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Alvaro Oliveira

Mundo em palavra
A esquizofrenia e a questão da linguagem
Alvaro Oliveira

Resumo
Neste artigo, trabalhamos a noção de linguagem na esquizofrenia a partir de Freud e Lacan, além
do embasamento psiquiátrico que influenciou o pensamento dos dois autores. Levantamos a
questão de como se elabora e se trama a linguagem na esquizofrenia, pontuando que se trata mais
de uma linguagem abstrata voltada para o conteúdo lógico do que uma linguagem do concreto,
como é comum se afirmar, e que na psicose, estranhamente, o trabalho a ser feito envolve uma
espécie de antianálise.

Palavras-chave: Esquizofrenia, Linguagem, Narcisismo, Simbólico.

Um termo que se afasta ção’ das diferentes funções psíquicas é uma


O termo demencia praecox, proposto de suas características mais importantes.
por Kraepelin e utilizado na psiquiatria Dentro do grupo das esquizofrenias, ele
(Freud, [1914] 2004), teve sua nomen- inclui a paranoia, a catatonia, a hebefrenia
clatura mudada por Eugen Bleuler por e a esquizofrenia simples.
diversas razões: Freud ([1914] 2004) se ocupa da
ideia de um narcisismo primário e um
A antiga forma [dementia praecox] é pro- secundário para tentar entender, a partir
duto de um tempo em que não apenas da teoria da libido, a patologia da esqui-
o conceito de demência, mas também o zofrenia. Admite também que, para se
de precoce era usado para todos os casos avançar nos estudos do inconsciente,
em questão. Mas ele dificilmente se en- deve-se buscar o estudo das afecções
caixa em nossas ideias contemporâneas narcísicas como a própria esquizofrenia
da extensão da entidade da doença. (Freud, [1915] 2006). Esses doentes, diz
Hoje incluímos pacientes que nós não Freud ([1914] 2004), apresentam duas
chamaríamos nem de dementes, nem ex- características fundamentais: o delírio
clusivamente de vitimas de deterioração de grandeza e o desligamento de seu
cedo na vida (Bleuler, [1911] 1955, p. interesse pelo mundo externo (pessoas
9, tradução nossa1). e coisas). Esta última característica é o
que os torna inacessíveis à influência
Bleuler ([1911] 1955) propõe que o da psicanálise (F reud , [1914] 2004).
nome dessa patologia seja mudado para es- Na esquizofrenia, o sujeito retira o seu
quizofrenia, reconhecendo as dificuldades investimento libidinal do mundo externo,
de nomear algo tão amplo. Esse nome é sem substituir por outras fantasias como
sugerido porque a ‘divisão’ ou ‘fragmenta- fazem os neuróticos. Na neurose, o mundo

1. The older form is a product of a time when not only the very concept of dementia, but also that of precocity, was applicable
to all cases at hand. But it hardly fits our contemporary ideas of the scope of this disease-entity. Today we include patients
whom we would neither call “demented” nor exclusively victims of deterioration early in life.

