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Índice
Introdução........................................................................................................................................3

Importancia socioeconomico da sivilcultura...................................................................................4

Evolutivo da indústria transformadora de Moçambique.................................................................4

Factores da procura do turismo em Moçambique............................................................................5

Impactos das dívidas externas para o desenvolvimento de Moçambique.......................................7

Efeitos economicos da dívida pública.............................................................................................7

Determinantes da pobreza em Moçambique....................................................................................8

Conclusão......................................................................................................................................10

Bibliografia....................................................................................................................................11
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Introdução
O presente trabalho tem caracter avaliativo, referente a trabalho do campo da 2ª sessão presencial
com objectivo de descrever quais as contribuições socioeconomicos da divida externa e impactos
do turismo em Moçambique., suas caracteristicas, causas e destribuição da população a nivel do
nosso país. O desenvolvimemto deste trabalho foi possivel atraves de consultas bibliografica,
estudo em equipa e trabalho individual. De salientar que todas as fontes consultadas estão
mencionadas na bibliografia final e o autor está identificado no rodape de cada página do
trabalho.
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Importancia socioeconomico da sivilcultura.


1. Explique a importancia socioeconomico da sivilcultura.

Segundo (Alvaro, 2011), A silvicultura tem um importante papel no processo de reflorestamento,


atua contra a erosão, a desertificação e o enfraquecimento do solo. Tem como função cuidar da
exploração e da manutenção racional das florestas, desde o pequeno agricultor às grandes
indústrias madeireiras.

A Silvicultura é um ramo da agricultura que se dedica ao cultivo e conservação das florestas,


com o objectivo de extrair delas a riqueza necessária para a vida do Homem.

Importância económica da silvicultura

 Fornecimento da madeira para o artesanato,


 Fornecimento da madeira para a construção civil,
 Fornecimento da madeira para a construção naval,
 Fornecimento da madeira para a exportação,
 Fornecimento da madeira para o fabrico de mobiliário,
 Fornecimento da madeira como combustível lenhoso (produção de lenha e carvão),
 Produção de plantas medicinais. Etc.

Evolutivo da indústria transformadora de Moçambique


2. Descreve as fases do processo evolutivo da indústria transformadora de Moçambique.

Segundo (Alves, 2011), Indústria transformadora - é uma actividade que utilizando a matéria-
prima bruta ou produtos semi-elaborados procede a sua transformação e fabricação de
produtos elaborados. Por exemplo: o fabrico de automóveis, de vestuário, de calçado, etc

Indústria transformadora ligeira (de bens de uso e consumo)

Transforma a matéria-prima bruta ou semi-elaborada em produtos acabados para o uso directo da


população. Por exemplo: a indústria alimentar, de bebidas, mobiliária, calçado etc.
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A importância da indústria para economia

 Fonte de emprego
 Fonte de aquisição de divisas na exploração
 Processamento de matéria-prima para exploração
 Produção de bens de uso e consumo.

Factores da procura do turismo em Moçambique


3. Explique os factores da procura do turismo em Moçambique.

Para que haja consumo de lazer e turismo, é necessário que as pessoas tenham preenchido em
primeiro lugar as suas necessidades vitais, para o que devem desembolsar parte de sua renda
mensal. Portanto, para haver consumo de lazer e turismo, deve sobrar dinheiro. O consumo
turístico é considerado um consumo supérfluo.

Segundo (José, 2009), O turismo como forma de lazer acontece dentro do tempo livre das
pessoas. Para que uma pessoa, tendo tempo e dinheiro disponíveis, decida optar pelo turismo
como lazer, deverá haver uma determinada motivação e fatores determinantes. As motivações
são as causas subjetivas que fazem com que o turista decida sua viagem. E os fatores
determinantes é que vão fazer com que o turismo se concretize ou não.

Os fatores determinantes, de acordo com Arrillaga, podem ser originários do turista, da infra-
estrutura ou externo a ambos. Estes fatores podem ser classificados em: fatores socioculturais,
econômicos, naturais e geográficos, além dos fatores psicológicos.

 Fatores Socioculturais

Os fatores socioculturais estão ligados diretamente ao núcleo receptor. Podem ser considerados
fatores sociais e culturais os seguintes:

 Avanço tecnológico

No decorrer do século XX, os avanços tecnológicos mudaram os hábitos e as formas de ver o


mundo das pessoas. As vantagens da tecnologia são muitas, mas no turismo pode-se dizer que
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são: a contribuição para uma maior eficiência da máquina administrativa; a otimização no


trabalho das reservas em companhias aéreas, hotéis e agências de viagens; a facilidade na
comunicação extra e inter empresarial; a dinamização na veiculação de informações sobre as
localidades turísticas; etc. Esta última pode ser considerada uma das principais, pois hoje o
turista é muito exigente e sempre que pretende deslocar-se, procura informações abrangentes
sobre a localidade que deseja visitar. Informação é fundamental no turismo.

