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Inclusiva
Aula 3
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO
Celso Ricardo Silva
ADMINISTRAÇÃO DE DADOS
Bárbara Paz Rodrigues Marques Trovão
Apresentação
Olá! Sejam bem-vindos!
Bons estudos!
3
Sumário
● Introdução 5
● Educação especial em São
Bernardo do Campo tem história 6
● Educação inclusiva em São
Bernardo hoje 14
● Educação inclusiva precisa de
parcerias 19
● Leituras complementares 36
● Consolidando as aprendizagens 37
● Validando as aprendizagens 40
● Referências bibliográficas 44
Introdução
Olá,
5
A Educação
Especial
em São
Bernardo do
Campo tem
história
6
A Educação Especial
em São Bernardo do Campo tem história
Ou utilize o
leitor de
QR CODE
do seu
celular
7
Mas quando isso se deu? Você conhece algo da
história da Educação em São Bernardo?
8
deste aluno na escola comum, não havendo mais
possibilidade de frequência na escola especializada
em substituição a escola comum.
Atualmente, todos os alunos da rede pública são
matriculados na escola comum e quando o professor
da turma verifica que há algum aluno em que ele
necessita de maior orientação faz um relatório e
inicia-se o estudo de caso. Trataremos deste assunto
mais adiante.
9
Inclusão
1999
Iniciam-se discussões institucionais sobre a
educação inclusiva e as primeiras
matrículas na rede regular de ensino.
2004
Instituições das salas de recursos nas
escolas comuns, conforme indica a Política
Nacional de educação especial na
perspectiva da educação Inclusiva
Extinção das classes integradas.
2006
Elaboração e publicação do Caderno de
Validação
que orienta que a escola comum se torna
“porta de entrada” de todos os alunos..
2009
Instituição de modelo “ escolas-pólo”
1967
Criação da APAE em São Bernardo do
Campo.
1970
Criação do Serviço de Educação Especial
do município.
Construção da escola Rolando Ramacciotti.
Integração
1990
Primeira experiência de integração na
escola Lauro Gomes.Alguns alunos com
deficiência são encaminhados para salas
integradas.
1991
Surge o primeiro programa de estimulação
essencial para alunos de 0 a 6 anos com
deficiência, atendimento inédito na
educação especial
Você viu como é longa a história da educação
especial em São Bernardo do Campo?
Vamos continuar. Em março de 2008 há
mudanças significativas no atendimento aos alunos
com deficiência na escola. Pois então…. as
discussões que acompanharam o processo de
elaboração da Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
evidenciaram que a inclusão escolar constitui um
processo muito mais amplo do que o atendimento
de pessoas com deficiência.
Ela, a política, aponta para necessidade de
pensar no atendimento a todos os alunos
considerando suas diferenças: físicas, cognitivas,
raciais, culturais, sociais entre outras.
12
Ou utilize o
leitor de QR
CODE do seu
celular
13
Educação
Inclusiva
em São
Bernardo hoje
14
Educação Inclusiva em
São Bernardo hoje
Se algum conhecido pedisse para você
contar sobre a rede municipal de ensino de São
Bernardo, a qual você é parte integrante, você
saberia dizer como ela funciona? E sobre as
ações voltadas para a Educação Inclusiva você
saberia descrever ?
Não há nada mais sensato a fazer do que
conhecer o local que trabalhamos pois é nele
que estamos fazendo história, e uma história de
Inclusão!!!
Vamos, então conhecer um pouco mais
sobre isso com um apanhado sobre os serviços e
recursos com os quais nossos alunos podem
contar.
