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Boa tarde!

Sou Maria Filipe Alberto, estudante do curso de Licenciatura em Língua Portuguesa.

Visão de Clauss Moller (1996) sobre a importância da lealdade, responsabilidade e


iniciativa na formação dos recursos humanos para promover a coesão social e a produtividade
institucional.
Na atualidade, a visão de Clauss Moller (1996) sobre a importância da lealdade,
responsabilidade e iniciativa na formação dos recursos humanos para promover a coesão
social e a produtividade institucional ainda é altamente relevante. Autores contemporâneos
também corroboram essa perspectiva.
Treviño e Brown (2005) enfatizam a importância da lealdade no ambiente de trabalho
como um componente essencial para manter a integridade organizacional e fortalecer a
reputação da empresa. Eles argumentam que a lealdade dos funcionários contribui para a
construção de um ambiente de confiança, o que, por sua vez, promove a coesão social e o
engajamento no local de trabalho.
Além disso, Mayer, Davis e Schoorman (1995) destacam a responsabilidade como uma
virtude fundamental para construir a confiança dentro das organizações. Eles propõem um
modelo integrativo de confiança organizacional, no qual a responsabilidade pessoal
desempenha um papel central. Indivíduos responsáveis são mais propensos a cumprir suas
obrigações e agir de acordo com os valores e princípios da empresa, contribuindo assim para
a coesão social e a produtividade institucional.
Portanto, diante da realidade atual, a visão de Clauss Moller (1996) sobre a importância
da lealdade, responsabilidade e iniciativa na formação dos recursos humanos permanece
válida e é apoiada por diversos autores contemporâneos.
Clauss Moller, ao definir lealdade, responsabilidade e iniciativa
como virtudes fundamentais para a formação de recursos humanos, destaca a importância
dessas qualidades não apenas para a produtividade institucional, mas também para a coesão
social. A realidade atual, marcada por rápidas mudanças tecnológicas, globalização e desafios
sociais complexos, reforça e expande a relevância dessas virtudes no cenário contemporâneo.

Lealdade
Clauss Moller, em sua obra de 1996, argumenta que lealdade, responsabilidade e
iniciativa são virtudes fundamentais para a formação dos recursos humanos em uma
sociedade coesa e produtiva. Vamos analisar cada uma dessas virtudes e sua relevância na
realidade atual.
No contexto atual, a lealdade é crucial para promover um ambiente de confiança e
cooperação dentro das instituições. Quando os membros de uma organização são leais uns
aos outros e à missão da instituição, isso promove a coesão e reduz a probabilidade de
conflitos internos (Chiavenato, 2014).
Em uma sociedade marcada pela volatilidade econômica e mudanças rápidas, a
lealdade pode ser um fator estabilizador. Funcionários leais são mais propensos a permanecer
engajados e comprometidos, mesmo diante de desafios ou momentos de incerteza.
Além disso, a lealdade contribui para a construção de relacionamentos duradouros,
tanto dentro da organização quanto com clientes e parceiros externos, o que pode fortalecer a
reputação e a posição competitiva da instituição (Lacombe & Tonelli, 2013).
Na realidade atual, a lealdade transcende a simples fidelidade a uma organização; ela
engloba o compromisso com valores éticos, sustentabilidade e responsabilidade social. A
lealdade à missão e aos valores de uma empresa, particularmente no que se refere a práticas
éticas de negócios e sustentabilidade, torna-se um pilar para atração e retenção de talentos,
especialmente entre as novas gerações que valorizam empresas alinhadas com seus valores
pessoais. Além disso, a lealdade fomenta um ambiente de trabalho mais seguro e confiável,
essencial para a inovação e a criatividade.
Em um contexto contemporâneo, a lealdade continua a desempenhar um papel crucial
no ambiente de trabalho e na sociedade em geral (Neme & Perez, (2009). Funcionários leais
tendem a ser mais comprometidos com os objectivos e valores da organização, o que pode
levar a um maior engajamento, colaboração e trabalho em equipe. Além disso, a lealdade
pode contribuir para a construção de relacionamentos sólidos entre colegas de trabalho e
líderes, promovendo um clima organizacional positivo e confiança mútua.