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externo, o vinculo erótico com as pessoas conteúdo dessas falas, prevalecem referên-
permanece preservado na fantasia. Quan- cias aos órgãos e às inervações do corpo
do isso chega a ocorrer na esquizofrenia, (Freud, [1915] 2006).
trata-se de algo secundário, uma tentativa
de cura, que busca reconduzir a libido de A fala esquizofrênica apresenta aqui um
volta ao objeto. traço hipocondríaco; ela se tornou lin-
A pergunta que Freud ([1914] 2004) guagem dos órgãos (Freud, [1915] 2006,
se faz é para onde é direcionada essa libido p. 46, grifo do autor).
retirada do mundo externo. Freud ([1915]
2006) supõe que, após o processo de re- Tal linguagem leva também a outras
calque, essa libido retirada do objeto não conclusões: na esquizofrenia, as palavras
procura um novo objeto para ser investida, passam pelo mesmo processo que transfor-
mas ela é recolhida no Eu. O delírio de ma os pensamentos oníricos latentes em
grandeza é uma maneira de lidar com esse imagens oníricas, ou seja, as palavras são
montante de libido investido no Eu. condensadas e transferem integralmente
Há uma correlação entre essa libido umas às outras sua carga e seu investimen-
investida no Eu e a libido objetal. Na me- to (Freud, [1915] 2006).
dida em que se investe libido em alguma Tal processo pode chegar a ponto de
dessas instâncias, se esvazia o investi- uma única palavra conter todo um sistema
mento na outra. Assim, um apaixonado, de pensamentos. Trata-se de um “processo
aquele que investe libido no objeto, terá psíquico primário”. Jung ([1909] 2012)
pouco investimento no Eu, apresentando descreveu esses processos pelo trabalho de
uma desistência da própria personalidade Freud A interpretação dos sonhos ([1900]
em prol do investimento no objeto amado. 2001).
O contrário disso pode ser visto na pa- Assim, na formação substitutiva do
ranoia, como a do presidente Schreber, que, sintoma esquizofrênico, que torna seus
ao ter toda a libido investida no Eu, tem sintomas tão estranhos, percebe-se que
a fantasia (ou autopercepção) do fim do predomina a referência à palavra sobre
mundo (Freud, [1914] 2004). O que se vê, a referência à coisa. A condensação das
então, na esquizofrenia é um retorno a um palavras se dá pela uniformidade da ex-
narcisismo primitivo (Freud, [1915] 2006). pressão linguística. Na esquizofrenia, o
sujeito faz menção não à relação entre as
Mundo construído em palavras coisas, mas em relação às palavras.
Chama a atenção de Freud ([1915] 2006) Freud ([1915] 2007) traz, a partir
que muitos dos aspectos que na esquizo- dessa observação, uma nova hipótese
frenia se expressam de maneira consciente para explicar o afastamento gradativo do
e na neurose só são encontrados no in- esquizofrênico do mundo externo: não se
consciente. Na esquizofrenia, nos estágios trata da retirada de investimento de libido
iniciais da doença, ocorrem alterações do objeto para o Eu. Ainda é mantido um
na fala do sujeito. A maneira como os investimento nas representações verbais
esquizofrênicos se expressam se torna, de do objeto.
acordo com Freud ([1915] 2006), “florea- Para Freud ([1915] 2007), o que per-
da” e “rebuscada”, e muitas vezes é objeto manece como questão é o fato de haver
de grandes cuidados. investimento na representação verbal e
As frases dos portadores de esquizofre- não haver na representação da coisa. Isso
nia sofrem uma desorganização específica é o oposto das neuroses narcísicas, em que
em sua estrutura, o que leva muitos a o trabalho terapêutico se dará tentando
considerar seu discurso sem sentido. No recuperar as representações verbais recal-
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cadas e associá-las com as coisas (Freud, Freud, com o conceito de “linguagem dos
[1915] 2007). órgãos”, tenha tentado mostrar que na
A saída que se oferece é que esquizofrenia não há inconsciente.
No entanto, tal concepção é estranha,
[...] nesses casos o investimento de carga na medida em que Freud ([1915] 2007) diz
da representação-de-palavra não faz que o estudo da esquizofrenia permitiria
parte do ato de recalcar, mas representa um melhor entendimento do sistema Ics.
a primeira das tentativas de produção ou Devido à ausência de recalque, o que se
cura que predominam tão evidentemente poderia dizer é que na esquizofrenia (e na
no quadro clínico da esquizofrenia. Esses psicose de modo geral) o inconsciente está
esforços visam a recuperar os objetos a céu aberto, ou seja, está exposto sem
perdidos, e pode bem ser que, nesse in- censura, descoberto.
tuito, eles sigam o caminho em direção ao A partir da ideia de que nesses casos
objeto por meio da parcela desse objeto há apenas investimento libidinal na re-
composta pela palavra; no entanto, ao se- presentação-de-palavra, Freud ([1915]
guirem por essa via, terão de se contentar 2007) percebe que o pensamento filosófico
com as palavras em vez das coisas. Nossa é análogo ao que ocorre na esquizofrenia:
atividade psíquica move-se geralmente
em duas direções opostas: ou ela parte [...] quando se começa a pensar de forma
das pulsões, atravessa o sistema Ics e realmente abstrata, corre-se o risco de
dirige-se para a atividade consciente de menosprezar as relações das palavras com
pensamento, ou ela parte de um estímulo as representações-de-coisa inconscientes,
oriundo de fora e passa pelo sistema do e nesse caso é inegável que também a
