Poder Judiciário Do Estado Do Paraná: 0003215-87.2023.8.16.0088 Processo

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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ

Vara Cível de Guaratuba
Processo 0003215-87.2023.8.16.0088
Comarca: Guaratuba
Data de 17/05/2023 Situação: Público
Classe 12138 - Requerimento de Reintegração de Posse
Assunto Principal: 12160 - Requerimento de Reintegração de Posse
Data Distribuição: 18/05/2023 Tipo Distribuição: Distribuição Automática
Sequencial: 8904 Juiz: Giovanna de Sá Rechia
Parte(s) do
Tipo: Promovente
Nome: IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS
Data de 09/12/1943 RG: 485937 SSP/SC CPF/CNPJ: 321.448.819-87
Filiação: Não informada
Advogado(s) da Parte
68919N-PR ANDREY MARZANATTI BORNIA
83665N-PR MARIANA MONTEIRO BORNIA
Tipo: Promovido
Nome: AUGUSTO ALBANI BATISTA BANKS
Data de 26/10/1965 RG: 39688646 SSP/PR CPF/CNPJ: 583.975.409-97
Filiação: Mãe: ORCILIA MORAIS DA LUZ / Pai: ACYR BATISTA DA LUZ
Advogado(s) da Parte
83890N-PR CAMILA PLATNER GARCIA
08/04/2024 17:06
PROJUDI - Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088 - Ref. mov. 1.0 Página 2
17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL.
Data: 17/05/2023
Movimentação: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL
Por: ALICIA MARCY DE CARVALHO BELLEGARD
Relação de arquivos da movimentação:

• Petição Inicial
• Procuração
• CNH
• Comprovante de Residência
• sentença
• Fotos
• bo
• declaração
• Laudo Médico Oficial
• portaria
• Notificação
• print
• Denúncia
• Denúncia
• Denúncia
• Guia de Recolhimento
• Comprovante de pagamento
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PROJUDI - Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088 - Ref. mov. 1.1 - Assinado digitalmente por Alicia Marcy de Carvalho Bellegard
17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Petição Inicial
Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJS8A CW9BB 2TFJR QCN6A

DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE GUARATUBA – ESTADO DO
PARANÁ.
Prioridade na tramitação conforme Lei nº 10.741/03.
IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS,

brasileira, viúva, do lar, portadora de Cédula de Identidade do RG nº
485.937-5, inscrita no CPF/MF sob o nº 321.448.819-87, residente e
domiciliada à Rua Padre Agostinho, n° 1667, bairro Bigorrilho, Curitiba,
Paraná, CEP 80710-000, sem endereço eletrônico, por seus advogados que
esta subscrevem (procuração em anexo), Andrey Marzanatti Bornia,
regularmente inscrito na OAB/PR sob o nº 68.919, com endereço eletrônico
andrey@andreybornia.adv.br, Mariana Monteiro Bornia, regularmente
inscrita na OAB/PR sob o nº 83.665, com endereço eletrônico
mariana@andreybornia.adv.br e Alicia Marcy de Carvalho Bellegard,
regularmente inscrita na OAB/PR sob o n° 109.378, com endereço eletrônico
alicia@andreybornia.adv.br, todos com endereço profissional na Avenida
Cândido de Abreu, nº 526, sala 1111, Torre B, Centro Cívico, Curitiba –
Paraná, CEP 80530-905, onde recebem citações e intimações, vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo
560 e seguintes do Código de Processo Civil, ajuizar
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE C/C PEDIDO LIMINAR
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Em face de AUGUSTO ALBANI BATISTA BANKS,
brasileiro, casado, portador da Cédula de Identidade do RG nº 39688646,
inscrito no CPF sob o nº 583.975.409-97, residente e domiciliado à Rua
Conde Deu, 29 - Barra Do Saí - Itapoá/SC - CEP: 89.249-00, pelos
fundamentos de fato e direito a seguir expostos.
I. DA PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO DO FEITO
A autora é pessoa idosa, possuindo atualmente 79 (setenta e

nove anos), visto que sua data de nascimento é de 09/12/1943. Referido fato
confere à autora o direito previsto nos artigos 71 da Lei nº 10.741/03 e 1.048,
inciso I, do CPC.
Destarte, requer seja determinada a tramitação prioritária
processual da presente demanda, conforme termos da legislação
mencionada.
II. DOS FATOS
A autora IZOLINA MARGARIDA MERTENS detinha a

posse da área rural localizada na Rod. Máximo Jamur, PR 412 KM 19, Morro
Grande, na cidade de Guaratuba/PR, conforme sentença proferida aos autos
de nº 0003940-33.2010.8.16.0088 em 30 de agosto de 2017.
Conforme destacado em sentença acima mencionada, a posse
fora adquirida pelo valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) à época e possuía
uma casa de madeira medindo 40,00 metros quadrados, um tanque de peixes,
plantações diversas e uma pequena criação de galinhas. Referido imóvel foi
adquirido a fim de garantir a moradia da autora durante sua aposentadoria.
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Desde então, a autora passou a residir no local e a realizar

benfeitorias, de forma que atualmente o terreno possui construção em
alvenaria e foram sendo adquiridos outros animais para serem inseridos no
terreno, conforme imagens em anexo.
Ocorre que, sua posse foi limitada a partir do momento em
que AUGUSTO ALBANI BATISTA, inquilino e amigo da família, passou
a aproximar-se da autora. Este oferecia auxílio no tratamento de saúde de sua
filha (portadora de câncer), com idas ao hospital, fazendo visitas aos médicos
em Curitiba/PR, buscando remédios etc.
Ainda, o réu se apresentava como curandeiro espiritual,
dizendo que poderia curar a filha da requerente, Sra. Márcia Rosa Stolf
(falecida em 14/04/2021), bem como se apresentava como arquiteto e
administrador de imóveis. Em dado momento, o réu ofereceu auxílio jurídico
com o inventário do ex-marido da autora e para a regularização da
propriedade do imóvel objeto desta ação.
Tendo em vista os problemas havidos no imóvel
anteriormente, e a confiança depositada pela autora junto ao réu, a autora de
pronto aceitou o pedido de ajuda, realizando inclusive pagamentos de
supostas taxas e impostos para regularização da propriedade do imóvel.
Ocorre que, com o passar dos meses, o réu passou a
frequentar o imóvel, que a autora residia sozinha à época, de maneira
rotineira, inclusive de surpresa em alguns momentos, o que foi deixando a
autora desconfortável. Sobre isto, salienta-se, ainda, que o réu passou a
“tomar conta” da chácara, cortando árvores, podando plantas e matando
animais sem autorização da autora.
A autora, desconfiando de tais atitudes, contactou seus
familiares relatando a situação suspeita, bem como questionou o réu acerca
de suas atitudes, momento em que o mesmo passou a ameaçá-la, aparecendo
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no local com armas de fogo, afirmando aleatoriamente que teria agredido

pessoas anteriormente, bem como que “quebraria as pernas de quem tentasse
se aproximar do local”.
O réu ainda dispensou o caseiro, funcionário da autora,
deixando esta sozinha na chácara, ameaçada e desprotegida.
Percebendo o ocorrido, seus familiares foram ao local para
retirar a autora da chácara, o que ensejou a instauração de inquérito sob autos
nº 0003540-30.2022.8.16.0013.
Ademais, posteriormente ao esbulho, chegou ao
conhecimento da autora que foram lavrados B.O.s descrevendo o
cometimento de crimes ambientais no local pelo réu, bem como que este
estaria tentando alienar a chácara a fim de se eximir de qualquer possível
responsabilidade judicial, bem como para tentar obter vantagem pecuniária
indevida.
Sendo assim, em face dos fatos acima descritos, ajuíza a
autora a presente ação de reintegração de posse, a fim de ver protegidos os
seus direitos, conforme fundamentos aduzidos a seguir.
III. DA REINTEGRAÇÃO DE POSSE
Dispõe o artigo 560 do CPC, que “o possuidor tem direito a

ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de
esbulho”.
No presente caso, indiscutivelmente a posse pertence à
autora, conforme sentença de reintegração de posse em favor desta por este
Juízo (autos nº 0003940-33.2010.8.16.0088).
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Além disso, a autora continuou a exercer a posse após a

sentença, até o momento em que foi impossibilitada de exercê-la por motivos
alheios à sua vontade e impostos pelo réu.
Em casos como o exposto, impõe o artigo 561 do CPC, que:
“Art. 561. Incumbe ao autor provar:

I - a sua posse;
II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;
III - a data da turbação ou do esbulho;
IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção,
ou a perda da posse, na ação de reintegração.”
Referidos requisitos restam claramente evidenciados no

presente caso e ensejam na necessária determinação de reintegração de posse
em favor da autora.
A posse da autora é inequívoca, visto que foi reconhecida
judicialmente por meio de sentença ora em anexo, de autos nº 0003940-
33.2010.8.16.0088 e ora anexa e as imagens recentes que mostram o uso do
imóvel pela autora e sua família. Aqui, colacionam-se algumas imagens:
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O esbulho praticado pelo réu, resta evidenciado com base no

Boletim de Ocorrência nº 2021/1107347 e demais provas anexadas aos autos
de inquérito em andamento nº 0003540-30.2022.8.16.0013, por meio do qual
foi informado, além do esbulho e das ameaças feitas pelo réu, a prática de
outros crimes contra a família.
A data do esbulho ocorreu em 14 de abril de 2021, no mesmo
dia do falecimento da filha da autora, conforme comprovado pelo print em
anexo, visto que, conforme relatado pelos familiares da autora, o réu
costumeiramente aproveita-se de momentos de fragilidade da família para
obter vantagens ilícitas indevidas.
A perda da posse resta comprovada com base no inquérito de
nº 0003540-30.2022.8.16.0013 em desfavor do réu devido a prática de
diversos delitos em desfavor da família da autora. Além disso, em autos de
ação diversa, o réu foi citado no mesmo endereço da chácara objeto destes
autos, conforme documentos em anexo. Ainda, a autora desenvolveu
depressão e ansiedade justamente em decorrência da perda da posse do
imóvel, conforme laudo médico anexado.
Ainda acerca do esbulho, a posse da autora foi interrompida
apenas devido aos atos ardilosos do réu, o qual utilizou-se do vínculo de
amizade e confiança criado com a autora e sua família para afastá-la do local,
até proibir sua entrada definitivamente, mediante ameaças para apropriar-se
do imóvel.
Isto porque, em dado momento o réu passou a mudar sua
conduta, agindo como se fosse dono da propriedade, visitando a autora sem
prévia autorização, fazendo modificações no imóvel, pernoitando no local
armado e dispensando o caseiro.
Referidas ações chamaram a atenção da autora, que então
passou a questionar referidas condutas. A partir dos questionamentos,
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portanto, sobrevieram ameaças do réu, o qual dizia à autora, sozinha e idosa,

que “se alguém chegasse perto da chácara iriam quebrar as pernas da
pessoa”, “que conhece muito bem a família” da autora, que saberia o que
fazer para afetá-la, e a frequentar o local com armas de fogo, fatos estes
registrados em B.O. nº 2021/1107347 (autos nº 0003540-
30.2022.8.16.0013).
Amedrontada, a autora entrou em contato com seus familiares
relatando o ocorrido, os quais imediatamente foram ao local buscá-la,
trazendo-a para morar em suas residências.
Logo, flagrantemente configurado o esbulho, o qual ocorreu
de forma clandestina, precária e, principalmente, violenta, e que é
comprovado por meio do Boletim de Ocorrência em anexo, pelo relato de
sua filha e de seu genro e pelo atestado médico ora juntado, o qual comprova
que a autora passou a fazer uso de medicamentos psiquiátricos em face do
esbulho ocorrido, visto que o imóvel foi planejado durante anos para servir
como sua residência durante sua aposentadoria, e para receber seus filhos,
netos, criar animais e fazer plantações, conforme mostram as fotos.
Destarte, preenchidos todos os requisitos previstos no artigo
561 do CPC, considerando que resta plenamente comprovada a posse, o
esbulho e a perda injusta e violenta da posse pela autora, requer seja
determinada a reintegração da posse do imóvel à autora, com fulcro no artigo
560 e 561, ambos do CPC, nos termos da fundamentação acima.
IV. DO PEDIDO LIMINAR
A concessão do pedido liminar ora requerido encontra

fundamento no art. 562, do CPC, conforme já demonstrado nos termos
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acima, o qual permite, em seus termos, “a expedição do mandado liminar de

manutenção ou de reintegração” sem a necessidade de citação prévia do réu.
No presente caso, resta cristalina a necessidade de imediata
concessão do mandado liminar ora requerido, pois a ação resta instruída com
os seguintes documentos:
- Laudo Médico;
- Boletim de Ocorrência;
- Mandado de citação em nome do réu;
- Denúncias por práticas de crimes semelhantes pelo réu;
- Portaria de inquérito;
- Imagens que comprovam a posse da autora;
- Sentença que declarou a posse da autora;
No caso, resta comprovado que a posse de autora foi

interrompida de modo violento, precário e clandestino pelo réu, o qual
utilizou-se de meios ardilosos e ameaçadores para intimidá-la e forçá-la a
deixar o local, aproveitando-se do fato de que a autora estava fragilizada com
a morte recente da filha e do cunhado, durante um período de pandemia e
descrente, pois possuía relação de amizade com o réu há anos.
Confira-se o relato acerca do esbulho praticado, conforme
trecho de inquérito policial autos nº 0003540-30.2022.8.16.0013:
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Sendo assim, resta comprovado que a autora foi impedida de

exercer a posse do imóvel, ocorrendo a perda desta pela autora, conforme
amplamente comprovado pelos documentos ora anexos.
No mesmo sentido, os requisitos do artigo 300 do CPC
também estão demonstrados.
A probabilidade do direito está respaldada em sentença
judicial que já reconheceu a posse da autora, conforme se vê:
Além disso, as imagens em anexo comprovam que a autora

exercia a posse do imóvel, criando animais e recebendo familiares no local.
Ademais, a posse é comprovada com base no fato de que
imediatamente a autora levou a prática do esbulho para conhecimento de
autoridade policial, conforme Boletim de Ocorrência em anexo. E, conforme
print em anexo, a autora deixou seus bens pessoais, roupas, louças e móveis
no local, de forma que, caso não tivesse ocorrido o esbulho, tais bens não
teriam sido deixados de forma abrupta.
No que tange ao perigo de dano, a autora vem suportando
diversos danos em face das condutas praticadas pelo réu. Dentro os danos
que já se consolidaram está o fato de que, conforme laudo médico em anexo,
a autora desenvolveu quadro depressivo após o esbulho praticado.
Não bastando o exposto, houve a perda da posse do imóvel
na qual planejava sua aposentadoria e local em que utilizava para reunir seus
familiares.
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Ainda, há o perigo de novos danos que podem vir a ser

causados em desfavor da autora. Isto porque, conforme consulta ao sistema
projudi e denúncias criminais em anexo, o réu possui extensa lista de maus
antecedentes, acumulando atualmente 107 processos judiciais em seu
desfavor, dentre eles devido a prática de estelionatos, processos tributários,
cíveis. Veja-se:
Sendo assim, considerando a “expertise” e histórico

processual do réu, existe grave possibilidade de o réu alienar o imóvel a fim
de envolver terceiro de boa-fé e dificultar sua responsabilização pelos atos
que cometeu.
Ademais, é de conhecimento da autora, conforme relatos de
vizinhos, que o réu estaria realizando reformas no local e tem cometido
crimes ambientais, gerando o desmatamento da região.
Sendo assim, o bem da autora vem sendo dilapidado pelo réu,
o qual possui “experiência” na aplicação de golpes, estelionatos e repasse de
cheques sem fundo, de forma que pode a qualquer momento tentar realizar a
venda do imóvel para esquivar-se de responsabilização judicial caso a
presente liminar não seja deferida.
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Logo, ante o exposto, é absolutamente inequívoca a

necessidade de deferimento do pedido liminar ora formulado, o que se faz
com fundamento nos arts. 562 e 300, ambos do CPC, a fim de determinar a
imediata reintegração da posse do imóvel Rod. Máximo Jamur, PR 412 KM
19, Morro Grande, na cidade de Guaratuba/PR para a autora, inclusive com
reforço policial, conforme fundamentação acima.
V. DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, requer:
a. A concessão de pedido liminar, a fim de determinar a

expedição de mandado para reintegração da posse do
imóvel em favor da autora, com reforço policial, com
fulcro no art. 562 do CPC.
b. Posteriormente, que referida medida liminar seja
confirmada em caráter definitivo, mediante procedência
dos pedidos, a fim de reintegrar a autora à posse do imóvel
acima mencionado, com fundamento nos artigos 560 e
561, ambos do CPC.
c. Informa a parte que não possui interesse na audiência de
conciliação.
d. A citação do réu, para que, caso queira, apresente defesa.
e. A produção de provas por todos os meios em direito
admitidos.
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f. A condenação da parte ré ao pagamento de honorários

advocatícios e custas judiciais, com fulcro no artigo 85 e
seguintes do CPC.
Dá-se à causa o valor de R$ 3.000,00.

Nestes termos, pede deferimento.
Curitiba, 15 de maio de 2023.
ANDREY M. BORNIA MARIANA M. BORNIA

OAB/PR 68.919 OAB/PR 83.665
ALICIA BELLEGARD
OAB/PR 109.378
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06/12/2021: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Procuração
17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Procuração
PROJUDI - Processo: 0012198-19.2021.8.16.0194 - Ref. mov. 1.2 - Assinado digitalmente por Mariana Monteiro Bornia
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJXJ9 YKESM TQYNV 74V5A
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDE2 FCMYN 8TES5 EHUSY
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17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: CNH
06/12/2021: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: documento pessoal

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVAU GZZCZ JPYST KEDXD
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSLK PBMUM CMU5D DMD3U
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06/12/2021: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Comprovante de Residência
17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Comprovante de Residência
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ593 6V8SE Z3W7M 3HATR
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJXD6 ENABQ LWFKF MTYR3
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Página 19
17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: sentença
PROJUDI - Processo: 0003940-33.2010.8.16.0088 - Ref. mov. 92.1 - Assinado digitalmente por Giovanna de Sa Rechia:11152
30/08/2017: JULGADA PROCEDENTE A AÇÃO. Arq: Sentença
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTZG V45Z2 6H7FT C54P3

PODER JUDICIÁRIO
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSAB A5Z6V GY29S 8YWLR

VARA CÍVEL DA COMARCA DE
GUARATUBA
ESTADO DO PARANÁ
AUTOS Nº. 0003940-33.2010.8.16.0088

REINTEGRAÇÃO DE POSSE
REQUERENTES: IZOLINA MARGARIDA DA SILVA
REQUERIDOS: MARCIO JOSE DE RAMOS CORREIA E ESPÓLIO DE QUIELSE
CRISOSTOMO DA SILVA
1. Relatório
IZOLINA MARGARIDA DA SILVA, devidamente qualificada por
profissional regularmente habilitado, ajuizou AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE
em face de MARCIO JOSE DE RAMOS CORREIA e ESPÓLIO DE QUIELSE
CRISOSTOMO DA SILVA, igualmente qualificados, na qual alega ter firmado, em 23
de março de 2010, contrato particular de direitos possessórios com o Sr. Ercílio Batista,
referente a uma área de terra rural situada na Rodovia Máximo Jamur – PR 412 KM 19,
Morro Grande, Guaratuba/PR, pelo valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).
Diz que no imóvel existem as seguintes benfeitorias: uma casa de
madeira, medindo 40,00 metros quadrados; um tanque de peixes; plantações diversas
e uma pequena criação de galinhas.
Sobre o histórico do imóvel, conta, em síntese, que a fração negociada
pertencia a uma gleba de terra não desmembrada, da qual a Sra. Leonor Domingues
detinha a posse. Que a Sra. Leonor, por sua vez, vendeu o bem ao Sr. Ercílio, que
posteriormente repassou para a requerente.
Afirma que após adquirir a posse do imóvel com muito esforço, passou
a ocupá-lo e mobiliar a residência lá existente, além de zelar pelas plantações e criações
de animais.
Alega que colocou caseiro na residência e comprou materiais de
construção a fim de realizar melhorias no local.
Argumenta, no entanto, que no dia 14 de abril de 2010, menos de um
mês após a negociação, ao retornar ao sítio foi surpreendida pela presença de dois
homens desconhecidos que a impediram de entrar no imóvel, sob a justificativa de que
o bem não a pertencia mais.
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PODER JUDICIÁRIO

GUARATUBA
ESTADO DO PARANÁ
Afirma que diante da situação, registrou boletim de ocorrência, mas

como nada foi resolvido, recorreu ao judiciário com o intuito de cessar os atos de
esbulho.
Documentos juntados aos movimentos 1.1/1.2.
Audiência de justificação do mov. 1.12.
Contestação do requerido Marcio Jose de Ramos Correia ao mov. 1.13,
requerendo a denunciação à lide do Espólio de Quielse Crisostomo da Silva.
No mérito, refuta a alegação da autora de que havia sido deixado um
caseiro no imóvel. Diz que a posse de Ercílio, na verdade, era mera detenção tolerada
de forma precária. Alega que o imóvel objeto do feito integra área do Espólio de Quielse,
de aproximadamente 23 (vinte e três) alqueires de terra.
Conta que o Sr. Quielse, no ano de 1981, havia cedido
aproximadamente 4 (quatro) alqueires de terra ao seu empregado Daulirio Pedro
Domingues, em regime de comodato, a fim de que este abrigasse sua família, incluindo
a esposa, Leonor Domingues. Que após o falecimento de Quielse, os herdeiros
solicitaram a desocupação do imóvel, a qual não foi atendida pelos comodatários.
Afirma que os sucessores de Quielse ajuizaram Ação de Reintegração
de Posse (Autos de nº 09/2007) em face de Daurílio e Leonor, já que estes passaram a
promover loteamento oculto de pedaços de terra, com anúncios e uma série de
tentativas de vendas de partes do imóvel a terceiros.
Argumenta que foi realizada compra e venda entre a Sra. Leonor e o
Sr. Ercílio, situação que só chegou ao conhecimento dos réus no ano de 2009, sendo
que o próprio Ercílio ajuizou ação criminal em face de Leonor, devido à venda ilegal.
Entende que o negócio firmado posteriormente entre Ercílio e a autora
é viciado, já que oriundo de uma série de ilegalidades praticadas pelos comodatários do
imóvel.
Narra a respeito da Ação de Interpelação Judicial de nº 105/2010,
promovida pela DJC Construtora e Incoporadora Ltda (que também alega ter adquirido
o imóvel objeto da demanda), bem como do Interdito Proibitório de nº 174/2010,
proposto pelo Espólio de Quielse Crisóstimo da Silva em face de DJC Construtora e
Incorporadora LTDA, Leonor Domingues, Daurílio Pedro Domingues, Ercílio Batista do
Carmo e da ora autora, Izolina Margarida da Silva.
Esclarece ser funcionário do espólio, sendo que após a saída de Ercílio
do imóvel, passou a cuidar do bem a fim de evitar novamente instalações precárias, não
havendo que se falar em esbulho.
Pede pela improcedência da demanda.
Documentos de mov. 1.13/1.117.
Manifestação de Claudiane Crisóstomo Pasquali, representante do
espólio requerido ao mov. 1.17/1.19 (fl.162/174), em embargos de terceiro distribuídos
por dependência à possessória.
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PODER JUDICIÁRIO

GUARATUBA
ESTADO DO PARANÁ
Nega que tenha ocorrido invasão do imóvel.

