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PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA

PRODUÇÃO

Professor:
Wattson Perales

Programação e Controle da Produção Wattson


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Perales

O Planejamento Empresarial

Alta Administração Planejamento, política e


decisão estratégica

Gerência Planejamento e decisão tática

Supervisão Programação, decisão e


PCP
controle operacionais

Operacional Processamento de transações


Resposta a consultas

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O Planejamento Empresarial
Modelo Moreira

Grandes temas na gestão da produção


Projeto do Operação do Controle do sistema
sistema sistema
Decisões •Plan. capacidade
estratégicas •Loc. instalações
•Proj. prod/process
Decisões •Arranjo físico •Prev. demanda
táticas •Proj/med trabalho •Plan. agregado
Decisões •PCP •Cont. estoques
operacionais •Adm. projetos •Cont. estat qualidade
•Med. produtividade

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O Planejamento Empresarial
Modelo Slack

• Responsabilidades da gestão da produção


– Entender objetivos estratégicos da organização
– Desenvolver estratégia de produção
– Projeto de produtos, serviços e processos
– Planejamento e controle da produção
– Melhoria do desempenho da produção

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O Planejamento Empresarial
Objetivos
Modelo Slack Estratégicos da
Produção

Estratégia Posição
de produção competitiva
produção

Recursos a
serem Projeto Melhoria
Processo de
transformados transformação Bens e
Planejamento e serviços
Recursos de Controle
transformação
Fonte: Slack
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O Planejamento Empresarial
Modelo Plossl

Plano Estratégico

Plano Empresarial
P&D Engenharia/projeto MKT Produção Finanças

Plano de Produção
P&D Engenharia/projeto MKT Produção Finanças
PCP
Programa-mestre de produção

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O Planejamento Empresarial

• Plano Estratégico
– Define missão da empresa
– Identifica mercados principais
– Define as estratégias funcionais
• Plano Empresarial
– Concentra-se em famílias de produtos
– Leva em conta ciclos de vida de produto isolado
– Participação de mercado

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O Planejamento Empresarial

• Plano de produção
– Identificam recursos necessários (materiais,
equipamentos, pessoal, finanças)
– Analisa capacidade e identifica gargalos
– Prevê introdução e extinção de produtos
• Programa-mestre de produção
– Especifica quais e quantos produtos serão
fabricados e quando serão produzidos
– Serve de base para a execução e controle de chão
de fábrica

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O Planejamento Empresarial
Plano Estratégico

Plano Empresarial

Plano Plano Plano


Finanças Produção MKT/Vend

Programa-mestre de produção

PCP de produção
Emissão/programação das ordens

Execução e controle da produção

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O Planejamento Empresarial
Relação de tempo e níveis de planejamento

Planejamento Horizonte de tempo

Plano Estratégico ano 1 ano 2 ano 3 ano 4 ano 5

Plano Empresarial smt 1 smt 2 ano 2

Plano de Produção mês 1 mês 2 mês 3 mês 4 mês 5 mês 6 trim 3 trim 4

Programa-mestre sem 1 sem 2 sem 3 sem 4 sem 5 sem 6 sem 7 sem 8 sem 9

Execução/controle dia 1 dia 2 dia 3 dia 4 dia 5 dia 6 dia 7 dia 8 dia 9 dia 10

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O Programa Mestre da Produção

• Informações necessárias
– Recursos: equipamentos, instalações, força de
trabalho, taxa de produção
– Previsão da demanda: para cada família de itens
– Políticas alternativas: subcontratações, turnos
extras, postergação da produção, estoques, etc.
– Dados de custos: produção normal,
armazenagem, subcontratações, turno extra, etc.

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O Programa Mestre de Produção

Previsão de Carteira de Restrições-chave


vendas Pedidos de capacidade

Demanda de Programa-mestre Níveis de


coligada de Produção estoques

Demanda de Demanda peças


P&D de reposição

Exibições e Estoque de
promoções segurança

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Planejamento e Controle da Produção
• Objetivos
– Contribuir para produzir com a qualidade
especificada
– Operar com níveis desejados de produtividade
(máquinas e pessoas)
– Reduzir os estoques e os custos operacionais
– Manter e melhorar o nível de atendimento ao
cliente

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Planejamento e Controle da Produção

• As responsabilidades do setor de PCP


– Gestão de estoques
– Emissão das ordens de produção
– Programação das ordens de produção
– Movimentação das ordens de produção
– Acompanhamento da produção

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Planejamento e Controle da Produção