Vamos te apresentar a Seção de Inclusão
Educacional, a conhecida SE 115 da Secretaria de
Educação. Acesse a apresentação em
https://drive.google.com/file/d/1sD8F7O6xZ_-
wRmLBY2g7EHJAtwfMlFdj/view?usp=sharing
Ou utilize
o leitor de
QR CODE
do seu
celular
15
Veja como organizamos o nosso atendimento:
ORGANIZAÇÃO DOS
ATENDIMENTOS
ÀS PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA
Atendimento Atendimento
Escolas Atendimento Educacional ao
pólo de Especializado Munícipe
Exclusivo (AEE)
surdez
Atende todas
as EMEBs
EMEB SAPDV
Olavo EMEB EMEBE EMEBB (Serviço de
Bilac Neusa Rolando Neusa Bassetto Atendimento à
Pessoa com
(Educação Macellaro Ramacciotti Deficiência
Infantil) Visual)
https://drive.google.com/file/d/1gGQ0878CjBxwKtl22ZbFwoAjzrKPTqoB/view
16
O que será que essas escolas e o serviço de apoio
têm a nos contar sobre seu trabalho? Com certeza
após conhecer o material produzido, você terá
condições de responder sobre como nos organizamos
Acesse
em São Bernardo.
17
Para Saber Mais
Notas sobre a Cegueira”: Pensamentos sobre um
Mundo Invisível
Acesse::
https://www.youtube.com/watch?
v=WMscFQkOdSgl
ou utilize o leitor de QR CODE do seu
celular
Acesse:
https://www.youtube.com/watch?v=
kcuuA_dWyJk
ou utilize o leitor de QR CODE do seu
celular.
18
Educação
Inclusiva
precisa de
parcerias
19
A Equipe de Orientação Técnica
O que fazem esses profissionais na
Educação ?
20
Desde 1957, profissionais de diferentes áreas do
conhecimento foram chamados para contribuir com
seus olhares na Secretaria de Educação. No final da
década de 60, institui-se o Serviço de Orientação
Técnica (SOT); que depois passa a se chamar Equipe de
Orientação Técnica (EOT) como é conhecida esta
equipe até hoje,
Acesse a apresentação em
https://drive.google.com/file/d/1SCGNSXN8E9aOmT
xjzOHLgyH3j97OP7nv/view?usp=sharing
Ou utilize o
leitor de QR
CODE do seu
celular
21
Atendimento Educacional
Especializado- AEE
Todas as nossas escolas têm um(a)
professor(a) de AEE .
Você conhece algum ?
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referência que trabalha com as crianças com
deficiência, transtornos do espectro do autismo e altas
habilidades/superdotação, por meio do atendimento
em contraturno ( no período contrário ao da frequência
no ensino comum), ensino colaborativo ( no próprio
período de frequência no ensino comum em atividades
planejadas em parceria com o professor da turma) e
suporte às unidades escolares ( em ações de
elaboração de materiais e recursos, orientação ao
professor e as famílias).
Seu principal objetivo é eliminar ou minimizar
barreiras para o desenvolvimento das aprendizagens
dos alunos, por meio de estratégias, disponibilização
de serviços e de recursos de acessibilidade.
23
Como um serviço educacional, o AEE compõe o
Projeto Político Pedagógico e articula-se com a
proposta da escola, embora suas atividades se
diferenciem das realizadas em salas de aula comum.
O Atendimento Educacional Especializado é
realizado pelo professor que, de acordo com a Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva (BRASIL, 2008), "deve ter como
base da sua formação, inicial e continuada,
conhecimentos gerais para o exercício da docência e
conhecimentos específicos da área".
O Atendimento Educacional Especializado (AEE),
complementar/suplementar à escolarização,
destina-se aos alunos público-alvo da educação
especial, conforme o Decreto nº 7.611/2011, que
dispõe sobre a educação especial, o atendimento
educacional especializado e dá outras providências,
em seu artigo 2º, parágrafo 1º: " Para fins deste
Decreto, considera-se público alvo da educação
especial às pessoas com deficiência, com transtornos
globais do desenvolvimento e com altas habilidades
ou superdotação."
Para conhecer o documento orientador do
Atendimento Educacional Especializado, acesse o
Portal da Educação em
https://educacao.saobernardo.sp.gov.br, na ÁREA
RESTRITA, com seu login e senha.