Ratifica as alegações da peça de defesa do requerido Marcio, sobre ter
sido colocado funcionário no local apenas para evitar novas ocupações, após a saída do
Sr. Ercílio; as transações ilegais ocorridas entre Leonor/Ercílio/Izolina; a posse precária
e tolerada de Ercílio e a existência de comodato entre Quielse e Daulirio.
Decisão liminar de mov. 1.23, no qual foi reconhecida a nomeação à
autoria do espólio e concedido o pedido inicial para reintegração de posse.
Agravo de Instrumento pelo espólio réu ao mov. 1.30, com decisão de
mov.1.32.
Impugnação de mov. 1.31.
Saneador ao mov. 1.39.
Ao mov. 71.1, veio o espólio aos autos requerer a produção de prova
emprestada dos autos de nº 0004175-24.2015.8.16.0088.
Designada audiência de instrução, foi colhido o depoimento pessoal da
autora e de quatro testemunhas: uma pela requerente e três pela parte ré (mov.
77.1/77.6).
Alegações finais de mov. 84.1/86.1.
É o relatório.
Decido.
2. Fundamentação
2.1. Da utilização de prova emprestada, requerida pela parte ré
Antes de entrar no mérito da demanda, é importe tecer algumas
considerações a respeito da prova emprestada solicitada pela parte ré e deferida no
despacho de mov. 1.42.
Conforme visto, foi permitida a utilização da prova emprestada
referente a Reintegração de Posse de nº 09/2007 (002039-35.2007.8.16.0088), ajuizada
pelo espólio em face dos senhores Daurílio e Leonor.
A documentação trazida pelos requeridos ao mov. 71.2/71.25, no
entanto, não é relativa aos autos 09/07, mas sim a uma outra reintegração (autos
0004175-24.2015.8.16.0088), desta vez proposta pela Sra. Leonor em face de José Sales
e Eunice Sales Bina - pessoas estranhas para esta demanda.
Em que pese a referida possessória também tenha discutido o exercício
de posse da Sra. Leonor, não pode ser admitida como prova emprestada, a teor do art.
372 do Código de Processo Civil.
Isso porque a autora não pode ser atingida pelos efeitos da decisão de
um processo no qual ela sequer participou, ou seja, sem o contraditório e a ampla
defesa.
Neste sentido:
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PROCESSUAL CIVIL - TÍTULO DE CRÉDITO - SUPOSTA FALSIDADE -

PROVA PERICIAL - HONORÁRIOS PERICIAIS - DEPÓSITO NÃO
REALIZADO - PRECLUSÃO - PROVA EMPRESTADA -
CONTRADITÓRIO - NECESSIDADE - PROCEDIMENTO MONITÓRIO
- ALEGAÇÃO DE PAGAMENTO DA DÍVIDA - ÔNUS DO RÉU - ARTIGO
333, II, CPC . - A inércia da parte quanto ao pagamento dos honorários
periciais enseja a preclusão do direito de produzir a prova técnica. - É
mister, para se admitir prova emprestada, a observância do
contraditório nos autos onde foi produzida. - Não tendo o réu
comprovado o alegado pagamento do débito constante de nota
promissória, mantém-se a sentença de procedência do pedido inicial.
Inteligência do art. 333, II, do CPC. (TJ-PR - Apelação Cível AC
1563506 PR Apelação Cível 0156350-6 TJ-PR) – sem negrito no original
APELAÇÕES CÍVEIS. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.SERVIDOR

MUNICIPAL QUE TERIA TRABALHADO EM PROL DA CAMPANHA PARA
REELEIÇÃO DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO DURANTE HORÁRIO
DE EXPEDIENTE E NAS DEPENDÊNCIAS DA PREFEITURA MUNICIPAL.
SENTENÇA CONDENATÓRIA. RECURSOS INTERPOSTOS PELOS
REQUERIDOS. ALEGAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE AVERIGUAÇÃO
DA PRÁTICA DE ATOS DE IMPROBIDADE QUANTO A FATOS QUE JÁ
FORAM JULGADOS PELA JUSTIÇA ELEITORAL. TESE AFASTADA.
INDEPENDÊNCIA DAS ESFERAS DE RESPONSABILIZAÇÃO. SENTENÇA
CONDENATÓRIA BASEADA APENAS EM DEPOIMENTOS
TESTEMUNHAIS COLHIDOS NA REPRESENTAÇÃO ELEITORAL
(PROVA EMPRESTADA), DA QUAL UM DOS REQUERIDOS NÃO
FOI PARTE. UTILIZAÇÃO DA PROVA EMPRESTADA QUE TEM
COMO REQUISITO QUE TODAS AS PARTES CONTRA AS QUAIS
A PROVA SEJA EMPREGADA TENHAM PARTICIPADO DO
PROCESSO ORIGINÁRIO, SOB PENA DE VIOLAÇÃO AOS
PRINCÍPIOS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, DO
CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. UTILIZAÇÃO DA
PROVA EMPRESTADA QUE CARACTERIZA CERCEAMENTO DE
DEFESA NO CASO EM EXAME. ANULAÇÃO DA SENTENÇA PARA
REABRIR A INSTRUÇÃO PROCESSUAL E OUVIR EM JUÍZO AS
TESTEMUNHAS DA REPRESENTAÇÃO ELEITORAL.PODER
INSTRUTÓRIO DO JUIZ (ART. 130 DO CPC) SENTENÇA ANULADA DE
OFÍCIO. APELAÇÕES CÍVEIS PREJUDICADAS QUANTO AO MÉRITO. 1)
[...] 2) - A prova emprestada é importante instrumento para a
economia processual, com otimização da prestação
jurisdicional, pois permite que se aproveitem as provas
produzidas em outro feito, sem necessidade de repeti-las
desnecessariamente. Todavia, deve-se ter em mente que, em
atenção aos princípios do devido processo legal, do
contraditório e da ampla defesa, para que a prova produzida
possa ser "emprestada" a outro processo, é necessário que a
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parte contra a qual a prova será utilizada tenha participado do

processo em que a prova foi originariamente produzida, com
possibilidade de contraditório. 3) - No caso dos autos,
considerando que um dos requeridos não foi parte na
representação eleitoral, tem- se que ao condenar os réus
exclusivamente com base na prova emprestada, o juízo de
origem causou cerceamento de defesa, razão pela qual a
sentença deve ser anulada. [...] (TJPR - APL 11509863 PR
1150986-3 (Acórdão) Órgão Julgador 5ª Câmara Cível Publicação DJ:
1491 22/01/2015)
No mais, a sentença exarada naqueles autos não afastou eventual

exercício de posse por Leonor com relação ao lado esquerdo da via, e sim considerou
que na área objeto da demanda não havia sido praticado esbulho pelos réus.
Segue trecho da decisão:
“Mesmo que a autora tenha tido atos de posse sobre área do
lado esquerdo, com eventual criação de gado, não há qualquer
comprovação de que a construção feita pelos requeridos não fique
dentro da área que eles sempre ocuparam, até porque a testemunha
esclareceu que a casa está sendo construída ao lado da antiga casa de
madeira do casal.”
Desta forma, não resta alternativa senão rejeitar a utilização da prova

emprestada dos autos 0004175-24.2015.8.16.0088.
2.2. Do mérito
Trata-se de ação possessória, na qual a pretensão da parte autora é
ver-se reintegrada na posse do imóvel descrito na inicial, sob o argumento de que os
réus teriam invadido a área por ela adquirida.
Os requeridos, em contrapartida, rechaçam a ocorrência de esbulho,
já que o bem em questão foi adquirido pela requerente de maneira viciada, o que afasta
a posse legítima da autora sobre o imóvel.
Considerando, entretanto, a questão levantada pelos réus de que o
terreno já era ocupado pelo Sr. Quielse antes mesmo da existência do alegado comodato
firmado com o Sr. Daurilio, pode-se dizer que tanto a autora quanto o espólio entendem
ser possuidores do bem.
Necessário, portanto, definir qual das partes possui a “melhor posse”.
Da posse da autora
Conforme vasta doutrina e jurisprudência, o pressuposto fundamental
para o exercício da presente lide é a posse. Assim, sendo a posse um fato, é sobre ela
que se deve apoiar o direito.
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O conceito de posse, no ordenamento jurídico brasileiro, é dado de

forma indireta pelo art. 1.196 do Código Civil, ao estabelecer que figura como possuidor
“todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes
à propriedade”.
Pelo que consta nos autos, ao adquirir o imóvel, a autora passou a
realizar diversas benfeitorias, o que pode ser visto nas fotografias de mov. 76.2/76.4.
As testemunhas, inclusive da parte ré, confirmaram que a autora fez
reformas no local, com a construção de uma casa.
Pela testemunha Rubens, foi dito: “Que ela (autora) comprou do
mineiro. Que montou uma casa bonita. Que arrumou o local. Que é muito bonitinha a
chacrinha”.
A testemunha Eunice disse “Que o Sr. Ercílio ficou um tempo no imóvel
e que achava que era empregado do Quielse. Que depois viu uma casa sendo construída
(na área); uma casa bonita e bem arrumada. Que soube que era uma pessoa de fora
(que estava fazendo a construção). Que depois ficou sabendo que era a Dona Izolina.
Que a autora fez a casa bem rápido. Que sabe que os senhores Daulírio e Leonor eram
empregados do Quielse. Que Quielse levou o Sr. Daulirio para morar no local com a
família. Que com o passar do tempo, a família do Quielse passou a não visitar mais o
imóvel e que a Sra. Leonor começou a ocupar toda a área. Que após a saída de Ercílio,
foi construída rapidamente uma casa pela autora. ”
Já a testemunha da autora, Claudio Alvaristo, relatou “Que a autora
fez cerca no imóvel. Que está bem limpo e bem cuidado. ”
Desta forma, não se pode negar que a autora agiu como se proprietária
fosse do imóvel.
Quanto à posse dos antecessores, vale lembrar que a ação possessória
ajuizada pelo espólio em face de Leonor foi julgada improcedente, com decisão mantida
pelo Tribunal nos seguintes termos:
“(...) Ou seja, a autora vem exercendo posse não viciada desde o seu
ingresso no aludido imóvel, sendo que após sua separação,
permaneceu como única detentora da posse. Dessume-se daí que a
posse da apelada sobre o imóvel não pode ser considerada esbulho,
posto que até a notificação de fl. 11, a qual foi feita por ambos os
apelados, demonstrando-se que sequer sabia o apelante da separação,
nenhuma atitude de repúdio por parte dos proprietário havia sido
realizada (...)”
(STJ – Agravo em Recurso Especial nº 360,768 –PR).
No mesmo sentido, não prosperou o Interdito Proibitório proposto pelo
réu, ante o reconhecimento da validade do negócio efetuado entre Leonor e a
requerente:
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Retira-se da sentença dos autos 0005963-49.2010.8.16.0088:

“No mais, uma vez que houve o reconhecimento em definitivo do
exercício possessório da requerida Leonor, válidas foram as vendas
efetuadas posteriormente entre os demais réus Ercílio e Izolina, já que
oriundas da discussão sobre os quatro alqueires descritos na peça
inicial.”
Verifica-se que em momento algum foi reconhecida a precariedade da

posse ou posse tolerada por parte de Ercílio - circunstância arguida em defesa pelos
requeridos.
Carlos Roberto Gonçalves, a propósito, sobre o conceito de posse
justa/injusta, entende que:
“Posse justa, destarte, é aquela isenta de vícios, aquela que não
repugna ao direito, por ter sido adquirida por algum dos modos
previstos em lei, ou, segundo a técnica romana, a posse adquirida
legitimamente, sem vício jurídico, externo. Injusta, porto, por
oposição, é a posse que foi adquirida viciosamente, por abuso ou
clandestinidade ou por abuso precário. [...] E é precária a posse
quando o agente se nega a devolver a coisa, findo o contrato.” 1
Da posse dos requeridos e da ocorrência de esbulho

Em que pese o reconhecimento da posse da autora sobre a área, por
certo é que as testemunhas arroladas pelos requeridos confirmaram em audiência que
o imóvel foi durante muito tempo cuidado pelo Sr. Quielse.
Ocorre que a questão do comodato existente entre Quielse e
Darcílio/Leonor não restou comprovada de forma inequívoca.
O que se sabe é que o casal era empregado de Quielse e morava na
região.
Fato que não pode ser desconsiderado, também, é alegação da
testemunha Eunice, que disse que a família de Quielse já havia deixado de frequentar o
imóvel antes mesmo do seu falecimento.
Ratifica-se, igualmente, que a demanda ajuizada pelo espólio foi
julgada improcedente (com decisão confirmada pelos tribunais superiores), justamente
pela ausência de esbulho e pela comprovação de atos de posse pelos requeridos Daurílio
e Leonor.
Desta forma, não faz sentido que a posse dos réus, neste momento,
sobreponha-se à posse da autora.
1
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro 5. Direito das Coisas. 8ª ed. Saraiva:
2013. P.86/87.
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Salienta-se, ainda, que a requerente argumentou em seu depoimento

desconhecer a relação pré-existente entre os herdeiros de Quielse, Daulírio e Leonor.
Sendo possuidora de boa-fé, portanto, não poderá ser prejudicada com
a perda do imóvel que adquiriu e investiu.
Do esbulho
Para Manuel Rodrigues, “há esbulho sempre que alguém for privado
do exercício da retenção ou fruição do objeto possuído, ou da possibilidade de o
continuar”.2
Carlos Roberto Gonçalves, ainda sobre o esbulho:
“O esbulho é a mais grave das ofensas, porque despeja da posse
esbulhado, retirando-lhe por inteiro o poder de fato que exercia sobre
a coisa e tornando assim impossível a continuação do respectivo
exercício. Em suma: o esbulhado perde a posse. A ação de
reintegração objetiva restaurar o desapossado na situação fática
anterior, desfeita pelo esbulho.” 3
Mesmo que tenha havido a posse de Quielse, em momento anterior às

negociações promovidas pela Sra. Leonor e pelo Sr. Ercílio, por certo é que os
funcionários do espólio não poderiam ter impedido a requerente de entrar no imóvel.
O esbulho, assim, resta caracterizado, já que a requerente foi
compelida de continuar com os atos de posse que comprovadamente vinha exercendo
no local.
3. Dispositivo
Diante do exposto, julgo procedente o feito, o que faço com
resolução de mérito nos termos do art. 487, I do Código de Processo Civil, para fins de
determinar a reintegração definitiva de posse da autora do imóvel descrito na
inicial, conforme decisão liminar de mov. 1.23.
Sucumbente, condeno a parte vencida ao pagamento das despesas
processuais e verba honorária em favor do patrono da parte autora, valor que fixo em
10% sobre o valor atualizado da causa, nos termos do §2º do artigo 85 do CPC,
considerando o trabalho do advogado, complexidade da causa e o tempo decorrido
desde a propositura da ação.
Dou esta decisão por publicada.
2
RODRIGUES, Manuel. apud GONÇALVES. Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Direito das
Coisas. V.5. 8 ed. Saraiva:2013. P. 153.
3
GONÇALVES, Carlos Roberto. Op. Cit. P. 153.
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Intimem-se.
Oportunamente, arquivem-se.
Guaratuba, 30 de agosto de 2017.
Giovanna de Sá Rechia
Juíza de Direito
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17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Fotos
06/12/2021: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Comprovante de residência da família

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJV8F RRVKY HYLQR 9AG8D
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLUJ C752Y 9CUNF NKK73
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17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: bo
PROJUDI - Processo: 0003540-30.2022.8.16.0013 - Ref. mov. 1.2 - Assinado digitalmente por Laura Graziele Zanini:04194774973
09/03/2022: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Boletim de Ocorrência
POLÍCIA CIVIL DO PARANÁ
B.O. N: 2021/1107347
(1 VERSAO)
IMPRESSO POR SISTEMA EXTERNO
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJL7J QPGRU KD2BU 7AGQD

COMUNICAÇÃO DA OCORRÊNCIA
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSWJ FZ2FT GCQZD GN623

3.º DISTRITO POLICIAL DA CAPITAL O boletim poderá ser reimpresso
Através do Portal: www.delegaciaeletronica.pr.gov.br
CURITIBA - RUA SOLIMÕES, 1640 - MERCÊS. Utilizando o protocolo: e970d820
(41) 35611100
TIPO DE BO: ANÁLISE DATA DO REGISTRO: 29/10/2021 HORA DO REGISTRO: 17:29

ORIGEM DA COMUNICAÇÃO: INTERNET
DADOS DA OCORRÊNCIA
ENDEREÇO:RUA PADRE AGOSTINHO NÚMERO:1667

COMPLEMENTO:901
MUNICÍPIO/UF:CURITIBA - PR BAIRRO:BIGORRILHO
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DA OCORRÊNCIA:

NO FINAL DO ANO DE 2018, AUGUSTO E SUA ESPOSA ALUGARAM UM IMOVEL DE MINHA MAE, IZOLINA (MAIOR DE
70 ANOS), E AOS POUCOS FORAM GANHANDO SUA CONFIANCA, SE APROXIMANDO DA FAMILIA, SOB O PRETEXTO DE
QUE TINHAM A MESMA RELIGIAO (ESPIRITA), ENTRE OUTROS ASSUNTOS EM COMUM. NAQUELA EPOCA, MINHA IRMA
ESTAVA COM CANCER (DEPOIS VEIO A FALECER), E OS AUTORES SEMPRE OFERECIAM AUXILIO, SE MOSTRAVAM
PRESTATIVOS COM A FAMILIA. AUGUSTO SE APRESENTAVA COMO CURANDEIRO, DIZIA QUE CURARIA MINHA IRMA
DO CANCER, E AINDA, DIZIA QUE ERA ARQUITETO E ADMINISTRADOR DE IMOVEIS, ALEM DE TER CONTATO COM
VARIOS ADVOGADOS, DE MODO QUE SE OFERECEU PARA AUXILIAR EM QUESTOES RELATIVAS A REGULARIZACAO DE
TERRENOS QUE ESTAVAM EM NOME DE IZOLINA, BEM COMO OUTROS, OBJETOS DO INVENTARIO DE MEU PAI. A FIM
DE SUPOSTAMENTE REGULARIZAR ESTAS SITUACOES, OS AUTORES PEDIAM VALORES SIGNIFICATIVAMENTE ALTOS,
PARA PAGAR IMPOSTOS, HONORARIOS DE PRESTADORES DE SERVICOS QUE SUPOSTAMENTE FARIAM TAL
REGULARIZACAO. GRANDE PARTE DOS VALORES ERA TRANSFERIDO VIA TRANSFERENCIAS BANCARIAS, DIRETAMENTE
PARA A CONTA DE AUGUSTO, E ESTE PEDIA O PAGAMENTO SEMPRE COM URGENCIA, SE APROVEITANDO INCLUSIVE
DE MOMENTOS DE FRAGILIDADE DA FAMILIA, VISTO QUE PASSAMOS POR DIVERSAS PERDAS DURANTE A PANDEMIA.
COM O PASSAR DOS MESES, AUGUSTO E SUA ESPOSA COMECARAM A FREQUENTAR A CHACARA DE MINHA MAE, NO
LITORAL, CONHECER O FUNCIONAMENTO DA CHACARA, DOS TRABALHADORES DO LOCAL, ATE QUE EM DADO MOMENTO
SE OFERECEU INCLUSIVE PARA PERNOITAR ALI, QUANDO O CASEIRO NAO ESTAVA. NA EPOCA, MINHA MAE ESTAVA
CONSTRUINDO UMA CASA NO LOCAL, REALIZANDO BENFEITORIAS, POIS SUA INTENCAO ERA SE MUDAR PARA LA. A
PARTIR DAS IDAS ATE O LOCAL, AUGUSTO NOTOU QUE CHEGAVAM COBRANCAS RELATIVAS AO TERRENO, E QUE
HAVIAM SUPOSTAS PENDENCIAS A SEREM REGULARIZADAS. ASSIM, SE OFERECEU PARA REGULARIZAR A SITUACAO
DA CHACARA. MINHA MAE, CONFIANDO NO CASAL AUGUSTO E TICIANE, SEMPRE PAGAVA OS SUPOSTOS IMPOSTOS
PARA REFERIDA REGULARIZACAO, QUE CHEGARAM A QUASE 40 (QUARENTA) MIL, ALEM DE ASSINAR OS
DOCUMENTOS QUE ELE LHE INFORMAVA SEREM NECESSARIOS, POREM, QUANDO SE DERAM CONTA, A REGULARIZACAO
TODA HAVIA SIDO FEITA EM NOME DE UM DOS AUTORES TICIANE. APOS ISSO, COMECARAM A AGIR COMO SE
FOSSEM DONOS DO LOCAL, CORTANDO ARVORES, PODANDO PLANTAS, SENDO QUE AUGUSTO INCLUSIVE MATOU UMA
GRALHA AZUL COM UMA ARMA DE SUA PROPRIEDADE E ENVIOU FOTO A MINHA MAE IZOLINA, DIZENDO QUE A
GRALHA ESTAVA COMENDO ALGUMAS PLANTAS. ALEM DISSO, DEMITIU O CASEIRO, COLOCOU ALGUEM DE SUA
CONFIANCA LA, E AOS POUCOS FOI AFASTANDO TODA A MINHA FAMILIA DO LOCAL. QUANDO MEU IRMAO PASSOU A
DESCONFIAR DA MOVIMENTACAO NA CHACARA, AUGUSTO PASSOU A AMEACA-LO, DIZENDO A IZOLINA QUE SE ELE
APARECESSE LA, IRIA MATA-LO. DIANTE DISSO, MINHA MAE, IZOLINA PASSOU A ESCONDER ESTA SITUACAO DA
FAMILIA, FAZENDO OS MESMOS SE AFASTAREM DA PROPRIEDADE, PARA NAO SOFREREM QUALQUER CONSEQUENCIA
DAS AMEACAS DE AUGUSTO. DIANTE DISSO, ELA DIZIA QUE A CHACARA ESTAVA ALUGADA. ATUALMENTE,
PERDEMOS A CHACARA PELA MANOBRA COMPLETAMENTE ESTELIONATARIA DE AUGUSTO E TICIANE. AINDA EM
RELACAO A CHACARA, AUGUSTO E TICIANE DISSERAM A MINHA MAE QUE PRECISAVAM PAGAR O ADVOGADO QUE
ESTARIA RESOLVENDO A QUESTAO DO USUCAPIAO, E COMO MINHA MAE JA ESTAVA PRATICAMENTE SEM DINHEIRO
AQUELA EPOCA, AUGUSTO SUGERIU QUE ELA LHE EMPRESTASSE O CARTAO DE CREDITO, ASSIM, ELA PAGARIA AS
DIARIAS DO HOTEL DO ADVOGADO EM CAMBORIU. ACREDITANDO NO CASAL, MINHA MAE DEU O CARTAO, QUE FICOU
COM AUGUSTO E TICIANE POR QUASE UM ANO, PERIODO EM QUE ELES COMPRARAM MATERIAIS DE CONSTRUCAO,
GELADEIRA, PAGARAM A FACULDADE, ENTRE DIVERSOS OUTROS GASTOS, QUE TOTALIZARAM QUASE 100 (CEM) MIL
REAIS. AINDA NESSE PERIODO, AUGUSTO SE OFERECEU PARA FAZER O IMPOSTO DE RENDA DA MINHA MAE,
DIZENDO QUE SE ELA FIZESSE ATE DEZEMBRO, FICARIA 30 MIL E NAO 60 MIL. JA UM POUCO DESCONFIADA,
MINHA MAE OPTOU POR NAO FAZER. POREM, AUGUSTO DISSE QUE ERA URGENTE E ELE FEZ ESSE FAVOR PARA
ELA, PASSANDO A DIZER QUE ELA ESTAVA LHE DEVENDO OS 30 (TRINTA) MIL REAIS. AINDA NA MESMA EPOCA,
MINHA MAE RESOLVEU VENDER SEU CARRO, E NOVAMENTE AUGUSTO FICOU SABENDO E DISSE QUE JA TINHA UM
COMPRADOR. MINHA MAE E ENTREGOU O CARRO A ELE, O CARRO SUMIU, E ELA NUNCA VIU O DINHEIRO. TAMBEM
CONTOU PARA A FAMILIA APENAS MUITO TEMPO DEPOIS, POIS SE SENTIU ENVERGONHADA, E ALEM DISSO,
ESTAVA ENFRENTANDO UMA DEPRESSAO PROFUNDA EM RAZAO DOS CRIMES COMETIDOS POR AUGUSTO E TICIANE
CONTRA ELA. ALEM DE TODAS AS SITUACOES ACIMA, AUGUSTO AINDA FEZ UM EMPRESTIMO NO NOME DA MINHA
MAE, IZOLINA, E PARA SUPOSTAMENTE COMPROVAR A RENDA DELA, EMITIU UM DOCUMENTO FALSO, INFORMANDO
QUE SUA EMPRESA PAGAVA 20 MIL REAIS POR MES DE ALUGUEL A MINHA MAE, O QUE NUNCA OCORREU. AINDA,
ALEM DE TODO O PREJUIZO CAUSADO A MINHA MAE, ANTES DE DESCOBRIRMOS A REALIDADE DOS FATOS E AS
INTENCOES CRIMINOSAS DO CASAL, ELES AINDA ME CONVENCERAM QUE PODERIAM REGULARIZAR OS TERRENOS
TRATADOS NO INVENTARIO DE MEU PAI, QUE TRAMITA DESDE O ANO DE 2004. SENDO ASSIM, TANTO EU COMO
MINHA MAE FIZEMOS UMA PROCURACAO PARA AUGUSTO, E A SITUACAO SE PROCEDEU DA MESMA FORMA, EM QUE O
Responsável pela Impressão: DANIELA MARQUES. (SERVIÇO IMPRESSÃO BOU)
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B.O. N: 2021/1107347
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(41) 35611100
MESMO COBRAVA TRANSFERENCIAS MINHAS PARA SUA CONTA, ALEGANDO QUE PAGARIA OS IMPOSTOS NECESSARIOS.
FORAM PAGOS QUATROCENTOS MIL REAIS PARA A CONTA DE AUGUSTO, E AINDA, ELE PEDIU EMPRESTADO MAIS 50
MIL, DIZENDO QUE ME DEVOLVERIA LOGO EM SEGUIDA. QUANDO EU SOLICITAVA A GUIA PARA QUE EU MESMA
PAGASSE, ELE DIZIA QUE TINHAM QUE SER FEITOS NA CONTA DELE, PARA ELE PAGAR OS IMPOSTOS, PORQUE
ELE TERIA QUE TER O COMPROVANTE DE PAGAMENTO NA HORA. DIZIA QUE A COOPERATIVA QUE ELE INTEGRAVA
PAGAVA UMA PORCENTAGEM PARA ELE, QUANTO MAIS DINHEIRO RODAVA NA CONTA DELE, MAIS BONUS ELE
RECEBERIA. DIZIA QUE POR NAO ESTAR COBRANDO NADA PELA REALIZACAO DO SERVICO, EU PODIA AJUDAR ELE
COM ESSAS PORCENTAGENS. NOS COMPROVANTES SEMPRE ESTAVA ESPECIFICADO POR MIM DO QUE SUPOSTAMENTE
SE TRATAVA. AS VEZES ERAM IMPOSTOS, AS VEZES HONORARIOS DE ADVOGADO, AS VEZES PARA PAGAR O
PROFISSIONAL QUE FAZIA A PESQUISAS. TODAS AS TRANSFERENCIAS ERAM EM VALORES ALTOS, DE 20, 25 MIL,
15 MIL, 50 MIL, 80 MIL DE HONORARIOS PARA REGULARIZAR IMPOSTOS E LOTEAMENTO. NUNCA VIMOS QUALQUER
RESULTADO DESSES SUPOSTOS SERVICOS, E NEM TIVEMOS QUALQUER CONTATO COM OS SUPOSTOS ADVOGADOS
CONTRATADOS. QUANDO COMECEI A DESCONFIAR DA SITUACAO, FOI QUANDO ELE ME SOLICITOU UMA
TRANSFERENCIA DE 189 MIL REAIS, SEM NUNCA TER ENVIADO OS COMPROVANTES DOS PAGAMENTOS ANTERIORES.
DIANTE DISSO, FALEI QUE SO IRIA PAGAR CASO ELE FIZESSE UM CONTRATO CERTINHO E ME ENVIASSE OS
COMPROVANTES. ELE FEZ UM CONTRATO TENTANDO REGULARIZAR AS TRANSFERENCIAS ANTERIORES, MAS ESTE
NUNCA FOI ASSINADO. ALEM DISSO, NUNCA ENVIOU NENHUM COMPROVANTE DE PAGAMENTO DE IMPOSTOS. NESSE
MESMO PERIODO QUE DESCONFIEI, FOI QUANDO ACONTECEU A SITUACAO DO CARRO DA MINHA MAE. ATUALMENTE,
ELE ESTA UTILIZANDO NOSSA CHACARA, E AINDA DIZ QUE ESTAMOS DEVENDO MUITO DINHEIRO PARA ELE. NOSSO
PREJUIZO FOI EM TORNO DE UM MILHAO E MEIO DE REAIS.
NATUREZA(S) CONSTATADA(S): ESTELIONATO - CRIMES CONTRA O PATRIMONIO
TIPO(S) DE AMBIENTE(S): DESCONHECIDO
MEIO(S) EMPREGADO(S): NAO DEFINIDO
PROVIDÊNCIA(S) DA AUTORIDADE POLICIAL: BOLETIM DE OCORRENCIA
DATA E HORA DO INÍCIO DO FATO: 05/05/2019 15:00 DATA E HORA DO FINAL DO FATO: 05/05/2019 15:00
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO POLICIAL QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA
______________________________________________________
RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO: MARCOS AURELIO HINTZ MARTIM
______________________________________________________
DELEGADO: JOSE BARRETO DE MACEDO JUNIOR
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B.O. N: 2021/1107347
(1 VERSAO)


