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PROCEDIMENTO GERAL PROCESSO DE ANÁLISE DA CONFIABILIDADE E DE FALHA DA

MANUTENÇÃO - FAF

1. ASSUNTO
Orientar Técnicos de Área, Supervisores de Produção, Supervisores de
Manutenção quanto aos conceitos, critérios de análise, ferramentas
utilizadas (formulário de análise, banco de dados para controle), e diretrizes
do processo de análises de falha.

2. ABRANGÊNCIA
Este documento é referente à unidade de Otacílio Costa.

3. OBJETIVO
Instruir os colaboradores de manutenção e produção quanto ao modo
correto de preenchimento da FAF (formulário análise de falha) a fim de
prevenir e avaliar não conformidades em processos. Buscar identificar a
possibilidade de que algo aconteça fora do planejado, reconhecer o que
seria esse desvio e levantar ideias para tratá-lo. O objetivo é mitigar ao
máximo esses problemas. Sua aplicação visa impedir a recorrência de
situações indesejadas.

4. DEFINIÇÕES
Este Procedimento refere-se aos índices de controle e melhorias de
manutenção.

5. DOCUMENTOS ASSOCIADOS

 Treinamento Análises de Falhas

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6. CONCEITO

6.1 – O QUE É ANÁLISE DE FALHAS?

A análise de falhas é uma ação planejada que visa prevenir e
avaliar não conformidades em processos. Portanto, a grosso modo, ela
busca identificar a possibilidade de que algo aconteça fora do
planejado, reconhecer o que seria esse desvio e levantar ideias para
tratá-lo. O objetivo é mitigar ao máximo esses problemas. Sua
aplicação visa impedir a recorrência de situações indesejadas.

6.2 – PROCESSO DE ANÁLISE DE FALHA

 A Análise de Falha é um evento complexo que deve ser justificado,

considerando os recursos escassos e a sua melhor utilização e
assertividade;
 É fundamental entender que as ferramentas de análise não são o
PROCESSO de AF;
 É um processo que envolve a Manutenção + Produção.
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6.2 – CONFIABILIDADE & MANTENABILIDADE – NRB 05462

6.2.1 – Confiabilidade

 É a capacidade de um item desempenhar uma função requerida

sob condições especificadas, durante um dado intervalo de tempo;

6.2.2 – Disponibilidade

 É a Capacidade de um item estar em condições de executar uma

certa função em um dado instante ou durante um intervalo de
tempo determinado, levando-se em conta os aspectos combinados
de sua confiabilidade, mantenabilidade e suporte de manutenção,
supondo que os recursos externos requeridos estejam
assegurados;

6.2.3 – Mantenabilidade

 É a Capacidade de um item ser mantido ou recolocado em

condições de executar suas funções requeridas, sob condições de
uso especificadas, quando a manutenção é executada sob
condições determinadas e mediante procedimentos e meios
prescritos.
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6.3 – CONFIABILIDADE

 Confiabilidade consiste nos equipamentos operarem conforme

foram projetados, sem falhas.
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6.3 – CONCEITOS BASE

MTBF
MTBF -- Tempo
Tempo Médio
Médio Entre
Entre MTTR
MTTR -- Tempo
Tempo Médio
Médio para
para
Falhas
Falhas Reparo
Reparo

É
É definido
definido como
como aa divisão
divisão da
da soma
soma É
É aa divisão
divisão entre
entre aa soma
soma das
das horas
horas
das
das horas
horas disponíveis
disponíveis do
do de
de indisponibilidade
indisponibilidade para
para aa
equipamento
equipamento para
para aa operação,
operação, pelo
pelo operação,
operação, devido
devido àà manutenção,
manutenção,
número
número de
de paradas
paradas neste
neste pelo
pelo número
número de
de paradas
paradas no
no
equipamento
equipamento no
no período
período .. período.
período.
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6.3 – CRITÉRIOS PARA ABERTURA DE FAF

CRITÉRIOS DESCRIÇÃO PARÂMETRO

São problemas/falhas que se repetem em frequência e se
mantém ao longo do tempo sem solução.
PROBLEMA/FALHA
Não necessariamente se enquadram nos parâmetros de Eventos existentes a mais de 2 meses.
CRÔNICA tempo e frequência, mas podem levar a perda de
FALHAS QUE AFETAM A

qualidade e impactar na preservação do ativo.