Cs e Pcs até chegar aos investimentos de filosofia poderá adquirir uma indesejável
carga ics do Eu e dos objetos. Entretanto, semelhança, em forma e conteúdo com
mesmo quando ocorre um recalque, esse o modo de trabalho mental dos esquizo-
segundo caminho continua aberto e pode frênicos. Por outro lado, a partir da forma
ser percorrido, bem como estar acessível com que a psique esquizofrênica funcio-
a todos os esforços da neurose para re- na, podemos concluir que a característica
cuperar os seus objetos (Freud, [1915] desse modo esquizofrênico de operar
2007, p. 51) consiste em tratar as coisas concretas
como se fossem abstratas (Freud, [1915]
O mundo entrou num silêncio des- 2007, p. 51)
concertante, ou repentinamente trouxe
um barulho ensurdecedor. Tudo fala. Tudo O pai que contorna
se cala. Cabe ao sujeito esquizofrênico Freud não é o único que faz analogia entre
reconstruir esse mundo, trazer algo de sen- o pensamento filosófico e o pensamento
tido para ele. Sua linguagem, pode-se dizer esquizofrênico.
contrariando as observações psiquiátricas, Lacan ([1955-1956] 2002), ao estudar
não é mais uma linguagem do concreto, o sistema delirante de Schreber e a con-
mas uma linguagem do abstrato. cepção que este dá a Deus, o compara com
Não se trata de o significante colar no o sistema filosófico de Spinoza, que coloca
significado, de significante e significado Deus como uma substância imanente, que
se tornarem um. Trata-se da inexistência consta de infinitos atributos, que expri-
do significado, da inexistência da coisa, o mem uma essência eterna e infinita, e, por
significante em estado puro, que não sig- ser imanente, tudo existe a partir de sua
nifica nada. Talvez essa concepção tenha causa e da sua inexistência, tudo cessa de
levado Soler ([1999] 2007) a pensar que existir (Spinoza, 2008).
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Lacan ([1956] 2002) também coloca dação onde se pode construir uma
a problemática da psicose na questão da variedade de delírios secundários.
representação-de-palavra, no que chama Sobre uma síndrome comum do auto-
de significante. Já descrevemos como se dá matismo, um paciente pode produzir,
o complexo de Édipo no caso da psicose: por interpretações, um delírio de sus-
o significante Nome-do-Pai é foracluído, peita, outro paciente pode criar, pela
o que não permite a cadeia de significan- imaginação, um delírio megaloma-
tes circular e não se faz associação entre níaco, outro pode apresentar delírios
significante e significado. Assim, pode-se místicos e eróticos e outros podem
dizer que o psicótico é alienado no Outro produzir qualquer combinação dos
devido a essa ausência do Nome-do-Pai, mesmos (Clérambault, [1920] 2002,
e é a partir da relação com o Outro que p. 109, tradução nossa2)
se constitui o Eu.
No caso da paranoia, há uma forte As alucinações auditivas e/ou psico-
consistência do registro do imaginário, motoras são características do automa-
prevalecendo a alienação do Eu, que tismo mental assim como as percepções
culmina na exacerbação do sentido. Já na sensoriais alteradas. O delírio não aparece
esquizofrenia, há dissolução do imaginário, de início, apenas como adicional, tempos
por conseguinte do corpo e do Eu, reto- depois que os fenômenos de automatismo
mando a questão do estádio do espelho. mental se iniciaram (Clérambault, [1924]
Para que a psicose se desencadeie, é 2002).
preciso que o Nome-do-Pai foracluído Mas o que apontamos até agora em
seja invocado ali, em oposição simbólica relação à esquizofrenia são fenômenos
ao sujeito. que advêm após um surto, depois do
momento em que o sujeito em questão
É a falta do Nome-do-Pai nesse lugar enfrenta uma questão simbólica na qual
que, pelo furo que abre no significado, sua estrutura não tem amparo. Como o
dá início à cascata de remanejamentos sujeito psicótico se ampara antes disso?
do significante de onde provém o desas- Lacan ([1955-1956] 2002) traz o conceito
tre crescente do imaginário, até que seja de pré-psicose, de Katan, para exemplificar
alcançado o nível em que significante e esses casos.
significado se estabilizam na metáfora Em relação à pré-psicose, Lacan
delirante (Lacan, [1959] 1998). ([1955-1956] 2002) afirma que se apre-
senta uma sintomatologia muito parecida
Aquilo que é foracluído no simbólico com a neurótica. Ao sujeito pré-psicótico
retorna no real (L acan , [1955-1956] falta tudo. Assim, ele tenta conquistar a
2008), e disso advém a sintomatologia da tipificação, a atitude viril por meio da imi-
psicose e seu posicionamento diante do tação. Ele tem como modelo alguém que
Outro. Lacan, em vários momentos de seu lhe é próximo, um amigo talvez e seguirá
seminário a respeito das psicoses, refere-se esse modelo até a eclosão de sua psicose.
a Gaëtan Gatian, de Clérambault, para
descrever os fenômenos elementares que
ocorrem na psicose. Um dos conceitos fun- 2. The automatism is such a primordial phenomenon that
it constitutes a foundation on which can be constructed a
damentais de Clérambault a esse respeito variety of secondary delusions. Upon a common syndrome
é o de automatismo mental. of automatism, one patient may produce by way of inter-
pretation a delusion of suspicion, another patient may cre-
ate through imagination a megalomanic delusion, another
O automatismo é um fenômeno tão may present mystical or erotic delusions, and others may
primordial que ele constitui a fun- produce any combinations of the above.