(41) 35611100
RELAÇÃO DE ENVOLVIDOS
IDENTIFICAÇÃO DO ENVOLVIDO
SITUAÇÃO DO ENVOLVIDO: VÍTIMA

TIPO DE DOCUMENTO: CARTEIRA DE IDENTIDADE UF: SC
Nº DO DOCUMENTO: 219260 ÓRGÃO EXPEDIDOR: DATA DA EXPEDIÇÃO:
NOME COMPLETO: MARILUS MERTENS CARRADORE APELIDO:
DATA DE NASCIMENTO: 12/02/1973 IDADE ESTIMADA: 48 NATURALIDADE: -
NACIONALIDADE: GÊNERO: CPF:
GRAU DE INSTRUÇÃO: ESTADO CIVIL:
OCUPAÇÃO/ATIVIDADE:
NOME DA MÃE: IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS
NOME DO PAI:
PARENTESCO COM O ENVOLVIDO? NÃO
ENDEREÇO/CONTATO
ENDEREÇO: RUA PADRE AGOSTINHO NÚMERO: 1667
COMPLEMENTO: 901
MUNICÍPIO/UF: CURITIBA - PR CEP: 80710000
PROXIMIDADES: BAIRRO: BIGORRILHO
CELULAR: (41)999637266
TELEFONE COM DDD: (41)33357034 E-MAIL: MARIBORNIA@HOTMAIL.COM
ENDEREÇO COMERCIAL:
TELEFONE COMERCIAL COM DDD:
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
COR DA CÚTIS:
COR DO CABELO: TIPO DE CABELO:
COR DOS OLHOS: BARBA: BIGODE: DENTADURA:
ALTURA ESTIMADA (CM): PESO ESTIMADO (KG): CONDIÇÃO FÍSICA:
OUTRAS INFORMAÇÕES DAS CONDIÇÕES FÍSICAS:
INFORMAÇÕES QUE AJUDEM A IDENTIFICAR OU LOCALIZAR A PESSOA:
17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: declaração
09/03/2022: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: DECLARACAO_COMPLEMENTAR MARILUZ

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDMS VDV46 FUJSJ 55GCU
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ6D5 YLMXP Q6TSR BKTKU
Página 48
17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: declaração
09/03/2022: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: DECLARACAO_COMPLEMENTAR MARILUZ

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDMS VDV46 FUJSJ 55GCU
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ6D5 YLMXP Q6TSR BKTKU
Página 49
17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Laudo Médico Oficial
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYY3 ULXZ7 AQWWY WN3BA
Página 50
Página 51
17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: portaria
PROJUDI - Processo: 0003540-30.2022.8.16.0013 - Ref. mov. 1.1 - Assinado digitalmente por Daniela Correa Antunes Andrade:25633761812
09/03/2022: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Auto de Prisão em Flagrante/Portaria/Requisição do MP
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDTB BVY4C SS9WW 4SHQA

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJY4S LEHES 2KC2F Q27QR

3.º DISTRITO POLICIAL DA CAPITAL
PORTARIA
A Polícia Civil do Paraná, através desta Delegada de Polícia, no uso de suas atribuições legais
e, tendo em vista o disposto no artigo 144, parágrafo 4º, da Constituição Federal, artigo 4º e
5º, inciso I, e 6° do Código de Processo Penal e artigo 2º da lei complementar Estadual nº
14/1982 (Estatuto da Polícia Civil do Paraná)
RESOLVE
Instaurar Inquérito Policial em razão do relatado no Boletim de Ocorrência nº 2021/1107347,

o qual noticiou que a idosa IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS e sua filha
MARILUS MERTENS CARRADORE teriam sido induzidas a erro, em tese, por AUGUSTO
ALBANI BATISTA BANKS, o qual teria, aproveitando-se da amizade que gozava com a
idosa, efetuado gastos em cartão de crédito e empréstimos no nome da idosa, além de ter
recebido diversos valores da filha desta, Marilus, com a finalidade de ingresso com ação
judicial, o que não teria sido realmente realizado, totalizando em um grande prejuízo
financeiro a ambas.
Considerando que tal fato configura, em tese, o crime de estelionato praticado contra idoso,
previsto no artigo 171, §4º do Código Penal Brasileiro e, para melhor apuração dos fatos,
determino ao Escrivão de Polícia que proceda às medidas abaixo indicadas:
1. Registre-se e Autue-se;
2. Junte-se aos autos o Boletim de Ocorrência citado, os Termos de Declarações prestados
pelas vítimas e os documentos apresentados por elas nesta distrital;
3. Sejam intimadas a prestarem depoimento sobre os fatos noticiados todas as testemunhas
arroladas pela vítima, principalmente a contadora;
Elaborado por: Daniela Correa Antunes Andrade
000021945220210038000000000100050001
Rua Solimões, nº 1640, Mercês, Curitiba - PR - CEP 80.810-070

Fone: (41) 3561-1100 E-mail: 3distritocapital@pc.pr.gov.br
Página: 1
Página 52
17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: portaria
PROJUDI - Processo: 0003540-30.2022.8.16.0013 - Ref. mov. 1.1 - Assinado digitalmente por Daniela Correa Antunes Andrade:25633761812
09/03/2022: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Auto de Prisão em Flagrante/Portaria/Requisição do MP
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDTB BVY4C SS9WW 4SHQA

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJY4S LEHES 2KC2F Q27QR

3.º DISTRITO POLICIAL DA CAPITAL
4. Seja intimado o noticiado para que seja qualificado e interrogado sobre os fatos na forma
da lei, devendo este fornecer material grafotécnico para realização de perícia;
5. Após, voltem-me conclusos.
CUMPRA-SE
Curitiba, 07 de março de 2022
DANIELA CORREA ANTUNES ANDRADE,

Delegado(a) de Polícia.
Elaborado por: Daniela Correa Antunes Andrade
000021945220210038000000000100050001
Rua Solimões, nº 1640, Mercês, Curitiba - PR - CEP 80.810-070

Fone: (41) 3561-1100 E-mail: 3distritocapital@pc.pr.gov.br
Página: 2
Página 53
17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Notificação
PROJUDI - Processo: 0012198-19.2021.8.16.0194 - Ref. mov. 244.1 - Assinado digitalmente por Alexandre Cezar Favilla
03/05/2023: MANDADO DEVOLVIDO . Arq: Certidão
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTYR CQL5D Y7B6C PQ6UB

CENTRAL DE MANDADOS DE GUARATUBA - PROJUDI
Rua Tiago Pedroso, 417 - GUARATUBA/PR - E-mail: fmsi@tjpr.jus.br
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDUS YND6A Z29BV GEHCU

CERTIDÃO
Processo: 0012198-19.2021.8.16.0194
Classe Processual: Procedimento Comum Cível
Assunto Principal: Defeito, nulidade ou anulação
Valor da Causa: R$170.000,00
Autor(s): IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS
Réu(s): AUGUSTO ALBANI BATISTA BANKS
TICIANE APARECIDA BANKS
Certifico que em cumprimento ao presente mandado, no dia 29/04

/2023 às 14:00 horas, me dirigi ao local indicado, Rodovia Maximo
Jamur, km 19, e, estando lá, INTIMEI Augusto Albani Batista Banks, o
qual após a leitura do mandado, aceitou a contrafé que lhe oferece e
exarou o seu ciente. O referido é verdade e dou fé.
Guaratuba, 03 de maio de 2023.
Alexandre Cezar Favilla

Oficial de Justiça
17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: print
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJL9F DWUC8 2YV2G XG74D
Página 54
01/06/2015: ATO ORDINATÓRIO PRATICADO. Arq: DENUNCIA
17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Denúncia
PROJUDI - Processo: 0000334-50.2007.8.16.0169 - Ref. mov. 1.1 - Assinado digitalmente por Isabela Luziane Petreski
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYJK FT9J9 CDGDP QBGMD
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYCJ WU97M H8Y9B Z5CRY
Página 55
Página 56
Página 57
Página 58
26/02/2020: JUNTADA DE DENÚNCIA. Arq: Denúncia
PROJUDI - Processo: 0004959-24.2009.8.16.0019 - Ref. mov. 3.1 - Assinado digitalmente por Rafael Muzy Bittencourt
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5L9 8NRGV FZBUL 9QFUB
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLNK 5BZSY APFUL PL2RD
Página 59
Página 60
Página 61
Página 62
PROJUDI - Processo: 0027703-03.2015.8.16.0019 - Ref. mov. 9.1 - Assinado digitalmente por Carlos Eduardo Scudlarek
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ6CM 68M93 TLEP3 FFEGA
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJD54 YB9ZT XKDPB S7CEA
Página 63
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Página 66
Página 67
17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Guia de Recolhimento
Extrato para Uso da Unidade Arrecadadora
GUARATUBA - OFÍCIO DO DISTRIBUIDOR, CONTADOR, PARTIDOR, AVALIADOR E DEPOSITÁRIO PÚBLICO
Autor: IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5DB XHWSP XPGV8 S3HCY

Banco: Caixa Econômica Federal Distribuição de Petições Iniciais
Número do Documento: 00000000055943330-5 Conta de qualquer natureza R$ 17,58

Distribuição e/ou registro para o foro judicial e protocolo judiciário... R$ 24,35
Nosso Número: 14000000013125370 Baixa ou retificação de distribuição para o foro judicial R$ 7,04
Busca foro judicial: Para cumprimento da reiteração ou repetição de pet.
inic... R$ 21,37
TOTAL (285,93 VRC) R$ 70,34
Esta via deve ser entregue ao Ofício do Distribuidor juntamente com a petição inicial na ocasião do
Emitido em 17/05/2023 ajuizamento da ação para fins de identificação do pagamento. Valor da VRC: R$ 0,246
Tribunal de Justiça do Estado do Paraná
Recibo do Pagador
Representação Numérica Vencimento
10497.30797 18000.100042 01312.537002 7 93540000007034 18/05/2023
Beneficiário Agência / Código Beneficiário
ESCRIVÃO PARTICULAR (UNIDADE PRIVADA) - 15.303.222/0001-50 - NOSSA SENHORA DE SALETTE, SN, Bairro: CENTRO 3162/730791-8
Data do Documento Número do Documento Espécie Doc Aceite Data do Processamento Nosso Número
17/05/2023 00000000055943330-5 RC N 17/05/2023 14000000013125370-6
Instruções (Texto de Exclusiva responsabilidade do Beneficiário) (=) Valor do Documento
SR. CAIXA, NÃO RECEBER APÓS A DATA DE VENCIMENTO DA GUIA. 70,34
(-) Desconto / Abatimento
Busca foro judicial: Para cumprimento da reiteração ou repetição de pet. inic................................21,37
Distribuição e/ou registro para o foro judicial e protocolo judiciário.......................................24,35 (-) Outras Deduções
Conta de qualquer natureza...................................................................................17,58
Baixa ou retificação de distribuição para o foro judicial.....................................................7,04 (+) Mora / Multa
TOTAL: ......................................................................................................70,34
Valor da VRC: R$ 0,246;
(+) Outros Acréscimos
(=) Valor Cobrado
Parcelamento
10497935400000070347307918000100040131253700
Pagador Autenticação Mecânica

IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS - CPF 321.448.819-87
Rua Padre Agostinho, 1667
Bigorrilho - Curitiba/PR - CEP 80710-000
Local de Pagamento
104-0 10497.30797 18000.100042 01312.537002 7 93540000007034
Vencimento
PREFERENCIALMENTE NAS CASAS LOTÉRICAS ATÉ O VALOR LIMITE 18/05/2023
17/05/2023 00000000055943330-5 RC N 17/05/2023 14000000013125370-6
Uso do Banco Carteira Espécie Quantidade Valor (=) Valor do Documento
RG R$ 70,34
Instruções (Texto de Exclusiva responsabilidade do Beneficiário) (-) Desconto / Abatimento
SR. CAIXA, NÃO RECEBER APÓS A DATA DE VENCIMENTO DA GUIA.
GUARATUBA - OFÍCIO DO DISTRIBUIDOR, CONTADOR, PARTIDOR, AVALIADOR E DEPOSITÁRIO PÚBLICO (-) Outras Deduções
Busca foro judicial: Para cumprimento da reiteração ou repetição de pet. inic................................21,37

Distribuição e/ou registro para o foro judicial e protocolo judiciário.......................................24,35 (+) Mora / Multa
Conta de qualquer natureza...................................................................................17,58
Baixa ou retificação de distribuição para o foro judicial.....................................................7,04
TOTAL: ......................................................................................................70,34 (+) Outros Acréscimos
Valor da VRC: R$ 0,246;
(=) Valor Cobrado
Unidade
Pagador
Sacador/Avalista Código de Baixa
Autenticação Mecânica
Ficha de Compensação
Página 68
17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Guia de Recolhimento
Autor: IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5DB XHWSP XPGV8 S3HCY

Banco: Caixa Econômica Federal
Número do Documento: 00000000055943331-3 Taxa Judiciária R$ 40,31
Nosso Número: 14000000013306312

TOTAL (163,86 VRC) R$ 40,31
VALOR DA CAUSA: R$ 3.000,00
Esta via deve ser entregue ao Ofício do Distribuidor juntamente com a petição inicial na ocasião do
Emitido em 17/05/2023 ajuizamento da ação para fins de identificação do pagamento. Valor da VRC: R$ 0,246
Fundo da Justiça - TJPR
Recibo do Pagador
10493.42296 09000.100041 01330.631274 5 93540000004031 18/05/2023
FUNJUS-FUNDO DA JUSTICA DO PODER JUDICIARIO - 15.303.222/0001-50 - NOSSA SENHORA DE SALETTE, SN - 80530912 3162/342290-9
17/05/2023 00000000055943331-3 RC N 17/05/2023 14000000013306312-2
Taxa Judiciária..............................................................................................40,31
TOTAL: ......................................................................................................40,31 (-) Outras Deduções
Valor da VRC: R$ 0,246; VALOR DA CAUSA: R$ 3.000,00
(+) Mora / Multa
(=) Valor Cobrado
Parcelamento
10495935400000040313422909000100040133063127

Local de Pagamento
104-0 10493.42296 09000.100041 01330.631274 5 93540000004031
Vencimento
17/05/2023 00000000055943331-3 RC N 17/05/2023 14000000013306312-2
RG R$ 40,31
GUARATUBA - OFÍCIO DO DISTRIBUIDOR, CONTADOR, PARTIDOR, AVALIADOR E DEPOSITÁRIO PÚBLICO (-) Outras Deduções
Taxa Judiciária..............................................................................................40,31
TOTAL: ......................................................................................................40,31 (+) Mora / Multa
(=) Valor Cobrado
Unidade
Pagador
17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Comprovante de pagamento
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5LW B8G5Q MN3XE 6XAWY
Página 69
17/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: Comprovante de pagamento
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5LW B8G5Q MN3XE 6XAWY
Página 70
17/05/2023: AUTOS INCLUÍDOS NO JUÍZO 100% DIGITAL.
Data: 17/05/2023
Movimentação: AUTOS INCLUÍDOS NO JUÍZO 100% DIGITAL
17/05/2023: REMETIDOS OS AUTOS PARA DISTRIBUIDOR.
Data: 17/05/2023
Movimentação: REMETIDOS OS AUTOS PARA DISTRIBUIDOR
Complemento: Distribuição Inicial
Por: SISTEMA PROJUDI
17/05/2023: ATO CUMPRIDO PELA PARTE OU INTERESSADO.
Data: 17/05/2023
Movimentação: ATO CUMPRIDO PELA PARTE OU INTERESSADO
Complemento: Vinculação de Guia de Recolhimento de Custas - Nº Documento: 55943330-5 -
Justiça Gratuita: Não - Valor da Guia: R$ 70,34 (PENDENTE) - Unidade Arrecadadora:
GUARATUBA - OFÍCIO DO DISTRIBUIDOR, CONTADOR, PARTIDOR, AVALIADOR E
DEPOSITÁRIO PÚBLICO - Tipo da Guia: 1° Grau - Convênio: CEF 730791 (FUNJUS) - Ag:3162
Cc:126-0
Data: 17/05/2023
GUARATUBA - OFÍCIO DO DISTRIBUIDOR, CONTADOR, PARTIDOR, AVALIADOR E
DEPOSITÁRIO PÚBLICO - Tipo da Guia: 1° Grau - Convênio: CEF 342290 (FUNJUS) - Ag:3162
Cc:120-0
18/05/2023: ATO ORDINATÓRIO PRATICADO.
Data: 18/05/2023
Movimentação: ATO ORDINATÓRIO PRATICADO
Complemento: Informação de Pagamento de Guia de Recolhimento de Custas - Nº Documento:
55943330-5 - Valor da Guia: R$ 70,34 - Valor Recolhido: R$ 70,34 - Data do Pagamento:
17/05/2023. Referente a Movimentação: 17/05/2023 17:20:51 ATO CUMPRIDO PELA PARTE OU
INTERESSADO
Data: 18/05/2023
INTERESSADO
18/05/2023: DISTRIBUÍDO PARA COMPETÊNCIA EXCLUSIVA.
Data: 18/05/2023
Movimentação: DISTRIBUÍDO PARA COMPETÊNCIA EXCLUSIVA
Complemento: Vara Cível de Guaratuba
Por: ARIANE DO ROCIO ALVES

• Distribuição
Página 78
PROJUDI - Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088 - Ref. mov. 8.1 - Assinado digitalmente por Ariane do Rocio Alves
18/05/2023: DISTRIBUÍDO PARA COMPETÊNCIA EXCLUSIVA. Arq: Distribuição
CARTORIO DISTRIBUIDOR E ANEXOS DE
GUARATUBA/PR
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJL3P Z32VV AETQ7 7L63B

Distribuição
Distribuição: 428 Livro: 18 Data Distribuição: 18/05/2023 428/2023 Liv 18
Vara: VARA CIVEL E ANEXOS DE GUARATU

Classe: 12138 - REQUERIMENTO DE REINTEGRACAO DE POSSE
Assunto: 12160 - REQUERIMENTO DE REINTEGRACAO DE POSSE
Ação: REINTEGRACAO / MANUTENCAO DE POSSE
Nomes das Partes Documento

AUTOR: IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS 321.448.819-87
REU: AUGUSTO ALBANI BATISTA BANKS 583.975.409-97
Informação de Regularidade
MM Juiz
Em cumprimento ao CN Art. 103, informo a Vossa Excelencia que o valor recolhido a título
de Taxa Judiciária em favor do FUNJUS esta CORRETO.
Certidão de Reiteração - Negativa

