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VOLUME 1

CADERNOS DE
EDUCAÇÃO DO CAMPO
PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES
COM SUOR E COM BELEZA,
ENTRE TIJOLOS DE AREIA,
CONSTRUÍMOS A NÓS MESMOS;
UMA NOVA ESCOLA SE ERGUE
CONSTRUÍMOS NOSSOS SONHOS;
DAS MÃOS DE HOMENS E MULHERES,

PAULO ROBERTO
CONSTRUÍMOS NOSSA HISTÓRIA.
QUE SE MISTURAM AO CIMENTO.

MAIO/2004
NUM PROJETO COLETIVO,
E ENQUANTO SOBEM AS PAREDES,
CONSTRUÍMOS UM NOVO HOMEM;
AVANÇAMOS NOSSA LUTA
CONSTRUÍMOS UMA NOVA MULHER;
FORJANDO NOVOS SUJEITOS
CONSTRUÍMOS UM NOVO CAMPO;
NESSA CONSTRUÇÃO DA VIDA.
CONSTRUÍMOS UMA NOVA EDUCAÇÃO.
O QUE CONSTRUÍMOS?
CONSTRUÍMOS A EDUCAÇÃO DO CAMPO!
SECRETARIA DE EUDACAÇÃO E ESPORTES DE PERNAMBUCO

GOVERNADOR DO ESTADO
Paulo Henrique Saraiva Câmara

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO E ESPORTES


Marcelo Andrade Bezerra Barros

SECRETÁRIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO


Ana Coelho Vieira Selva

GERENTE GERAL DAS MODALIDADES


Claudia Mendes de Abreu

GERENTE DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS DO CAMPO


Jailson Silva dos Santos

CHEFE DE UNIDADE DA EDUCAÇÃO DO CAMPO


Viviane Rezende Alves

EQUIPE DE COORDENAÇÃO E
ELABORADORES DIAGRAMAÇÃO
ALDA FELICIANO BEZERRA VIVIANE REZENDE ALVES
ALDY AMAURY BEZERRA
HORACE JOSÉ JIMENEZ
JAILSON SILVA DOS SANTOS
LUCIANA MARIA DE SOUSA
MÔNICA CRISTINA GUEDES DE OLIVEIRA AMÉRICO
REVISÃO
ALCIR CÍCERO LINS
ROSINALDO ERNESTO VIEIRA
VICTOR ADRIANO MARINHO
VIVIANE REZENDE ALVES
Olá, professor(a)!
É uma satisfação imensa nos dirigirmos diretamente a você, profissional que planeja, executa, e faz
acontecer a política de Educação do Campo no chão da escola, profissional que está todos os dias
diante dos personagens mais importantes de toda esta construção coletiva, nossos estudantes.

Esta coletânea foi construída com a intenção de fornecer subsídios à prática pedagógica em sala
de aula, e neste volume “Princípios e Concepções” apresentamos a metodologia e os elementos
pedagógicos inerentes à Educação do Campo, seus princípios, os marcos normativos, e os eixos que
norteiam os conteúdos curriculares.

Esperamos que este material seja suporte para ideias e projetos pedagógicos focados no
fortalecimento da identidade e da cidadania dos povos campesinos atrelados à sustentabilidade e
ao respeito à natureza.

Boa leitura,
Ana Coelho Vieira Selva
Secretaria Executiva de Desenvolvimento da Educação
DEPOIMENTOS
“A Educação do Campo, para mim, foi muito
importante, aos 15 anos estudei até a antiga
4.ª série e não foi possível continuar os
estudos. Agora com EJA Campo tive a
oportunidade de voltar a sonhar, acreditar e
conseguir concluir o Ensino Médio, a
metodologia vivenciada na Educação do
Campo nos valoriza como agricultor(a)
familiar nas comunidades, o meu sentimento é
de gratidão à Educação do Campo por essa
OPORTUNIDADE.”

Sebastião Rodrigues de Alencar, estudante da EJA


destinada às populações do campo na Comunidade
da Abobreira da Escola Dom Idílio José Soares:
Ouricuri/GRE Sertão do Araripe — Araripina
DEPOIMENTOS

“As vivências e metodologias utilizadas nas atividades do espaço e tempo


comunidade são de grande importância e aprendizado, tanto para os educandos,
quanto para os educadores e a comunidade escolar como um todo. Em especial as
plantações de hortaliças na
escola que tem a participação e organização
de todas as turmas e todos os educadores, onde
será utilizada na merenda escolar de todos os
educandos, além de despertar o protagonismo
de cada educando(a).”
Maria Nailene Ferreira de Souza, professora da
EJA destinada às populações do campo da Escola
Djalma Macedo Gomes: Santa Filomena/GRE
Sertão do Araripe — Araripina
DEPOIMENTOS

“... É através da integração entre os conteúdos escolares e o


conteúdo advindo da vida, do cotidiano, da cultura, da
comunidade, do local, do campo, que a identidade e
pertencimento dos nossos estudantes são fortalecidos.”

Simoneide Helena da Silva, técnica pedagógica do NEC/GRE Agreste


Centro Norte — Caruaru

“... A experiência está sendo única e essencial para o meu


crescimento quanto aluna e agricultora. Atualmente estou mais feliz
e satisfeita, pois sei que posso ir mais além, além de repassar meus
conhecimentos para meus filhos e netos.”

Marcileide Palmeira de Lima Silva, estudante da EJA destinada às populações


do campo/GRE Vale do Capibaribe — Limoeiro, Comunidade da Encruzilhada,
Escola municipal José Olivar Ferreira Borges, município de Bom Jardim-PE
DEPOIMENTOS

“... Na Educação do Campo tivemos ao longo desses anos, experiências incríveis de


rodas de conversa, vivência de projetos, comemoração de datas que marcam nossa
vida e cultura, formação de professores, planejamento de aulas juntos com professores
e dirigentes do sindicato. Construindo o máximo de saberes coletivamente.”

