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Citando Brecht, “Infeliz o povo que precisa de heróis. Mais infeliz ainda
é o povo que esquece os seus heróis”. É oportuno neste momento lembrar que
também é infeliz a nação que esquece o seu passado, ignorando a sua História,
os seus costumes e as suas tradições, pois certamente esta forma de agir
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comprometerá a construção do presente, assim como qualquer projeto para o
futuro.
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As absurdas exigências ditadas no Alvará Real de janeiro de 1.785
em prejuízo aos brasileiros despertavam mais uma vez a idéia de Independência,
principalmente na Capitania das Minas Gerais.
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José Joaquim Maia e Barbalho viria a falecer em Portugal quando se
preparava para regressar ao Brasil. Entretanto, seus companheiros José Álvares
Maciel e Domingos Vidal Barbosa de regresso ao Brasil viriam a se instalar em
Vila Rica e a partir de 1.788 passavam a arrebanhar adeptos no sentido de
impulsionar a idéia de um Brasil independente.
A CONJURAÇÃO.
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Talvez pela ação conspiratória um tanto quanto visionária e o ato
covarde de Joaquim Silvério dos Reis – integrante do grupo dos conjurados –
denunciando a conjura ao governador da Capitania, Visconde de Barbacena,
levou ao malogro o projeto libertário do Brasil, sepultando os anseios daqueles
conjurados.
Disse o alferes: “Se mil vidas tivesse, mil vidas daria”. Estas palavras
encontram-se registradas nos Autos da Devassa e são prova inconteste do seu
firme propósito em lutar e morrer pela soberania da Pátria Brasileira.
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A SAGA DE TIRADENTES.
CONCLUSÃO.
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dizer atualmente com a pesada carga de impostos auferidos pelos poderes
constituídos, sacrificando uma nação cansada de lutar pelo seu engrandecimento,
mas sem a devida recompensa.
Num afã de neologismos criam-se adjetivos para qualificar as vias da
corrupção. Propinodudos, valeriodutos, mensalão são adágios do dia a dia de uma
nação que tem um povo simples, humilde e trabalhador, entretanto, extorquido.
A liberdade ainda que tardia desperta o povo, ergue a nação e exalta as
sãs consciências. A palavra liberdade inspira poetas, encoraja soldados, arma
patriotas e produz heróis.
O corpo repartido de Tiradentes arde até hoje exposto nas estradas do
tempo da nossa História, sangrando para que a liberdade seja lembrada todos os
dias e todas às horas, convidando-nos ao testemunho, à vigilância e ao exemplo.
Tomara que o exemplo do mártir na luta pela liberdade possa assegurar
a cada brasileiro as condições mínimas de subsistência como alimentação,
educação, habitação e a saúde. Que assegure o direito de não ser discriminado
pela cor, pela condição social, pela idade e pelas convicções políticas e religiosas.
Que o suplício de Tiradentes lembre às autoridades que o homem tem o direito a
felicidade, ao trabalho e, sobretudo, a viver com dignidade.
E.T. No resumo histórico deste texto, em grande parte, tiveram por base
apontamentos do saudoso Irmão José Castellani, assim como bibliografia
pertinente ao tema.
PEDRO JUK.
ABRIL/2006.
Revisado em abril de 2.014
jukirm@hotmail.com
http://pedro-juk.blogspot.com.br