Certifico que revendo os Livros de Registro desta Serventia a meu Cargo, não constatei
repetição ou reiteração desta inicial, conforme dispõe o artigo 100 do CNCGJ.
O referido é verdade e dou fé
GUARATUBA/PR, 18/05/2023 - 12:57:36
Distribuidor Judicial
18/05/2023: RECEBIDOS OS AUTOS.
Data: 18/05/2023
Movimentação: RECEBIDOS OS AUTOS
18/05/2023: JUNTADA DE INTIMAÇÃO - CUSTAS PROCESSUAIS.
Data: 18/05/2023
Movimentação: JUNTADA DE INTIMAÇÃO - CUSTAS PROCESSUAIS
Por: SUELY IMACULADA DO PRADO

• Intimação
Página 81
PROJUDI - Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088 - Ref. mov. 10.1 - Assinado digitalmente por Suely Imaculada do Prado
18/05/2023: JUNTADA DE INTIMAÇÃO - CUSTAS PROCESSUAIS. Arq: Intimação
COMARCA DE GUARATUBA
VARA CÍVEL DE GUARATUBA - PROJUDI
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSWQ 3HBGF 5SBHB 9VN2U

Rua Tiago Pedroso, 417 - Edifício do Fórum Estadual - Cohapar - Guaratuba/PR - CEP: 83.280-000 - Fone: (41) 3472-1001 - E-
mail: varacivelguaratuba@hotmail.com
Autos nº. 0003215-87.2023.8.16.0088
ATO ORDINATÓRIO
(Portaria nº 10/2020)
Fica a parte INTIMADA para recolhimento de custas iniciais, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de
cancelamento da distribuição, conforme dispõe a Tabela da Lei do Regimento de Custas do Estado do Paraná (Tabela
IX - Atos dos Escrivães do Cível, Família e da Fazenda), conforme art. 3º da Portaria 10/2020:
Art. 3º. Intimação da parte autora para recolhimento de custas iniciais, quando devidas, em 15 (quinze) dias, sob pena de cancelamento da
distribuição;
Ressalte-se que a referida guia poderá ser gerada no link http://www.tjpr.jus.br/custas-judiciais-e-taxa-

judiciaria. Bem como no aludido link há as devidas instruções para seu preenchimento.
SUELY IMACULADA DO PRADO

Técnica Judiciária
18/05/2023: EXPEDIÇÃO DE INTIMAÇÃO.
Data: 18/05/2023
Movimentação: EXPEDIÇÃO DE INTIMAÇÃO
Complemento: Referente ao evento (seq. 10) JUNTADA DE INTIMAÇÃO - CUSTAS
PROCESSUAIS (18/05/2023).
Intimações
Nome Prazo Urgente Pessoal Online Data de Data de Data Data de Status Leitor
Leitura Cumpriment Decurso Renúncia de
o Prazo
Promovente
IZOLINA MARGARIDA DA SILVA 15 dias úteis Não Não Sim 18/05/2023 18/05/2023 - - CUMPRIDA MARIANA
MERTENS 16:11 16:18 MONTEIRO
BORNIA
18/05/2023: JUNTADA DE ANÁLISE DE PREVENÇÃO.
Data: 18/05/2023
Movimentação: JUNTADA DE ANÁLISE DE PREVENÇÃO

• Certidão
Página 84
18/05/2023: JUNTADA DE ANÁLISE DE PREVENÇÃO. Arq: Certidão
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJY65 UM7Q7 534LN RNE8Y

Autos nº. 0003215-87.2023.8.16.0088
CERTIDÃO
CERTIFICO que tramitam por este Juízo e Cartório os autos sob nº 0012198-
19.2021.8.16.0194, movidos pela autora contra o requerido e Ticiane Aparecida
Banks e tem como objeto o mesmo imóvel.
O referido é verdade e dou fé.

18/05/2023: APENSADO AO PROCESSO 0012198-19.2021.8.16.0194.
Data: 18/05/2023
Movimentação: APENSADO AO PROCESSO 0012198-19.2021.8.16.0194
18/05/2023: CONFIRMADA A INTIMAÇÃO ELETRÔNICA.
Data: 18/05/2023
Movimentação: CONFIRMADA A INTIMAÇÃO ELETRÔNICA
PROCESSUAIS (18/05/2023) e ao evento de expedição seq. 11.
Intimações
o Prazo
Promovente
BORNIA
18/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CUMPRIMENTO DE INTIMAÇÃO.
Data: 18/05/2023
Movimentação: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CUMPRIMENTO DE INTIMAÇÃO
Complemento: Cumprimento de intimação - Referente ao evento JUNTADA DE INTIMAÇÃO -
CUSTAS PROCESSUAIS (18/05/2023)

• Petição
• Comprovante de pagamento
Página 88
18/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CUMPRIMENTO DE INTIMAÇÃO. Arq: Petição
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYJG 64FAE 7HRJ5 CGTGY

PARANÁ.
Autos nº 0003215-87.2023.8.16.0088.
IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS, já

qualificada nos autos em epígrafe, por meio de seus advogados que esta
subscrevem, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
informar o pagamento das custas determinadas ao mov. 10 destes autos,
conforme guia e comprovante em anexo.
Nestes termos, pede e espera deferimento.


OAB/PR 68.919 OAB/PR 83.665
ALICIA BELLEGARD
OAB/109.378
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Página 89
18/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CUMPRIMENTO DE INTIMAÇÃO. Arq: Guia de Recolhimento
GUARATUBA - ESCRIVANIA DO CÍVEL, DA FAZENDA PÚBLICA, ACIDENTES DO TRABALHO, REGISTROS PÚBLICOS E CORREGEDORIA DO FORO
EXTRAJUDICIAL
Autor: IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS Processo (Número Único): 0003215-87.2023.8.16.0088
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJL56 8YRMY UCX4X 5H69U

Número do Documento: 00000000055972556-9 Demais ações R$ 369,00
Nosso Número: 14000000013136286

TOTAL (1.500,00 VRC) R$ 369,00
VALOR DA CAUSA: R$ 3.000,00
Emitido em 18/05/2023 Valor da VRC: R$ 0,246
Recibo do Pagador
10497.30797 18000.100042 01313.628602 2 93550000036900 19/05/2023
18/05/2023 00000000055972556-9 RC N 18/05/2023 14000000013136286-6
GUARATUBA - ESCRIVANIA DO CÍVEL, DA FAZENDA PÚBLICA, ACIDENTES DO TRABALHO, REGISTROS PÚBLICOS E CORREGEDORIA DO
FORO EXTRAJUDICIAL
Demais ações................................................................................................369,00 (-) Outras Deduções
TOTAL: .....................................................................................................369,00
Valor da VRC: R$ 0,246; VALOR DA CAUSA: R$ 3.000,00 (+) Mora / Multa
(=) Valor Cobrado
Parcelamento
10492935500000369007307918000100040131362860

Local de Pagamento
104-0 10497.30797 18000.100042 01313.628602 2 93550000036900
Vencimento
18/05/2023 00000000055972556-9 RC N 18/05/2023 14000000013136286-6
RG R$ 369,00
GUARATUBA - ESCRIVANIA DO CÍVEL, DA FAZENDA PÚBLICA, ACIDENTES DO TRABALHO, REGISTROS PÚBLICOS E CORREGEDORIA DO (-) Outras Deduções
FORO EXTRAJUDICIAL
Demais ações................................................................................................369,00 (+) Mora / Multa
TOTAL: .....................................................................................................369,00
(=) Valor Cobrado
Unidade
Pagador
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18/05/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CUMPRIMENTO DE INTIMAÇÃO. Arq: Comprovante de pagamento
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVTE 79FGJ CNZSA 963VB
Data: 18/05/2023
GUARATUBA - ESCRIVANIA DO CÍVEL, DA FAZENDA PÚBLICA, ACIDENTES DO TRABALHO,
REGISTROS PÚBLICOS E CORREGEDORIA DO FORO EXTRAJUDICIAL - Tipo da Guia: 1°
Grau - Identificador: Processo (Número Único) - Convênio: CEF 730791 (FUNJUS) - Ag:3162
Cc:126-0
18/05/2023: JUNTADA DE CERTIDÃO.
Data: 18/05/2023
Movimentação: JUNTADA DE CERTIDÃO

• Certidão
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18/05/2023: JUNTADA DE CERTIDÃO. Arq: Certidão
Autos nº. 0003215-87.2023.8.16.0088
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYHC 42Y4A EPP43 FQE8U

CERTIDÃO
CERTIFICO que o valor de R$ 3.000,00, atribuído à causa, não corresponde ao conteúdo patrimonial em
discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, conforme prevê o Artigo 292, § 3°, do
Código de Processo Civil, tendo em vista que, nos autos apensos, cujo objeto é o mesmo imóvel,
o valor dado à causa foi de R$ 170.000,00, em dezembro/2021.
O referido é verdade e dou fé.

18/05/2023: CONCLUSOS PARA DECISÃO - LIMINAR.
Data: 18/05/2023
Movimentação: CONCLUSOS PARA DECISÃO - LIMINAR
Complemento: Responsável: Giovanna de Sá Rechia
Data: 19/05/2023
INTERESSADO
19/05/2023: PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE.
Data: 19/05/2023
Movimentação: PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE
Complemento: . Veiculado no DJEN em 23/05/2023.
Por: Giovanna de Sá Rechia

• Despacho
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PROJUDI - Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088 - Ref. mov. 20.1 - Assinado digitalmente por Giovanna de Sa Rechia
19/05/2023: PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE. Arq: Despacho
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8N9 NCKVL ZHLDD BY46B

Autos nº. 0003215-87.2023.8.16.0088
Intime-se a autora, nos termos do art. 10 do CPC para que, em 15 dias, esclareça o
interesse de agir, porquanto já entrou com ação em face do réu (autos de n° 12198-19.2021.8.16.0194) e
lá juntou um contrato de cessão de diretos possessórios em favor da ex-esposa dele, Ticiane Aparecida
Banks, demonstrando, a priori, que a posse por ele exercida é justa.
Muito embora a autora alegue a nulidade daquele contrato, como exaustivamente já

decidido naquele feito, a nulidade é matéria que depende de ampla dilação probatória e deve ser
analisada em sentença.
Advirto ainda que a omissão da existência daquele contrato nesta ação pode ensejar a
litigância da má-fé, pois tal fato é relevante para a questão jurídica trazida.
Sem prejuízo, caso opte por continuar com a ação, deverá adequar o valor da causa.
Embora a reintegração propriamente não tenha um conteúdo econômico imediato, dúvidas

não restam de que a parte autora pretende o restabelecimento da posse. Assim, o valor a ser atribuído à
causa deve corresponder ao proveito econômico que a reintegração do imóvel pode resultar à autora, nos
termos do §3° do art. 292 do CPC, sendo certo que naqueles autos consta que a cessão de direitos foi
realizada pelo valor de R$ 120.000,00.
Guaratuba, datado eletronicamente.
Juíza de Direito
Data: 22/05/2023
Complemento: Referente ao evento (seq. 20) PROFERIDO DESPACHO DE MERO
EXPEDIENTE (19/05/2023).
Por: Marina de Paula Castro do Prado
Intimações
o Prazo
Promovente
BORNIA
Data: 25/05/2023
EXPEDIENTE (19/05/2023) e ao evento de expedição seq. 21.
Intimações
o Prazo
Promovente
BORNIA
Data: 29/05/2023
Complemento: Cumprimento de intimação - Referente ao evento PROFERIDO DESPACHO DE
MERO EXPEDIENTE (19/05/2023)
Por: ANDREY MARZANATTI BORNIA

• Petição
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PROJUDI - Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088 - Ref. mov. 23.1 - Assinado digitalmente por Andrey Marzanatti Bornia
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5MG FE44J 72HBA AFPDA

PARANÁ.
Autos nº 0003215-87.2023.8.16.0088.

qualificada nos autos em epígrafe, por seus advogados que esta subscrevem,
vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, esclarecer o que
segue.
Primeiramente, destaca-se que, caso entenda o juiz pela
aplicação de multa por litigância de má-fé, deve desde logo aplicá-la, não
cabendo ao juiz proferir ameaças aos procuradores constituídos durante o
trâmite processual a fim de intimidá-los para que deixem de exercer seu
ofício.
Ademais, no que tange aos esclarecimentos requeridos em
decisão retro, o contrato ilícito mencionado deixou de ser anexado visto que
foi firmado entre Ticiane e a autora, sendo o réu, portanto, terceiro estranho
que não detém de forma alguma direito à exercer a posse do imóvel.
Aduz a decisão que o réu e Ticiane eram casados, o que gera
a aparência de legalidade da posse. Porém, Ticiane jamais foi localizada no
imóvel em discussão, sendo que em todas as diligências realizadas pelo
Oficial de Justiça nos autos de mov. 0012198-19.2021.8.16.0194, informam
que o único que frequenta o local é o réu Augusto.
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Ademais, no que tange ao suposto casamento entre Augusto

e Ticiane, inexiste prova de que ambos são ou foram efetivamente
casados, a fim de ensejar suposta possível legalidade da posse por meio
da meação de bens, fato este que está sendo indevidamente presumido
por este Juízo.
Ora, em momento algum foi juntada a certidão de casamento
de ambos, em que pese Augusto já tenha apresentado contestação nos autos
nº 0012198-19.2021.8.16.0194 (mov. 249). Além disso, se houve casamento,
este sequer existe atualmente, conforme declarado pela própria Ticiane em
referidos autos.
Ademais, o próprio réu, ao mov. 249 dos autos nº 0012198-

19.2021.8.16.0194, relata claramente que desconhece Izolina, bem como
afirma que “o contrato de compra e venda foi entabulado entre as partes
IZOLINA e TICIANE, em nenhum momento consta o nome do requerido na
relação jurídica entre as partes”. Logo, se assim o é, se o contrato foi
firmado apenas entre Ticiane e Izolina, Augusto detém a posse de forma
absolutamente indevida do imóvel, visto que é um terceiro, que nem
conhece as partes, mas ainda assim ocupa o local. Aqui reside, portanto,
o interesse de agir da demanda.
Sendo assim, resta evidente que o réu é terceiro totalmente
alheio, de forma que, ainda que o contrato de transmissão da posse fosse
válido, o que claramente não é, a detentora da posse seria Ticiane e não um
terceiro alheio que exerce a posse precariamente, decorrente de ameaças.
Ademais, importante destacar que os objetos das demandas
ajuizadas pela autora são absolutamente diversos. Nos presentes autos,
persegue-se a reintegração da posse em desfavor de terceiro desconhecido
que não detém razão alguma para exercer a posse e somente a obteve por
meio de chantagens e ameaças. E, nos outros autos de nº 0012198-
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19.2021.8.16.0194, trata-se de anulação de contrato por vício insanável, no

qual discute-se a nulidade do contrato.
A “matéria que depende de ampla dilação probatória e deve
ser analisada em sentença”, portanto, deve ser discutida, como vem sendo
em autos de nº 0012198-19.2021.8.16.0194. A reintegração de posse,
entretanto, prescinde de dilação probatória, não sendo o fundamento
aplicável para o caso.
Ainda, aparentemente olvida este Juízo acerca dos mais de
100 processos judiciais aos quais o réu responde atualmente, inclusive por
estelionato contra idosos (movs. 1.13, 1.14 e 1.15), demonstrando conduta
ilícita costumaz, bem como a investigação criminal em andamento em
desfavor do réu (mov. 1.10), o teor do Boletim de Ocorrência (mov. 1.7) e o
laudo médico de depressão adquirida após a perda do imóvel (mov. 1.9),
uma “posse justa”, em prejuízo de todas as as provas do ilícito cometido pelo
réu.
Acerca do valor da causa, entende a requerente estar correto
o valor informado, visto que o valor dado às ações de reintegração de posse
deve corresponder ao proveito econômico perseguido com a demanda.
No caso, a autora não irá obter qualquer proveito econômico,
visto que, com o acolhimento do pedido, somente terá acesso ao que já é seu.
Logo, não há proveito econômico a ser alcançado quando se
obtém a entrega do que sempre compôs seu patrimônio.
Entretanto, caso assim não entenda este Juízo, requer a
retificação do valor da causa para R$ 64.813,04 (sessenta e quatro mil
oitocentos e treze reais e quatro centavos), o qual corresponde ao valor pago
pela autora pela posse do imóvel (conforme documento acostado ao mov.
249.1 dos autos de nº 0012198-19.2021.8.16.0194) e corrigido
monetariamente.
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Dessarte, pugna pelo prosseguimento do feito com análise do

pedido liminar requerido.

ANDREY M. BORNIA
OAB/PR 83.665
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Data: 29/05/2023
Complemento: Responsável: Gresieli Taise Ficanha
01/06/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE REQUERIMENTO DE HABILITAÇÃO.
Data: 01/06/2023
Movimentação: JUNTADA DE PETIÇÃO DE REQUERIMENTO DE HABILITAÇÃO
Por: THAIS GRACIELLE DE ALBUQUERQUE SANTOS

• Petição
• Procuração
• Certidão de Casamento
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PROJUDI - Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088 - Ref. mov. 25.1 - Assinado digitalmente por Thais Gracielle de Albuquerque Santos
01/06/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE REQUERIMENTO DE HABILITAÇÃO. Arq: Petição
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJXML Q8PUL WX9WZ N3HD3
RICARDO GODOY
Sociedade de Advogados – OAB/PR 8.715
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA CÍVEL

DA COMARCA DE GUARATUBA – ESTADO DO PARANÁ.
Autos nº 0003215-87.2023.8.16.0088
Ação de Reintegração de Posse
AUGUSTO ALBANI BATISTA BANKS, brasileiro, portador de

Cédula de Identidade RG nº 3.968.864-6, inscrito no CPF/MF sob o nº 583.975.409-97,
residente e domiciliado na Rua João Amaro da Luz, nº 153, Bairro Pinheirinho, Curitiba,
Paraná, CEP: 81880-180, por sua procuradora e advogada constituída ao final subscrita
(instrumento de mandato anexo), com escritório profissional sediado no endereço firmado ao
final da presente lauda, onde recebe notificações e intimações, com o devido respeito e
acatamento, vem à presença de Vossa Excelência, apresentar-se espontaneamente nos
presentes autos, bem como manifestar-se pelo INDEFERIMENTO do pleito liminar e
EXTINÇÃO DOS AUTOS de ação de reintegração de posse ajuizada por Izolina Margarida
da Silva Mertens, o que faz aduzindo as seguintes ponderações fáticas e jurídicas:
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(41) 99692-8000
Sociedade sob nº 8.715
contato@ricardogodoy.adv.br
@ricardogodoyadvogado OAB/PR
Av. 29 de Abril, 207 - Centro - Guaratuba/PR, CEP: 83280-000
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RICARDO GODOY
1. PRELIMINARES
1.1 Habilitação da procuradora do Requerido (art. 272, § 5º, do CPC)
Antes de imergir à discussão de mérito nos autos, requer seja

realizada a habilitação da advogada que esta subscreve, bem como que todas as intimações
e atos processuais subsequentes sejam direcionadas a nova procuradora, sob pena de
nulidade, consoante o artigo 272, §5º, do Código de Processo Civil.
1.2 Concessão de prazo para apresentação de CONTESTAÇÃO
Considerando que o Requerido aportou espontaneamente

neste feito, notadamente diante da conexão deste com a ação principal sob nº 12198-
19.2021.8.16.0194, requer seja conferido o prazo legal para apresentação de suas razões de
contestação, consignando-se expressamente a abertura de prazo específico para esta
finalidade, mediante intimação direcionada por meio da plataforma PROJUDI, sob pena de
nulidade.
2. RESUMO DOS FATOS NA ÓTICA DA AUTORA
Desconsiderando completamente a narrativa por ela

(Autora) trilhada nos autos de ação de rescisão contratual sob nº 12198-
19.2021.8.16.0194, alega a parte Autora que teve a sua propriedade rural localizada às
margens da Rodovia PR412, km 19, invadida pelo Requerido Augusto Banks. Diz de modo
avesso àquilo que sustentou na ação principal, que o Requerido logrou se apossar do imóvel
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diante da proximidade que mantinha com a família da Autora e que, num “passe de mágicas”
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RICARDO GODOY
passou a se intitular dono do local, dispensando o chacareiro e impedindo a entrada da
Autora e de seus familiares.
Vertiginosamente atribuiu a esta causa a pífia quantia de R$

3.000,00 (três mil reais).
Ao ser demandado pelo Juízo (despacho de mov. 20.1) para

emendar a inicial e prestar esclarecimentos, a Autora o fez no petitório de mov. 23.1, ocasião
em que ofendeu este Juízo e, ainda, consignou uma série de inverdades, mediante colagens
esparsas e descontextualizadas que extraiu da manifestação do Requerido nos autos
apensos da ação principal.
É o breve relatório.
2. MANIFESTAÇÃO
2.1 Da litigância de má-fé da Autora ao omitir a integralidade dos fatos e documentos
discutidos nos autos 12198-19.2021.8.16.0194, especialmente as várias decisões que
já indeferiram o pedido de reintegração de posse sobre a área
Parece não haver dúvidas de que a Autora vem realizado

manobras processuais pouco republicanas para levar a diante o seu frenesi de retomar a
propriedade que alienou ao Requerido e sus esposa Ticiane.
Diz-se isso, antes a total falta de ética processual ao ajuizar

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demanda esparsa (reintegração de posse), quando pendente de julgamento ação judicial

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RICARDO GODOY
com objeto muito mais amplo (rescisão de contrato e reintegração de posse – autos 12198-
19.20121.8.16.0194), em cujos termos por duas vezes houve o indeferimento da medida
liminar de reintegração de posse.
Vejamos a primeira decisão proferida no mov. 30.1:
Não se mostra razoável neste momento processual o deferimento de

medida liminar de reintegração de posse fundada unicamente em
direito ainda não reconhecido — declaração de nulidade do
instrumento sub judice.
Sobre o tema, colaciono:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA DE CONTRATO
C/C REINTEGRAÇÃO DE POSSE. COMPRA E VENDA DE
VEÍCULO. DECISÃO AGRAVADA QUE INDEFERIU O PEDIDO
LIMINAR DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. DECISÃO MANTIDA.
CONJUNTO PROBATÓRIO INSUFICIENTE. AUSENTES OS
REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DA MEDIDA LIMINAR. ARTS.
300 E 561, AMBOS DO CPC. RECURSO DESPROVIDO. Não é
possível deferir liminar em sede de reintegração de posse, quando
ainda não resolvido o pedido de anulação do contrato de compra e
venda. (TJPR - 17ª C.Cível - 0041483-28.2019.8.16.0000 - Curitiba -
Rel.: Desembargador Lauri Caetano da Silva - J. 13.02.2020)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE
POSSE. DECISÃO QUE, COM BASE NO ALEGADO PELA RÉ EM
CONSTESTAÇÃO, REVOGA A MEDIDA LIMINAR DE
REINTEGRAÇÃO DE POSSE ANTERIORMENTE CONCEDIDA.
AGRAVO DOS AUTORES. PRETENSÃO DE REFORMA DA
DECISÃO E MANUTENÇÃO DA MEDIDA LIMINAR DE
REINTEGRAÇÃO DE POSSE. MATÉRIA CONTROVERTIDA.
CONJUNTO PROBATÓRIO INSUFICIENTE. AUSENTES OS
REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DA MEDIDA LIMINAR.
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AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO. (TJPR - 17ª C.Cível -

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0012064-60.2019.8.16.0000 - Curitiba - Rel.: Desembargador

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RICARDO GODOY
Fernando Paulino da Silva Wolff Filho - J. 25.07.2019) PROCESSO
CIVIL. AGRAVO. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE COMPRA
E VENDA DE IMÓVEL. ANTECIPAÇÃO DA TUTELA.
REINTEGRAÇÃO DE POSSE. NECESSIDADE DE MANIFESTAÇÃO
JUDICIAL PARA A RESOLUÇÃO DO CONTRATO. PRECEDENTES.
REEXAME DE FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE. - Diante da
necessidade de observância do princípio da boa-fé objetiva norteador
dos contratos, na antecipação de tutela reintegratória de posse, é
imprescindível prévia manifestação judicial na hipótese de rescisão de
compromisso de compra e venda de imóvel para que seja consumada
a resolução do contrato. Precedentes. - O reexame de fatos e provas
em recurso especial é inadmissível. - Agravo no recurso especial não
provido. (STJ, AgRg no REsp 1292370/MS, Rel. Ministra NANCY
ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 13/11/2012, DJe
20/11/2012).
Por essas razões, indefiro o requerimento formulado em sede de

tutela provisória de urgência.
A decisão foi objeto de recurso de Agravo de Instrumento no

TJPR (A.I. 0003586-58.2022.8.16.0000, em cujo análise reiterou a negativa na concessão da
liminar. Inicialmente no evento 8.1, mediante indeferimento na concessão do efeito
suspensivo pelo Relator Des. Cláudio Smirne Diniz e, posteriormente, no mérito do
julgamento realizado pela 6º Câmara Cível do TJPR. O julgamento pelo indeferimento da
media liminar foi unânime:
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RICARDO GODOY
Pior que isso Excelência, além de maliciosamente omitir que o

pleito de reintegração foi, por três vezes, indeferido, a Requerida omitiu a própria origem da
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RICARDO GODOY
relação mantida com o Requerido, desprezado completamente a existência da relação
contratual de compra e venda dos direitos sobre a propriedade rural.
Conduta processual repugnante e lamentável, merecedora do

açoite legal, a medida que cristalinamente se revela maliciosa, nos termos do artigo 80,
inciso II e V, do CPC.
2.2 Impugnação aos termos da petição de mov. 23.1 e do estado civil do Requerido
Aqui cabe dizer que o Requerido jamais escondeu – até

porque não existe motivo para tanto – que o mesmo é casado com a Sra. Ticiane Aparecida
Banks, conforme consta da inclusa certidão de casamento em anexo.
Portanto, não há mais dúvidas a respeito desta questão, de

modo que Augusto e Ticiane são casados e vivem em comunhão, daí decorrente todos os
direitos e obrigações recíprocos em relação aos bens que integram o patrimônio do casal.
Lado outro, espanta o Requerido a fala colacionada pela

Autora (fls. 02 doc. 23.1), quando coloca palavras na boca deste Peticionário, ao argumentar
que “....Ademais, o próprio réu, ao mov. 249 dos autos nº 0012198- 19.2021.8.16.0194,
relata claramente que desconhece Izolina, bem como afirma que “o contrato de compra e
venda foi entabulado entre as partes IZOLINA e TICIANE, em nenhum momento consta o
nome do requerido na relação jurídica entre as partes”....”.
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A dedução da Autora é absurda.