• Entradas para o setor de PCP provenientes


da engenharia
– Estrutura do produto
– Seqüência de operações
– Folha de matéria-prima
– Folha de máquinas

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Planejamento e Controle da Produção

• Saídas do setor de PCP


– Ordens de compra
– Ordens de fabricação
– Ordens de montagem
– Requisições de materiais

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Fluxo de Informações para gerenciar o fluxo de materiais
Materiais
Informações

Ped PC
Vendas Engenharia Compras
EP FMP
Ped Ped SO FMQ
PV
Ped
OC Fornecedor
Consumidor PCP
Fornecedor
OF OM Fornecedor
Ped
RM RM
Ped
PA
MP MP
Revendedor Controle da
Qualidade
PçC PçC
PE

PE
PA
Adaptado de Russomano

PA Almoxarifado de MP Seção de PçF Almoxarifado


Expedição Matérias-primas Fabricação de Peças
RE RM
PA PE PçF PçC
RM
Estoque de PA Linha de
Produtos acabados Montagem

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Planejamento e Controle da Produção


• Tarefas (Slack)
– Alocar carga ou carregamento: determinar quantidade de
trabalho que cada posto receberá.
• Carregamento finito vs carregamento infinito
• Ficha de Carga
– Seqüênciamento: definir a seqüência em que serão
processados os trabalhos
• Regras (critérios que guiam a definição da seqüência)
• Ficha de prazo
– Programação: definir horário de começo e fim de cada
atividade
• Programação para frente e para trás
• Gráfico de Gantt

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Planejamento e Controle da Produção

Carregamento Finito Carregamento Infinito


É possível limitar a carga Não é possível limitar a carga
Ex. Agendamento médico Ex. Urgência de hospital
É necessário limitar a carga Não é necessário limitar a carga
Ex. Maioria das industrias Ex. Lanchonetes MacDonald’s
Programação de gargalo Programação de não-gargalo
Não é proibitivo limitar a É proibitivo limitar a carga
carga Ex. Automóvel básico
Ex. Automóveis de luxo Atendimento bancário

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• Ficha de Carga

MÁQUINA Nº TV - 21 MÁQUINA: TORNO UNIVERSAL


SEMANA DE 03 A 07/05/06 HORAS POR SEMANA - 40

Número Tempo- - Atrasos ou


Ordem Peça padrão Horas Horas antecipações
nº nº de peças h/lote disponíveis
- =
empregadas acumuladas

1732 MI 034 30 4,0


=
36,0- 3,8 + + 0,2
- =
1652 MI 073 28 4,7 = 31,3 5,2 - 0,3
-
2301 MI 075 50 7,0 24,3
=

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Planejamento e Controle da Produção

• Ficha de Carga

DIA DO
MÊS 3 4 5 6 7 10 11 12 13 14 17 18 19 20 21 24

MÁQUINA
1
OP 79

LINHA A
OP 76 OP 78

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Planejamento e Controle da Produção


• Regras de seqüenciamento
0. SIGLA (SIGLA em inglês)
– Nome (Nome em inglês)
– Definição da regra e fórmula se tiver
– Propriedade ou conseqüência do uso da regra
– Observações adicionais sobre a aplicação da regra

* Fonte: compilado dos livros de Slack, Moreira,


Tubino, Lustosa e Chase

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• Regras de seqüenciamento
1. “VIP”
– Prioridade ao consumidor (Very Important Person)
– De acordo com prioridade atribuída ao cliente ou
produto
– Busca atender melhor clientes grandes/importantes
ou minimizar prejuízo de imagem por reclamação.
Pode abaixar a média de desempenho da operação
e prejudicar a qualidade e a produtividade, em
função das interrupções para atender clientes VIP

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Planejamento e Controle da Produção


