normativa BCB n° 243, de 16 de março de 2022, que divulga procedimentos a serem
observados para participação direta no Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), para a abertura da
Conta Pagamentos Instantâneos (Conta PI) e define os limites máximos de tempo para validação e para
liquidação das ordens de pagamentos instantâneos, de que trata o Regulamento anexo à Resolução BCB
nº 195, de 3 de março de 2022.”
Ponto de atenção
!
A norma altera o artigo 19 da Instrução Normativa BCB nº 243/2022 para indicar que: “o
limite máximo de tempo para liquidação, de que trata o art. 42, caput, do Regulamento do
SPI, anexo à Resolução BCB nº 195/2022, é de: (i) 40 segundos para as ordens postadas no
Canal Primário de Transmissão de Mensagens, conforme definido no Manual das Interfaces
de Comunicação; e (ii) 45 minutos para as ordens postadas no Canal Secundário de
Transmissão de Mensagens, conforme definido no Manual das Interfaces de Comunicação.”
"Altera a Instrução Normativa BCB nº 290, de 29 de julho de 2022, que estabelece os procedimentos
necessários para os testes formais de homologação no Diretório de Identificadores de Contas
Transacionais (DICT), para a validação de QR Codes, para a validação da prestação de serviço de
iniciação de transação de pagamento e para os testes de homologação para publicação de informações
relativas ao serviço de saque, no âmbito do Pix, para ajustar instruções relativas à geração de QR
Codes."
!
Ponto de atenção
A norma altera os anexos I (formulário de produtos e serviços ofertados por participantes
provedores de conta transacional e que tenham autorização para funcionamento do Banco
Central do Brasil) e II (formulário de produtos e serviços ofertados por participantes
provedores de conta transacional e que não tenham autorização para funcionamento do
Banco Central do Brasil) da Instrução Normativa nº 290/2022.
i) Pix
"Altera a Instrução Normativa BCB nº 291, de 29 de julho de 2022, que estabelece os procedimentos
necessários para a adesão ao Pix, para ajustar dispositivos referentes à etapa cadastral e à etapa
homologatória; para inserir anexos referentes ao questionário de autoavaliação em segurança; bem
como para estabelecer disposições transitórias relacionadas ao envio do mencionado questionário."
Ponto de atenção
!
A norma altera o artigo 2º da Instrução Normativa BCB nº 291/2022 para indicar que, para
instituições que possuam autorização para funcionamento emitida pelo Banco Central do
Brasil e que pretendam atuar como provedores de conta transacional, a etapa cadastral
compreende o envio, e a posterior aprovação pelo Decem, dos seguintes documentos: (i)
formulário de adesão ao Pix, contendo as informações da instituição, conforme modelo
disponível no Anexo I desta Instrução Normativa; (ii) formulário de produtos e serviços que
ofertará, conforme modelo disponível no Anexo I da Instrução Normativa BCB nº 290/2022; e
(iii) questionário de autoavaliação em segurança, devidamente assinado por diretor
responsável pela política de segurança cibernética: (iii.i) conforme modelo disponível no
Anexo VI desta Instrução Normativa, caso pretenda acessar de forma direta o DICT e ser
participante direto do SPI; ou (iii.ii) conforme modelo disponível no Anexo VII desta Instrução
Normativa, caso pretenda acessar de forma indireta o DICT e ser participante indireto do SPI.
“Altera a Instrução Normativa BCB nº 32, de 26 de outubro de 2020, que estabelece o formato, a
periodicidade e as informações a serem prestadas pelos participantes do Pix, para inserir novas
informações que devem ser enviadas periodicamente.”
!
Ponto de atenção
A norma altera o Anexo I à Instrução Normativa BCB nº 32/2020 para indicar as informações
que devem ser enviadas pelos participantes do Pix referentes a (i) transações; (ii) devoluções;
(iii) transações bloqueadas cautelarmente; (iv) receita auferida com tarifas sobre transações;
(v) tempos das transações; (vi) tempos do DICT e (vii) consultas ao DICT.
j) Prevenção a fraudes
“Dispõe sobre requisitos para compartilhamento de dados e informações sobre indícios de fraudes a
serem observados pelas instituições financeiras, instituições de pagamento e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.”