Madalena Margarida da Silva Teixeira , representante do Movimento FETAPE em Passira/GRE Vale do


Capibaribe - Limoeiro
“... Ter a EJA Campo no assentamento foi um verdadeiro
sonho. Antes quem queria estudar tinha que se deslocar para ir
até a cidade chegando meia-noite em casa, o carro muitas
vezes não vinha buscar tinha que ir a pé.
Com a EJA Campo no nosso assentamento tudo mudou,
hoje temos duas turmas funcionando. Tivemos a
dificuldade com a pandemia, mas não desistimos.
Espero que venham mais turmas para que vários jovens
tenham oportunidade como nós estamos tendo.”

Maria Aparecida da Silva, estudante da EJA destinada às


populações do campo/Assentamento Ouro I, MST/GRE Agreste
Centro Norte — Caruaru
DEPOIMENTOS

“Nós trabalhamos muito na propriedade, desde cuidar da criação, da plantação,


temos serviço em casa, que às vezes nem são considerados pelas pessoas mais
próximas. Mas tudo isso é muito importante entender, que a partir dessas lutas somos
valorizadas, uma vez que esses trabalhos são utilizados como forma de aprendizado
para nos oportunizar uma educação voltada para a nossa realidade.”

Anailde da Silva Lima, Comunidade Abobreira/GRE Sertão do Araripe — Araripina,


Estudante do campo da turma de Anos Finais , Escola São Vicente de Paula,
Ouricuri

"Eu me sinto lisonjeada em fazer parte da EJA Campo e


poder colaborar com a educação de muitos jovens e
adultos que haviam se evadido do espaço escolar e
hoje estão inseridos nessa modalidade de ensino que
cada dia me encanta mais.”

Elisangela Araújo Santana, professora articuladora de território


/GRE Vale do Capibaribe — Limoeiro
SUMÁRIO
1. A EDUCAÇÃO DO/NO CAMPO 11
2. PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO DO CAMPO 12
3. CONTEXTO HISTÓRICO 14
4. RESOLUÇÃO CEE/PE Nº02 21
5. MARCOS LEGAIS 22
6. ESTRUTURA DA GEPEC 25
7. A OFERTA DA EJA CAMPO 27
8. ORGANIZAÇÃO DA EJA CAMPO 28
9. O EIXO ARTICULADOR 29
10. OS EIXOS TEMÁTICOS 30
11. ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA 32
12. PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA 33
13. TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA 36
14. CURRÍCULO INTEGRADO 37
15. MÍSTICAS 38
16. NÚCLEOS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO 39
17. REFERÊNCIAS 43
1. A EDUCAÇÃO DO/NO CAMPO
A Educação do Campo é uma ação
educativa desenvolvida junto às populações
do campo cujo currículo se fundamenta em
práticas sociais, conhecimentos prévios, A escola do campo, incluída cada vez
história de vida, habilidades, sentimentos, mais na agenda das políticas públicas,
valores, modo de ser, de ver, de viver, de tem como desafio oferecer educação de
produzir, e formas de compartilhar a vida. qualidade social para todos os povos que
Entende-se por Escola do Campo, o espaço vivem nesse e desse espaço. Se a escola
escolar situado primordialmente em áreas do campo mudou é porque o próprio
rurais, que deve possuir um Projeto Político- campo está em movimento e é do campo
Pedagógico e um currículo escolar, que resultam as reivindicações históricas
direcionados essencialmente para as mais acentuadas pela garantia do direito
demandas sociais, políticas e culturais das à vida com dignidade e valorização
populações do campo. humana
2. PRINCÍPIOS DA
Incentivo à formulação de projetos
EDUCAÇÃO DO CAMPO político-pedagógicos específicos para as
escolas do campo, estimulando o
rs id ad e d o c a m po em desenvolvimento das unidades escolares
Respeito à dive
to s s o c ia is, cu lt u ra is, como espaços públicos de investigação e
seus aspec
o s, e c o n ô m ic o s , d e articulação de experiências e estudos
ambientais, polític ;*
a l e de ra ça e e tn ia direcionados para o desenvolvimento
gênero, geracion
social, economicamente justo e
ambientalmente sustentável, em
articulação com o mundo do trabalho;*

Desenvolvimento de políticas de formação de


profissionais da educação para o atendimento da
especificidade das escolas do campo,
considerando-se as condições concretas da
produção e reprodução social da vida no campo;*
PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO DO CAMPO

Controle soc
ial da
n t id a d e d a qualidade d
Valorizaçã o d a id e a educação
p o p o r m e io d e escolar, med
escola d o ca m iante a
g ic o s c o m efetiva part
proje to s p e d a g ó icipação da
c u rr ic u la re s e comunidade
co nt e ú d o s e dos
u a d a s à s r e a is movimentos
metodologia s ad e q sociais do
s( a s ) e s tu da n t e s d o campo.*
necessidades do
m o fl e x ib ilid a d e na
campo, bem co
o e sc o la r , in c lu in d o
organizaçã
n d á r io e s c o la r à s
adequação do cale
o c ic lo a g ríc o la e à s
fases d
co nd iç õ e s c li m á t ic a s;*

*Art. 2º, Decreto Federal nº 7.352, de 04.11.2010


3. CONTEXTO HISTÓRICO DA
EDUCAÇÃO DO CAMPO

Historicamente, as escolas do campo foram


sustentadas por políticas compensatórias, os
direitos dos povos do campo sendo negados,
favorecendo a noção de que o campo é um
lugar atrasado, onde vivem pessoas leigas que
pouco necessitam dos direitos públicos
garantidos.

