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Código Eleitoral
e legais de elegibilidade e incompatibilidade.
I - quanto ao alistamento:
a) os inválidos;
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PARTE TERCEIRA Ac.-TSE, de 8.4.2014, no REspe nº 8551; de 5.2.2013, no AgR-
DO ALISTAMENTO AI nº 7286; e, de 16.11.2000, no AgRgREspe nº 18124: con-
Súmula 368/STJ: "Compete à Justiça Comum Estadual pro- ceito de domicílio eleitoral em que basta a demonstração
cessar e julgar os pedidos de retificação de dados cadastrais de vínculos políticos, sociais, afetivos, patrimoniais ou de
da Justiça Eleitoral". negócios.
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Lei 9504/97 venção, órgão de direção constituído na circunscrição, de
acordo com o respectivo estatuto.
Art. 2º Será considerado eleito o candidato a Presidente ou a § 1º A coligação terá denominação própria, que poderá ser
Governador que obtiver a MAIORIA ABSOLUTA de votos, a junção de todas as siglas dos partidos que a integram,
não computados os em branco e os nulos. sendo a ela atribuídas as prerrogativas e obrigações de parti-
do político no que se refere ao processo eleitoral, e devendo
§ 1º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na pri- funcionar como um só partido no relacionamento com a
meira votação, far-se-á nova eleição no último domingo de Justiça Eleitoral e no trato dos interesses interpartidários.
outubro, concorrendo os dois candidatos mais votados, e
considerando-se eleito o que obtiver a maioria dos votos
válidos. Ac.-TSE, de 9.8.2005, no REspe nº 25015 e, de 10.2.2005, no
AgRgAg nº 5052: a coligação existe a partir do acordo de
§ 2º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, vontades dos partidos políticos e não da homologação
desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se- pela Justiça Eleitoral.
á, dentre os remanescentes, o de maior votação.
§ 3º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer em § 1º-A. A denominação da coligação não poderá coincidir,
segundo lugar mais de um candidato com a mesma votação, incluir ou fazer referência a nome ou número de candida-
qualificar-se-á o mais idoso. to, nem conter pedido de voto para partido político.
§ 4º A eleição do Presidente importará a do candidato a Vice- § 2º Na propaganda para eleição majoritária, a coligação
Presidente com ele registrado, o mesmo se aplicando à elei- usará, obrigatoriamente, sob sua denominação, as legen-
ção de Governador. das de todos os partidos que a integram; na propaganda
para eleição proporcional, cada partido usará apenas sua
legenda sob o nome da coligação.
Art. 3º Será considerado eleito Prefeito o candidato que obti-
ver a MAIORIA DOS VOTOS, não computados os em branco ELEIÇÃO MAJORITÁRIA ELEIÇÃO PROPORCIONAL
e os nulos.
Coligação usará, obrigatoria- Cada partido usará apenas
§ 1º A eleição do Prefeito importará a do candidato a Vice- mente, sob sua denominação, sua legenda sob o nome da
Prefeito com ele registrado. as legendas de todos os coligação
§ 2º Nos Municípios com mais de 200 mil eleitores, aplicar- partidos que a integram
se-ão as regras estabelecidas nos §§ 1º a 3º do artigo anterior Art. 17, § 1º, CF: É assegurada aos partidos políticos autono-
(2° turno) mia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras
sobre escolha, formação e duração de seus órgãos perma-
nentes e provisórios e sobre sua organização e funciona-
Art. 4º Poderá participar das eleições o partido que, até 6 mento e para adotar os critérios de escolha e o regime de
meses antes do pleito, tenha registrado seu estatuto no suas coligações nas eleições majoritárias, VEDADA A SUA
TSE, conforme o disposto em lei, e tenha, até a data da con- CELEBRAÇÃO NAS ELEIÇÕES PROPORCIONAIS, sem obri-
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§ 3º A divulgação de pesquisa sem o prévio registro das Partidos políticos, coligações e candi-
informações de que trata este artigo sujeita os datos podem dispor da propaganda
responsáveis a multa no valor de 50 mil a 100 mil UFIR. DISPONIBILIDADE política lícita, sendo punível com san-
§ 4º A divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime, ções penais e/ou administrativas as
punível com detenção de seis meses a um ano e multa no propagandas ilícitas.
valor de 50 mil a 100 mil UFIR. A Justiça Eleitoral tem a incumbência
CONTROLE
o de aplicar as normas jurídicas refe-
§ 5 É vedada, no período de campanha eleitoral, a JUDICIAL DA
rentes à propaganda política, exer-
realização de enquetes relacionadas ao processo eleitoral. PROPAGANDA
cendo, inclusive, o poder de polícia.