 Hospitalidade do núcleo receptor

Em turismo fala-se muito em interação entre núcleo receptor e turista.

Os primeiros a transformar um lugar para acomodar o turismo são as pessoas da própria


comunidade. Um povo hospitaleiro é fundamental para que se concretize a interação,
principalmente a cultural, que é o que um turista mais busca. Uma comunidade que aceita o
turismo e com ele pessoas de diferentes lugares tende a crescer tanto economicamente como
culturalmente. (José, 2009)

O turismo geralmente é visto somente como uma forma de crescimento econômico, uma visão
errada. As pessoas da localidade devem procurar acomodar os turistas da melhor maneira
possível, pois receberam um retorno muito mais gratificante, pois os turistas geralmente voltam e
fazem a chamada propaganda boca a boca, fazendo com que o núcleo receba mais e mais
turistas.

Infra-estruturas básica, turística e de apoio

Por infra-estrutura entende-se a base material, o conjunto de edificações, obras e serviços


públicos que garantem o mínimo conforto da vida urbana atual. (Alves, 2011)

A infra-estrutura turística é constituída pela infra-estrutura de acesso (estradas, aeroportos,


portos, rodoviárias), pela infra-estrutura básica urbana (ruas, iluminação pública, saneamento
básico, etc.), pelos equipamentos turísticos (construções que oferecem a prestação de serviços
turísticos como alojamentos, agências, transportadoras), e pelos equipamentos de apoio
(instalações que propiciam serviços que não são exclusivamente turísticos, mas que são
indispensáveis para o desenvolvimento da atividade (hospitais, locadoras de automóveis,
restaurantes, lanchonetes, etc.)
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Impactos das dívidas externas para o desenvolvimento de Moçambique


4. Explique os impactos das dívidas externas para o desenvolvimento de Moçambique.

Segundo (José, 2009), Divida – é a consequência de recurso ao crédito e da emissão de


empréstimos. Geralmente é aliada a uma promessa de pagamento futuro de determinada quantia
emprestada acrescida de respectivos juros.

Assim sendo, pode-se concluir que a divida corresponde a capitalização dos créditos ou
empréstimos.

Divida Publica Externa – Corresponde a responsabilidade de pagamento do Governo sobre o


exterior. Pode resultar de empréstimos monetários directos, ou de transacções comerciais a
prazo.

De acordo com Sylvestre M. & Navalha F. (2004) citado por (Alves, 2011), a divida publica
externa quanto ao credor, pode-se classificar em três categorias:
1- Bilateral – são acordos de empréstimos estabelecidos entre Governos, isto é, de Governo para
Governo. Normalmente, os valores são concedidos ou garantidos por Governos ou agencias
governamentais.

2- Multilaterais – são os empréstimos contraídos por um Governos a instituições financeiras


internacionais, (BAD, WB, FMI) entre outras, que resultam de uma associação de Governos.
Neste caso o Pais devedor esta indirectamente a relacionar-se com vários Governos ao mesmo
tempo (dai o termo multilateral).
3- Comercial – Solicitações por parte do Governo de um adiantamento em dinheiro para fazer
face a uma determinada necessidade. Este processo é feito em um banco comercial internacional
geralmente, as condições de pagamento (taxa de juro e prazo de amortização) são comerciais.

Efeitos economicos da dívida pública


No curto prazo, onde se considera que a economia possa estar em pleno emprego (ou seja, o
produto efectivo possa ser diferente do produto potencial), o aumento da dívida pública permite
um crescimento económico, mas contudo, sobe a taxa de juros limitando assim a expansão de
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rendimento (crowding out parcial), uma vez que o aumento dos gastos públicos deixa o mercado
em desequilíbrio caracterizado pelo excesso de procura de moeda na economia. O que provoca
uma subida no preço do dinheiro.
Segundo (Alvaro, 2011), No entanto, esse efeito negativo da divida publica será menor se os
gastos públicos forem investimentos que são complementares aos produzidos pelo sector
privado, como por exemplo, na formação dos bens públicos e será maior se os investimentos são
concorrentes do sector privado.