CALDART (2002) compreende que o desafio


para as escolas do campo é a formação para
recuperar as condições humanas dos povos do
campo, por isso, é central a definição do tipo
de escola que se quer e do projeto educativo
que ali se desenvolve.
CONTEXTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DO CAMPO

Na década de 1930, surgiu um projeto de movimentos


e articulações no meio rural que tinha como discurso a
universalização das escolas públicas, porém só a partir da
conferência nacional por uma educação básica no campo
(LUZIÂNIA — GO, 1998) é que esse movimento ganha corpo
no conceito de educação do campo, na luta por direitos
subjetivos desses povos, impulsionando as políticas de
educação em contraposição às políticas compensatórias
da educação rural.

A educação do campo defendida pela conferência


veio de um resultado de luta dos povos e movimentos
organizados do campo, trazendo especificidades da
educação do campo associadas à produção de vida,
garantindo o acesso, permanência e direito à escola
pública de qualidade no campo
CONTEXTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DO CAMPO

EDUCAÇÃO
DO CAMPO
Educação como direito subjetivo; como lugar de
desenvolvimento que fomenta a permanência no campo,
valorizando trabalho, saberes e culturas, diálogo campo-
cidade; educação escolar como processo de apropriação
e elaboração de novos conhecimentos; educação para EDUCAÇÃO
valorização da identidade camponesa; valorização dos
diferentes saberes (formais, não formais e informais) no RURAL
processo educativo; educação do questionamento, da Educação como adaptação, assistência e controle; lugar
pergunta, da reflexão da realidade, é uma educação da do atraso que fomenta a migração, abandono do campo;
relação: reflexiva, consequente, transcendente e confronto campo- cidade; educação escolar como
temporal; políticas de efetivação de direitos; currículo em processo de adaptação e adequação aos conhecimentos
movimento – currículo práxis que trabalha a identidade, a urbanos; educação para forjar identidade urbana;
educação que busca a homogeneidade nacional a partir
história, memória, cultura e as relações sociais presentes
do urbano; valorização dos saberes formais (conhecimentos
no campo. ALENCAR, P.207-226/2010
científicos, instrumentais) no processo educativo; educação
do transmitir, do (re)passar conhecimentos. É uma educação
do contato: reflexo, inconsequente, intranscedente e
intemporal; política pública compensatória; currículo
essencialmente urbano que trabalha a adaptabilidade,
deslocada das necessidades e da realidade do campo.
ALENCAR , P.207-226/2010.
CONTEXTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DO CAMPO

Dessa forma a Educação do Campo se diferencia da Educação Rural, pois é pensada por e
para os diferentes sujeitos, territórios, práticas sociais e identidades culturais que compõem
a diversidade e especificidades dos povos do campo.

São considerados povos do campo: os


agricultores familiares, os extrativistas, os
pescadores artesanais, os ribeirinhos, os
assentados e acampados da reforma agrária,
os trabalhadores assalariados rurais, os
quilombolas, os caiçaras, os povos da floresta,
os caboclos, populações itinerantes e outros "O campo, nesse
sentido, mais do q
perímetro não urb ue um
que produzam suas condições materiais de ano, é um campo
existência a partir do trabalho no meio rural. possibilidades que de
dinamizam a ligaç
seres humanos co ão dos
m a própria produ
condições da exis ção das
tência social e com
realizações da so as
ciedade humana."
(ARROYO, CALDART
,
MOLINA, 2004, P.17
6
CONTEXTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DO CAMPO
1998
1988 1997 REALIZAÇÃO DA
CONSTITUIÇÃO REALIZAÇÃO CONFERÊNCIA
LINHA DO TEMPO
FEDERAL DO ENERA NACIONAL DA
1998 EDUCAÇÃO DO
Garantiu direitos sociais,
econômicos, políticos e
1996 Nasceu o Movimento de
IMPLEMENTAÇÃO CAMPO
DO PRONERA
culturais que desde o
período anterior haviam
LDB 9394 Educação do Campo no
Brasil (ENERA) o “Iº Promovida por Movimentos
Encontro Nacional de Sociais e Instituições de Ensino,
sido suspensos pelos
o evento pôs em pauta a
governos no período da Lançada a mais completa legislação Educadoras e Educadores Programa Nacional de temática da Educação do
ditadura. em favor da educação já redigida da Reforma Agrária”. Educação na Reforma Campo na agenda da
no Brasil, criando o FUNDEF (O
Fundo de Manutenção e Agrária apresenta sociedade e do governo.
Desenvolvimento do Ensino avanços na Educação do
Fundamental e de Valorização do
Magistério) e instituindo programas
Campo em áreas como:
como o ENEM (Exame Nacional do Formação de Educadores
Ensino Médio) e PROUNI (Programa do Campo e Educação
Universidade Para Todos).
Profissional do Campo.