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RICARDO GODOY
O texto extraído da contestação apresentada pelo Requerido
integra uma narrativa técnica em que se discute legitimidade de parte, a medida que o
contrato de compra e venda efetivamente foi assinado apenas entre Izolina e Ticiane
(esposa do Requerido). Isso não significa que a posse do Peticionário seja injusta, nem
tampouco e muito menos, que o Requerido desconheça a pessoa da Autora.
Ora, basta ler a íntegra da peça de contestação para se ter a

exata dimensão de toda a história.
Mas, para quem age sob o pálio da má-fé, talvez seja melhor
costurar argumentos para justificar suas teses e quimeras.
2.3 Da litispendência e continência em relação aos autos 12198-19.2021.8.16.0194
Por fim e não menos importante, esta ação deve ser julgada
extinta sem julgamento do mérito, diante do evidente e incontroverso óbice processual, na
medida em que os autos 12198-19.2021.8.16.0194 foi distribuído previamente, possuindo as
mesmas partes e causa de pedir. Na verdade, o escopo de discussão naqueles autos é
muito maior, já que lá discute-se a rescisão do contrato, reintegração de posse e a existência
de danos materiais e morais.
De acordo com o §3º, do artigo 337 do CPC:
§ 3º Há litispendência quando se repete ação que está em

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curso.
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Ademais, o artigo 56, do CPC assevera que:

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(41) 99692-8000
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RICARDO GODOY
Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações

quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir,
mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das
demais
E para dirimir a questão, o artigo 57 aduz que “quando houver

continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à
ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito....”.
Neste cenário, considerando a existência de litispendência e

que, a ação continente (com objeto mais amplo) foi ajuizada anteriormente), deve esta ação
ser extinta sem resolução demérito:
3. DOS REQUERIMENTOS FINAIS
Diante do exposto, requer-se:
a) O recebimento desta manifestação;
b) A habilitação da advogada que esta subscreve (Dra. Thais

Gracielle de Albuquerque dos Santos – OAB/PR 82.394), bem
como o direcionamento de todas as intimações processuais
doravante emitidas nestes autos, sob pena de nulidade;
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(41) 99996-2249
(41) 99692-8000
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RICARDO GODOY
c) A extinção dos presentes autos, com fulcro no artigo 57, do CPC,
considerando a continência havida entre esta ação (contida) e os
autos 12198-19.2021.8.16.0194 (continente);
d) A condenação da autora em litigância de má-fé, nos termos do

artigo 80, incisos II e V, por ter falseado os fatos e interposto
incidente processual temerário e manifestação improcedente;
e) condenação da Autora ao pagamento dos ônus de sucumbência,

aí compreendidas as custas processuais e os honorários
advocatícios, na ordem de 20%;
f) na eventualidade de não se extinta a ação, pugna pela concessão

de prazo específico ao Requerido para apresentar suas razões de
contestação.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Guaratuba/PR, 31de maio de 2023.
assinado digitalmente
10
THAIS GRACIELLE DE ALBUQUERQUE SANTOS

Página
OAB/PR 82.394
(41) 99996-2249
(41) 99692-8000
Página 117
01/06/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE REQUERIMENTO DE HABILITAÇÃO. Arq: Procuração
RICARDO GODOY
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSUM 7RJZG F8UVE DTCYB

INSTRUMENTO DE PROCURAÇÃO – AD JUDICIA
OUTORGANTE: AUGUSTO ALBANI BATISTA BANKS, brasileiro, casado, portador da cédula

de identidade RG sob nº 3.968.864-6 e inscrito no CPF/MF sob nº 583.975.409-97, residente e
domiciliado à Rua João Amaro da Luz, nº 153, bairro Pinheirinho, na Cidade e Comarca de
Curitiba/PR.
OUTORGADA: THAIS GRACIELLE DE ALBUQUERQUE SANTOS, brasileira, advogada inscrita

na OAB/PR 82394, profissional integrante do escritório de advocacia Ricardo Godoy - Sociedade
de Advogados, devidamente registrada na OAB/PR sob n 8.715, com endereço profissional junto
à Avenida 29 de Abril, nº 207, Centro – Guaratuba – Paraná.
PODERES - Por este instrumento de mandato particular, nomeia e constitui, seu bastante
procurador, com poderes gerais, para o foro “cláusula ad judicia”, propor, contestar, embargar e
responder qualquer ação de interesse da outorgante, podendo também transigir, desistir, receber,
dar quitação, bem como substabelecer o presente mandato com ou sem reserva de poderes. Fim
especial: Patrocinar os interesses da outorgante, a fim de promover o acompanhamento dos
autos de Reintegração de Posse nº 0003215-87.2023.8.16.0088 perante a Vara Cível da Comarca
de Guaratuba/PR.
Guaratuba/PR, 31 de maio de 2023.
Assinado de forma digital por

AUGUSTO ALBANI AUGUSTO ALBANI BATISTA
BATISTA BANKS:58397540997
Dados: 2023.05.31 16:55:34
BANKS:58397540997 -03'00'
__________________________________
AUGUSTO ALBANI BATISTA BANKS
(41) 99996-2249
(41) 99692-8000
Página 118
01/06/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE REQUERIMENTO DE HABILITAÇÃO. Arq: Certidão de Casamento
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8U3 TY8F9 S76BQ R426B
Página 119
01/06/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE REQUERIMENTO DE HABILITAÇÃO. Arq: Certidão de Casamento
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8U3 TY8F9 S76BQ R426B
14/06/2023: OUTRAS DECISÕES.
Data: 14/06/2023
Movimentação: OUTRAS DECISÕES
Por: Gresieli Taise Ficanha

• Decisão
Página 121
PROJUDI - Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088 - Ref. mov. 26.1 - Assinado digitalmente por Gresieli Taise Ficanha:16306
14/06/2023: OUTRAS DECISÕES. Arq: Decisão
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLQU B85CM LPD3J UJ9JB

Autos nº. 0003215-87.2023.8.16.0088
Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088
Classe Processual: Requerimento de Reintegração de Posse
Assunto Principal: Requerimento de Reintegração de Posse
Requerente(s): IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS
Requerido(s): AUGUSTO ALBANI BATISTA BANKS
Cuida-se de Ação de Reintegração de Posse ajuizada por Izolina Margarida da Silva

Mertens em face de Augusto Albani Batista Banks.
Afirma a parte autora que detinha a posse da área rural localizada na Rod. Máximo Jamur,
PR 412 KM 19, Morro Grande, na cidade de Guaratuba, conforme sentença proferida aos autos de nº
0003940-33.2010.8.16.0088 em 30 de agosto de 2017; que a posse foi adquirida pelo valor de R$
30.000,00, bem como passou a residir no local e a realizar benfeitorias.
Alega, entretanto, que a sua posse foi limitada a partir do momento em que o réu, inquilino
e amigo da família, passou a se aproximar da autora e a oferecer auxílio no tratamento de saúde de sua
filha, com idas ao hospital, fazendo visitas aos médicos em Curitiba/PR, buscando remédios. Além disso,
se apresentava como curandeiro espiritual, bem como se apresentava como arquiteto e administrador de
imóveis; que, em dado momento, o réu ofereceu auxílio jurídico com o inventário do ex-marido da autora
e para a regularização da propriedade do imóvel objeto desta ação, tendo a demandante aceitado o
auxílio, realizando, inclusive, pagamentos de supostas taxas e impostos para regularização da
propriedade do imóvel.
Aduz que, com o passar dos meses, o réu passou a frequentar o imóvel, de maneira
rotineira, mesmo que de surpresa em alguns momentos, o que foi deixando a autora desconfortável.
Sobre isso, salienta que o réu passou a “tomar conta” da chácara, cortando árvores, podando plantas e
matando animais sem autorização da autora; que, desconfiando de tais atitudes, questionou o réu, o qual
começou a proferir ameaças, aparecendo no local com armas de fogo, afirmando aleatoriamente que teria
agredido pessoas anteriormente, bem como que “quebraria as pernas de quem tentasse se aproximar do
local”.
Acrescenta que o réu dispensou o caseiro, funcionário da autora, deixando-a sozinha na

chácara, o que levou familiares da demandante a retirarem do imóvel.
Alega que, após o esbulho praticado pelo réu, foram lavrados B.O.s descrevendo o
cometimento de crimes ambientais no local pelo réu, além de notícias de que estava tentando alienar a
chácara. Assim, pretende, com a presente ação, ser reintegrada na posse do imóvel, inclusive em sede
liminar.
Juntou documentos.
A decisão de mov. 20.1 determinou esclarecimentos da autora sobre o interesse de agir,

porque já existe ação em face do réu (autos n° 12198-19.2021.8.16.0194) e lá ela juntou um contrato de
cessão de diretos possessórios em favor da ex-esposa dele, Ticiane Aparecida Banks, demonstrando, a
priori, que a posse por ele exercida é justa; advertiu que a omissão de fatos relevantes caracteriza má-fé
processual; e determinou a adequação do valor da causa.
Página 122
A parte autora, apresentou nova manifestação em mov. 23.1, destacando que, caso juiz
entenda pela aplicação de multa por litigância de má-fé, deve desde logo aplicá-la, não cabendo proferir
ameaças aos procuradores constituídos durante o trâmite processual a fim de intimidá-los para que
deixem de exercer seu ofício. Esclareceu que deixou de juntar o contrato mencionado pois foi firmado
entre Ticiane e a autora, sendo o réu, portanto, terceiro estranho que não detém de forma alguma direito a
exercer a posse do imóvel. Afirma que inexiste provas de que Augusto e Ticiane foram ou são casados a

fim de ensejar suposta possível legalidade da posse por meio da meação de bens, fato este que está sendo
indevidamente presumido por este Juízo. Afirmou que os objetos das demandas são diversos. Refutou a
determinação de correção do valor da causa, mas, não sendo este o entendimento, pleiteou a retificação
para R$ 64.813,04, a qual corresponde ao valor atualizado pago pela autora pela posse do imóvel.
A parte ré apresentou manifestação em mov. 25.1, tecendo argumentações para extinção

do processo.
É o relato necessário. Decido.
Inicialmente, destaco que foi com surpresa que li a manifestação do patrono da parte
autora (mov. 23.1), especialmente ao cogitar que uma simples advertência sobre a omissão de fatos
relevantes juridicamente e relatados nos autos em apenso foi interpretada como ameaças aos
procuradores ou intimidação para que deixem de exercer seu oficio.
Vale dizer que a determinação apenas oportunizou à parte autora maiores esclarecimentos
sobre a omissão do contrato nestes autos para fins de melhor avaliar a existência de má-fé processual ou
não. Muito embora o ordenamento processual civil preconize que a má-fé processual pode ser
reconhecida de ofício (art. 81), também há previsão de que seja oportunizada manifestação prévia das
partes (arts. 9º e 10), oportunizando maiores esclarecimentos pela parte.
De todo o modo, mesmo após os esclarecimentos prestados em mov. 23.1, entendo que
houve má-fé da autora ao omitir dolosamente a existência do contrato de cessão de direitos possessórios,
conforme art. 80, II, do CPC.
É que na ação anulatória em apenso (autos n° 12198-19.2021.8.16.0194), apesar de o

contrato indicar como cessionária a pessoa de Ticiane, a autora narra que ela e seus familiares foram
vítimas do casal requerido, presumindo-se que, ao menos, mantiveram relacionamento de união estável.
Também afirma que, ante a inequívoca confiança depositada pela autora junto ao casal ora requerido,
veio a assinar o contrato de cessão de direitos possessórios da chácara, porém sem ter ciência sobre o
conteúdo. Portanto, a informação de que os réus são/foram casados partiu da própria narrativa da petição
inicial da ação anulatória.
Para melhor ilustrar, transcrevo os trechos:
Em razão da inequívoca confiança depositada pela autora junto ao casal ora

requerido, além de pagar os valores cobrados para “regularizar” a chácara (ação
de Usucapião que seria proposta), a requerente veio a assinar o contrato ora
debatido, na data de 19 de setembro de 2019, porém sem ter ciência sobre o
conteúdo presente no mesmo, acreditando se tratarem apenas de documentos
necessários à regularização da posse do imóvel.
Inobstante as teses acima sustentadas, importante salientar que o contrato

supostamente firmado entre as partes deve ser igualmente anulado, posto que além
da lesão suportada pela autora com a simulação do contrato ora debatido, a
requerente e seus familiares foram vítimas do casal requerido em outros fatos,
cuja prática do crime de estelionato está em sede de investigação, suportando
prejuízo superior de R$ 1.500.000,00 (um milhão e meio de reais), conforme
boletim de ocorrência acostado em anexo.
Página 123
Sendo assim, ao não lograr êxito na pretensão liminar de reintegração de posse - requerida
naquele feito -, haja vista a necessidade de apuração do alegado vício contratual e que a nulidade só
poderá ser analisada e eventualmente reconhecida em sentença, a autora manejou esta nova demanda em
face de Augusto sem sequer mencionar a existência daquela e do contrato firmado com a esposa dele. Tal
questão jurídica é relevante e integra a veracidade dos fatos ocorridos.

Sobre o tema:
DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA

E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA –
CONDENAÇÃO DO AUTOR À MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. SANÇÃO
CORRETAMENTE APLICADA – DEMANDA AJUIZADA OMITINDO FATOS
RELEVANTES PARA O JULGAMENTO DA CAUSA – CONDUTA
TEMERÁRIA E DESCONFORME À LEALDADE PROCESSUAL. MULTA
MANTIDA. ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA – PRETENDIDA INVERSÃO COM
BASE NO PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE – INAPLICABILIDADE AO CASO.
RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. (TJPR - 6ª C.Cível - 0002384-
51.2019.8.16.0194 - Curitiba - Rel.: DESEMBARGADOR RENATO LOPES DE
PAIVA - J. 21.06.2021-grifei)
Por essas razões, condeno a parte autora em multa por litigância de má-fé em 1% do
valor da causa, em favor da parte contrária.
Do valor da causa
Da análise da causa de pedir e dos pedidos formulados, fica claro que a pretensão da
autora se refere à obtenção de provimento executivo lato sensu, pertinente à reintegração na posse do
imóvel.
Embora a reintegração propriamente não tenha um conteúdo econômico imediato, dúvidas

não restam de que a parte autora pretende o restabelecimento da posse. Assim, o valor a ser atribuído à
causa deve corresponder ao proveito econômico que a reintegração do imóvel pode resultar à autora.
Sobre esse tema, colaciono:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE

DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE
POSSE. VALOR DA CAUSA. BENEFÍCIO ECONÔMICO. ACÓRDÃO
RECORRIDO EM CONSONÂNCIA COM JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE.
SÚMULA N. 83 DO STJ. DECISÃO MANTIDA. 1. Nos termos da jurisprudência
desta Corte, nas ações possessórias, ainda que sem proveito econômico imediato,
o valor da causa deve corresponder ao benefício patrimonial pretendido pelo
autor. 2. Inadmissível o recurso especial quando o entendimento adotado pelo
Tribunal de origem coincide com a jurisprudência do STJ (Súmula n. 83/STJ). 3.
Agravo interno a que se nega provimento. (STJ - AgInt nos EDcl no REsp:
1772169 AM 2018/0267253-0, Relator: Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
Data de Julgamento: 19/10/2020, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação:
DJe 26/10/2020)
APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE – SENTENÇA DE

EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, POR
HOMOLOGAÇÃO DO PEDIDO DE DESISTÊNCIA FORMULADO PELA PARTE
AUTORA- CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS PARA O ADVOGADO DA PARTE REQUERIDA –
INSURGÊNCIA DA AUTORA – PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA
Página 124
FORMULADO EM APELAÇÃO – DEFERIMENTO PARA O ATO RECURSAL,
SEM EFICÁCIA RETROATIVA – ART. 98, § 5º CPC - CORREÇÃO, DE OFÍCIO,
DO VALOR DA CAUSA PARA O VALOR VENAL DO IMÓVEL FORMULADO
PELAS REQUERIDAS E NÃO APRECIADO PELO JUÍZO A QUO – ART. 292, §
3º CPC – CORREÇÃO DEVIDA PARA ATRIBUIR À CAUSA O VALOR DE
AVALIAÇÃO DO IMÓVEL LITIGIOSO, SEGUNDO APONTADO PELO ENTE

MUNICIPAL – PEDIDO DE ALTERAÇÃO DO FUNDAMENTO JURÍDICO DA
EXTINÇÃO DO PROCESSO – ABANDONO DA CAUSA – NÃO
CONFIGURADO, EIS QUE FORMULADO PEDIDO EXPRESSO DE
DESISTÊNCIA – PERDA SUPERVENIENTE DO INTERESSE DE AGIR – NÃO
CONFIGURADO, A DESPEITO DA EXISTÊNCIA DE LIMINAR DEFERINDO A
MANUTENÇÃO DAS REQUERIDAS NA POSSE DO IMÓVEL – NECESSIDADE
E UTILIDADE DA AÇÃO PRESENTES – DESISTÊNCIA PROCESSUAL
CONFIGURADA – EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, COM FUNDAMENTO NO ART. 485, VIII, CPC – RELAÇÃO
PROCESSUAL TRIANGULARIZADA COM O COMPARECIMENTO
ESPONTÂNEO DAS REQUERIDAS NOS AUTOS – ART. 239, § 1º, CPC –
CONTESTAÇÃO OFERECIDA – CONDENAÇÃO DA AUTORA AO
PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS AO ADVOGADO DAS
REQUERIDAS – ART. 90, CAPUT, CPC – SENTENÇA MANTIDA –
MAJORAÇÃO DE HONORÁRIOS – ART. 85, § 11, CPC – RECURSO
CONHECIDO E NÃO PROVIDO, COM CORREÇÃO, DE OFÍCIO, DO VALOR
DA CAUSA. (...) Isso porque, de acordo com o art. 292, §3º, CPC “O juiz
corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que
não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito
econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das
custas correspondentes.”Justifica-se a importância de se corrigir, de ofício, o
valor da causa, diante dos seus reflexos sobre o valor das custas, bem como sobre
o valor dos honorários advocatícios, competindo ao Magistrado zelar pela
remuneração dos atos judiciais. No caso, tratando-se de ação de reintegração de
posse, o valor da causa deve corresponder ao valor de venal ou de avaliação do
imóvel apontado pelo entre tributante, nos termos do art. 292, IV, CPC.. Assim,
considerando o valor do imóvel apontado pelo Município de Guaratuba,
exercício de 2019, no Cadastro Imobiliário Completo (mov. 17.2), voto por
corrigir o valor da causa para R$ 334.710,00 (trezentos e trinta e quatro mil,
setecentos e dez reais). (TJPR - 17ª C. Cível - 0003818-05.2019.8.16.0088 -
Guaratuba - Rel.: Desembargadora Rosana Amara Girardi Fachin - J.
26.10.2020- grifei)
Diante disso, inexistindo informações acerca do valor venal do imóvel, mas considerando
que do contrato juntado nos autos em apenso foi atribuído ao imóvel o valor de R$ 120.000,00, o qual a
autora reputou abaixo do valor real (conforme alegações da petição inicial dos autos em apenso),
entendo que ainda assim se mostra razoável, especialmente se considerar que o valor venal nem sempre
acompanha o valor de mercado. Saliento que o valor informado na manifestação de mov. 23.1 não
corresponde ao proveito econômico, como já exposto, pelo que deixo de acolhê-lo.
Assim, atribuo à causa, de oficio, o valor de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais).
Da ausência de litispendência
No caso em tela, apesar de existir identidade das partes nos autos em apenso, entendo que
a causa de pedir e pedidos são diversos, o que descaracteriza a identidade das ações prevista no art. 337,
§1°, do CPC.
Nota-se que nos autos n° 12198-19.2021.8.16.0194 a demandante pretende a nulidade do

contrato de cessão de direitos possessórios, ao argumento de que foi vítima de estelionato perpetrado pelo
casal Ticiane e Augusto Albani Batista Banks, já que assinou o contrato sem ter ciência do conteúdo e,
Página 125
como consequência, pretende a reintegração de posse. Portanto, neste caso, a reintegração de posse se
trata apenas de um efeito jurídico do reconhecimento da nulidade contratual (retorno ao status quo ante)
De outro norte, nesta demanda, o pedido é de natureza eminentemente possessória,

conforme artigos 560 e ss do Código de Processo Civil, não havendo, portanto, identidade entre a causa
de pedir e pedidos. No entanto, certamente, gera conexão prevista do artigo 55, §1°, do CPC.