• Regras de seqüenciamento
2. PEPS (FIFO)
– Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (First In, First Out)
– Na mesma ordem de chegada na máquina ou setor
– Busca minimizar a variância do tempo de
permanência na máquina ou setor. Pode prejudicar
rapidez e confiabilidade de entrega. “Fila única” em
serviços considerada justa, mas pode ser inflexível.
– Pode-se considerar a ordem de chegada na fábrica
ou no setor comercial da empresa
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Planejamento e Controle da Produção
• Regras de seqüenciamento
3. UEPS (LIFO)
– Ultimo a Entrar, Primeiro a Sair (Last In, First Out)
– Na ordem inversa de chegada ou entrada
– Útil para situações específicas como carregar um
caminhão para rota com múltiplas entregas. Se
aplicada à situações de produção ou serviços terá
efeitos adversos na rapidez e confiabilidade de
entrega.
– Pode ocorrer por negligência ou desorganização
• Pilha de documentos
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• Regras de seqüenciamento
4. DP ou MDE (DDATE or EDD)
– Data Prometida ou Menor Data de Entrega (Due
Date or Earliest Due Date)
– Em ordem crescente de prazo de entrega prometido
– Prioriza as ordens urgentes visando reduzir atrasos.
Melhora a confiabilidade de entrega bem como a
média de rapidez de entrega. Não proporciona uma
produtividade ótima.
– Pode ser flexibilidade frente a trabalhos urgentes
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• Regras de seqüenciamento
5. MTP (SPT or SOT)
– Menor Tempo de Processamento (Shortest Process
Time or Shortest Operation Time)
– Em ordem crescente de tempo de processamento
– Busca reduzir filas e aumentar o fluxo na produção
e melhora o fluxo de caixa da empresa. Afeta
negativamente a produtividade total e pode
prejudicar clientes maiores.
– Geralmente combinada com regra de atraso.
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Planejamento e Controle da Produção


• Regras de seqüenciamento
6. MF (LS)
– Menor Folga (Least Slack)
– Em ordem crescente das folgas (tempo restante
antes da data de entrega – tempo total de
processamento)
– Busca reduzir atrasos e melhorar a confiabilidade
de entrega. Não proporciona uma produtividade
ótima.

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Planejamento e Controle da Produção
• Regras de seqüenciamento
7. MFD (STR)
– Menor Folga Dinâmica (Slack Time Remaining)
– Em ordem crescente das folgas (tempo restante
antes da data de entrega – tempo restante de
processamento)
– Busca reduzir atrasos, mas considera apenas o
tempo restante de processamento.
– É mais exata que a anterior.

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Planejamento e Controle da Produção


• Regras de seqüenciamento
8. IFO (STR/OP)
– Índice de Folga (Slack Time Remaining per Operation)
– Em ordem crescente das folgas (MFD / Número de
operações restantes)
– Busca reduzir atrasos.
– Introduz o número operações o que indiretamente
está levando em conta o maior ou menor tempo de
setup.

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Planejamento e Controle da Produção
• Regras de seqüenciamento
9. IFA
– Índice de Falta, também chamada de Tempo de
Esgotamento ou Cobertura de Estoque
– Em ordem crescente do índice (quantidade em
estoque / taxa de demanda)
– Geralmente usada combinada com Lote Econômico
de Produção para administrar estoques de ciclo

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Planejamento e Controle da Produção


• Regras de seqüenciamento
10. RC (CR)
– Razão Crítica (Critical Ratio)
– Executar primeiro a tarefa com menor RC = (data
entrega – data atual) / tempo de processamento
– Procura combinar a MDP e MTP, considerando de
forma dinâmica o tempo restante frente ao tempo de
processamento requerido
– Autores definem a RC de várias formas, Lustosa só
leva em conta tempo remanescente e Chase usa dias
úteis no denominador
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Planejamento e Controle da Produção
• Regras de seqüenciamento
11. MFA
– Menor Fila Adiante
– Próxima ordem é aquela com destino à
máquina/setor com menor fila no momento
– Busca evitar a parada de um processo subseqüente

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Planejamento e Controle da Produção


• Regras de seqüenciamento
12.
– Operação Mais Longa ou Maior Tempo de
Processamento
– Prioridade as ordens com maior tempo de
processamento
– Busca aumentar a produtividade da fábrica, vitar a
parada de um processo subseqüente

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Planejamento e Controle da Produção
• Regras de seqüenciamento
Medidas de desempenho ou comparação (Chase)
– Cumprir datas de entrega dos clientes ou da
produção à jusante
– Minimizar o tempo de fluxo (tempo que um
trabalho gasta no processo)
– Minimizar o estoque em processo
– Minimizar o tempo ocioso das máquinas ou
funcionários

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Planejamento e Controle da Produção


• Ficha de Prazo

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100%
FICHA DE PRAZO
Utilização
Prazo Con- Subcon-
Ordem Quantid. Data / /
nº até junto junto
(emissão)
/ / nº nº

Peça Núm. Desenho

Material Unid. Quantid.

Tempo Contr. qualid.


Má- Ferra-
Nº Operação Seção quina menta c/ Peças
Prep peças total boas refugos

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Planejamento e Controle da Produção
Programação para frente – programar o trabalho assim
que é recebido;

Programação para trás – programar o trabalho no último


momento possível sem gerar atraso.