2002 2004 2005


APROVAÇÃO PELO REALIZAÇÃO DOS
CNE DAS DIRETRIZES CRIAÇÃO DA SEMINÁRIOS
OPERACIONAIS SECAD/MEC ESTADUAIS
PARAA EDUCAÇÃO 2003 2004
BÁSICA DO CAMPO CRIAÇÃO DO II CONFERÊNCIA Sinalizou o campo e a
A Secretaria de Educação
Implantação da Coordenação GRUPO Continuada, Alfabetização e
NACIONAL DE educação na agenda política
Estadual de Educação do PERMANENTE DE Diversidade reuniu a EDUCAÇÃO DO do país, impulsionada pela
Campo que deu início à
efetivação das diretrizes da
TRABALHO – GPT discussão, entre outros temas, CAMPO luta, pela democratização do
educação do campo enquanto
DE EDUCAÇÃO DO da Educação do Campo acesso à terra e à educação
CAMPO NO MEC valorizando a diversidade da escolar, como direito de
política pública e não mais
como um programa. população brasileira. Etapa significativa na todos e dever do Estado.
Criado para articular ações
do MEC pertinentes à história da construção
Educação do Campo e dos direitos do povos
implementar às Diretrizes do campo enquanto
Operacionais para a
Educação Básica nas Escolas sujeteitos.
do Campo.
2009
2006 2006 APROVAÇÃO DA
CRIAÇÃO DO
CRIAÇÃO DA RESOLUÇÃO
LINHA DO TEMPO
COMITÊ
COORDENAÇÃO CEE/PE N° 02,
PERNAMBUCANO
ESTADUAL DE 2007 DE 31 DE
EDUCAÇÃO DO
DE EDUCAÇÃO DO 2006 CAMPO SEE/PE PRIMEIRAS MARÇO DE 2009
CAMPO TURMAS DA
IMPLEMENTAÇÃO Tem como base o processo
Contribui para a construção da
política estadual de educação DO PROGRAMA histórico de luta dos Movimentos LICENCIATURA Aprovação da resolução
do campo. Com objetivo de SABERES DA Sociais e Sindicais do Campo EM EDUCAÇÃO 02/2009 que institui as
divulgar as Diretrizes pela efetivação da Política de
Operacionais da Educação do TERRA EM Educação do Campo e os DO CAMPO normas e diretrizes da
Educação do Campo.
Campo, aprovadas em 2002 PERNAMBUCO Marcos Regulatórios que tratam
da Educação do Campo. Início do Programa de Apoio
Programa que dialoga com os à Formação Superior em
eixos temáticos da agricultura Licenciatura em Educação do
familiar, etnia, cultura e Campo (PROCAMPO) a
identidade, desenvolvimento partir do qual foram
sustentável e solidário. viabilizados vários cursos
regulares de Licenciatura em
Educação do Campo.

2010 2011 2015


FÓRUM ESTADUAL LEI Nº 15.533, DE
CRIAÇÃO DO DE EDUCAÇÃO DE
PERNAMBUCO, JUNHO DE 2015,
FONEC 2014 APROVA O PLANO
2010 INSTITUÍDO PELA
REALIZAÇÃO DA ESTADUAL DE
PORT. Nº 7122 DE
Realização do I FONEC (Fórum REALIZAÇÃO DA 18/10/2011 CONFERÊNCIA EDUCAÇÃO
Nacional de Educação do
Campo) um espaço de discussão
JORNADA ESTADUAL DE Aprovação do Plano Estadual da
e produção não estatal que une PERNAMBUCANA Realização do Fórum Estadual
EDUCAÇÃO Educação 2015–2025 com a
vários atores sociais como de Educação como etapa
movimentos sociais,
DE EDUCAÇÃO preparatória para a
finalidade de estabelecer um
marco para a concretização das
universidades, entidades DO CAMPO Conferência Estadual de Realização da políticas educacionais e um
sindicais etc. Educação através da Conferência Estadual de princípio norteador para o
Realização da Jornada implementação das suas Educação, que a partir dos decênio.
Pernambucana de Educação deliberações e articulações Fóruns Estaduais pretende
do Campo através de entre os fóruns.
subsidiar a construção e
seminários regionais com a
vivência de diversas práticas
implementação de
educativas. políticas públicas.
CONTEXTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DO CAMPO

2016 2017 2018


CRIAÇÃO DA 2017 CRIAÇÃO DA 20 ANOS DO
LINHA DO TEMPO
GERÊNCIA DE I SEMINÁRIO DE COMISSÃO DE PRONERA
POLÍTICAS EDUCAÇÃO DO EDUCAÇÃO MARÇO DE 2009
EDUCACIONAIS DA CAMPO, ESCOLAR
EDUCAÇÃO DO EDUCAÇÃO QUILOMBOLA
CAMPO (GEPEC) QUILOMBOLA E Realização I Encontro Ampliado
Aniversário de 20 anos do
PRONERA num encontro que
Criação da Gerência de EDUCAÇÃO da Comissão Estadual da reuniu camponeses e
Políticas Educacionais da INDÍGENA Educação Escolar Quilombola em
Pernambuco, com apresentações
camponesas, professores,
Educação do Campo (GEPEC) gestores, líderes sindicais e
considerado um passo importante Realização do I Seminário culturais e valorização da demais atores e militantes da
como espaço dentro do de Educação do Campo, identidade e cultura negra Educação do Campo.
organograma da SEE - PE para Quilombola e Indígena
discussão das ações voltadas buscando compreender os
para a Educação do Campo.
elementos que os unem
dentro da diversidade.

2018 2019
I MOSTRA DE
EXPERIÊNCIA PRIMEIRA
EXITOSA DA 2019 FORMAÇÃO DOS
POVOS CIGANOS 2020
EDUCAÇÃO DO SEMINÁRIO DA
SEMINÁRIO DA
EDUCAÇÃO
CAMPO ESCOLAR DOS A GEPEC realizou formações
EDUCAÇÃO
Evento onde foram expostos os para os Povos Ciganos, tendo ESCOLAR DOS
POVOS
trabalhos destaques dos estudantes como tema: Cultura e POVOS
da EJA destinada às populações do CIGANOS Identidade no planejamento
campo. Tema: AÇÕES EXITOSAS para a Educação dos Povos CIGANOS
DAS ESCOLAS DO CAMPO:
“Revisitando a prática educativa Seminário sobre a Cultura e Ciganos.
num contexto socializador”. Planejamento Educacional Encaminhado ao Conselho
dos Povos Ciganos, Estadual de Educação a
promovido pela Secretaria versão preliminar da
de Educação e Esportes de Resolução das Diretrizes
Pernambuco. Curriculares Estaduais para a
Educação Escolar Quilombola.
4. RESOLUÇÃO CEE/PE Nº 02,
DE 31 DE MARÇO DE 2009

Diretrizes, normas e princípios para a Educação Básica e


suas Modalidades de Ensino nas Escolas do Campo que
integram o Sistema de Educação do Estado de Pernambuco.