Sobre o tema, colaciono
APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO ANULATÓRIA DE CONTRATO C/C

REINTEGRAÇÃO DE POSSE C/ PEDIDO LIMINAR – EXTINÇÃO SEM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO – ART. 485, INC. VI, DO CPC – AÇÕES COM
PARTES E CAUSA DE PEDIR IDÊNTICAS, MAS PEDIDOS DIVERSOS –
INOCORRÊNCIA DE LITISPENDÊNCIA – AÇÕES CONEXAS – NECESSIDADE
DE REUNIÃO DOS PROCESSOS – ART. 55, § 1º, DO CPC - RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. De acordo com o art. 337, §§ 1º, 2º e 3º, do Código
de Processo Civil, verifica-se a litispendência quando uma ação é idêntica a outra
que ainda está em curso, possuindo ambas as mesmas partes, a mesma causa de
pedir e o mesmo pedido. Havendo mera identidade de partes e da causa de pedir,
mas pedidos distintos, deve ser reconhecida a conexão entre as ações em curso,
reunindo-se os processos para decisão conjunta, conforme o art. 55, § 1º, do
Código de Processo Civil. Recurso conhecido e provido. (TJ-MS - AC:
08111266920218120001 Campo Grande, Relator: Des. Alexandre Raslan, Data de
Julgamento: 26/09/2022, 5ª Câmara Cível, Data de Publicação: 28/09/2022)
Senso assim, inexistindo litispendência, admito o processamento desta ação, desde que
recolhida a diferença das custas processuais, com base no valor da causa ora fixado.
Decorrido o prazo sem recolhimento, determino o cancelamento da distribuição,

independentemente de nova conclusão.
Havendo o recolhimento, tornem com urgência para análise do pedido liminar.
Gresieli Taise Ficanha
Juíza Substituta
Data: 14/06/2023
Complemento: Atualização de Informações - Alteração Valor da Causa: (De R$ 3.000,00 para R$
120.000,00)
14/06/2023: REMETIDOS OS AUTOS PARA DISTRIBUIDOR.
Data: 14/06/2023
Movimentação: REMETIDOS OS AUTOS PARA DISTRIBUIDOR
Complemento: Anotações
Data: 14/06/2023
Complemento: Referente ao evento (seq. 26) OUTRAS DECISÕES (14/06/2023).
Intimações
o Prazo
Promovente
IZOLINA MARGARIDA DA SILVA 15 dias úteis Não Não Sim 26/06/2023 13/07/2023 - - CUMPRIDA IZOLINA
MERTENS 23:59 17:51 MARGARIDA
DA SILVA
MERTENS
Data: 14/06/2023
Complemento: Referente ao evento (seq. 26) OUTRAS DECISÕES (14/06/2023).
Intimações
o Prazo
Promovido
AUGUSTO ALBANI BATISTA BANKS 15 dias úteis Não Não Sim 26/06/2023 - - 14/07/2023 LIDA, RENÚNCIA AUGUSTO
23:59 16:32 DE PRAZO ALBANI
BATISTA
BANKS
15/06/2023: JUNTADA DE ANOTAÇÃO DE INFORMAÇÕES.
Data: 15/06/2023
Movimentação: JUNTADA DE ANOTAÇÃO DE INFORMAÇÕES
Por: ARIANE DO ROCIO ALVES

• Alteração do valor da causa
Página 131
PROJUDI - Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088 - Ref. mov. 31.1 - Assinado digitalmente por Ariane do Rocio Alves
15/06/2023: JUNTADA DE ANOTAÇÃO DE INFORMAÇÕES. Arq: Alteração do valor da causa
CARTORIO DISTRIBUIDOR E ANEXOS DE GUARATUBA
Certifico que procedi, nesta data, a averbacao.

Civel
VARA CIVEL E ANEXOS DE GUARATU
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDEL KJYTM B2RLM YKA63

GUARATUBA/PR, 15/06/2023
12:57:33
Distribuidor Judicial
Data: 15/06/2023
Complemento: Recebido do(a) DISTRIBUIDOR
Data: 25/06/2023
Complemento: Referente ao evento (seq. 26) OUTRAS DECISÕES (14/06/2023) e ao evento de
expedição seq. 29.
Intimações
o Prazo
Promovente
DA SILVA
MERTENS
Data: 25/06/2023
Complemento: Referente ao evento (seq. 26) OUTRAS DECISÕES (14/06/2023) e ao evento de
expedição seq. 30.
Intimações
o Prazo
Promovido
BATISTA
BANKS
13/07/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INTERPOSIÇÃO DE RECURSO.
Data: 13/07/2023
Movimentação: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INTERPOSIÇÃO DE RECURSO
Complemento: Cumprimento de intimação - Referente ao evento OUTRAS DECISÕES
(14/06/2023)

• Petição
Página 136
13/07/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INTERPOSIÇÃO DE RECURSO. Arq: Petição
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLX7 2J5CY CCNCH 3NKNY

PARANÁ.
Autos nº 0003215-87.2023.8.16.0088.

vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, em cumprimento à
decisão de mov. 26.1 dos autos, informar a interposição de Agravo de
Instrumento, autuado sob o nº 0045657-41.2023.8.16.0000.

Curitiba, 13 de julho de 2023.

OAB/PR 68.919 OAB/PR 83.665
ALICIA BELLEGARD
OAB/PR 109.378
1
Data: 14/07/2023
Complemento: Renúncia de Prazo de AUGUSTO ALBANI BATISTA BANKS - Referente ao
evento OUTRAS DECISÕES (14/06/2023)
17/07/2023: CONCLUSOS PARA DECISÃO.
Data: 17/07/2023
Movimentação: CONCLUSOS PARA DECISÃO
Complemento: Responsável: RAFAEL DA SILVA MELO GLATZL. Envio do concluso agendado
por BRUNO DIAS RODRIGUES (Analista Judiciário)
21/07/2023: INDEFERIDO O PEDIDO.
Data: 21/07/2023
Movimentação: INDEFERIDO O PEDIDO
Por: RAFAEL DA SILVA MELO GLATZL

• Decisão
Página 140
PROJUDI - Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088 - Ref. mov. 38.1 - Assinado digitalmente por Rafael da Silva Melo Glatzl:20648
21/07/2023: INDEFERIDO O PEDIDO. Arq: Decisão
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVM4 A2L3C YKMTR 75HYR

Rua Tiago Pedroso, 417 - Edifício do Fórum Estadual - Cohapar - Guaratuba/PR - CEP: 83.280-000 - Fone: (41) 3472-
1001 - E-mail: varacivelguaratuba@hotmail.com
Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088
DECISÃO
1) Ciente do Agravo interposto, mantenho a decisão agravada por seus próprios e jurídicos fundamentos, já
que as razões trazidas no agravo não divergem daquelas já afastadas na decisão impugnada.
No caso de serem solicitadas informações, atenda-se informando o conteúdo desta decisão e que foi
cumprida a formalidade do artigo 1.018 do NCPC.
No mais, ante a relevância da questão, sobreste-se o feito na pendência de julgamento definitivo do AI

autuado em segunda instância, até por conta da alteração no valor da causa influir na necessidade de
recolhimento de custas iniciais adicionais.
Diligências necessárias.
Guaratuba, 17 de julho de 2023.
RAFAEL DA SILVA MELO GLATZL
Juiz Substituto
Data: 21/07/2023
Complemento: Referente ao evento (seq. 38) INDEFERIDO O PEDIDO (21/07/2023).
Intimações
o Prazo
Promovente
IZOLINA MARGARIDA DA SILVA 15 dias úteis Não Não Sim 31/07/2023 - 23/08/2023 - LIDA, PRAZO IZOLINA
MERTENS 23:59 VENCIDO MARGARIDA
DA SILVA
MERTENS
Data: 21/07/2023
Complemento: Referente ao evento (seq. 38) INDEFERIDO O PEDIDO (21/07/2023).
Intimações
o Prazo
Promovido
BATISTA
BANKS
24/07/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE REQUERIMENTO DE DESABILITAÇÃO.
Data: 24/07/2023
Movimentação: JUNTADA DE PETIÇÃO DE REQUERIMENTO DE DESABILITAÇÃO

• Petição
Página 144
24/07/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE REQUERIMENTO DE DESABILITAÇÃO. Arq: Petição
AO DOUTO JUÍZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLBY 9F8X2 5QKGA W6EMU

GUARATUBA – ESTADO DO PARANÁ.
ALICIA BELLEGARD, advogada regularmente inscrita na

OAB/PR sob o nº 109.378, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência,
com fundamento no art. 112, caput e §2º do CPC, requerer sua desabilitação
dos presentes autos, tendo em vista a revogação do mandato conferido.
Importa informar ainda, que não se aplica no presente caso o
contido em §1º, do art.112 do CPC, tendo em vista que os demais
procuradores seguirão patrocinando a causa.
Nestes termos, pede deferimento.

Curitiba, 24 de julho de 2023.
ALICIA BELLEGARD
OAB/PR 109.378
1
Data: 02/08/2023
Complemento: Referente ao evento (seq. 38) INDEFERIDO O PEDIDO (21/07/2023) e ao evento
de expedição seq. 39.
Intimações
o Prazo
Promovente
DA SILVA
MERTENS
Data: 02/08/2023
Complemento: Referente ao evento (seq. 38) INDEFERIDO O PEDIDO (21/07/2023) e ao evento
de expedição seq. 40.
Intimações
o Prazo
Promovido
BATISTA
BANKS
Data: 22/08/2023
evento INDEFERIDO O PEDIDO (21/07/2023)
23/08/2023: DECORRIDO PRAZO DE IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS.
Data: 23/08/2023
Movimentação: DECORRIDO PRAZO DE IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS
Complemento: (P/ advgs. de IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS *Referente ao evento
(seq. 38) INDEFERIDO O PEDIDO (21/07/2023) e ao evento de expedição seq. 39.
Data: 23/08/2023
Por: BRUNO DIAS RODRIGUES

• Certidão
Página 150
PROJUDI - Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088 - Ref. mov. 46.1 - Assinado digitalmente por Bruno Dias Rodrigues
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ57U UHTCF S5UXA 9ZAWR

Autos nº. 0003215-87.2023.8.16.0088
CERTIFICO QUE, nos termos do terceiro parágrafo do r. despacho de

evento 38.1, os presentes autos estão suspensos até a decisão do agravo de instrumento.
Guaratuba, 23 de agosto de 2023.
BRUNO DIAS RODRIGUES

Analista Judiciário
23/08/2023: PROCESSO SUSPENSO OU SOBRESTADO POR DECISÃO JUDICIAL.
Data: 23/08/2023
Movimentação: PROCESSO SUSPENSO OU SOBRESTADO POR DECISÃO JUDICIAL
Complemento: Por 60 dias corridos a partir de 23/08/2023
24/10/2023: MOVIMENTAÇÃO SEM VISIBILIDADE EXTERNA.
Data: 24/10/2023
Movimentação: MOVIMENTAÇÃO SEM VISIBILIDADE EXTERNA
Data: 24/10/2023

• Certidão
Página 154
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ8V6 3Z4HL ZURSH CKDJB

Autos nº. 0003215-87.2023.8.16.0088
Reitero o contido na certidão de evento 46.
Guaratuba, 24 de outubro de 2023.

24/10/2023: PROCESSO SUSPENSO OU SOBRESTADO POR DECISÃO JUDICIAL.
Data: 24/10/2023
Movimentação: PROCESSO SUSPENSO OU SOBRESTADO POR DECISÃO JUDICIAL
Complemento: Por 90 dias corridos a partir de 24/10/2023
Data: 09/11/2023
Complemento: Da instância superior. Agravo de Instrumento 0045657-41.2023.8.16.0000 AI,
possui sub-recurso(s).
14/11/2023: JUNTADA DE ACÓRDÃO - AGRAVO DE INSTRUMENTO.
Data: 14/11/2023
Movimentação: JUNTADA DE ACÓRDÃO - AGRAVO DE INSTRUMENTO

• Despacho
• Certidão
• Decisão Monocrática
Página 158
PROJUDI - Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088 - Ref. mov. 52.1 - Assinado digitalmente por Claudio Smirne Diniz:21083
14/11/2023: JUNTADA DE ACÓRDÃO - AGRAVO DE INSTRUMENTO. Arq: Despacho
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ5EG F6LDX E4HN9 PJLTY
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ
Recurso: 0045657-41.2023.8.16.0000 AI
Classe Processual: Agravo de Instrumento
Agravante(s): IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS
Agravado(s): AUGUSTO ALBANI BATISTA BANKS
I.Trata-se de agravo de instrumento, interposto por Izolina Margarida da Silva Mertens em

desfavor de Augusto Albani Batista Banks, voltado à decisão do Juízo da Vara Cível de
Guaratuba (mov. 26.1), proferida nos autos da nominada “Ação de reintegração de posse” nº
0003215-87.2023.8.16.0088, que alterou o valor da causa e fixou multa por litigância de má-fé
em face da agravante, estando a decisão assim fundamentada na parte que interessa:
“Inicialmente, destaco que foi com surpresa que li a manifestação do patrono da

parte autora (mov. 23.1), especialmente ao cogitar que uma simples advertência
sobre a omissão de fatos relevantes juridicamente e relatados nos autos em
apenso foi interpretada como ameaças aos procuradores ou intimidação para que
deixem de exercer seu oficio.
Vale dizer que a determinação apenas oportunizou à parte autora maiores

esclarecimentos sobre a omissão do contrato nestes autos para fins de melhor
avaliar a existência de má-fé processual ou não. Muito embora o ordenamento
processual civil preconize que a má-fé processual pode ser reconhecida de ofício
(art. 81), também há previsão de que seja oportunizada manifestação prévia das
partes (arts. 9º e 10), oportunizando maiores esclarecimentos pela parte.
De todo o modo, mesmo após os esclarecimentos prestados em mov. 23.1,

entendo que houve má-fé da autora ao omitir dolosamente a existência do
contrato de cessão de direitos possessórios, conforme art. 80, II, do CPC.
É que na ação anulatória em apenso (autos n° 12198-19.2021.8.16.0194), apesar

de o contrato indicar como cessionária a pessoa de Ticiane, a autora narra que
ela e seus familiares foram vítimas do casal requerido, presumindo-se que, ao
menos, mantiveram relacionamento de união estável. Também afirma que, ante a
inequívoca confiança depositada pela autora junto ao casal ora requerido veio a
Página 159
assinar o contrato de cessão de direitos possessórios da chácara, porém sem ter
ciência sobre o conteúdo. Portanto, a informação de que os réus são/foram
casados partiu da própria narrativa da petição inicial da ação anulatória.
Para melhor ilustrar, transcrevo os trechos:

Em razão da inequívoca confiança depositada pela autora junto ao casal ora
requerido, além de pagar os valores cobrados para ‘regularizar’ a chácara (ação
de Usucapião que seria proposta), a requerente veio a assinar o contrato ora
debatido, na data de 19 de setembro de 2019, porém sem ter ciência sobre o
conteúdo presente no mesmo, acreditando se tratarem apenas de documentos
necessários à regularização da posse do imóvel.
Inobstante as teses acima sustentadas, importante salientar que o contrato

supostamente firmado entre as partes deve ser igualmente anulado, posto que
além da lesão suportada pela autora com a simulação do contrato ora debatido, a
requerente e seus familiares foram vítimas do casal requerido em outros fatos,
cuja prática do crime de estelionato está em sede de investigação, suportando
prejuízo superior de R$ 1.500.000,00 (um milhão e meio de reais), conforme
boletim de ocorrência acostado em anexo.
Sendo assim, ao não lograr êxito na pretensão liminar de reintegração de posse –

requerida naquele feito -, haja vista a necessidade de apuração do alegado vício
contratual e que a nulidade só poderá ser analisada e eventualmente reconhecida
em sentença, a autora manejou esta nova demanda em face de Augusto sem
sequer mencionar a existência daquela e do contrato firmado com a esposa dele.
Tal questão jurídica é relevante e integra a veracidade dos fatos ocorridos. (...)
Por essas razões, condeno a parte autora em multa por litigância de má-fé em
1% do valor da causa, em favor da parte contrária.
Do valor da causa
Da análise da causa de pedir e dos pedidos formulados, fica claro que a

pretensão da autora se refere à obtenção de provimento executivo lato sensu,
pertinente à reintegração na posse do imóvel.
Embora a reintegração propriamente não tenha um conteúdo econômico

imediato, dúvidas não restam de que a parte autora pretende o restabelecimento
da posse. Assim, o valor a ser atribuído à causa deve corresponder ao proveito
econômico que a reintegração do imóvel pode resultar à autora. (...)
Diante disso, inexistindo informações acerca do valor venal do imóvel, mas

considerando que do contrato juntado nos autos em apenso foi atribuído ao
Página 160
imóvel o valor de R$ 120.000,00, o qual a autora reputou abaixo do valor real
(conforme alegações da petição inicial dos autos em apenso), entendo que ainda
assim se mostra razoável, especialmente se considerar que o valor venal nem
sempre acompanha o valor de mercado. Saliento que o valor informado na
manifestação de mov. 23.1 não corresponde ao proveito econômico, como já

exposto, pelo que deixo de acolhê-lo.
Assim, atribuo à causa, de ofício, o valor de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil

reais).” (mov. 26.1)
A pretensão recursal (mov. 1.1) consiste no afastamento da multa por litigância de má-fé, bem
como na modificação do valor da causa atribuído de ofício pelo Magistrado, argumentando,
para tanto, que não haveria nos autos qualquer proveito econômico e que no máximo deveria a
causa ter como valor a quantia paga pela autora quando adquiriu a posse do imóvel.
Pugna pela concessão do efeito suspensivo à decisão combatida.
Em razão da possibilidade de não conhecimento do recurso, este Relator determinou a

intimação da parte agravante para que se manifestasse a respeito (mov. 9.1, AI).
A parte agravante se pronunciou (mov. 15.1, AI), aduzindo que a multa por litigância de má-fé
foi arbitrada de forma equivocada, uma vez que a agravante foi vítima de estelionato pelo
agravado e ainda teve o valor da causa corrigido de ofício, de forma contrária à lei e à
jurisprudência. Salienta que a urgência de análise de referida questão diz respeito à
possibilidade de aumento do prejuízo da agravante.
De igual sorte, aduz que com a demora na avaliação, a assertividade da aplicação da multa
por litigância de má-fé pode resultar em sua execução, no bloqueio de ativos financeiros e
demais bens da agravante, trazendo-lhe prejuízo irreversível.
Quanto à alteração do valor da causa promovida, assevera que haverá prejuízo patrimonial
decorrente do aumento das custas iniciais.
É, em síntese, o relatório.
II. O presente recurso é passível de ser resolvido monocraticamente, nos termos do art. 932,
III, do CPC.
A agravante pretende a reforma da decisão proferida pelo Juízo da Vara Cível de Guaratuba
que arbitrou multa por litigância de má-fé, bem como modificou de ofício o valor atribuído à
causa.
Página 161
Entretanto, referidas hipóteses não estão previstas no rol taxativo previsto no art. 1.015, do
CPC, e tampouco foi apresentada fundamentação nas razões recursais para justificar o
cabimento do recurso pela teoria da taxatividade mitigada.

Saliente-se que na manifestação de mov. 15.1, a parte agravante requereu a aplicação da
teoria da taxatividade mitigada, porém, entendo que não restou devidamente demonstrada a
existência de urgência da análise da medida, assim como a inutilidade da análise da matéria
em sede de preliminar de apelação.
Nesse sentido, em recursos interpostos contra decisões tratando da inaplicabilidade em casos

de decisão que altera o valor da causa:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA E DANOS MORAIS. BLOQUEIO DE
VALORES NA CONTA DA PLATAFORMA MERCADO PAGO. INDEFERIMENTO
DA TUTELA DE URGÊNCIA. INSURGÊNCIA. PRELIMINAR DE NÃO
CONHECIMENTO DO RECURSO ALEGADA EM CONTRARRAZÕES. NÃO
ACOLHIMENTO. QUESTIONAMENTO QUANTO À ALTERAÇÃO DO VALOR
DA CAUSA DE OFÍCIO. NÃO CONHECIMENTO. HIPÓTESE NÃO PREVISTA
NO ART. 1.015, DO CPC. INAPLICABILIDADE DA TEORIA DA
TAXATIVIDADE MITIGADA. RECURSO NÃO CONHECIDO NESTE PONTO.
PRETENSÃO DE LIBERAÇÃO DOS VALORES BLOQUEADOS. AUSÊNCIA DE
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS ESTABELECIDOS PELO ART. 300 DO
CPC. AUSÊNCIA DE BLOQUEIO DOS VALORES. RETENÇÃO TEMPORÁRIA
ANTE A IDENTIFICAÇÃO DE IRREGULARIDADES EM DESACORDO COM OS
TERMOS E CONDIÇÕES DE USO DA PLATAFORMA. LIVRE ADESÃO AOS
TERMOS DE USO DA PLATAFORMA. DECISÃO MANTIDA. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO.” (TJPR - 8ª Câmara Cível - 0047845-
75.2021.8.16.0000 - Medianeira - Rel.: DESEMBARGADOR MARCO ANTONIO
ANTONIASSI - J. 06.12.2021) (grifei)
AGRAVO INTERNO – DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NÃO CONHECEU DO

AGRAVO DE INSTRUMENTO – INSURGÊNCIA EM FACE DA
DETERMINAÇÃO DE RETIFICAÇÃO DO VALOR DA CAUSA –
PRONUNCIAMENTO JUDICIAL DE PRIMEIRO GRAU QUE NÃO SE
ENCONTRA NO ROL TAXATIVO DO ART. 1.015 DO CPC, TAMPOUCO SE
ENQUADRA NA TESE DA TAXATIVIDADE MITIGADA – RECURSO – NEGA
PROVIMENTO.
(TJPR - 12ª Câmara Cível - 0059052-37.2022.8.16.0000/1 - Arapongas - Rel.:

SUBSTITUTO SERGIO LUIZ PATITUCCI - J. 11.07.2023)
Da mesma forma, tem-se quanto a multa por litigância de má-fé:

Página 162
“AGRAVO INTERNO – DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NÃO CONHECE DO
RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO POR AUSÊNCIA DE
CABIMENTO – DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU QUE FIXOU ASTREINTES E
MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ – MATÉRIA NÃO PREVISTA NO ROL

DO ART. 1.015 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – CABIMENTO DO
RECURSO PELA TAXATIVIDADE MITIGADA – IMPOSSIBILIDADE –
URGÊNCIA DA MEDIDA NÃO VERIFICADA – PRECEDENTES DESTA CORTE
– AUSÊNCIA DE ELEMENTOS CAPAZES ELIDIR O PRONUNCIAMENTO
MONOCRÁTICO – DECISÃO MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO.” (TJPR - 9ª
Câmara Cível - 0043252-03.2021.8.16.0000/1 - Cerro Azul - Rel.:
DESEMBARGADOR GIL FRANCISCO DE PAULA XAVIER FERNANDES
GUERRA - J. 08.10.2022) (grifei)
“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.