Para Frente Para Trás


Atividade Duração
Início Fim Início Fim

A 3:00 8:00 11:00 12:00 15:00

B 2:00 11:00 13:00 15:00 17:00


C 1:00 13:00 14:00 17:00 18:00

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Planejamento e Controle da Produção


• Programação para trás
DESENHAR PARTE A-1 PRODUZIR PARTE A-1

SUBMONTAGEM SI

Prazo para obtenção do PRODUZIR PARTE A-2


MONTAGEM TESTE
material da Parte A-2

FUNDIR USINAR PARTE A-3

Prazo para Prazo entre pedido e recebimento da parte A-4 PARTE A-4
escolha do
fornecedor
da parte A-4

3 semanas 2 semanas 1 semana Data de término


TEMPO (em dias ou semanas)
Que antecede a data de término

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Planejamento e Controle da Produção
• Gráfico de Gantt
DEPARTAMENTO DE USINAGEM

TRABALHOS 2a.f. 3a.f. 4a.f. 5a.f. 6a.f. 2a.f. 3a.f. 4a.f. 5a.f.
Fu.1
528
T.2
529
T.1 Fr.2 Fu.1
530
Fr.1 T.2 Fu.1
531
T.2 Fr.2
532
Fr.1 T.2
533
T.1
534
T.1 Fr.2
535

Hoje Hoje
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• Gráfico de Gantt

DIA DA SEMANA S T Q Q S S T Q Q S S T Q Q S

DIA DO MÊS 3 4 5 6 7 10 11 12 13 14 17 18 19 20 21

MÁQ. 1

OP MÁQ. 2
81

MÁQ. 3

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• Gráfico de Gantt
DIA DA
SEMANA
4/10 5/10 6/10 7/10
DATA
ATUAL X X X
OP 40 OP 40 OP 40 OP 40
A
Quant. 400 Quant. 400 Quant. 400 Quant. 400
MÁQUINA 1 B 400 450 400
C 400 / 400 850 / 800 1250/1200
OP 41 OP 41 OP 41 OP 41
A
Quant. 100 Quant. 100 Quant. 100 Quant. 100
MÁQUINA 2 B 100 0 100
C 100 / 100 100 / 200 200 / 300
OP 42 OP 42 OP 42 OP 42
A
Quant. 150 Quant. 150 Quant. 150 Quant. 150
MÁQUINA 3 B 150 120 150
C 150 / 150 270 / 300 420 / 450

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Planejamento e Controle da Produção


• Decisões (Lustosa)

– Designação (Assigment) determinar onde e por quem


– Sequenciamento (Sequencing) definir a seqüência das
tarefas
– Programação (Scheduling) determinar quando (início e fim)
– Despacho (Dispatching) quando e para quem liberar a
ordem
– Controle (Control) acompanhamento das tarefas e
determinação de necessidade de reprogramação
– Apressamento (Expediting) acelerar a ordem de produção
para manter programa válido ou exceções
– Carregamento (Shop loading) de oficinas definição dos
roteiros e programação dentro de uma fábrica

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Planejamento e Controle da Produção
• Tipos de ambientes de programação (Lustosa)

– Máquina única (single machine shop) “n” ordens a serem


processadas em uma única máquina
• Programação de fábrica subordinada ao gargalo
• Produção contínua considerada como máquina única

– Máquinas em paralelo (parallel machine shop) “n” ordens


a serem processadas em “m” máquinas semelhantes
• Produção de plástico com mais de uma injetora
• Produção em grupo com mais de uma equipe de produção

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Planejamento e Controle da Produção


• Tipos de ambientes de programação (Lustosa)

– Máquinas em série ou fluxo (flow shop) “n” ordens a serem


processadas seqüencialmente em “m” máquinas
• Roteiros idênticos (pure flow shop) – todas as ordens passam
por todas as etapas. Ex. Gráfica de livros encadernados
• Roteiros variáveis (general flow shop) – algumas ordens
podem “pular” algumas etapas. Ex. Ferragens pintadas e não
pintadas

– Oficina de máquinas (job shop) é a configuração mais


geral, com “n” ordens a serem processadas em “m”
máquinas com roteiros variáveis
• Máquinas agrupadas por semelhança em layout funcional ou
departamental, conhecido em inglês como job shop

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Planejamento e Controle da Produção
• Aspectos adicionais de programação (Lustosa)