Art. 2º As diretrizes, definidas pelo Conselho Estadual de


Educação - consultados os diversos setores que representam
a população do campo e respeitados os marcos regulatórios
vigentes – deverão contribuir para o exercício do direito à
educação escolar, adequando-se às Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Básica e suas modalidades, no
contexto da diversidade do campo;
5. MARCOS LEGAIS DA
EDUCAÇÃO DO CAMPO

A Constituição Federal do Brasil, promulgada em 1988,


agrega o encaminhamento de Jomtien (1990) quando
preconiza em seu artigo 208 a garantia do dever do
Estado em assegurar ao cidadão o acesso ao ensino
obrigatório e gratuito como direito público subjetivo. A
partir desse encaminhamento, o Brasil contou com
diversos dispositivos na perspectiva de possibilitar a
implantação de políticas públicas educacionais
diferenciadas para o atendimento às especificidades e
diversidades presentes na realidade brasileira. Dentre
essas, a do atendimento educacional do povo do campo.
Tais como:
MARCOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO DO CAMPO

●As Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo.


Resolução CNE/CEB nº 1 de abril de 2002. Constituem um conjunto de princípios
e de procedimentos que visam ao projeto institucional das escolas do campo.

●Resolução CNE/CEB Nº 1 de 03.04.2002, institui Diretrizes


Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo.

●Parecer CNE/CEB Nº 1, de 1º. 02.2006, trata sobre dias letivos para a


aplicação da Pedagogia de Alternância nos Centros Familiares de
Formação por Alternância (CEFFA).

●Parecer CNE/CEB Nº 3, de 18.02.2008. Reexame do Parecer CNE/CEB nº


23/2007, que trata da consulta referente às orientações para o atendimento
da Educação do Campo.
MARCOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO DO CAMPO

●Resolução CNE/CEB Nº 2, de 28.04.2008, estabelece diretrizes


complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de políticas
públicas de atendimento da Educação Básica do Campo;

●A Lei Federal Nº 11.947, de 16.06.2009, dispõe sobre o atendimento da


alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da
educação básica. [...];

●Resolução CEE/PE Nº02.de 31 de março de 2009 Diretrizes, normas e princípios


para a Educação básica e suas Modalidades de ensino das Escolas do Campo
das Escolas que integram o sistema de Educação do Estado de Pernambuco.

●Decreto Federal Nº 7.352, de 04.11.2010, dispõe sobre a política de


educação do campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma
Agrária - PRONERA.
6. ESTRUTURA DA GEPEC E ATENDIMENTO
EDUCACIONAL AOS POVOS DO CAMPO

A Gerência de Políticas Educacionais do Campo –


GEPEC, foi criada em 2016, para planejar e realizar
estratégias de desenvolvimento socioeconômico do
meio rural mediante à oferta e à promoção da
educação básica escolar aos povos do campo. Assim,
a GEPEC é também compreendida como uma
instituição resultante das mobilizações dos movimentos
sociais e da apresentação de proposições e práticas
inovadoras pelos coletivos vinculados do/no campo,
para garantir e promover uma sintonia dialógica entre
as especificidades e as diversidades socioterritoriais
campesinas em Pernambuco, como fortalecimento às
afirmativas de direitos dos sujeitos do/no campo.
6. ESTRUTURA DA GEPEC E ATENDIMENTO EDUCACIONAL AOS POVOS DO CAMPO

A GEPEC se subdivide em duas unidades: a Unidade de Educação do Campo - UNIEC e a


Coordenação de Educação Escolar Quilombola – CEEQ.
Tendo a seguinte capacidade técnica instalada:
02 gestores (o Gerente e o Chefe da UNIEC);
01 coordenador da CEEQ;
04 técnicos administrativos;
16 técnicos pedagógicos multidisciplinares;
14 Núcleos de Educação do Campo - NECs -
instalados diretamente nas CGDEs das
Gerências Regionais de Educação, perfazendo
um total de 42 técnicos regionais;
111 professore de práticas agrícolas;
183 professores articuladores de território.
Conta também com 76 escolas do campo, 152
gestores das escolas do campo; xxx professores
nestas escolas e 176 professores de EJA
destinada às populações do campo.
7. A OFERTA DA EJA CAMPO

A Educação de Jovens e Adultos - EJA, no âmbito da


Educação do Campo, deve ser assegurada
prioritariamente em escola localizada em espaço
rural, considerando as especificidades locais, a
geografia, a logística para o atendimento da
demanda, bem como pode ser ofertada em qualquer
escola, situada em espaço urbano, ou dentro dos
territórios campesinos, como assentamentos e
associações.. E, como prática pertinente à escola do
campo, a adequação do Regimento Escolar, do
Projeto Político Pedagógico e da Proposta
Pedagógica e Curricular da EJA ao atendimento do
seu público-alvo.
8. ORGANIZAÇÃO DA
ENSINO
EJA CAMPO FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS

EIXO I - 1º E 2º ANO
EIXO II - 3º ANO
EIXO III - 4º ANO ENSINO MÉDIO
EIXO IV - 5º ANO
EIXO I - 1º ANO
EIXO II - 2º ANO
EIXO III E IV -
ENSINO
3º ANO
FUNDAMENTAL
ANOS FINAIS