ART. 1.021 DO CPC/2015. DECISÃO RECORRIDA QUE NÃO CONHECE DO
RECURSO POR SE TRATAR DE APLICAÇÃO DE MULTA POR LITIGÂNCIA
DE MÁ-FÉ À TESTEMUNHA, MATÉRIA NÃO PREVISTA NO ROL DO ART.
1.015, DO CPC. PRETENSÃO DE QUE SEJA MITIGADA A TAXATIVIDADE.
NÃO ACOLHIMENTO. AUSÊNCIA DA URGÊNCIA NECESSÁRIA PARA
AUTORIZÁ-LA. DECISÃO MANTIDA.RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO.” (TJPR - 12ª Câmara Cível - 0059755-65.2022.8.16.0000/1 - Curitiba
- Rel.: DESEMBARGADORA IVANISE MARIA TRATZ MARTINS - J.
06.03.2023) (grifei)
III.Assim sendo, não há que se falar em aplicabilidade da teoria da taxatividade mitigada ao

caso dos autos.
IV. Diante do exposto, com fulcro no art. 932, III, do Código de Processo Civil e art. 182, XIX,
do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça, não conheço do presente agravo de
instrumento em razão de sua inadimissibilidade.
V.Intimem-se.
Curitiba, 21 de agosto de 2023.
Desembargador Cláudio Smirne Diniz
Relator
4
Página 163
PROJUDI - Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088 - Ref. mov. 52.2 - Assinado digitalmente por Mari Izabel Jaques
14/11/2023: JUNTADA DE ACÓRDÃO - AGRAVO DE INSTRUMENTO. Arq: Certidão
6ª CÂMARA CÍVEL - PROJUDI
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJXTB 3D72B AGUUY XM8YD

RUA MAUÁ, 920 - ALTO DA GLORIA - Curitiba/PR - CEP: 80.030-901 - E-mail: 6CC@tjpr.jus.br
Autos nº. 0082605-79.2023.8.16.0000
Recurso: 0082605-79.2023.8.16.0000 ED
Classe Processual: Embargos de Declaração Cível
Embargante(s): IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS
Embargado(s): AUGUSTO ALBANI BATISTA BANKS
CERTIFICO que, até a presente data, não houve interposição de recurso

por nenhuma das partes. CERTIFICO, também, o trânsito em julgado da r. decisão retro, fazendo a
remessa dos presentes autos à Vara de Origem. Dou fé.
Curitiba, 09 de novembro de 2023.
Mari Izabel Jaques

Estagiária de Pós Judiciária de 2º Grau
Página 164
14/11/2023: JUNTADA DE ACÓRDÃO - AGRAVO DE INSTRUMENTO. Arq: Decisão Monocrática
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ
6ª CÂMARA CÍVEL
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYRU QR2U2 S5URU GK77A

Recurso: 0082605-79.2023.8.16.0000 ED
Classe Processual: Embargos de Declaração Cível
Embargante(s): IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS
Embargado(s): AUGUSTO ALBANI BATISTA BANKS
I. Trata-se de embargos de declaração, opostos por Izolina Margarida da Silva Mertens, contra
a decisão monocrática de mov. 18.1, proferida por este Relator, nos autos do agravo de
instrumento nº 0045657-41.2023.8.16.0000, que não conheceu do recurso de agravo de
instrumento interposto pela parte embargante, nos seguintes termos:
“II. O presente recurso é passível de ser resolvido monocraticamente, nos termos do

art. 932, III, do CPC.
A agravante pretende a reforma da decisão proferida pelo Juízo da Vara Cível de

Guaratuba que arbitrou multa por litigância de má-fé, bem como modificou de ofício o
valor atribuído à causa.
Entretanto, referidas hipóteses não estão previstas no rol taxativo previsto no art.
1.015, do CPC, e tampouco foi apresentada fundamentação nas razões recursais
para justificar o cabimento do recurso pela teoria da taxatividade mitigada.
Saliente-se que na manifestação de mov. 15.1, a parte agravante requereu a

aplicação da teoria da taxatividade mitigada, porém, entendo que não restou
devidamente demonstrada a existência de urgência da análise da medida, assim
como a inutilidade da análise da matéria em sede de preliminar de apelação.
Nesse sentido, em recursos interpostos contra decisões tratando da inaplicabilidade

em casos de decisão que altera o valor da causa:
‘AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C PEDIDO DE

TUTELA ANTECIPADA E DANOS MORAIS. BLOQUEIO DE VALORES NA CONTA
DA PLATAFORMA MERCADO PAGO. INDEFERIMENTO DA TUTELA DE
URGÊNCIA. INSURGÊNCIA. PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DO
RECURSO ALEGADA EM CONTRARRAZÕES. NÃO ACOLHIMENTO.
QUESTIONAMENTO QUANTO À ALTERAÇÃO DO VALOR DA CAUSA DE
OFÍCIO. NÃO CONHECIMENTO. HIPÓTESE NÃO PREVISTA NO ART. 1.015, DO
CPC. INAPLICABILIDADE DA TEORIA DA TAXATIVIDADE MITIGADA. RECURSO
NÃO CONHECIDO NESTE PONTO. PRETENSÃO DE LIBERAÇÃO DOS VALORES
BLOQUEADOS. AUSÊNCIA DE PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS
ESTABELECIDOS PELO ART. 300 DO CPC. AUSÊNCIA DE BLOQUEIO DOS
VALORES. RETENÇÃO TEMPORÁRIA ANTE A IDENTIFICAÇÃO DE
IRREGULARIDADES EM DESACORDO COM OS TERMOS E CONDIÇÕES DE
Página 165
USO DA PLATAFORMA. LIVRE ADESÃO AOS TERMOS DE USO DA
PLATAFORMA. DECISÃO MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.’
(TJPR - 8ª Câmara Cível - 0047845- 75.2021.8.16.0000 - Medianeira - Rel.:
DESEMBARGADOR MARCO ANTONIO ANTONIASSI - J. 06.12.2021) (grifei)

AGRAVO DE INSTRUMENTO – INSURGÊNCIA EM FACE DA DETERMINAÇÃO DE
RETIFICAÇÃO DO VALOR DA CAUSA – PRONUNCIAMENTO JUDICIAL DE
PRIMEIRO GRAU QUE NÃO SE ENCONTRA NO ROL TAXATIVO DO ART. 1.015
DO CPC, TAMPOUCO SE ENQUADRA NA TESE DA TAXATIVIDADE MITIGADA –
RECURSO – NEGA PROVIMENTO. (TJPR - 12ª Câmara Cível - 0059052-
37.2022.8.16.0000/1 - Arapongas - Rel.: SUBSTITUTO SERGIO LUIZ PATITUCCI - J.
11.07.2023)
“AGRAVO INTERNO – DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NÃO CONHECE DO

RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO POR AUSÊNCIA DE CABIMENTO –
DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU QUE FIXOU ASTREINTES E MULTA POR
LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ – MATÉRIA NÃO PREVISTA NO ROL DO ART. 1.015 DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – CABIMENTO DO RECURSO PELA
TAXATIVIDADE MITIGADA – IMPOSSIBILIDADE – URGÊNCIA DA MEDIDA NÃO
VERIFICADA – PRECEDENTES DESTA CORTE – AUSÊNCIA DE ELEMENTOS
CAPAZES ELIDIR O PRONUNCIAMENTO MONOCRÁTICO – DECISÃO MANTIDA.
RECURSO NÃO PROVIDO.” (TJPR - 9ª Câmara Cível - 0043252-03.2021.8.16.0000
/1 - Cerro Azul - Rel.: DESEMBARGADOR GIL FRANCISCO DE PAULA XAVIER
FERNANDES GUERRA - J. 08.10.2022) (grifei)
‘PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ART.

1.021 DO CPC/2015. DECISÃO RECORRIDA QUE NÃO CONHECE DO RECURSO
POR SE TRATAR DE APLICAÇÃO DE MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ À
TESTEMUNHA, MATÉRIA NÃO PREVISTA NO ROL DO ART. 1.015, DO CPC.
PRETENSÃO DE QUE SEJA MITIGADA A TAXATIVIDADE. NÃO ACOLHIMENTO.
AUSÊNCIA DA URGÊNCIA NECESSÁRIA PARA AUTORIZÁ-LA. DECISÃO
MANTIDA.RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.’ (TJPR - 12ª Câmara Cível -
0059755-65.2022.8.16.0000/1 - Curitiba - Rel.: DESEMBARGADORA IVANISE
MARIA TRATZ MARTINS - J. 06.03.2023) (grifei)
III. Assim sendo, não há que se falar em aplicabilidade da teoria da taxatividade

mitigada ao caso dos autos.
IV. Diante do exposto, com fulcro no art. 932, III, do Código de Processo Civil e art.
182, XIX, do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça, não conheço do presente
agravo de instrumento em razão de sua inadmissibilidade.” (mov. 18.1, AI)
Em suas razões recursais, Izolina Margarida da Silva Mertens aduz que há omissão da
decisão recorrida, uma vez que não adotada a jurisprudência ou precedente invocado pela
parte embargante, porém, não justificado, no caso concreto, a distinção ou a superação de
entendimento, em ofensa ao art. 489, VI, do CPC, bem como contrariando a jurisprudência
Página 166
sobre a teoria da taxatividade mitigada. Requer seja suprida a omissão relativa à distinção ou
superação dos precedentes invocados, ou, não sendo o caso, requer o conhecido o agravo de
instrumento e analisado o seu mérito (mov. 1.1, ED).
Foram apresentadas contrarrazões pelo embargado Augusto Albani Batista Banks, em que

alegou que o objetivo da embargante é rediscutir a matéria suscitada na decisão com a
pretensão de modificação do julgado, o que é defeso pela via dos embargos de declaração.
Pugna pelo desprovimento do recurso (mov. 10.1, ED).
Em síntese, é o relatório.
II. Nos termos do art. 1.024, § 1º, do CPC, os presentes embargos de declaração devem ser
julgados monocraticamente, pois decorrentes de decisão singular deste Desembargador
Relator.
O presente recurso é tempestivo e preenche os pressupostos de admissibilidade, razão pela

qual merece ser conhecido.
Os embargos de declaração são cabíveis quando existente omissão, contradição, obscuridade,

ou, ainda, para fins de corrigir eventual erro material em qualquer decisão judicial, consoante
prescreve o art. 1.022, do CPC.
Em síntese, aduz a embargante que há omissão na decisão recorrida, uma vez que não
aplicada a teoria da taxatividade mitigada invocada, porém, não fundamentada a distinção ou
superação dos precedentes invocados.
Sem razão à embargante.
De início, consigne-se que embora o art. 486, VI, do CPC, estabeleça a necessidade de o
julgador justificar a inaplicabilidade de precedente invocado, em razão da existência de
distinção ou superação do entendimento, isso não se aplica à hipótese dos autos, uma vez que
não houve o afastamento do Tema 988 do STJ.
Pelo contrário, observe-se a tese fixada no julgamento do Tema Repetitivo nº 988 do STJ:
“O rol do art. 1.015 do CPC é de taxatividade mitigada, por isso admite a interposição
de agravo de instrumento quando verificada a urgência decorrente da inutilidade do
julgamento da questão no recurso de apelação”.
Dessa forma, note-se que para que haja a aplicação da teoria da taxatividade mitigada, o STJ
estabeleceu no julgamento do Tema 988 a necessidade de demonstração da “urgência
decorrente da inutilidade do julgamento da questão no recurso de apelação”.
Entretanto, no caso dos autos, não houve a demonstração da urgência para a análise da
matéria em sede de agravo de instrumento.
Página 167
A esse respeito, reitera-se a fundamentação apresentada:
“A agravante pretende a reforma da decisão proferida pelo Juízo da Vara Cível de

Guaratuba que arbitrou multa por litigância de má-fé, bem como modificou de ofício o
valor atribuído à causa.

Entretanto, referidas hipóteses não estão previstas no rol taxativo previsto no art.
1.015, do CPC, e tampouco foi apresentada fundamentação nas razões recursais
para justificar o cabimento do recurso pela teoria da taxatividade mitigada. Saliente-se
que na manifestação de mov. 15.1, a parte agravante requereu a aplicação da teoria
da taxatividade mitigada, porém, entendo que não restou devidamente demonstrada a
existência de urgência da análise da medida, assim como a inutilidade da análise da
matéria em sede de preliminar de apelação."
Consigne-se que foram citados diversos precedentes deste Tribunal de Justiça em casos
análogos em que não houve o conhecimento do recurso, tanto de casos tratando do valor da
causa, quanto de multa por litigância de má-fé:
“Nesse sentido, em recursos interpostos contra decisões tratando da inaplicabilidade

em casos de decisão que altera o valor da causa:
‘AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C PEDIDO DE

TUTELA ANTECIPADA E DANOS MORAIS. BLOQUEIO DE VALORES NA CONTA
DA PLATAFORMA MERCADO PAGO. INDEFERIMENTO DA TUTELA DE
URGÊNCIA. INSURGÊNCIA. PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DO
RECURSO ALEGADA EM CONTRARRAZÕES. NÃO ACOLHIMENTO.
QUESTIONAMENTO QUANTO À ALTERAÇÃO DO VALOR DA CAUSA DE OFÍCIO.
NÃO CONHECIMENTO. HIPÓTESE NÃO PREVISTA NO ART. 1.015, DO CPC.
INAPLICABILIDADE DA TEORIA DA TAXATIVIDADE MITIGADA. RECURSO NÃO
CONHECIDO NESTE PONTO. PRETENSÃO DE LIBERAÇÃO DOS VALORES
BLOQUEADOS. AUSÊNCIA DE PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS
ESTABELECIDOS PELO ART. 300 DO CPC. AUSÊNCIA DE BLOQUEIO DOS
VALORES. RETENÇÃO TEMPORÁRIA ANTE A IDENTIFICAÇÃO DE
IRREGULARIDADES EM DESACORDO COM OS TERMOS E CONDIÇÕES DE
USO DA PLATAFORMA. LIVRE ADESÃO AOS TERMOS DE USO DA
PLATAFORMA. DECISÃO MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.’
(TJPR - 8ª Câmara Cível - 0047845- 75.2021.8.16.0000 - Medianeira - Rel.:
DESEMBARGADOR MARCO ANTONIO ANTONIASSI - J. 06.12.2021) (grifei)

AGRAVO DE INSTRUMENTO – INSURGÊNCIA EM FACE DA DETERMINAÇÃO DE
RETIFICAÇÃO DO VALOR DA CAUSA – PRONUNCIAMENTO JUDICIAL DE
PRIMEIRO GRAU QUE NÃO SE ENCONTRA NO ROL TAXATIVO DO ART. 1.015
DO CPC, TAMPOUCO SE ENQUADRA NA TESE DA TAXATIVIDADE MITIGADA –
RECURSO – NEGA PROVIMENTO. (TJPR - 12ª Câmara Cível - 0059052-
37.2022.8.16.0000/1 - Arapongas - Rel.: SUBSTITUTO SERGIO LUIZ PATITUCCI - J.
11.07.2023)

Página 168
‘AGRAVO INTERNO – DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NÃO CONHECE DO
RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO POR AUSÊNCIA DE CABIMENTO –
DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU QUE FIXOU ASTREINTES E MULTA POR
LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ – MATÉRIA NÃO PREVISTA NO ROL DO ART. 1.015 DO

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – CABIMENTO DO RECURSO PELA
TAXATIVIDADE MITIGADA – IMPOSSIBILIDADE – URGÊNCIA DA MEDIDA NÃO
VERIFICADA – PRECEDENTES DESTA CORTE – AUSÊNCIA DE ELEMENTOS
CAPAZES ELIDIR O PRONUNCIAMENTO MONOCRÁTICO – DECISÃO MANTIDA.
RECURSO NÃO PROVIDO.’ (TJPR - 9ª Câmara Cível - 0043252-03.2021.8.16.0000
/1 - Cerro Azul - Rel.: DESEMBARGADOR GIL FRANCISCO DE PAULA XAVIER
FERNANDES GUERRA - J. 08.10.2022) (grifei)
‘PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ART.

1.021 DO CPC/2015. DECISÃO RECORRIDA QUE NÃO CONHECE DO RECURSO
POR SE TRATAR DE APLICAÇÃO DE MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ À
TESTEMUNHA, MATÉRIA NÃO PREVISTA NO ROL DO ART. 1.015, DO CPC.
PRETENSÃO DE QUE SEJA MITIGADA A TAXATIVIDADE. NÃO ACOLHIMENTO.
AUSÊNCIA DA URGÊNCIA NECESSÁRIA PARA AUTORIZÁ-LA. DECISÃO
MANTIDA.RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.” (TJPR - 12ª Câmara Cível -
0059755-65.2022.8.16.0000/1 - Curitiba - Rel.: DESEMBARGADORA IVANISE
MARIA TRATZ MARTINS - J. 06.03.2023) (grifei)
III. Assim sendo, não há que se falar em aplicabilidade da teoria da taxatividade

mitigada ao caso dos autos.”
Desta feita, não há que se falar em omissão na decisão recorrida.
III. Nesses termos, rejeito os embargos de declaração opostos, nos termos da

fundamentação apresentada.
IV. Intimem-se.
Curitiba, 04 de outubro de 2023.
Desembargador Cláudio Smirne Diniz
Relator
4
14/11/2023: MOVIMENTAÇÃO SEM VISIBILIDADE EXTERNA.
Data: 14/11/2023
Movimentação: MOVIMENTAÇÃO SEM VISIBILIDADE EXTERNA
14/11/2023: JUNTADA DE INTIMAÇÃO ONLINE.
Data: 14/11/2023
Movimentação: JUNTADA DE INTIMAÇÃO ONLINE

• Intimação
Página 171
14/11/2023: JUNTADA DE INTIMAÇÃO ONLINE. Arq: Intimação
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJS6S MWF9J KNW34 NS3WA

Autos nº. 0003215-87.2023.8.16.0088
Intimada parte autora a proceder com o recolhimento complementar das

custas iniciais e da taxa judiciária, cujas diferenças importam, respectivamente, nos seguinte valores R$
1.100,60 (custas iniciais) e R$ 150,00 (taxa judiciária).
Guaratuba, 14 de novembro de 2023.

Data: 14/11/2023
Complemento: Referente ao evento (seq. 54) JUNTADA DE INTIMAÇÃO ONLINE (14/11/2023).
Intimações
o Prazo
Promovente
DA SILVA
MERTENS
Data: 25/11/2023
Complemento: Referente ao evento (seq. 54) JUNTADA DE INTIMAÇÃO ONLINE (14/11/2023) e
ao evento de expedição seq. 55.
Intimações
o Prazo
Promovente
DA SILVA
MERTENS
09/01/2024: JUNTADA DE PETIÇÃO DE SUBSTABELECIMENTO.
Data: 09/01/2024
Movimentação: JUNTADA DE PETIÇÃO DE SUBSTABELECIMENTO

• Substabelecimento
Página 175
09/01/2024: JUNTADA DE PETIÇÃO DE SUBSTABELECIMENTO. Arq: Substabelecimento
INSTRUMENTO DE SUBSTABELECIMENTO
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJD9Q U4VY8 SE73J 39ZYK

Eu, Thais Gracielle de Albuquerque Santos, advogada regularmente inscrita na Ordem dos
Advogados do Brasil – Subseção Paraná sob nº 82.394, SUBSTABELEÇO, sem reserva,
os poderes a mim conferidos mediante procuração para atuação no presente processo
judicial, a Dra. Camila Platner Garcia, advogada regularmente inscrita na OAB/PR Sob
nº 83.890.
Guaratuba/PR, datado eletronicamente.
Assinado Digitalmente
Thais Gracielle de Albuquerque Santos
OAB/PR nº 82.394
Data: 15/01/2024
Justiça Gratuita: Não - Valor da Guia: R$ 1.100,60 (PENDENTE) - Guia gerada pela internet em
15/01/2024 - Unidade Arrecadadora: GUARATUBA - ESCRIVANIA DO CÍVEL, DA FAZENDA
PÚBLICA, ACIDENTES DO TRABALHO, REGISTROS PÚBLICOS E CORREGEDORIA DO
FORO EXTRAJUDICIAL - Tipo da Guia: 1° Grau - Identificador: Processo (Número Único) -
Convênio: CEF 730791 (FUNJUS) - Ag:3162 Cc:126-0
Data: 15/01/2024
Justiça Gratuita: Não - Valor da Guia: R$ 150,00 (PENDENTE) - Guia gerada pela internet em
FORO EXTRAJUDICIAL - Tipo da Guia: 1° Grau - Identificador: Processo (Número Único) -
Convênio: CEF 342290 (FUNJUS) - Ag:3162 Cc:120-0
Data: 22/01/2024
Complemento: Cumprimento de intimação - Referente ao evento JUNTADA DE INTIMAÇÃO
ONLINE (14/11/2023)
Por: MARIANA MONTEIRO BORNIA

• Petição
• Comprovante de Pagamento
Página 179
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDER 4DJLG S66EG N2G7D

PARANÁ.
Autos nº 0003215-87.2023.8.16.0088.

intimação de mov. 54.1, informar o pagamento das custas iniciais e taxa
judiciária, conforme comprovantes em anexo.
Sendo assim, requer o regular prosseguimento do feito, com
o envio dos autos conclusos para apreciação do pedido liminar, nos termos
da determinação de mov. 26.
Curitiba/Guaratuba, 22 de janeiro de 2024.

OAB/PR 68.919 OAB/PR 83.665
ANA BEATRIZ BORNIA

OAB/PR 119.767
1
Página 180
22/01/2024: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CUMPRIMENTO DE INTIMAÇÃO. Arq: Comprovante de Pagamento
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDY5 5DVN7 RDWT4 VYFLR
Página 181
22/01/2024: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CUMPRIMENTO DE INTIMAÇÃO. Arq: Comprovante de Pagamento
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDY5 5DVN7 RDWT4 VYFLR
Página 182
EXTRAJUDICIAL
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJT6N XK9Z8 P65EC GYHRB

Número do Documento: 00000000059822669-4 Outras Custas R$ 1.100,60
Nosso Número: 14000000014562547
VALOR DAS OUTRAS CUSTAS: R$ 1.100,60 TOTAL (3.973,29 VRC) R$ 1.100,60

Recibo do Pagador
10497.30797 18000.100042 01456.254778 2 96020000110060 21/01/2024
15/01/2024 00000000059822669-4 RC N 15/01/2024 14000000014562547-3
SR. CAIXA, NÃO RECEBER APÓS A DATA DE VENCIMENTO DA GUIA. 1.100,60
FORO EXTRAJUDICIAL
Outras Custas.............................................................................................1.100,60 (-) Outras Deduções
TOTAL: ...................................................................................................1.100,60
Valor da VRC: R$ 0,277; VALOR DAS OUTRAS CUSTAS: R$ 1.100,60 (+) Mora / Multa
(=) Valor Cobrado
Parcelamento
10492960200001100607307918000100040145625477

Local de Pagamento
104-0 10497.30797 18000.100042 01456.254778 2 96020000110060
Vencimento
15/01/2024 00000000059822669-4 RC N 15/01/2024 14000000014562547-3
RG R$ 1.100,60
FORO EXTRAJUDICIAL
Outras Custas.............................................................................................1.100,60 (+) Mora / Multa
TOTAL: ...................................................................................................1.100,60
Valor da VRC: R$ 0,277; VALOR DAS OUTRAS CUSTAS: R$ 1.100,60
(=) Valor Cobrado
Unidade
Pagador
Página 183
EXTRAJUDICIAL
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJT6N XK9Z8 P65EC GYHRB

Número do Documento: 00000000059822670-2 Taxa Judiciária - Complementação R$ 150,00
Nosso Número: 14000000014419495
VALOR DE COMPLEMENTAÇÃO: R$ 150,00 TOTAL (541,52 VRC) R$ 150,00
Fundo da Justiça - TJPR

Recibo do Pagador
10493.42296 09000.100041 01441.949532 1 96020000015000 21/01/2024
15/01/2024 00000000059822670-2 RC N 15/01/2024 14000000014419495-9
FORO EXTRAJUDICIAL
Taxa Judiciária - Complementação............................................................................150,00 (-) Outras Deduções
TOTAL: .....................................................................................................150,00
Valor da VRC: R$ 0,277; VALOR DE COMPLEMENTAÇÃO: R$ 150,00 (+) Mora / Multa
(=) Valor Cobrado
Parcelamento
10491960200000150003422909000100040144194953

Local de Pagamento
104-0 10493.42296 09000.100041 01441.949532 1 96020000015000
Vencimento
15/01/2024 00000000059822670-2 RC N 15/01/2024 14000000014419495-9
RG R$ 150,00
FORO EXTRAJUDICIAL
Taxa Judiciária - Complementação............................................................................150,00 (+) Mora / Multa
TOTAL: .....................................................................................................150,00
Valor da VRC: R$ 0,277; VALOR DE COMPLEMENTAÇÃO: R$ 150,00
(=) Valor Cobrado
Unidade
Pagador
Data: 23/01/2024
59822669-4 - Valor da Guia: R$ 1.100,60 - Valor Recolhido: R$ 1.100,60 - Data do Pagamento:
INTERESSADO
Data: 23/01/2024
INTERESSADO
Data: 23/01/2024
Complemento: Responsável: Giovanna de Sá Rechia
25/01/2024: NÃO CONCEDIDA A MEDIDA LIMINAR.
Data: 25/01/2024
Movimentação: NÃO CONCEDIDA A MEDIDA LIMINAR

• Decisão
Página 188
25/01/2024: NÃO CONCEDIDA A MEDIDA LIMINAR. Arq: Decisão
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJXXX GTK32 9TR5T ZRJ63

Autos nº. 0003215-87.2023.8.16.0088
Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088
1. Cuida-se de Ação de Reintegração de Posse ajuizada por Izolina Margarida da Silva

Mertens em face de Augusto Albani Batista Banks.
Afirma que detinha a posse da área rural localizada na Rod. Máximo Jamur, PR 412 KM
19, Morro Grande, na cidade de Guaratuba, conforme sentença proferida aos autos de nº 0003940-
33.2010.8.16.0088 em 30 de agosto de 2017; que a posse fora adquirida pelo valor de R$ 30.000,00,
passando a residir no local e a realizar benfeitorias, de forma que atualmente o terreno possui construção
em alvenaria, bem como animais.
Alega que sua posse foi limitada a partir do momento em que o réu, inquilino e amigo da
família, passou a se aproximar da autora e a oferecer auxílio no tratamento de saúde de sua filha
(portadora de câncer), com idas ao hospital, fazendo visitas aos médicos em Curitiba/PR, buscando
remédios. Além disso, apresentava-se como curandeiro espiritual, bem como arquiteto e administrador de
imóveis; que, em dado momento, o réu ofereceu auxílio jurídico com o inventário do ex-marido da autora
e para a regularização da propriedade do imóvel objeto desta ação, tendo a demandante aceitado o
auxílio, realizando inclusive pagamentos de supostas taxas e impostos.
Aduz que, com o passar dos meses, o réu passou a frequentar o imóvel no qual residia
sozinha, à época, de maneira rotineira, inclusive de surpresa em alguns momentos, o que passou a deixá-
la desconfortável. Sobre isto, salienta-se, ainda, que o réu passou a “tomar conta” da chácara, cortando
árvores, podando plantas e matando animais sem autorização da autora; que desconfiando de tais atitude
questionou o réu, o qual começou a proferir ameaças, aparecendo no local com armas de fogo, afirmando
aleatoriamente que teria agredido pessoas anteriormente, bem como que “quebraria as pernas de quem
tentasse se aproximar do local”.
Acrescenta que o réu ainda dispensou o caseiro, funcionário da autora, deixando-a sozinha
na chácara, o que levou que familiares da demandante a retirassem do imóvel.
Alega que após o esbulho, chegou ao conhecimento da autora que foram lavrados B.O's
descrevendo o cometimento de crimes ambientais no local pelo réu, bem como que estaria tentando
alienar a chácara a fim de se eximir de qualquer possível responsabilidade judicial, bem como para tentar
obter vantagem pecuniária indevida.
Assim, pretende com a presente ação ser reintegrada na posse do imóvel, inclusive em
sede liminar.
Juntou documentos.
Página 189
A decisão de mov. 20.1 determinou esclarecimentos à autora sobre o interesse de agir,
porque já existe ação em face do réu (autos de n° 12198-19.2021.8.16.0194), na qual foi juntado um
contrato de cessão de diretos possessórios em favor da ex-esposa dele, Ticiane Aparecida Banks,
demonstrando, a priori, que a posse por ele exercida seria justa; advertiu que a omissão de fatos
relevantes caracteriza má-fé processual; e determinou a adequação do valor da causa.