24
Auxiliares em Educação e
Estagiários de Pedagogia
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Trata-se de um profissional inserido na turma que
possui um ou mais alunos com deficiência ou
transtorno do espectro autista. Este profissional pode
acompanhar o aluno diariamente durante todo o
período ou em momentos específicos das atividades
escolares, contribuindo na compreensão de suas
características auxiliando na diminuição de barreiras
que o impedem de se inserir na vida escolar. Assim, ele
complementa o trabalho do educador responsável
pela turma e o do AEE.
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fizerem necessárias dentro da atividade escolar. Mas
não se deve confundir esse profissional com professor
auxiliar.
Saiba Mais
Para saber mais sobre a Lei Ou utilize o leitor de QR
CODE do seu celular
acesse:
http://www.planalto.gov.br
/ccivil_03/_ato2015-2018/
2015/lei/l13146.htm
27
O que faz o apoiador à inclusão na escola?
Ele desempenha atividades muito importantes nas
instituições de ensino. Sua função é fundamental para o
desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, pois
garante a eles bem-estar e segurança durante o
período em que se encontram na escola. Ele deve
ajudar os estudantes a realizar as tarefas propostas
pelo professor, em consonância com planejamento do
professor da turma, que é o responsável pelo
investimento pedagógico; zelar pela segurança de
todos, observar possíveis alterações de
comportamento e cuidar para que a relação entre os
alunos seja saudável.
Enfim, cuidados e atendimento às necessidades de
higiene, alimentação e locomoção segura dos alunos
que precisam desses cuidados.
Foto:https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2181/7-materiais-de-apoio-para-a-inclusao-
de-alunos-com-deficiencia-na-escola
28
Também é fundamental que este profissional
incentive a autonomia, quando possível, nestas questões
e que facilite e incentive o desenvolvimento da
comunicação do aluno, quando isso se faz necessário.
Para isto o profissional deve receber informações
importantes sobre as condições reais de
desenvolvimento e de saúde deste aluno, por exemplo,
quando apresenta alguma restrição alimentar ou de
movimentos e posicionamento com as orientações
específicas de profissionais da área técnica (fisioterapia,
fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia e serviço
social).
Foto:https://www.mdsaude.com/
29
Mas aqui mora um grande perigo e exige muito
cuidado. O professor é sempre o responsável pela
avaliação, planejamento, pelas atividades e pelas
intervenções que o aluno necessita. Esta função não
pode ser delegada ao profissional de apoio.
30
Fica o alerta: Nem sempre estar com uma pessoa
apoiando durante todo o tempo é uma boa alternativa
no processo inclusivo. Precisamos garantir que o papel
do profissional de apoio se torne cada vez mais
transitório, considerando a evolução do aluno avaliada
constantemente.
https://www.spdm.org.br/
31
Importante Saber
32
Cabe esclarecer que este profissional compõe
a equipe escolar e, portanto, é preciso incluí-lo nas
discussões sobre o projeto pedagógico e garantir
que ele participe das reuniões pedagógicas. Em
contato com o restante da equipe, ele consegue ter
um olhar geral sobre o trabalho pedagógico, o que
ajuda quando está em sala de aula com o aluno. Ao
mesmo tempo, ele compartilha com a equipe
informações sobre o desenvolvimento do aluno
que acompanha.
O ideal é que esse profissional conte com o
apoio de outros profissionais - em especial, do
responsável pelo AEE - para auxiliar na formulação
de atividades e desenvolver estratégias eficientes
para que cada aluno seja incluído e atuante em
seu processo de aprendizagem.
Para finalizar este assunto, apontamos ainda a
necessidade de formação continuada para este
profissional, realizado pela equipe escolar no dia a
dia, a partir dos desafios e situações inesperadas
que se apresentam na rotina escolar, mas também
com formações sistematizadas e organizadas pela
Secretaria de Educação. Desta forma, pretendemos
que este profissional seja compreendido em nossa
rede como mais um mediador nas relações de
aprendizagem que transitam entre o Educar e o
Cuidar.
