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6. CONCLUSÕES

As conclusões deste trabalho serão apresentadas seguindo a sequência da


dissertação. Primeiramente serão discutidos os resultados do estudo
paramétrico de tensões e de deformações em alguns dos elementos do
pavimento ferroviário, seguidos pela análise dos resultados de caracterização e
de determinação de propriedades dos materiais de lastro testados no estudo
experimental, finalizando pelas conclusões finais do trabalho.
O estudo paramétrico mostrou como os fatores, utilizados na equação
considerada pelo modelo de via no qual o trilho é considerado com uma viga
com apoios elásticos e contínuos, influenciam as tensões resultantes nos
dormentes. Enquanto a carga por eixo e o fator de incremento dinâmico
alteram de maneira linear as resultantes nos dormentes, por causa do modelo
de apoio contínuo, o espaçamento entre dormentes e o módulo de via alteram
completamente a distribuição de tensões.
O módulo de via quando elevado provoca um aumento das tensões nos
dormentes, uma diminuição nas deflexões dos trilhos e pode intensificar o
fenômeno de subpressão. Quando baixo, as tensões nos dormentes e lastro
são menos elevadas, mas as deflexões da via são maiores, podendo
comprometer a estabilidade vertical da via. Ou seja, o módulo de via é um dos
fatores que mais influenciam as resultantes dos dormentes e as deflexões dos
trilhos, mas, no entanto, além de ser um parâmetro que varia ao longo da via é
também o mais difícil de ser determinado, pois depende das características de
todos os elementos da via.
Vias constituídas por lastros com módulos de resiliência muito elevados, ou
seja, com maior rigidez, deformam-se menos com a passagem dos veículos,
mas são solicitadas por tensões mais elevadas, além de aumentar o módulo de
via, o que causará um aumento nas cargas dinâmicas. Essas tensões elevadas
podem reduzir a vida útil dos componentes da via.
Algumas ferrovias estão elevando a carga transportada por eixo para aumentar
a produtividade. Pela análise paramétrica realizada sabe-se que as tensões
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nos elementos da via também aumentarão. Se a resistência dos materiais


destes elementos não for suficiente, este aumento de carga pode levar a uma
degradação acelerada da via que levará a maiores custos de manutenção e a
piores condições de rolagem relacionadas à segurança e a menores
velocidades. O aumento de carga deve ser acompanhado de estudos para
adequar as vias às novas solicitações. Este estudo mostrou alterações que
reduzem as tensões atuantes nos elementos, como aumentar a robustez do
trilho, aumentando seu momento de inércia, diminuir os espaçamentos entre
dormentes e alterar o módulo de via. Trocar o trilho em uma via existente pode
ser inviabilizado pelos altos custos, mas pode ser um critério importante para a
construção de ferrovias novas. Além de reduzir as tensões, soluções que
aumentem a resistência dos elementos também devem ser investigadas, assim
como as consequências destas alterações para a via.
O estudo da transmissão de tensões nas camadas granulares mostrou que
diferentes modelos apresentam soluções muito diferentes entre si. As soluções
analíticas simplificam o problema considerando que o meio comporta-se dentro
do domínio elástico, o que não é verdade para a camada de lastro. Os
resultados dos modelos experimentais apresentam curvas de transmissão de
tensões semelhantes, apesar de não serem coincidentes. O modelo de
Newmark, que não é geralmente utilizado para o estudo de ferrovias, apresenta
soluções parecidas com as de Talbot, mas subestimam as tensões
principalmente na região do lastro. Isso deve ocorrer por causa do
comportamento elástico não-linear neste material. Entre os modelos analíticos,
o de Newmark é o que apresenta hipóteses simplificadoras mais próximas do
problema de uma ferrovia, no qual se considera que as tensões são
uniformemente distribuídas em uma área retangular, ou seja, transmitida ao
lastro pelos dormentes. No entanto, como este modelo apresenta certa
complexidade analítica, acredita-se que ele foi pouco empregado para ferrovias
devido a limitações de processamento, o que não é mais um problema
atualmente com o desenvolvimento da informática.
Os resultados de resistência das partículas utilizando-se a análise de
sobrevivência mostrou que o processo de britagem não altera a resposta das
partículas quanto a deformação, tensão e tempo até a ruptura. No entanto,
tanto a forma quanto o tamanho das partículas alteraram estas respostas.
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Partículas lamelares apresentaram maiores tensões na ruptura, mas menores