EIXO I - 6º ANO
EIXO II - 7º ANO
EIXO III - 8º ANO
EIXO IV - 9º ANO
9. O EIXO ARTICULADOR
A EJA ofertada nas escolas
que atendem às populações
do campo deve estar
estruturada em 01 (um) eixo
articulador “Trabalho e
Educação do Campo” que
deve permear o trabalho
pedagógico nas salas de
aulas, expressar a efetivação
de um currículo integrado, e
dialogar com os 04 (quatro)
eixos temáticos.
10. OS EIXOS TEMÁTICOS
Apontam questões da realidade possibilitando a criação de
temas geradores que nortearão o trabalho pedagógico na
EIXO II - POLÍTICA,
perspectiva do currículo integrado. As ementas a seguir são as EMANCIPAÇÃO,
descrições sintéticas que dão base para a seleção de saberes e ESTADO E SOCIEDADE:
orientam as atividades formativas entre eles e o eixo articulador.
Análise das mudanças
conceituais de política,
assim como a concep-
ção de Estado como
EIXO I - TRABALHO, PRODUÇÃO E SUAS uma criação histórica,
FORMAS DE ORGANIZAÇÃO NO CAMPO compreendendo seu de-
Estudo da concepção de trabalho no percurso histórico e senvolvimento a partir
suas mudanças sociais, como elemento da cultura, de maneira da sociedade de classes,
que seja entendida a relação Trabalho-Educação no/do possibilitando na socie-
Campo com a economia solidária e agricultura familiar, dade atual examinar a
articuladas aos sistemas de produção. Compreende-se o superação da cidadania
papel da família e as diversas formas de organização do dentro do neoliberalismo
campo, nas transformações dos ecossistemas nos seus limites, em direção a emancipa-
potencialidades e desafios, face às políticas agrárias e ção humana no diálogo
agrícolas que influenciam e repercutem nas realidades do com os direitos humanos.
campo.
OS EIXOS TEMÁTICOS

EIXO III - QUESTÃO AGRÁRIA E


ORGANIZAÇÕES SOCIAIS DO CAMPO:
Compreensão da questão agrária no processo histórico do
país com o desenvolvimento político-econômico das forças
produtivas da colonização aos dias atuais, com a introdução
do problema agrário no Brasil. Discute-se o surgimento das
grandes propriedades, a legislação, o agronegócio, as
políticas oficiais, e suas implicações na atual realidade
brasileira, considerando as diferentes organizações sociais do
campo com o reconhecimentos dos sujeitos históricos e seus
modo de vida e de atuação. Dá-se ênfase a uma nova matriz
tecnológica de base agroecológica.
EIXO IV - CULTURA E TERRITORIALIDADE
Discussão sobre diferentes conceitos de cultura,
seus lugares de produção e o olhar que eles
possibilitam sobre o campo. Refletir sobre as
possibilidades de construção identitária a partir
da dimensão cultural em que o indivíduo se insere.
Neste sentido, propõe-se construir entendimento
de territorialidade a partir de uma dimensão
espacial, cultural, econômica e identitária.
11. ORIENTAÇÃO
METODOLÓGICA
Buscando auxi
Na concepção de Educação do Campo, o ensino e liar o
trabalho do ed
aprendizagem significam o fortalecimento do processo ucador em
sala de aula p
educativo baseado na apropriação, na reelaboração e na ropõe-se a
implementaçã
assimilação de saberes e de conhecimentos, além de suas o e o uso dos
respectivas implicações práticas para a vida do povo seguintes elem
entos que,
camponês. relacionados e
ntre si, dão
vida ao currícu
A organização de todo trabalho pedagógico da Educação lo:
de Jovens e Adultos do Campo, será desenvolvida a partir do • Pedagogia d
Eixo Articulador “Trabalho e Educação do Campo” e nos eixos a Alternância
• Transposição
temáticos: Didática
I – Trabalho, Produção e suas formas de organização no Campo • Currículo Inte
grado
II – Política e Emancipação: Estado e Sociedade • Místicas
III – Questão agrária e Organizações Sociais do Campo. • Jornada Ped
agógica
IV – Cultura e Territorialidade
12. PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA
A pedagogia da alternância é um método que busca a
interação entre o estudante que vive no campo e a
realidade que ele vivencia em seu cotidiano, de forma a
promover constante troca de conhecimentos entre o seu
ambiente de vida, o seu ambiente de trabalho e o seu
ambiente escolar. É, portanto, uma pedagogia que busca
a integração de dois espaços distintos: a escola e o meio.
Na prática, um dos princípios da pedagogia da
alternância que utilizamos na EJA destinada às
populações do campo é o tempo escola e o tempo
comunidade, que nada mais é do que combinar períodos
integrados de formação na escola e formação na
família/comunidade, possibilitando a flexibilização da
organização do trabalho pedagógico, adequando-o à
realidade dos sujeitos educativos.
PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA

Compreende o tempo formativo


E
T S
que acontece nos espaços aulas.
Aqui as aulas são vivenciadas por

E C
meio de atividades como exposições
dialogadas, oficinas, seminários,

MO
fóruns temáticos, desenvolvimento de
pesquisas e construções de sínteses,

P L visando garantir o ensino e a


aprendizagem, em estreita relação

OA com as realidades
estudantes (IN 08/2020).
dos(as)
3.1 PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA

C
O Os Projetos Didáticos, as Pesquisas Escolares, as Práticas Agrárias

M
Coordenadas, as Práticas Sociais de Formação, as Atividades

T Escolares-Científico-Culturais (AECC), o Trabalho de Conclusão de


Curso (TCEF e o TCEM), as visitas ao campo, a participação em

E U reuniões ou assembleias ou em ações dos movimentos do campo


serão desenvolvidos dentro da carga-horária destinada para o

M N tempo comunidade conforme as Matrizes Curriculares da Educação


de Jovens e Adultos destinadas às Populações do Campo.

P I Tempo e espaço nos quais

O D são desenvolvidas as atividades


pedagógicas nos territórios das

A
comunidades do campo, nas
propriedades rurais, no roçado
pertencente ao educando, em

D espaços produtivos cujo


protagonista seja o estudante.