33
Você consegue observar em sua rotina
essas atuações?
34
Acesse o Vídeo Bradesco: Brilhe do seu jeito
disponivel em
https://www.youtube.com/watch?v=Ep-odshiZaE
Ou utilize o
leitor de QR
CODE do seu
celular
35
Leituras Complementares
A Educação Especial Na Perspectiva Da Educação
Inclusiva: Ajustes E Tensões Entre A Política
Federal E A Municipal
Acesse::
https://www.teses.usp.br/teses/di
sponiveis/48/48134/tde-28092012
-135842/pt-br.php
ou utilize o leitor de QR CODE do seu
celular
Acesse:
http://federacaodown.org.br/wp-co
ntent/uploads/2018/11/Escola-dos-
diferentes-ou-escolas-das-diferen%C
3%A7as_Maria-Teresa-Mantoan.pdf
ou utilize o leitor de QR CODE do seu
celular.
36
Consolidando as
Aprendizagens
37
Consolidando as Aprendizagens
38
Ensinar a todos, como propõe a professora
Maria Teresa, supõe uma escola mais flexível, que
oferece diferentes propostas para ensinar; que
pense para fora do papel e lápis, da sala de aula
com suas carteiras enfileiradas, da separação entre
aquele que sabe (o professor) e aqueles que não
sabem (os alunos). Essa mudança não vai ocorrer da
noite para o dia.
Vimos, ao longo deste módulo, que a
transformação de uma educação segregadora para
uma educação inclusiva levou anos para ocorrer e
que ainda estamos nesse processo de construção.
Sugerimos a leitura deste texto na íntegra, pois
esperamos que ao finalizar este módulo, você
possa estar com mais perguntas que respostas,
pois esta é a motivação para não pararmos de
buscar mais e mais conhecimento.
Acesse o Link Escola dos Diferentes ou escola
das diferenças?
http://federacaodown.org.br/wp-content/upload
s/2018/11/Escola-dos-diferentes-ou-escolas-das-
diferen%C3%A7as_Maria-Teresa-Mantoan.pdf
Ou utilize
o leitor de
QR CODE
do seu
celular
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Validando as
Aprendizagens
40
Validando as Aprendizagens
Chegamos ao final do Curso Educação
Inclusiva- Módulo Básico. Esperamos ter
contribuído com suas reflexões, aprendizados e
prática.
Neste momento de validações, lembramos que
as questões são relacionadas a todo o conteúdo
de cada aula . Então, certifique-se de ter visto com
atenção todo material escrito, vídeos e links.
A atividade de validação das aprendizagens
desta aula é um questionário e está disponível
no ícone TAREFAS deste curso na plataforma
AVAMEC.
Atenção
Lembramos que ao acessar o
QUESTIONÁRIO, o cronômetro da
plataforma é acionado e você terá 60
minutos para completar seu envio. Caso
saia do questionário, ou hajam interrupções
no sinal de internet e energia elétrica, o
cronômetro continua contando o tempo,
não sendo possível responder depois,
portanto certifique-se de iniciar apenas
quando for realizá-lo até o fim.
41
Antes de finalizarmos, gostaríamos de saber como
foi sua experiência no decorrer destas três aulas, Seus
apontamentos , comentários e sugestões são muito
importantes para que possamos qualificar as próximas
formações.
Esta contribuição poderá ser feita pelo formulário
disponível no link ou QR Code abaixo:
https://forms.gle/76c1c5k8mVCG2bU69
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Referências Bibliográficas
FAGLIARI, S. S. S. A educação especial na
perspectiva da educação inclusiva: ajustes e
tensões entre a política federal e a municipal. 2012.
267 f. Dissertação (Mestrado em Educação) —
Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo,
2012.
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