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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA - BR

FISIOTERAPIA - EAD
ALUNO : MAURÍCIO DOS SANTOS SAMPAIO JÚNIOR
REEDUCAÇÃO FUNCIONAL
A avaliação do desenvolvimento deve ser baseada nos marcos definidos pela
escala de desenvolvimento DENVER II. Deve – se avaliar o desenvolvimento social,
motor e linguagem.

Durante a infância e adolescência, muitos pais se preocupam com o


desenvolvimento motor, como idade e padrão da marcha, e com possíveis distúrbios
de alinhamento dos membros superiores, inferiores e da coluna. O ortopedista
costuma ser o profissional procurado, e para melhor avaliação e conduta, ele
necessita conhecer os padrões de normalidade, que varia de acordo com a idade e
grau de desenvolvimento de cada criança.

Se baseando em um histórico apresentado pelos pais, um exame físico


adequado e, eventualmente com auxílio de exames complementares, o ortopedista
pediátrico avalia possíveis alterações musculoesqueléticas e se será necessária sua
correção através de alguma intervenção (terapias, uso de órteses ou procedimentos
cirúrgicos) ou se elas irão se corrigir espontaneamente durante o desenvolvimento.

Embora o corpo passe por alterações frequentes durante o crescimento, ter o


acompanhamento de um ortopedista pediátrico atua na prevenção, diagnóstico e
tratamento de desenvolvimento que podem ser considerados patológicos, portanto,
manter visitas regulares com o profissional se fazem necessárias para acompanhar o
paciente em diferentes fases de sua vida. Vale ressaltar que as correções de algumas
deformidades nos membros ou na coluna ocorrem de maneira muito menos invasiva e
mais eficaz durante a fase de crescimento.
A avaliação ortopédica passa pela diferenciação de desvios motores que
podem ser considerados fisiológicos, ou seja, aqueles que não só podem acontecer,
como são esperados, em determinadas situações, ou então classificados como
patológicos. Os desvios patológicos, por sua vez necessitam de intervenções médicas,
na maioria das vezes ou um acompanhamento médico mais rigoroso. As alterações
patológicas mais comuns nas crianças, em geral, se situam nos membros inferiores. O
ortopedista pediátrico é o profissional mais habilitado a diferenciar de situações
fisiológicas e conduzir o tratamento adequado.
Por fim, o fisioterapeuta precisa reconhecer quando há desvios no
desenvolvimento, principalmente nas condições patológicas em que a atividade reflexa
( predominantemente atônica) permanece e impede a evolução motora voluntária.
Além disto, o desenvolvimento neuropsicomotor repercute em outras questões do
desenvolvimento, pois é a base para o aprendizado cognitivo e para o aprendizado
escolar.

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