Ponto de atenção
!
A norma indica que o compartilhamento de dados entre as instituições deve ser realizado por
meio de sistema eletrônico que contemple, no mínimo, as seguintes funcionalidades: (i) o
registro de dados e de informações sobre indícios de ocorrências ou de tentativas de fraudes
identificadas pelas instituições em suas atividades; (ii) a alteração e a exclusão dos dados e
das informações registrados nos termos do item (i), conforme o caso; e (iii) a consulta dos
dados e das informações registrados de que trata o item (i).
k) Processos de Autorização
“Altera a Instrução Normativa BCB nº 77, de 11 de fevereiro de 2021, que estabelece procedimentos,
relativos ao envio de documentos e informações, de respostas a exigências e de interposição de
recursos, à formalização de exigências, à comunicação da decisão e às demais comunicações
relacionadas com a instrução e com o exame de processos de autorização conduzidos pelo
Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf), e dá outras providências.”
Ponto de atenção
!
Altera o parágrafo único do artigo 2º da Instrução Normativa BCB nº 77/2023 para dispor
que, na hipótese de instrução de pleitos de autorização para funcionamento, de
representação de instituição financeira estrangeira ou de registro de gestor de banco de
dados de que trata a Lei nº 12.414, de 9 de junho de 2011, o acesso deve ser realizado por meio
de conta Gov.br de usuário pessoa física.
Ponto de atenção
!
Altera o artigo 1º da Resolução CMN nº 4.970/2021 para dispor que a “Resolução disciplina os
processos de autorização relacionados ao funcionamento das seguintes instituições: (...) XVII
- sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários; XVIII - sociedades de empréstimo
entre pessoas; e XIX - confederações de serviço”. Também altera o artigo 3º da norma para
indicar que dependem de autorização do BCB o desmembramento de cooperativa de crédito
ou de confederação de serviço, a fusão, cisão ou incorporação de instituição relacionada pela
norma e a alteração do valor de seu capital social (exceto das cooperativas de crédito e das
confederações de serviço).
k) Processos de Autorização
Ponto de atenção
!
A viabilidade econômico-financeira do grupo de consórcio caracteriza-se por haver
perspectiva inicial de contemplação de todos os consorciados no prazo de duração do grupo
e requer da administradora de consórcio, no mínimo: (i) a verificação da capacidade de
pagamento dos proponentes quanto às obrigações financeiras assumidas perante o grupo e a
administradora de consórcio para a adesão ao grupo de consórcio; (ii) a avaliação dos
potenciais níveis de inadimplência e de exclusão de consorciados que possam impactar o
regular fluxo de recursos para o grupo; (iii) o planejamento do processo de vendas de novas
cotas ou de cotas de reposição; e (iv) a instituição de processos e sistemáticas efetivas de
cobrança e de renegociação de dívidas de inadimplentes, bem como de recuperação de
ativos.
“Dispõe sobre a organização e o funcionamento dos bancos comerciais e dos bancos múltiplos.”
Ponto de atenção
!
O banco comercial pode praticar as seguintes atividades: (i) captar recursos do público sob a
forma de depósitos à vista e a prazo ou via emissão de títulos; (ii) conceder operações de
crédito, avais, fianças e garantias; (iii) realizar serviços de cobrança e de pagamentos, nos
termos da regulamentação específica; (iv) operar no mercado de câmbio, nos termos da
regulamentação específica do Banco Central do Brasil; (v) praticar operações de compra e
venda, por conta própria ou de terceiros, de metais preciosos, no mercado físico; (vi)
intermediar a colocação, em mercado de balcão, de distribuição pública, primária ou
secundária, de valores mobiliários, observada a regulamentação da Comissão de Valores
Mobiliários; e (vii) realizar outras atividades previstas na legislação e na regulamentação
específica. O banco múltiplo consiste em instituição financeira constituída com, no mínimo,
duas das seguintes carteiras, sendo uma delas obrigatoriamente comercial ou de
investimento: (i) comercial; (ii) de investimento; (iii) de desenvolvimento; (iv) de crédito
imobiliário; (v) de crédito, financiamento e investimento; e (vi) de arrendamento mercantil.