DISPONIBILIDADE

TEMPO DE
FALHA LEVE – 120 min
PARADA – Tempo de Duração da Falha alto, ou seja, significativos
FALHA MÉDIA – 121 – 240 min
GRAVIDADE DA para a produção, enquadrados em faixas de gravidade.
FALHA GRAVE> 240 min
FALHA
Análise de Falha a partir de 2
RECORRÊNCIA DE Modo de Falhas que se repetem constantemente e recorrência de falha, para o mesmo
FALHAS causam retrabalhos. modo de falha, no mesmo
Sistema/Localização.
A partir de 2 falhas para o mesmo
QUANTIDADE DE Número de falhas do mesmo modo de falha ou não para modo de falha, no mesmo
FALHAS uma mesma abrangência. Sistema/Localização, no período de 2
meses.
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Quantidade de defeitos que possam ser considerados

QUANTIDADE DE falhas potenciais (considerar a curva da falha).
A partir de Z defeitos em X meses.
DEFEITOS O objetivo é erradicar tais defeitos através da eficiência
dos Planos.

FALHA Qualquer falha que envolva incidente,

FALHAS QUE PODEM

Falhas que envolvam Qualidade e Segurança acidente ou se julgue necessário por

DISPONIBILIDADE
OU NÃO AFETAR A

ENVOLVENDO Ocupacional e Operacional. motivos de segurança pessoal e

SEGURANÇA operacional.

FALHA COM Outras Falhas que não se encaixam nos critérios

anteriores, porém em consenso com a equipe ou através De acordo com consenso entre as
OUTROS de decisão gerencial decide-se realizar a análise de equipes de manutenção e operação.
CRITÉRIOS Falha.

6.4 – FORMULÁRIO DE ANÁLISE DE FALHAS - 1° ETAPA

DESCRIÇÃO: RESPONSABILIDADE DO PREENCHIMENTO:

SUPERVISOR DE PRODUÇÃO QUE ESTAVA NA HORA DA
NOME DO SUPERVISOR:
OCORRÊNCIA.
N°: PLANEJAMENTO DE MANUTENÇÃO NUMERA A SEQUENCIA.
TIPO DE PARADA:
SELECIONAR QUAL FOI O SETOR DE PARADA DE LINHA:
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MECÂNICA, ELÉTRICA OU PRODUÇÃO.

DATA DA PARADA: QUAL FOI O DIA DA PARA DE LINHA
HORA DA PARADA: QUAL FOI O HORÁRIO DA PARADA DE LINHA
TEMPO DE PARADA: QUAL FOI O PERIODO DE DURAÇÃO DA PARADA DE LINHA
N° DA ORDEM DE SERVIÇO: NÚMERO DA ORDEM DE SERVIÇO NÃO PROGRAMADO (OSN)
NOME DO MANTENEDOR NOME DOS MANTENEDORES QUE ESTAVAM NO MOMENTO
(EXECUTANTE): DA OCORRENCIA
LINHA: ÁREA QUE OCORREU A PARADA DE LINHA

TAG: TAG DO EQUIPAMENTO

DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO: DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO CONFORME TAG

DESCRIÇÃO: DESCRIÇÃO DO PREENCHIMENTO:

O QUE FALHOU? QUAL A FALHA? ONDE OCORREU A FALHA?
DESCRIÇÃO DA OCORRENCIA: COMO OCORREU A FALHA? QUAL A MAGNITUDE DA FALHA?
O QUE É QUE NÃO É CARACTERÍSTICO DA FALHA?
MOTIVO DA OCORRENCIA: UMA VEZ ESPECIFICADO O PROBLEMA, DEVEM SER
ENUNCIADAS OS MOTIVOS DA CAUSA. NÃO IMPORTA SE
ESSAS HIPÓTESES SÃO OU NÃO RAZOÁVEIS, O QUE
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IMPORTA É A GERAÇÃO DOS MOTIVOS E HIPÓTESES DA