E
13. TRANSPOSIÇÃO
DIDÁTICA
A transposição didática envolve os
processos que visam tornar o
conhecimento científico (aprendido na
academia), em conteúdos que podem
ser facilmente compreendidos pelos
estudantes.
Este processo envolve analisar o que
é conveniente, relevante e pertinente,
considerando a realidade e as
experiências de vida dos estudantes.
Na Educação do Campo, adotar um
14. CURRÍCULO currículo integrado significa romper com
INTEGRADO práticas curriculares fragmentadas,
descontextualizadas, acríticas, e construir
projetos educativos críticos e
Na educação do/no campo, a emancipatórios. Na prática, significa
transdisciplinaridade é intensamente vivida reunir os professores, dialogar os
através do currículo integrado, se opondo à conteúdos, planejar e por em prática,
fragmentação do ensino dos componentes juntos! A educação campesina deve
considerar a realidade do estudante
curriculares e defendendo a integração dos
como um processo global, em sua
conhecimentos mediante reflexão da totalidade social.
realidade pelos educadores e educandos.
15. MÍSTICAS
Na Educação do Campo, místicas são
momentos de acolhida que acontecem em
espaços coletivos que precedem encontros,
reuniões, eventos, e formações trazendo a
reflexão sobre a temática proposta de forma
lúdica, mas também política, reafirmando a
identidade da juventude rural.

Alguns elementos da cultura local são


utilizados como bandeiras, faixas, foices,
enchadas, cabaças, chapéus, sementes, flores e
frutos, representando os esforços e a
dedicação ao trabalho.

Outro elemento muito utilizado nas místicas


são as músicas, reforçando os debates e
funcionando como um chamado de luta e
participação política.
16. NÚCLEOS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO
AGRESTE CENTRO NORTE – CARUARU MATA SUL – PALMARES
– (81) 3719 -9538 – (81) 3675-5899

FLAVIO CARLOS DA SILVA - GERENTE REGIONAL DE EDUCAÇÃO JOSÉ DANILO DOS SANTOS - GERENTE REGIONAL DE EDUCAÇÃO
JAQUELINE DE MUNIZ SIQUEIRA - COORDENADORA CGDE MARIA GORETTY BARBOSA DE MELO - COORDENADORA CGDE
SIMONEIDE HELENA DA SILVA - COORDENADORA DO NEC NÁDJA CRISTINA FREIRE MENEZES MOTA - COORDENADORA DO
MORGANNA DUTRA TEIXEIRA - TÉCNICA PEDAGÓGICA NEC
SEVERINO BATISTA DE AGUIAR FILHO - TÉCNICO AGRÍCOLA ARTHUR HENRIQUE DE AGUIAR CORREIA - TÉCNICO
PEDAGÓGICO
FRANCISCO ANTONIO NETO - TÉCNICO AGRÍCOLA
JANICE MARIA COELHO BARNABÉ - TÉCNICA AGRÍCOLA
RISONEIDE SANTOS DA SILVA - TÉCNICA PEDAGÓGICA
MATA NORTE - NAZARÉ DA MATA
– (81) 3633-4925

EDIVANIA ARCANJO DO NASCIMENTO BARROS - GERENTE METROPOLITANA NORTE


REGIONAL DE EDUCAÇÃO – (81) 3181-4843
ANA TEREZA DE AQUINO - COORDENADORA CGDE
MARIA JOSE ALMEIDA DE CARVALHO - COORDENADORA DO NEC SAULO GUIMARÃES SILVA - GERENTE REGIONAL DE EDUCAÇÃO
SIRIA PATRICIA DA SILVA - TÉCNICA PEDAGÓGICA DARLLENE VIRGINIA RIBEIRO DOS SANTOS - COORDENADORA
BRUNA FERNANDA ANDRE DOS SANTOS - TÉCNICA PEDAGÓGICA CGDE
IRAMAI MARIA DA SILVA - TÉCNICA PEDAGÓGICA BERNADETE ARRUDA DOS SANTOS - COORDENADORA DO NEC
ELANE GRAZIELLE BORBA DE SOUSA FERREIRA - TÉCNICO CRISTIANE JOSÉ ALEIXO - TÉCNICA PEDAGÓGICA
AGRÍCOLA AMANDA MARIA GALLINDO DOS SANTOS - TÉCNICA AGRÍCOLA
16. NÚCLEOS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

METROPOLITANA SUL SERTÃO DO ALTO PAJEÚ - AFOGADOS DA INGAZEIRA


– (81) 3182-2543 – (87) 3838-8915

MARCOS ANTÔNIO MORAIS FILHO - GERENTE REGIONAL DE MARIA DO SOCORRO S.AMARAL SOUSA - GERENTE REGIONAL DE
EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO
HILIANA ALVES DOS SANTOS NASCIMENTO - COORDENADORA PATRÍCIA ROBERTA ALVES XAVIER DE ALMEIDA - COORDENADORA CGDE
CGDE LEDA MARIA QUEIROZ DOS SANTOS TAVARES - COORDENADORA DO
KARINA SUZANA GOMES DE MELO - TÉCNICA DO NEC NEC
ALEXANDRA DE ANDRADE SANTOS - TÉCNICA AGRÍCOLA ADRIANA MARQUES DO NASCIMENTO - COORDENADORA DO NEC
AGNEIDE MARQUES DO NASCIMENTO -PROFESSOR ARTICULADOR
TERRIOTORIAL
EDVANIA DE SOUZA SILVA - TÉCNICA AGRÍCOLA