tempos de ensaio, enquanto partículas cúbicas apresentaram menores
resistências, mas maiores tempos de ensaio. Particulas de maior diâmetro
apresentaram menores resistências, mas maiores tempos de ensaio que as
partículas menores. Estes resultados sugerem que a energia na ruptura para
todas as partículas possa ser semelhante, o que poderia ser verificado com a
execução de mais ensaios.
A parte experimental da dissertação para verificação do comportamento
mecânico do material foi conduzida considerando-se válida a técnica de
redução de granulometria do material, ou decalagem da curva granulométrica
para menores dimensões. Esta técnica, apesar de facilitar a execução de
ensaios, apresenta dificuldades como a observada nos ensaios de resistência,
nos quais partículas de diâmetro diferentes apresentaram respostas distintas,
ou seja, o comportamento mecânico do conjunto de partícula reduzidas pode
diferir do de escala real devido a resistências individuais distindas.
Os ensaios em escala reduzida mostraram que provavelmente o módulo de
resiliência do lastro não se altera em função da diminuição de partículas
lamelares, ocasionada pela introdução de um britador terciário na produção de
lastro. O módulo de resiliência depende muito da tensão de confinamento, que
é um parâmetro difícil de ser determinado com precisão. Este módulo de
resiliência aumenta levemente com a passagem de trens, por causa do
rearranjo entre as partículas, da quebra e da abrasão dos grãos que provocam
uma redução do índice de vazios.
Quanto à deformação permanente, os resultados sugerem que para a rocha
estudada a introdução de um britador terciário no processamento do lastro de
granito aumenta a vida útil da camada de lastro quando a via é solicitada por
veículos com cargas por eixo elevadas, pois diminui a deformação permanente
que o material sofre em comparação com o material produzido por britador
secundário. No entanto, para tensões baixas, ou seja, baixa carga por eixo
transportado, os materiais decorrentes da britagem terciária e da secundária
apresentam comportamento mecânico similar. A realização de mais ensaios
com o mesmo material, mas também com materiais diferentes, permitirá
confirmar a veracidade destas conclusões e a se elas podem ser empregadas
para outros os materiais.
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As normas de seleção de material de lastro exigem características físicas e


químicas das partículas, mas não exigem o desempenho mecânico do conjunto
destas partículas. A AREMA (2009) define as propriedades exigidas de acordo
com a origem mineralógica da rocha, no entanto a quantidade de partículas
lamelares é sempre restrita a 5%. A NBR 5564, por outro lado, adota critérios
mínimos que independem da origem da rocha. Por esta norma, nenhum dos
materiais serviria para lastro, nem o secundário, nem o terciário, devido ao
critério de forma. Pela AREMA, somente o terciário poderia ser utilizado. Ou
seja, as especificações não são coincidentes e mostram inadequação ou
adequação dependendo da norma aplicada.
Os resultados mostraram que os materiais apresentam comportamentos
bastante distintos quanto à deformação permanente, mas são considerados
igualmente, como não adequados, pela norma brasileira. A deformação
permanente sofrida pelo material terciário pode ser inadequada para uma via,
mas para fazer esta afirmação seria necessário realizar ensaios em escala real
ou em trechos experimentais. No entanto, os resultados aqui apresentados
sugerem que os critérios adotados pelas normas devem ser estudados em
detalhe, para determinar se os limites estabelecidos garantem o desempenho
do material na via ou se eles foram adotados a partir de unicamente
conhecimentos empíricos. O maior problema de conhecimentos empíricos é
que se a realidade do problema se altera, o conhecimento adquirido na prática
também pode alterar-se. Essa alteração das condições de contorno do
problema é observada no Brasil atualmente, na qual o peso transportado por
eixo elevou-se, mas as características da via continuam as mesmas.
Com o desenvolvimento de tecnologias e equipamentos, a execução de
ensaios triaxiais em laboratório ou em vias de verdadeira grandeza, que era
muito difícil no passado, pode se tornar uma alternativa adequada para avaliar
os materiais da via. Estes ensaios permitem a realização de estudos que
comprovem as características das partículas que realmente influenciam no
desempenho da via, e os limites que diferentes solicitações impõem. Os
resultados deste estudo mostram que para os estados de tensão aplicados e
para o material estudado, a forma é realmente importante, não quanto ao
comportamento elástico, mas sim com relação à deformação permanente para
tensões elevadas.
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O aumento de carga transportada por eixo, desejado por algumas ferrovias


brasileiras, pode contribuir para uma degradação acelerada dos componentes
da via. O lastro, como mostrado neste estudo, quando submetido a tensões
mais elevadas pode apresentar um acúmulo de deformação permanente que
leva a estrutura ao colapso ou a condições muito ruins de rolagem. Para
verificar o efeito desse acréscimo de tensão para a via, é necessário que todos
os elementos que a constituem sejam estudados. E para estudar o lastro,
ensaios em escala real são necessários.
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6.1. SUGESTÕES PARA PROSSEGUIMENTO

Para o prosseguimento deste trabalho, o material estudado poderia ser


ensaiado em verdadeira grandeza, já que nesta dissertação utilizou-se uma
técnica de redução de escala do material. Estes ensaios permitiriam verificar
se esta técnica é valida ou se não pode ser aplicada para o estudo de lastros
ferroviários. Se esta técnica fornecer resultados semelhantes a um ensaio
triaxial de verdadeira grandeza, a realização de ensaios de comportamento
mecânico torna-se muito mais simples.
Ensaios em vias em escala real, na qual seja possível controlar os outros
componentes como dormentes, fixações e trilhos, permitirá ver se o ensaio
triaxial fornece informações coerentes com o comportamento do conjunto e
verificará a validade tanto das equações das tensões nas camadas granulares
quanto da equação da viga sobre apoio elástico e contínuo.
Como o lastro não se comporta de acordo com a teoria da elasticidade, ou
seja, não é válida a lei de Hook e a tensão não varia linearmente com a
deformação, modelos que caracterizem esse comportamento poderiam ser
investigados. Correlacionando-se, desta maneira os resultados experimentais
com resultados teóricos.
A maneira como os diferentes finos, agentes da colmatação do lastro, atuam na
camada podem ser investigados. Acredita-se que solos siltosos na presença de
uma dada umidade atuem como lubrificantes, reduzindo o módulo de resiliência
do lastro, e que finos pouco plásticos resultantes da própria quebra do lastro
agiriam de maneira a aumentar o intertravamento entre as partículas e
aumentando os módulos de resiliência, por exemplo.
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