Responsabilidade
Em um mundo onde a responsabilidade social e ambiental está cada vez mais em foco,
a responsabilidade individual e organizacional é fundamental. Funcionários responsáveis
assumem suas obrigações e cumprem suas tarefas de maneira ética e diligente.
A responsabilidade também está relacionada à transparência e prestação de contas. Em
uma era de demanda por maior transparência e integridade, organizações e seus membros
devem ser responsáveis por suas ações e decisões (Lacombe & Tonelli, 2013).
Além disso, a responsabilidade está intimamente ligada à confiança. Funcionários
responsáveis são vistos como mais confiáveis pelos colegas, superiores e clientes, o que pode
melhorar as relações interpessoais e a reputação da instituição (Lacombe & Tonelli, 2013).
A responsabilidade, especialmente no contexto da responsabilidade social corporativa
(RSC) e da ética nos negócios, é mais crucial do que nunca. Empresas e indivíduos são cada
vez mais avaliados não apenas pelo seu sucesso econômico, mas também pelo impacto de
suas ações na sociedade e no meio ambiente. A responsabilidade promove a transparência e a
confiança, fundamentais para a sustentabilidade de longo prazo das organizações e para a
construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Além disso, a capacidade de assumir
responsabilidade pessoal e profissional impulsiona a adaptabilidade e a resiliência, qualidades
indispensáveis em um mundo em constante mudança.

Iniciativa
A iniciativa é essencial em um ambiente em constante mudança, onde a capacidade de
antecipar e responder proativamente aos desafios é altamente valorizada. Funcionários com
iniciativa são capazes de identificar oportunidades de melhoria e implementar soluções
criativas (Robbins & Judge, 2017).
Em um mundo cada vez mais complexo e interconectado, a capacidade de tomar
iniciativa pode ser um diferencial competitivo significativo. Funcionários que demonstram
iniciativa estão mais aptos a liderar projetos, resolver problemas e adaptar-se rapidamente a
novas situações (Robbins & Judge, 2017).
Além disso, a iniciativa pode promover um clima de inovação dentro da organização,
incentivando outros membros a também buscar novas ideias e abordagens.
Olhando para a realidade atual, podemos observar que as virtudes de lealdade,
responsabilidade e iniciativa continuam sendo fundamentais para a formação de recursos
humanos capazes de promover coesão social e produtividade institucional. Em um mundo
cada vez mais complexo e desafiador, essas virtudes não apenas ajudam a garantir o bom
funcionamento das organizações, mas também contribuem para a construção de uma
sociedade mais justa, ética e sustentável (Robbins & Judge, 2017).

Defesa da Posição de Clauss Moller na Realidade Atual


A posição de Clauss Moller (1996) é não apenas relevante, mas essencial na realidade
atual. As organizações enfrentam desafios sem precedentes, incluindo a necessidade de
adaptar-se rapidamente a novas tecnologias, responder às demandas por maior
responsabilidade social e ambiental e navegar em um cenário global complexo. Nesse
contexto, a lealdade, responsabilidade e iniciativa não são apenas virtudes desejáveis; são
competências críticas que impulsionam o sucesso organizacional e contribuem para a
construção de sociedades mais coesas e resilientes.
Promover essas virtudes no ambiente de trabalho e na sociedade como um todo pode
ajudar a superar desafios contemporâneos, desde a crise climática até questões de equidade e
inclusão. Portanto, a visão de Clauss Moller (1996) oferece um caminho para que as
organizações se desenvolvam de maneira sustentável e ética, ao mesmo tempo em que
contribui para o bem-estar e o desenvolvimento da sociedade.

Referência Bibliográfica
Chiavenato, I. (2014). Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Elsevier.
Lacombe, B., & Tonelli, M. (2013). Recursos Humanos: princípios e tendências. São Paulo:
Saraiva.
Robbins, S. P., & Judge, T. A. (2017). Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson
Prentice Hall.

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