SERTÃO CENTRAL - SALGUEIRO SERTÃO DO ARARIPE – ARARIPINA


– (87) 3871-8395 – (87) 3873-8316

MARIA DE FÁTIMA MOURA ALENCAR - GERENTE REGIONAL DE MARIA ITAMARA GOMES RAMOS - GERENTE REGIONAL DE EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO ELINEIDE PEREIRA DE OLIVEIRA - COORDENADORA CGDE
ÉLRICA DAIANE DE OLIVEIRA BARROS E SÁ - COORDENADORA ALEXSANDRA PEREIRA DE SOUZA - TÉCNICA DO NEC
CGDE ORGANA SENA GUIMARÃES LEITE -TÉCNICA DO NEC
CÍCERO RODRIGUES BEZERRA - COORDENADOR DO NEC RÔMULO PEREIRA DE MOURA - TÉCNICO DO NEC
MARIA SUELY SIQUEIRA FERRAZ - TÉCNICA AGRÍCOLA MARINILDE PEREIRA DO VALES BRAZ -TÉCNICA DO NEC
16. NÚCLEOS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

SERTÃO DO MÉDIO SÃO FRANCISCO – PETROLINA SERTÃO DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO – FLORESTA
– (87) 3866-6338 – (87) 3877-4930

ANETE FERRAZ DE LIMA FREIRE - GERENTE REGIONAL DE MARIA DILMA MARQUES T. N. GOIANA - GERENTE REGIONAL DE
EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO
MARIA JOSENILDA DO NASCIMENTO DE SOUSA - COORDENADORA SILMA DINIZ BEZERRA BARROS - COORDENADORA CGDE
CGDE ÂNGELA MARIA SANTANA -TÉCNICA DO NEC
JOSÉ DA SILVA - TÉCNICO DO NEC CINTHIA PRISCILLA LIMA CAVALCANTI - TÉCNICA AGRÍCOLA
ROSEANE RIBEIRO DE LIMA - TÉCNICA DO NEC SÁVIA SAMARA LEAL DE SÁ -TÉCNICA DO NEC
EDNA MARIA DA COSTA AMORIM - TÉCNICA DO NEC
IVONETE FERREIRA DA SILVA - TÉCNICA DO NEC

VALE DO CAPIBARIBE – LIMOEIRO


SERTÃO DO MOXOTÓ IPANEMA – ARCOVERDE – (81) 3628-8723
– (87) 3821-8428
EDJANE RIBEIRO DOS SANTOS - GERENTE REGIONAL DE EDUCAÇÃO
MARCELINO GOMES DE ARAÚJO - GERENTE REGIONAL DE RITA MARIA DE CASSIA B. DANTAS TAVARES - COORDENADORA CGDE
EDUCAÇÃO MANOEL LUIS DA SILVA NETO - TÉCNICO CGDE
CINTHIA HENRIQUE GALINDO - COORDENADORA CGDE GILDA MARIA DE A. S. DA SILVA - PROFESSORA ARTICULADORA
CLEDMMA MARIA S. M. D. DE MORAIS -TÉCNICA DO NEC TERRIOTORIAL
ERIVALDO ALVES DO NASCIMENTO - TÉCNICO AGRÍCOLA JAMILE CRISTINE DE SÁ FEITOSA - TÉCNICA DO NEC
GISLENE BEZERRA ARAÚJO NASCIMENTO -TÉCNICA DO NEC JEANE SILVA DA COSTA VALE DO CAPIBARIBE - TÉCNICA AGRÍCOLA
16. NÚCLEOS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

MATA CENTRO – VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - (81) 3526-8936

KATIA MONTEIRO DA SILVA - GERENTE REGIONAL DE EDUCAÇÃO


JOSEANE ANA BEZERRA DUARTE - COORDENADORA DA CGDE
ANDRÉ JOSÉ GOMES FONTES - TÉCNICO DO NEC
ALEXANDRIA BARROS DA COSTA - TÉCNICA AGRÍCOLA
ROMILDA SIMONE DA SILVA SANTOS - PROFESSORA ARTICULADORA TERRIOTORIAL

AGRESTE MEREDIONAL – GARANHUNS - (87) 3761-8410

ADELMA ELIAS DA SILVA - GERENTE REGIONAL DE EDUCAÇÃO


SILVANA ALVES DE SOUZA - COORDENADORA DA CGDE
ANA MARCELA FERREIRA BARROS - TÉCNICA DO NEC
AURENICE ALVES DA SILVA - TÉCNICA DO NEC
TARCIA LOPES DOS SANTOS - TÉCNICA DO NE
17. REFERÊNCIAS
DANSI, DELMA. “Um olhar sobre a mística”. O uso da mística nos espaços de engajamento e participação política. Iniciação
Científica (UFRRJ/FAPERJ/NEAD/MDA), Discente do Curso de Economia Doméstica. Disponível em:
http://www.xxcbed.ufc.br/arqs/gt3/gt3_14.pdf

Dossiê MST ESCOLA. (MST) Caderno da Educação Nº 13, Documentos e estudos. Descrição: 263, pág.:28. São Paulo (SP), 1990-2001.

LIMA, ELMO DE SOUZA. Educação do Campo, Currículo e Diversidades Culturais. Periódicos, UFPB. Espaço do Currículo, v.6, n.3,
p.608-619, setembro a dezembro de 2013.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Educação do Campo: Diferenças e Paradigmas. Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). Brasília-DF, 2007. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educaçãodocampo.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. PROEJA (Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na
Modalidade de Educação de Jovens e Adultos) EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO/ENSINO MÉDIO. Documento
base, Brasília-DF, agosto 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf2/proeja_medio.pdf

PASQUALLI, R.; GREGGIO, S.; AGNE, S. A. A.; SILVA, A. L. (org.). O currículo integrado no cotidiano da sala de aula. Publicação do
IFSC, Florianópolis-SC, 2016.

RODRIGUES, M. A. P..; HAMERMULLER. D. O. Pedagogia da Alternância, uma metodologia voltada para a Educação do Campo:
sua importância nas casas familiares rurais. Universidade Federal do Paraná, Paraná – MG.

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