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Então, vemos que ele tem uma suplência há a tentativa de desvencilhar, libertar o
um pouco capenga, que vacila. sujeito de determinado significante e as-
Assim, Lacan ([1955-1956] 2002) sociá-lo com o significado, na psicose isso
traz também a analogia do tripé: assim será o contrário: ao sujeito psicótico são
como uma mesa fica em pé com quatro propostos significantes.
pernas, pode ficar com três. No entanto, Sendo assim, um trabalho da psica-
é mais fácil derrubá-la quando ela tem nálise para a psicose seria um trabalho de
apenas três pernas. antianálise. j
Por isso, o sujeito psicótico, após a
eclosão de sua psicose, acaba sendo domi-
nado pelas influências do Outro, diferente WORLD IN WORD
do outro, que Lacan ([1955-1956] 2002) – SCHIZOFRENIA AND THE
coloca como imaginário, como alteridade QUESTION OF LANGUAGE
em espelho.
Abstract
O Outro absoluto é aquele no qual se In this article, it will be worked the notion
dirige para além do outro, of language in schizophrenia from Freud
and Lacan points of view, as well as the
[...] aquele que somos forçados a admitir psychiatric background that influenced
para além da relação da miragem, aquele their thoughts. We raise questions about the
que aceita e se recusa na nossa presença, way language is elaborated in schizophrenia
aquele que na ocasião nos engana, aquele cases, pointing out that their language is
no qual sempre nos endereçamos (Lacan, more abstract and logic basis than a concrete
[1955-1956] 2002, p. 287). language, as it is common to say, and that,
treating psychosis is working in a kind of
É a partir da eclosão da psicose, com anti-analysis.
todos esses fenômenos elementares, que
o sujeito psicótico poderá constituir um Keywords: Schzophrenia, Language,
delírio. É nesse ponto que entra a função Narcissism, Symbolic.
do analista, como o secretário do louco, o
secretariado do alienado (Lacan, [1955-
1956] 2002).
É com a constituição do delírio que se Referências
pode perceber a passagem da esquizofre-
nia para a paranoia. A esquizofrenia é do BLEULER, E. General Introduction. In: ______.
Dementia Praecox or the other group of Schizophrenias
registro do real, e a paranoia é do registro (1911). Translation by J. Zincking. New York:
do imaginário. Assim faz Schreber. Na es- International Universities Press, Inc., 1955. pp.
quizofrenia, pode-se dizer que o gozo está 3-12.
correlacionado ao corpo, e na paranoia o
sujeito localiza o gozo no Outro (Quinet, CLÉRAMBAULT, G. G. Definition of mental
automatism. In: ______. Mental Automatisms - A
2006). conceptual journey into Psychosis (1924). Translation
Esse é um dos caminhos possíveis do by P. Hriso. New York: Hermes Whispers Press,
tratamento na psicose. Mas é nesse tipo 2002. pp. 163-165.
de tratamento que se encontra um dilema,
ou mesmo um paradoxo, pois o trabalho CLÉRAMBAULT, G. G. Mental automatism and
the splitting of the self (1920). In: ______. Mental
do analista com a psicose se diferencia do Automatisms - A conceptual journey into Psychosis.
trabalho com a neurose, como se um fosse Translation by P. Hriso. New York: Hermes
o oposto do outro. Enquanto na neurose Whispers Press. 2002. pp. 99-112.