A parte autora apresentou nova manifestação em mov. 23.1. Disse que, entendendo o juízo
pela configuração da litigância de má-fé, deve desde logo aplicar a multa e não "proferir ameaças aos
procuradores constituídos durante o trâmite processual a fim de intimidá-los para que deixem de exercer
seu ofício". Esclareceu que deixou de juntar o contrato mencionado, pois teria sido firmado entre Ticiane
e a autora, sendo o réu, portanto, terceiro estranho que não detém de forma alguma direito sobre a posse
do imóvel. Afirmou que inexistem provas de que Augusto e Ticiane foram ou são casados, a fim de
ensejar possível legalidade da posse por meio da meação de bens, fato este que foi indevidamente
presumido pelo juízo. Refutou a determinação de correção do valor da causa, mas não sendo este o
entendimento, pleiteou a retificação para R$ 64.813,04 qual corresponde ao valor atualizado pago pela
autora pela posse do imóvel.
A parte ré apresentou manifestação em mov. 25.1, tecendo argumentações para extinção

do processo.
A decisão de mov. 26.1 aplicou multa por litigância de má-fé à autora, por entender que
ela omitiu fatos relevantes para julgamento da causa; atribuiu à causa o valor de R$ 120.000,00; e
admitiu o processamento do feito, por entender pela ausência de litispendência com os autos de n° 12198-
19.2021.8.16.0194.
A parte autora agravou da decisão (mov. 35.1), porém o recurso não foi conhecido (mov.
52).
A autora recolheu o valor da diferença das custas processuais, decorrente da majoração do

valor da causa (mov. 60).
Os autos retornaram para análise do pleito liminar.
É o relato necessário. Decido.
2. Inicialmente, reconheço a conexão por prejudicialidade (§3° do art. 55 do CPC) com os

autos de n° 12198-19.2021.8.16.0194. Ambas as ações devem ser julgadas conjuntamente para evitar
decisões conflitantes.
Considerando que os autos de n° 12198-19.2021.8.16.0194 já estão na fase saneadora,

aqueles deverão ficar suspensos até que o presente processo também esteja, para viabilizar o saneamento
conjunto e unificação na produção de provas, com vista ao princípio da economia processual
Oportunamente, ambos deverão retornar conjuntamente para decisão.
3. A liminar na ação de reintegração/manutenção de posse deverá ser concedida, à luz dos

artigos 558, 561 e 562 do CPC, quando o autor demonstrar que exercia sua posse de maneira justa e
pacífica e foi esbulhado/turbado de forma ilegal há menos de ano e dia.
O pedido liminar não merece deferimento.
No caso em tela, a parte autora alega na inicial que o esbulho ocorreu em 14.04.2021 e a
presente ação ajuizada em 17.05.2023, portanto, há mais de ano e dia, pelo que não é possível reconhecer
que a posse do réu é nova para fins de conceder a liminar (art. 558 do CPC).
Página 190
Nesse sentido, colaciono:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE.

DECISÃO AGRAVADA QUE CONCEDEU A LIMINAR DE REINTEGRAÇÃO EM
FAVOR DA PARTE AUTORA. REQUISITOS DO ARTIGO 561 DO CPC NÃO

DEMONSTRADOS. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. ESBULHO OCORRIDO
HÁ MAIS DE UM ANO E DIA. POSSE VELHA. DECISÃO REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. Para o deferimento da liminar de
reintegração de posse devem restar preenchidos cumulativamente os requisitos
previstos no art. 561 do Código de Processo Civil. (TJPR - 17ª C.Cível - 0001483-
78.2022.8.16.0000 - Curitiba - Rel.: DESEMBARGADOR FABIO ANDRE
SANTOS MUNIZ - J. 02.05.2022)
Por essas razões, indefiro a liminar pleiteada.
4. Além de se assegurar o prazo razoável de tramitação do processo (art. 4º, do NCPC),

como a conciliação poderá ser proposta a qualquer tempo (art. 139, V, do NCPC), inclusive antes de
eventual audiência de instrução e julgamento (art. 359, do NCPC), considerando a improbabilidade do
acordo, impõe-se dispensar a designação de audiência de conciliação (art. 334, do NCPC).
5. Citem-se os requeridos com as advertências legais. Além dos réus qualificados, deverá
o Sr. Oficial de Justiça qualificar e citar todos os ocupantes dos imóveis discutidos. Caso necessário,
poderá entrar em contato com a parte autora para requerer o auxílio necessário para identificação dos
lotes,
6. Apresentada a contestação, se alegadas preliminares ou juntados documentos, intime-se

a parte autora para manifestação em 15 dias (artigos 350 e 351, do CPC).
Juíza de Direito
Data: 25/01/2024
Complemento: Referente ao evento (seq. 64) NÃO CONCEDIDA A MEDIDA LIMINAR
(25/01/2024).
Intimações
o Prazo
Promovente
DA SILVA
MERTENS
Data: 25/01/2024
(25/01/2024).
Intimações
o Prazo
Promovido
BATISTA
BANKS
25/01/2024: JUNTADA DE INTIMAÇÃO - CUSTAS PROCESSUAIS.
Data: 25/01/2024
Movimentação: JUNTADA DE INTIMAÇÃO - CUSTAS PROCESSUAIS

• Intimação
Página 194
PROJUDI - Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088 - Ref. mov. 67.1 - Assinado digitalmente por Marina de Paula Castro do Prado
25/01/2024: JUNTADA DE INTIMAÇÃO - CUSTAS PROCESSUAIS. Arq: Intimação
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJL5A UX3GA PQ8B2 D9JEK

Autos nº. 0003215-87.2023.8.16.0088
À parte interessada para:
Promover a juntada aos autos, antecipadamente, do comprovante de recolhimento bancário de custas pertinente ao ato a
ser praticado pela condução/diligência do Sr. Oficial de Justiça (conforme os Decretos Judiciários n.º 1752/2014 e 1962
/2014 do Egrégio Tribunal de Justiça do Paraná e Instrução Normativa n.º 8/2014 e 07/2015 da Egrégia Corregedoria-
Geral da Justiça do Paraná), ressaltando que a referida guia poderá ser gerada no link http://www.tjpr.jus.br/oficial-de-
justica na forma do Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.
MANDADO DE CONSTATAÇÃO (R$ 108,63)
Guaratuba, 25 de janeiro de 2024.
Marina de Paula Castro do Prado

Data: 25/01/2024
PROCESSUAIS (25/01/2024).
Intimações
o Prazo
Promovente
DA SILVA
MERTENS
Data: 05/02/2024
(25/01/2024) e ao evento de expedição seq. 66.
Intimações
o Prazo
Promovido
BATISTA
BANKS
Data: 05/02/2024
(25/01/2024) e ao evento de expedição seq. 65.
Intimações
o Prazo
Promovente
DA SILVA
MERTENS
Data: 05/02/2024
PROCESSUAIS (25/01/2024) e ao evento de expedição seq. 68.
Intimações
o Prazo
Promovente
DA SILVA
MERTENS
Data: 09/02/2024
Justiça Gratuita: Não - Valor da Guia: R$ 108,63 (PENDENTE) - Guia gerada pela internet em
FORO EXTRAJUDICIAL - Tipo da Guia: Oficial de Justiça - Identificador: Processo (Número
Único) - Convênio: CEF 342283 (FUNJUS) - Ag:3162 Cc:125-1
Data: 10/02/2024
INTERESSADO
Data: 14/02/2024
Complemento: Cumprimento de intimação - Referente ao evento JUNTADA DE INTIMAÇÃO -
CUSTAS PROCESSUAIS (25/01/2024)

• Petição
• comprovante
Página 202
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJLMG JQKJD YQB9Y KGU6R

PARANÁ.
Autos nº 0003215-87.2023.8.16.0088.

intimação de mov. 67.1, informar o pagamento das custas do Oficial de
Justiça, conforme comprovante em anexo.
Sendo assim, requer o regular prosseguimento do feito.
Curitiba/Guaratuba, 14 de fevereiro de 2024.

OAB/PR 68.919 OAB/PR 83.665
ANA BEATRIZ BORNIA

OAB/PR 119.767
1
14/02/2024: JUNTADA DE PETIÇÃO DE CUMPRIMENTO DE INTIMAÇÃO. Arq: comprovante
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSXK ZKTJ2 SHZB2 WRB9B
Página 203
Página 204
EXTRAJUDICIAL
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJYD9 77RE8 UUWLB 4M82U

Número do Documento: 00000000060309512-6 Citação, Intimação ou Notificação R$ 108,63
Nosso Número: 14000000003142737
TOTAL (392,17 VRC) R$ 108,63

Recibo do Pagador
10493.42288 36000.100044 00314.273772 5 96210000010863 09/02/2024
FUNJUS-FUNDO DA JUSTICA DO PODER JUDICIARIO - 15.303.222/0001-50 - NOSSA SENHORA DE SALETTE, SN, Bairro: 3162/342283-6
09/02/2024 00000000060309512-6 RC N 09/02/2024 14000000003142737-0
FORO EXTRAJUDICIAL
Citação, Intimação ou Notificação...........................................................................108,63 (-) Outras Deduções
TOTAL: .....................................................................................................108,63
(+) Mora / Multa
(=) Valor Cobrado
Parcelamento
10495962100000108633422836000100040031427377

Local de Pagamento
104-0 10493.42288 36000.100044 00314.273772 5 96210000010863
Vencimento
FUNJUS-FUNDO DA JUSTICA DO PODER JUDICIARIO - 15.303.222/0001-50 - NOSSA SENHORA DE SALETTE, SN, Bairro: 3162/342283-6
09/02/2024 00000000060309512-6 RC N 09/02/2024 14000000003142737-0
RG R$ 108,63
FORO EXTRAJUDICIAL
Citação, Intimação ou Notificação...........................................................................108,63 (+) Mora / Multa
TOTAL: .....................................................................................................108,63
(=) Valor Cobrado
Unidade
Pagador
16/02/2024: EXPEDIÇÃO DE MANDADO.
Data: 16/02/2024
Movimentação: EXPEDIÇÃO DE MANDADO
Complemento: Prazo de 15 dias úteis. Referente ao evento (seq. 73) ATO ORDINATÓRIO
PRATICADO(10/02/2024 09:33:52). Natureza: Citação. Parte: AUGUSTO ALBANI BATISTA
BANKS. Identificador do Cumprimento: 0001

• Mandado
Página 206
16/02/2024: EXPEDIÇÃO DE MANDADO. Arq: Mandado
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJZLZ GYCGT YZWVW BRJ7A

Mandado de Citação e Constatação

Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088
Requerente(s): IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS (RG: 485937 SSP/SC e CPF
/CNPJ: 321.448.819-87)
Requerido(s): AUGUSTO ALBANI BATISTA BANKS (RG: 39688646 SSP/PR e CPF/CNPJ:
583.975.409-97)
Rod. Máximo Jamur, PR 412, KM 19, Morro Grande, Guaratuba-PR
Custas recolhidas mov. 73
A Excelentíssima Senhora Doutora Juíza de Direito da Vara Cível e Anexos desta Comarca,
MANDA ao senhor Oficial de Justiça deste Juízo, acima nominado, que em cumprimento ao presente mandado,
expedido nos autos supramencionados e aí sendo, proceda à CITAÇÃO da parte requerida, para responder aos
termos da presente ação, ciente do prazo de 15 (quinze) dias para apresentação de resposta, sob as penas e os
efeitos da revelia. Além dos réus qualificados, deverá o Sr. Oficial de Justiça qualificar e citar todos
os ocupantes dos imóveis discutidos. Caso necessário, poderá entrar em contato com a parte autora para
requerer o auxílio necessário para identificação dos lotesPor todo o conteúdo das cópias que seguem em
anexo.
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita por meio do Sistema de Processo Eletrônico PROJUDI, cujo
endereço na web para consulta pública é https://projudi.tjpr.jus.br/projudi_consulta/. Fica dispensado
o envio de contra-fé na forma física, podendo os dados do processo serem acessados pelo interessado por
meio da chave identificadora PPD9X PBKS6 KDQP7 7ALC2, nos termos do Ofício Circular n° 71
/2017 da Corregedoria. O acesso ao sistema pelos advogados depende de prévio cadastramento, o qual é
obrigatório, devendo comparecer à Sede da Unidade Jurisdicional que já utilize o sistema eletrônico
(OAB).
QUE SE CUMPRA NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI.
DADO E PASSADO, nesta cidade e Comarca de Guaratuba- Estado do Paraná,Guaratuba, 16 de

fevereiro de 2024. Eu, BRUNO DIAS RODRIGUES, Analista Judiciário, digitei e conferi.e assino por
Determinação Judicial.
Atenciosamente.
Guaratuba, 16 de fevereiro de 2024.

Data: 23/02/2024
Complemento: Distribuição realizada referente ao Mandado expedido (seq. 75) em 16/02/2024
17:18:28. Tipo: Distribuição Inicial Manual. Oficial de Justiça Designado: Claudio Antonio
Negosseque. Parte: AUGUSTO ALBANI BATISTA BANKS
Por: Fernanda Guimaraes Gustack
Data: 28/02/2024
evento NÃO CONCEDIDA A MEDIDA LIMINAR (25/01/2024)
Por: CAMILA PLATNER GARCIA
29/02/2024: DECORRIDO PRAZO DE IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS.
Data: 29/02/2024
Movimentação: DECORRIDO PRAZO DE IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS
Complemento: (P/ advgs. de IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS *Referente ao evento
(seq. 64) NÃO CONCEDIDA A MEDIDA LIMINAR (25/01/2024) e ao evento de expedição seq.
65.
29/02/2024: JUNTADA DE PETIÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DA PARTE.
Data: 29/02/2024
Movimentação: JUNTADA DE PETIÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DA PARTE

• Petição
Página 211
29/02/2024: JUNTADA DE PETIÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DA PARTE. Arq: Petição
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJDKA NQDC4 YK7EB 2CU6B

PARANÁ.
Autos n° 0003215-87.2023.8.16.0088

qualificada nos autos, por seus advogados que esta subscrevem, vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, informar a interposição de
Agravo de Instrumento em face da decisão de mov. 64, autuado sob o nº
0017474-26.2024.8.16.0000.
Curitiba, 29 de fevereiro de 2024.

OAB/PR 68.919 OAB/PR 83.665
ANA BEATRIZ RAMONDINI

OAB/PR 119.767
1
01/03/2024: CONCLUSOS PARA DECISÃO.
Data: 01/03/2024
Movimentação: CONCLUSOS PARA DECISÃO
Complemento: Responsável: Giovanna de Sá Rechia. Envio do concluso agendado por BRUNO
DIAS RODRIGUES (Analista Judiciário)
05/03/2024: PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE.
Data: 05/03/2024
Movimentação: PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE

• Decisão
Página 214
05/03/2024: PROFERIDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE. Arq: Decisão
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJVVA MSNFG XFPG6 NFGU3

Autos nº. 0003215-87.2023.8.16.0088
Ciente da interposição do recurso de Agravo de Instrumento. Mantenho a decisão agravada por seus
próprios fundamentos.
Como ainda não houve o recebimento do recurso, determino o prosseguimento do feito com o
cumprimento da decisão de mov. 64.
Int.
Juíza de Direito
Data: 06/03/2024
EXPEDIENTE (05/03/2024).
Intimações
o Prazo
Promovido
AUGUSTO ALBANI BATISTA BANKS 15 dias úteis Não Não Sim 18/03/2024 - - - LIDA, AUGUSTO
23:59 AGUARDANDO ALBANI
CUMPRIMENTO BATISTA
BANKS
Promovente
IZOLINA MARGARIDA DA SILVA 15 dias úteis Não Não Sim 18/03/2024 - - - LIDA, IZOLINA
MERTENS 23:59 AGUARDANDO MARGARIDA
CUMPRIMENTO DA SILVA
MERTENS
Data: 17/03/2024
EXPEDIENTE (05/03/2024) e ao evento de expedição seq. 82.
Intimações
o Prazo
Promovido
AUGUSTO ALBANI BATISTA BANKS 15 dias úteis Não Não Sim 18/03/2024 - - - LIDA, AUGUSTO
23:59 AGUARDANDO ALBANI
CUMPRIMENTO BATISTA
BANKS
Promovente
IZOLINA MARGARIDA DA SILVA 15 dias úteis Não Não Sim 18/03/2024 - - - LIDA, IZOLINA
MERTENS 23:59 AGUARDANDO MARGARIDA
CUMPRIMENTO DA SILVA
MERTENS
01/04/2024: MANDADO DEVOLVIDO .
Data: 01/04/2024
Movimentação: MANDADO DEVOLVIDO
Complemento: Referente ao evento (seq. 75) EXPEDIÇÃO DE MANDADO (16/02/2024
17:18:28). Parte: AUGUSTO ALBANI BATISTA BANKS
Por: Claudio Antonio Negosseque

• Certidão
Página 218
PROJUDI - Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088 - Ref. mov. 84.1 - Assinado digitalmente por Claudio Antonio Negosseque
01/04/2024: MANDADO DEVOLVIDO . Arq: Certidão
CENTRAL DE MANDADOS DE GUARATUBA - PROJUDI
Rua Tiago Pedroso, 417 - GUARATUBA/PR - E-mail: fmsi@tjpr.jus.br
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJXSN WMKW7 GW3NX 3LM8D

CERTIDÃO
Processo: 0003215-87.2023.8.16.0088
Certifico que, dirigi-me ao endereço mencionado hoje as 12:00hs., e

sendo aí, CITEI o requerido Augusto Albani Batista Banks, o qual aceitou
contrafé que lhe ofereci, deixou de exarar o ciente conforme portaria.
Informou que reside no endereço junto com seus filhos menores, e que na
casa ao lado dentro do próprio imóvel reside o caseiro Leonel Alves de
Araujo. Dou Fé.
Guaratuba, 27 de março de 2024.
Claudio Antonio Negosseque

Oficial de Justiça
01/04/2024: CONFIRMADA A COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA.
Data: 01/04/2024
Movimentação: CONFIRMADA A COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA
Complemento: Mandado lido(a) em 01/04/2024 - Referente ao evento de expedição (seq. 75)
EXPEDIÇÃO DE MANDADO (16/02/2024 17:18:28). Parte: AUGUSTO ALBANI BATISTA BANKS

Poder Judiciário Do Estado Do Paraná: 0003215-87.2023.8.16.0088 Processo

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Poder Judiciário Do Estado Do Paraná: 0003215-87.2023.8.16.0088 Processo

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Página 1

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ

Data de 17/05/2023 Situação: Público

Classe 12138 - Requerimento de Reintegração de Posse

Assunto Principal: 12160 - Requerimento de Reintegração de Posse

Data Distribuição: 18/05/2023 Tipo Distribuição: Distribuição Automática

Sequencial: 8904 Juiz: Giovanna de Sá Rechia

Relação de arquivos da movimentação:

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Prioridade na tramitação conforme Lei nº 10.741/03.

IZOLINA MARGARIDA DA SILVA MERTENS,

AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE C/C PEDIDO LIMINAR

I. DA PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO DO FEITO

A autora é pessoa idosa, possuindo atualmente 79 (setenta e

II. DOS FATOS

A autora IZOLINA MARGARIDA MERTENS detinha a

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III. DA REINTEGRAÇÃO DE POSSE

Dispõe o artigo 560 do CPC, que “o possuidor tem direito a

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“Art. 561. Incumbe ao autor provar:

Referidos requisitos restam claramente evidenciados no

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IV. DO PEDIDO LIMINAR

A concessão do pedido liminar ora requerido encontra

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No caso, resta comprovado que a posse de autora foi

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Além disso, as imagens em anexo comprovam que a autora

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Sendo assim, considerando a “expertise” e histórico

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Diante de todo o exposto, requer:

a. A concessão de pedido liminar, a fim de determinar a

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Dá-se à causa o valor de R$ 3.000,00.

ANDREY M. BORNIA MARIANA M. BORNIA

06/12/2021: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INICIAL. Arq: documento pessoal

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AUTOS Nº. 0003940-33.2010.8.16.0088

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Afirma que diante da situação, registrou boletim de ocorrência, mas

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Nega que tenha ocorrido invasão do imóvel.

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PROCESSUAL CIVIL - TÍTULO DE CRÉDITO - SUPOSTA FALSIDADE -

APELAÇÕES CÍVEIS. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.SERVIDOR

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parte contra a qual a prova será utilizada tenha participado do

No mais, a sentença exarada naqueles autos não afastou eventual

Desta forma, não resta alternativa senão rejeitar a utilização da prova

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O conceito de posse, no ordenamento jurídico brasileiro, é dado de

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