Contudo, existem pensamentos que defendem a neutralidade do défice e da divida publica. Os


consumos, a acumulação de capital e o crescimento económico não serão alterados em função de
um aumento e financiamento do défice.
O aumento da divida publica será irrelevante, pois a redução da carga tributaria, hoje, significa
maiores impostos no futuro. Os agentes económicos pouparão recursos, que servirão de fonte de
financiamento para maior carga tributária no futuro.
Segundo (José, 2009), O consumidor previdente compreende que o facto de o Governo tomar
emprestado hoje vai significar impostos maiores no futuro.
Financiar despesas publicas pela via da divida publica não reduz o ónus fiscal, apenas promove
um reescalonamento. Portanto, não deve estimular o consumidor a gastar mais.

Determinantes da pobreza em Moçambique


5. Menciona os principais determinantes da pobreza em Moçambique.

Segundo (José, 2009),: Os "determinantes da pobreza", ou seja, as variáveis cuja variação


impacta mais fortemente no consumo dos agregados familiares. Esses estudos indicam que os
determinantes da pobreza são

i) O nível de educação dos membros do agregado familiar,


ii) As fontes de rendimento e emprego, e
iii) Factores demográficos, como o tamanho e a taxa de dependência do agregado familiar e
o género do chefe do agregado familiar.
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Os determinantes de vulnerabilidade e de pobreza tendem também a interagir entre si. Por


exemplo, o género do chefe do agregado de família, o acesso à educação e o acesso ao emprego
formal parecem ter forte impacto sobre a pobreza e vulnerabilidade. Muitas vezes, uma família
que tem como chefe de família uma mulher, pela história social e económica de Moçambique,
sofrerá igualmente pelo facto dessa mulher ter tido menor acesso á educação e por isso menor
acesso a um emprego formal estável e bem remunerado. (José, 2009)

Os estudos quantitativos sobre pobreza monetária estabelecem uma forte correlação entre o
consumo e as fontes de rendimento do agregado familiar. Os agregados familiares no sector
agrícola são aqueles que mostram um consumo menor. Os estudos mostram igualmente a queda
dos benefícios da actividade nas áreas do comércio e serviços tanto no meio rural como no
urbano o que indica uma saturação desses sectores “refúgio” num contexto de dificuldades de
acesso ao emprego formal.

Os estudos qualitativos mostram que o acesso ao emprego, a actividades que produzem


rendimento e a posse de bens e meios de produção (terra, força de trabalho, animais, etc.) são
claramente vistos como factores de riqueza (ou de não-pobreza)

A localização no espaço introduz importantes variações em relação às oportunidades económicas


e sociais e pode conduzir a processos de exclusão espacial

A posição espacial tem implicações de acesso aos serviços (educação, saúde, transportes e
electricidade), às instituições e no acesso ao mercado, às oportunidades de emprego e a fontes de
rendimento.

Por exemplo, no meio rural, quando a distância para o mercado são grandes, apenas os
agricultores com capacidade de vender produtos em grande quantidade se deslocam para
comercializar os seus produtos ou são objecto de interesse de grossistas que se desloquem até às
aldeias.
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Conclusão
Com o estudo do trabalho foi possivel notar que; O turismo como forma de lazer acontece dentro
do tempo livre das pessoas. Para que uma pessoa, tendo tempo e dinheiro disponíveis, decida
optar pelo turismo como lazer, deverá haver uma determinada motivação e fatores determinantes.
As motivações são as causas subjetivas que fazem com que o turista decida sua viagem. E os
fatores determinantes é que vão fazer com que o turismo se concretize ou não.

A silvicultura tem um importante papel no processo de reflorestamento, atua contra a erosão, a


desertificação e o enfraquecimento do solo. Tem como função cuidar da exploração e da
manutenção racional das florestas, desde o pequeno agricultor às grandes indústrias madeireiras.

Os determinantes de vulnerabilidade e de pobreza tendem também a interagir entre si. Por


exemplo, o género do chefe do agregado de família, o acesso à educação e o acesso ao emprego
formal parecem ter forte impacto sobre a pobreza e vulnerabilidade. Muitas vezes, uma família
que tem como chefe de família uma mulher, pela história social e económica de Moçambique,
sofrerá igualmente pelo facto dessa mulher ter tido menor acesso á educação e por isso menor
acesso a um emprego formal estável e bem remunerado.
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Bibliografia
Alvaro, M. J. (2011). Geografia de Moçambique. Maputo: DINAME.

Alves, F. (2011). Geografia – 8º Ano de escolaridade. BraGa: Porto Editores.

José, A. (2009). Relatorio de estudo em GeoGrafia. Maputo: Cepes Editor.

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