k) Processos de Autorização
Ponto de atenção
!
A norma indica que os pedidos de autorização referidos deverão ser protocolizados no Banco
Central do Brasil, direcionados ao Departamento de Organização do Sistema Financeiro
(Deorf), na forma da regulamentação vigente, acompanhados dos documentos e das
informações pertinentes.
"Altera a Resolução CMN nº 5.051, de 25 de novembro de 2022, que dispõe sobre a organização e o
funcionamento de cooperativas de crédito, para permitir o exercício simultâneo de cargos por
integrantes de órgãos estatutários."
Ponto de atenção
!
A norma altera a Resolução CMN nº 5.051/2022 para indicar que é vedado aos membros de
órgãos estatutários de cooperativa de crédito: I - participar da administração de outras
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, exceto: (a) cooperativas de
crédito ou confederações de serviço integrantes do mesmo sistema, observado o disposto no
art. 5º, § 3º, da Lei Complementar nº 130/2009; e (b) outras instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil controladas, direta ou indiretamente, pelas entidades
mencionadas na alínea “a”.
k) Processos de Autorização
"Altera a Instrução Normativa BCB nº 103, de 30 de abril de 2021, que divulga procedimentos,
documentos, prazos e informações necessárias à instrução de pedidos de autorização relacionados ao
funcionamento das instituições de pagamento e à prestação de serviços de pagamento por parte de
outras instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e a forma e os termos a serem
observados na elaboração do plano de cessação de atividades relativas a serviços de pagamento
prestados por instituições de pagamento."
Ponto de atenção
!
A norma altera o Anexo III da Instrução Normativa BCB nº 103/2021 para indicar que a
justificativa fundamentada para operar no mercado de câmbio deve conter: (i) impactos de
natureza estratégica, explicitando, se for o caso, os novos objetivos estratégicos e as
oportunidades de mercado que justificam a operação; (ii) impactos de natureza operacional,
explicitando, se for o caso, as alterações nos padrões e na estrutura de governança
corporativa, de controles internos, de gerenciamento de riscos, e nos procedimentos e
controles para a detecção e prevenção de operações cujas características possam indicar a
existência dos crimes tipificados na Lei nº 9.613/1998; (iii) impactos de natureza econômico-
financeira, explicitando as estimativas para as variáveis críticas como taxas e valores médios
das operações, tarifas de serviços, bem como os resultados esperados; (iv) impacto da
operação nos limites operacionais estabelecidos na regulamentação em vigor; (v) prazo
previsto para início das atividades com a operação, após a autorização.
Ponto de atenção
!
A norma indica que os pedidos de autorização referidos deverão ser protocolizados no Banco
Central do Brasil, direcionados ao Departamento de Organização do Sistema Financeiro
(Deorf), na forma da regulamentação vigente, acompanhados dos documentos e das
informações pertinentes. Os modelos de documentos previstos nesta Instrução Normativa
estão disponíveis no Manual de Organização do Sistema Financeiro (Sisorf), acessível por
meio da página do Banco Central do Brasil na internet.
!
k) Processos de Autorização
“Altera o Anexo II à Resolução BCB nº 108, de 24 de junho de 2021, que dispõe sobre os prazos
específicos para as diferentes fases dos processos administrativos de liberação da atividade econômica
no âmbito do Banco Central do Brasil.”
Ponto de atenção
!
