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SOCIOANTROPOLÓGICOS
AUTORES COLABORADORES
ESTUDOS
SOCIOANTROPOLÓGICOS
Livro didático
Vitória
2017
CATÓLICA DE VITÓRIA CENTRO UNIVERSITÁRIO
REITOR
Irmão Cledson Martas Rodrigues
PRÓ-REITOR ADMINISTRATIVO
Padre Moacir José Scari
COORDENADORES DE ÁREA
Cláudia Câmara – Coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento Acadêmico e
Comissão Própria de Avaliação
Heloisa Ferreira Lopes – Coordenadora Administrativo-Financeira
Marisa Marqueze – Coordenadora do Núcleo de Projetos e Processos Organizacionais
e do Núcleo de Educação a Distância
COORDENADORES DE CURSO
Alessandra Rodrigues Garcia dos Santos – Nutrição
Alexandre Aranzedo – Psicologia
Ana Emilia Brasiliano Thomaz – Engenharia Civil
Bethania Silva Belisário - Direito
Christiane Curi Pereira – Farmácia
Cláudia Curbani Vieira Manola – Enfermagem
Danilo Camargo – Ciências Biológicas
Elisangela Maria Marchesi – Serviço Social
Fábio Olímpio Venturim – Educação Física
João Luiz Coelho de Faria – Fisioterapia
Marcelo Albuquerque Schuster – Sistemas de Informação, Análise e
Desenvolvimento de Sistemas e Redes de Computadores
Márcia Valéria Gonçalves – Administração
Patrício Baionco Mindelo Biaguê– Ciências Contábeis
Paulo Cesar Delboni – Filosofia
Pedro Canal Filho – Arquitetura e Urbanismo
Renato Luis Garrido Monaro – Engenharia de Produção
Católica de Vitória Centro Universitário
Núcleo de Educação a Distância
ESTUDOS
SOCIOANTROPOLÓGICOS
Livro didático
FICHA TÉCNICA
Talita Cristina Garcia - Texto
Thaise Valentim Madeira - Texto
Vicente de Paulo Colodeti - Texto
Lílian Cristiane Moreira - Revisão
Daniel Halim Sahb - Diagramação/Arte
Vitória
2017
Catalogação na fonte elaborada pela Biblioteca do Centro Universitário Católico de Vitória
Bibliotecária Responsável Janine Silva Figueira CRB6 ES - 429
52 p. : il.
ISBN: 978-85-69081-05-0
Você já parou para pensar o que faz de você um ser humano? Quais são as
características fundamentais da humanidade? E por que vivemos em grupo
e não isolados? Pensou? Tem alguma ideia?
Iniciando o assunto
Primeiro, precisamos contar que ainda hoje se discute a veracidade dessa história...
Vamos perceber como a cultura pode ser um elemento que constrói a nossa
identidade, tornando-nos parte de um grupo homogêneo. Ao mesmo tempo,
graças ao processo de globalização, a nossa cultura pode ser fragmentada,
tornando-se objeto de disputa entre diferentes grupos. Para refletirmos sobre
isso, é necessário, como veremos, conhecer bem a nossa história, a qual está
nitidamente refletida no nosso presente, guiando nossos comportamentos e
atitudes.
À medida que nos entendemos na nossa cultura, podemos olhar para o outro,
diferentes de nós, com um olhar de alteridade, ou seja, colocando-nos no lugar
dele, familiarizando-nos com suas referências culturais. Por meio de exemplos do
nosso cotidiano, veremos como elaborar um olhar crítico sobre o etnocentrismo
e o relativismo cultural.
Figura 2. C. Wright Mills. Muitos querem acreditar que não é necessário pensar
ou discutir política, economia ou a própria expressão
cultural. Mas, se você quer ser um bom profissional,
deve entender que o todo está relacionado com a
parte e vice-versa.
Mills (1969, p. 11) apontou que os indivíduos precisam de “[...] uma qualidade
de espírito que lhes ajude a usar a informação e a desenvolver a razão, a fim
de perceber, com lucidez, o que está ocorrendo no mundo e o que pode estar
acontecendo dentro deles mesmos”.
Que nós temos que abandonar o senso comum para conseguirmos compreender
o que acontece ao nosso redor. O Facebook não pode ser o nosso “jornal” diário.
Temos que desenvolver nossa razão para aprender a pensar criticamente e isso
só será possível se aprendermos que fazemos parte de um cenário histórico mais
amplo. Essa capacidade de pensar crítica e racionalmente é o que Mills (1969)
chamou de imaginação sociológica.
Entendeu?