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FREUD, S. À guisa de introdução ao narcisismo Sobre o autor


(1914). In: ______. Escritos sobre a psicologia do
inconsciente (1911-1915). Coordenação-geral da Alvaro Oliveira
tradução Luiz Alberto Hanns. Rio de Janeiro: Psicólogo.
Imago, 2004. p. 95-131. (Obras psicológicas de Mestre em Psicologia pelo Programa
Sigmund Freud, 1). de Pós-Graduação em Psicologia
da UFMG na linha
FREUD, S. O inconsciente (1915). In: ______. de pesquisa Psicanálise, Teoria e Clínica.
Escritos sobre a psicologia do inconsciente (1915- Pesquisador do Laboratório Psicanálise
1920). Coordenação-geral da tradução Luiz e Laço Social no Contemporâneo (PSILACS).
Alberto Hanns. Rio de Janeiro: Imago, 2006. p. Psicanalista em formação no Circulo
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FREUD, S. Psicologia dos processos oníricos Endereço para correspondência


(1900). In: ______. A interpretação dos sonhos. E-mail: <alvo.oliveira@gmail.com>
Tradução de Walderedo Ismael de Oliveira. Rio
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JUNG, C. G. Critical Presentation of Theoretical


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In: ______. The Psychology of Dementia Praecox
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LACAN, J. De uma questão preliminar a todo


tratamento possível da psicose (1957-1958). In:
______. Escritos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio
de Janeiro: Zahar, 1998. p. 537-590. (Campo
Freudiano no Brasil).

LACAN, J. O seminário, livro 3: as psicoses (1955-


1956). Texto estabelecido por Jacques-Alain Miller.
Tradução de Aluísio Menezes. Rio de Janeiro:
Zahar, 1985. (Campo Freudiano no Brasil).

QUINET, A. Teoria e clínica da psicose. Rio de


Janeiro: Forense Universitária, 2006.

SPINOZA, B. Parte I - Deus. In: ______. Ética


(1677). Tradução de T. Tadeu. Belo Horizonte:
Autêntica, 2008. p. 11-75.

Recebido em: 07/08/2018


Aprovado em: 28/09/2018

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