– Tempo de preparação dependente da seqüência (sequence


dependent setup) quando tempo de preparo de máquina
muda de acordo com seqüência
• Linha de engarrafamento de bebidas – maior para menor diâmetro
• Máquinas de pintura ou impressão
– Preempção (preemption) é a interrupção de uma ordem
para processar outra
• Com recomeço – perde-se o processamento da tarefa interrompida
• Com continuação – tarefa interrompida pode ser retomada
– Permutação única, no caso de máquinas em série considera-
se uma única seqüência (permutação) da primeira até a
última máquina. Isso simplifica o problema pela redução do
número de alternativas de soluções (permutações) possíveis
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Planejamento e Controle da Produção


• Parâmetros de desempenho (Lustosa)
➢ Data de disponibilidade (ready date) – data em que a ordem
pode ser liberada para a fábrica (R)
➢ Data prometida (promissed date) – data de conclusão desejada
➢ Tempo de processo (processing time) – tempo consumido pela
tarefa na máquina (inclui tempo de preparação)
➢ Data de término (completion date) – data da última operação
concluída
➢ Tempo de fluxo (flow time) – data de término menos data de
disponibilidade
➢ Pontualidade (lateness) – desvio entre data de conclusão e data
prometida (L)
➢ Atraso (tardiness) – max (0, Lj)
➢ Adiantamento (earliness) – max (0, -Lj)

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Planejamento e Controle da Produção
• Indicadores de desempenho (Lustosa)

➢ Tempo médio de fluxo (ou de atravessamento) (mean flow


time or lead time) – média dos tempos de fluxo das ordens

➢ Atraso médio ou máximo – média dos atrasos ou maior


atraso entre as ordens consideradas

➢ Número de ordens atrasadas – quantidade de ordens


concluidas após a data de entrega prometida

➢ Tempo total de trabalho (makespan) – tempo necessário


para conclusão de todas as ordens abertas (entre a liberação
da primeira ordem e conclusão da última operação da
última ordem)
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Planejamento e Controle da Produção


• Efeito do tipo de produção sobre o PCP
PRODUÇÃO CONTÍNUA PRODUÇÃO INTERMITENTE
O tempo de preparação dos equipamentos é pequeno O tempo de preparação é da mesma ordem de
comparado com o tempo de operação (longo) grandeza que o tempo de operação (pequeno)
A quantidade de produtos iguais precisa ser grande A quantidade de produtos iguais é pequena mas
pode se repetir
As máquinas são arrumadas de acordo com o As máquinas são arrumadas por processo de
produto (em linha), precisando ser bem calibradas fabricação, com difícil calibragem.
Como as máquinas são especializadas, os operadores Como as máquinas são universais os operadores
não precisão ser qualificados precisão ser qualificados (versáteis)
A capacidade ociosa é pequena A capacidade ociosa é grande
O fluxo de produção é rápido resultando num O fluxo de produção é lento resultando num
estoque de material em processamento pequeno estoque de material em processamento alto
Exige poucas instruções de serviços Exige muitas instruções de serviço

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Planejamento e Controle da Produção
• Efeito do tipo de produção sobre o PCP
Sistema de PCP para produção altamente Sistema de PCP para produção por encomenda
repetitiva
Complexidade Relativamente simples, mas pequenas Relativamente complexo, as falhas tem pequena re-
falhas tem grande repercussão no lucro. percussão no custo.
Planejamento do Feito antes da venda do produto. Feito quase todo após a venda do produto.
processo produtivo Deve dispor de informações precisas Como o produto varia muito, deve dispor de
sobre os tempos de processamento, elementos para calcular com rapidez os tempos de
velocidade de transporte, custo de processamento, estimativa de custo e para
operação, característica dos materiais etc. determinar o melhor roteiro para as operações.
Programação Feita com base na previsão de vendas. Feita com base nos pedidos recebidos.
Programa o nível geral de atividade. Programa cada operação.
Ordens de produção Poucas e simples. Para cada operação com respectivas requisições de
Pequeno número de impressos. material e ferramentas, instruções para inspeção etc.
Estoques Planejados em função da programação. Apenas parte dos materiais é mantida em estoque, os
demais são adquiridos para atender aos pedidos
específicos.
Liberação da produção Muito simples. Complexa e de grande importância.
Controle de custos Pouco trabalhoso. Muito trabalhoso.