AÇÃO IMEDIATA
OBSERVAÇÃO E SUGESTÕES
FALHA.
O QUE FOI FEITO PARA REESTABELECER A LINHA?
CADA SUGESTÃO DE MELHORIA DE DIFERENTES OPINIÕES
É IMPORTANTE PARA EVITAR QUEBRAS RECORRENTES.

Obs: Toda a primeira etapa é de responsabilidade dos supervisores de

produção, somente a numeração da faf é responsabilidade do PCM.

6.5 – FORMULÁRIO DE ANÁLISE DE FALHAS - 2° ETAPA

6.5.1 – ENTENDIMENTO DO PROCESSO

 Planejamento de manutenção deve convocar uma reunião com
técnico de área, e supervisão (Produção/ Manutenção), para
investigar causas da parada de linha.
 Checar todas as informações fornecidas, Ordens de serviço,
Históricos, check list, manutenções preditivas, manutenções
preventivas, planos de lubrificação, etc.
 Baseada nas informações, ter algumas definições das possíveis
causas raízes da parada.
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6.6 – FORMULÁRIO DE ANÁLISE DE FALHAS - 3° ETAPA

 Utilizar o método dos “5 PORQUÊS”

 Baseada nas informações anteriores, aplicar a ferramenta de
análise de causa raiz
 Ela consiste na repetição da pergunta “Por quê?” diante da questão
a ser aprofundada na organização e, com ela, torna-se ainda mais
fácil chegar à raiz do problema com clareza.

Exemplo:

Problema: Produto com defeito

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POR QUE o produto apresentou defeito? Porque houve problemas na fabricação.

POR QUE houve problemas? Porque a máquina apresentou defeito.
POR QUE a máquina apresentou defeito? Por falta de manutenção.
POR QUE não foi realizada manutenção? Porque o responsável não sabia sobre os
cuidados necessários que deveria tomar com a máquina.
POR QUE não sabia? Porque seu gerente não passou as instruções.

6.7 – FORMULÁRIO DE ANÁLISE DE FALHAS - 4° ETAPA

Baseada nas informações anteriores:

 Definição do plano de ação (mitigar/eliminar causas-raizes);

 Propor ações corretivas e preventivas;
 Definição de prazos e responsáveis;
 Ação para eliminar ou mitigar novas ocorrências de falhas;
 Ações de melhoria contínua.
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6.8 – FORMULÁRIO DE ANÁLISE DE FALHAS - 4° ETAPA

Grupo da elaboração e responsáveis pelos planos de ação da

análise de falha.

6.9 – CONTROLE DAS ANÁLISES

 O monitoramento e o controle das análises de falhas devem ser de

responsabilidade do setor de planejamento de manutenção, cobrar
para que sejam cumpridos os prazos estipuladas para realizar as
FAF’s e também os planos de ação.
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 Todas as informações das análises devem ser armazenadas em

uma planilha de excel e posteriormente utilizar a ferramenta Power
BI, para realizar os indicadores de gestão das análises de falha.

7. PERIGO E RISCOS
PERIGO RISCO MEDIDA DE CONTROLE
N.A N.A N.A
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8. EPI’S NECESSÁRIOS
EPI’S NECESSÁRIOS FOTO

N.A N.A

9. EM CASO DE EMERGÊNCIA OU ACIDENTE

Comunicar imediatamente a equipe de SSMA por rádio (canal 1) ou o
supervisor do turno.

HISTÓRICO DE REVISÕES
Revisão nº Alteração / Motivo
A Emissão Inicial

EMISSÃO APROVAÇÃO HOMOLOGAÇÃO

JÉSSICA PEREIRA ANDRÉ WERNER