Direito eleitoral/ Jaime Barreiros Neto - 10. ed. rev., atual, e ampl. - Salvador: Juspodivm,
2020. pag. 260
Art. 34.
§ 1º Mediante requerimento à Justiça Eleitoral, os partidos ESPÉCIES DE PROPAGANDA POLÍTICA
poderão ter acesso ao sistema interno de controle, verificação
Ocorria de forma gratuita, no rádio e
e fiscalização da coleta de dados das entidades que
na TV, nos semestres não eleitorais, e
divulgaram pesquisas de opinião relativas às eleições,
tem como finalidades a difusão dos
incluídos os referentes à identificação dos entrevistadores e,
programas partidários; a transmissão
por meio de escolha livre e aleatória de planilhas individuais,
de mensagens dirigidas aos filiados;
mapas ou equivalentes, confrontar e conferir os dados PARTIDÁRIA
bem como a divulgação da posição
publicados, preservada a identidade dos respondentes.
dos partidos em relação a temas po-
§ 2º O não-cumprimento do disposto neste artigo ou
lítico-comunitários. Era disciplinada
qualquer ato que vise a retardar, impedir ou dificultar a
na Lei n° 9096/95 o foi extinta pela
ação fiscalizadora dos partidos constitui crime, punível
reforma eleitoral de 2017.
com detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de
prestação de serviços à comunidade pelo mesmo prazo, e Prevista no § 1° do art. 36 da Lei n°
multa no valor de 10 mil a 20 mil UFIR. 9.504/97, é permitida ao postulante a
§ 3º A comprovação de irregularidade nos dados publicados candidatura a cargo eletivo na quin-
INTRAPARTIDÁRIA
sujeita os responsáveis às penas mencionadas no parágrafo zena anterior à convenção partidária
anterior, sem prejuízo da obrigatoriedade da veiculação dos para a escolha de candidatos, vedado
dados corretos no mesmo espaço, local, horário, página, o uso de rádio, televisão e outdoor.
caracteres e outros elementos de destaque, de acordo com o
Principal espécie de propaganda po-
veículo usado.
lítica, somente é permitida após o dia
15 de agosto do ano eleitoral. Tem
ELEITORAL como objetivo a conquista do voto
Art. 35. Pelos crimes definidos nos arts. 33, § 4º e 34, §§ 2º e
do eleitor e é disciplinada, nas suas
3º, podem ser responsabilizados penalmente os
diversas formas, na Lei 9.504/97 (arts.
representantes legais da empresa ou entidade de pesquisa e
36 a 59-A).
do órgão veiculador.
Direito eleitoral/ Jaime Barreiros Neto - 10. ed. rev., atual, e ampl. - Salvador: Juspodivm,
2020. pag. 265
Da Propaganda Eleitoral em Geral EC nº 107/2020, art. 1º, § 3º, inc. VI: estabelece, para as elei -
ções municipais de 2020, que os atos de propaganda eleito-
PRINCÍPIOS DA PROPAGANDA POLÍTICA ral não poderão ser limitados pela legislação municipal ou
A lei federal regula a propaganda, es- pela Justiça Eleitoral, salvo se a decisão estiver fundamenta-
LEGALIDADE tabelecendo normas de ordem públi- da em prévio parecer técnico emitido por autoridade sanitá-
ca, cogentes. ria estadual ou nacional.
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10. (LD) São órgãos da Justiça Eleitoral o Tribunal Superior
Eleitoral, os Tribunais Regionais Eleitorais, os Juízes Eleitorais,
as Juntas Eleitorais e o Ministério Público Eleitoral.10
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