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PCP – Prod. em Massa ou Sistemas de


Volume Intermediário

• Diversos produtos feitos na mesma linha de produção


• Cada nova programação exige ajuste e preparação de
máquinas
• Alocação de carga já está predefinida
• Decisões:
– Quanto: Lote Econômico de Produção (LEP)
– Seqüência: Índice de Falta (IFA) [Ex. 1]
• IFA = Estoque disponível / Taxa de Consumo

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PCP – Prod. Intermitente ou Sistema
de Baixos Volumes
• Atividades industrias e serviços

• Produção intermitente, com muitos produtos, cada


qual com a sua própria seqüência de produção

• Máquinas ou centros de trabalho agrupados por


funções, utilizados em diferentes produtos

• Alocação de carga:
– Gráficos de Gantt
– Método de designação

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PCP – Prod. Intermitente ou Sistema


de Baixos Volumes
• Seqüênciamento de “n” trabalhos, máquina única
– Regras PEPS, MTP, DP, RC [Ex. 2, 3]
– Algoritmo de Moore
• Seqüênciamento de “n” trabalhos, máquinas em
paralelo
– Algoritmo LPT
• Seqüênciamento de “n” trabalhos, duas máquinas em
série
– Algoritmo de Johnson
• Seqüênciamento em oficinas de máquinas (job-shop)
– ERP, Simulação
– APS (Advanced Production Scheduling) carregamento finito
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PCP – Prod. Intermitente ou Sistema de
Baixos Volumes
• Seqüênciamento: “n” trabalhos, dois processadores
em série (Algoritmo ou regra de Johnson)
Trabalho Tempo Processamento Tempo Processamento
(Máquina 1) (Máquina 2)
A 8 4 3o

B 1o 3 9

C 10 2 4o

D 2o 6 9

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PCP – Prod. Intermitente ou Sistema de


Baixos Volumes
• Seqüência: “n” trabalhos, dois processadores em série
Eficiência = (soma tempos proc.) / 2 x (Tempo Término últ. trab.)

PEPS
1 2 3 4 E = 51/72 = 0,71
0 8 11 21 27

1 2 3 4
0 8 12 21 23 27 36

Regra de Jhonson
2 4 1 3 E = 51/58 = 0,88
0 3 9 17 27

2 4 1 3
0 3 12 21 25 27 29

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PCP – Produção por Projetos

• Sistema de PCP para produção por projetos


– Uso do PERT/CPM
2 3 8
b,1 4 c,5 7
0 2
a,2 11 12 i,4
0 2 d,5 7 6 11 15
f,1 j,3
0 3 5 8 9
e,4
g,2
2 7 11 3 12 15
k,5
1 h,1 6
9 10

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Sistemas de PCP – Prod. Sob Encomenda


Nova encomenda recebida Fazer rede de programação

Atualizar carga de trabalho


Verificar se aparecem gargalos sim
não
Discutir com alta administração
Aumentar capacidade
> horas extra Rever datas
> sub-contratação
Reatualizar carga
Prazos para
Dpto. Engenharia terminar projeto
Dpto. Compras obter materiais
Ferramentaria preparar ferramentas
PCP emitir e acompanhar
PCP preparar programação
ordens de produção
Produção terminar cada parte da encomenda

Comunicar nova carga


a administração
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Controle da Produção
• Etapas do controle:
– Estabelecer padrão e método de medição
– Medir o desempenho
– Comparar desempenho com padrão
– Corrigir desvios

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Controle da Produção
• Requisitos para controle rigoroso e eficiente:
– Planos válidos
– Feedback oportuno
– Tolerâncias preestabelecidas
– Relatórios de Exceção
– Revisão Completa
– Ação pronta

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Controle da Produção
• Técnicas
– Tabela de verificação (5W1H)
– Diagramas de relacionamento
– Diagramas de causa-efeito
– Princípio de Pareto
– Gráficos de controle
objetivos: simplicidade, visualização e participação

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Bibliografia
1. FERNANDES, F; GODINHO, M. Planejamento e Controle da Produção:
dos fundamentos ao essencial. São Paulo: Atlas, 2010.
2. LUSTOSA L. et. al. Planejamento e Controle da Produção. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.
3. MOREIRA D. Administração da Produção e Operações. São Paulo:
Pioneira, 1999.
4. PLOSSL G. Administração da Produção. São Paulo: Makron Books, 1993.
5. SLACK N. et. al. Administração da Produção. 2 Ed. São Paulo: Atlas,
2009.
6. RUSSOMANO, V. H. Planejamento e Controle da Produção. São Paulo:
Pioneira, 1976.

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