A norma altera o Anexo II à Resolução BCB nº 108/2021 para entrar em vigor na data de sua
publicação.
“Fixa os prazos máximos para a decisão administrativa dos pedidos de atos públicos de liberação da
atividade econômica requeridos ao Banco Central do Brasil e classifica os níveis de risco relacionados à
referida liberação, nos termos do disposto no Decreto nº 10.178, de 18 de dezembro de 2019, que
regulamenta a Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019, e revoga as Portarias ns. 108.302, de 17 de
setembro de 2020, e 110.741, de 24 de junho de 2021.”
!
Ponto de atenção
A norma indica que o disposto não se aplica aos pedidos de atos públicos de liberação da
atividade referentes: (i) à Lei nº 4.595/1964; (ii) à Lei Complementar nº 130/2009; e (iii) a
outras matérias cuja disciplina é reservada a lei complementar.
l) Real Digital
“Institui o Comitê Executivo de Gestão (CEG) do Projeto-Piloto da Plataforma do Real Digital (Piloto
RD) e aprova o Regulamento do Piloto RD.”
Ponto de atenção
!
O Regulamento do Comitê Executivo de Gestão (CEG) anexo à norma indica que são
atribuições dos membros do CEG: (i) participar das discussões e deliberações do colegiado;
(ii) propor a deliberação de assuntos relacionados à avaliação e à seleção das propostas de
candidatura à participação no Piloto RD, conforme Regulamento do Piloto RD; (iii) comunicar
ao chefe de sua unidade de origem a pauta das reuniões do CEG e o resultado de suas
deliberações; e (iv) zelar pela proteção dos dados reunidos pelo Comitê.
m) Registro de Recebíveis
“Dispõe sobre as condições para o exercício das atividades de registro e de depósito centralizado de
recebíveis imobiliários por entidades registradoras e depositários centrais de ativos financeiros.”
Ponto de atenção
!
A norma dispõe que o pagamento pelo comprador ou promitente comprador das obrigações
financeiras associadas aos recebíveis imobiliários em favor de seus respectivos titulares ou
beneficiários de garantias constituídas sobre esses recebíveis deve ser realizado por meio de
instrumento de pagamento cujo: (i) conteúdo informacional contenha a identificação do
recebível imobiliário e, quando for o caso, da parcela do recebível objeto da liquidação, com
base em informação gerada pelo sistema de registro ou de depósito centralizado; e (ii) fluxo
informacional referente à liquidação do instrumento contemple o envio dessa informação
para o sistema de registro ou de depósito centralizado, de forma a permitir a atualização das
informações sobre o recebível imobiliário nesses sistemas.
“Altera a Resolução BCB nº 264, de 25 de novembro de 2022, que dispõe sobre o registro de recebíveis
decorrentes de transações no âmbito de arranjo de pagamento baseado em conta pós-paga e de
depósito à vista integrante do Sistema de Pagamentos Brasileiro.”
!
Ponto de atenção
A norma possui o objetivo de facilitar a implantação das inovações previstas na Resolução
BCB nº 264/2022, que envolvem o desenvolvimento de sistemas de informática e concepção
de novos processos de trabalho, estabelecendo duas fases para o cumprimento de deveres
regulamentares relativos a tais inovações.
m) Registro de Recebíveis
"Estabelece orientações sobre a participação das entidades registradoras e dos depositários centrais de
ativos financeiros no processo de elaboração da convenção que dispõe sobre as normas de
autorregulação para o exercício das atividades de registro e de depósito centralizado de recebíveis
imobiliários, de que trata o art. 12 da Resolução BCB n° 308, de 28 de março de 2023."
Ponto de atenção
!
A norma indica que podem participar do processo de elaboração da convenção as entidades
autorizadas a exercer a atividade de registro ou de depósito centralizado de ativos
financeiros ou em processo de autorização para o exercício dessas atividades, conforme
determina os incisos I e II do § 2º do art. 12 da Resolução nº 308/2023.