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RESUMO
ABSTRACT
1
Graduando do curso de Administração do Centro Universitário Projeção, Sobradinho-DF. E-mail:
vitor.rodrigues1904@gmail.com.
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Humanização
Além disso:
O clima organizacional reflete o universo da empresa, dos tipos de pessoas
que a organização atrai, de seus processos de trabalho e layout físico, das
modalidades de comunicação e do exercício da autoridade dentro do
sistema. Assim como a sociedade tem uma herança cultural, as
organizações sociais possuem padrões distintos de sentimentos e crenças
coletivas, que são transmitidos aos novos membros do grupo. A percepção
que os membros possuem desse clima produz a imagem em suas mentes.
(Gomes 2002, p. 96).
2.2 Acolhimento
3 METODOLOGIA
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa desenvolvida observou o atendimento prestado em uma clínica de
saúde aos usuários e analisou se é um atendimento humanizado e, no caso de não
ser, quais seriam as dificuldades para implementá-lo.
Os objetivos do estudo foram alcançados, visto que foi possível identificar o
nível de satisfação dos usuários que responderam ao questionário e dos funcionário
que responderam às entrevistas. Também, foram identificadas algumas das
dificuldades para a implementação do atendimento humanizado, supracitadas. Por
fim, verificou-se que a hipótese de que as condições de trabalho impactam na
qualidade do atendimento se mostrou verdadeira, considerando fatores como a
sobrecarga da equipe, a baixa remuneração, que por vezes faz com que tenham
uma jornada dupla de trabalho em busca de condições financeiras melhores, dentre
outros fatores.
Com isso, foi possível constatar que o atendimento nas redes de saúde varia
conforme diversos fatores, nem todos sob controle dos usuários ou dos profissionais
do atendimento. Além disso, percebeu-se, de acordo com as respostas, que alguns
usuários receberam atendimento humanizado e outros não.
Nesse sentido, observou-se que a relação entre o profissional de saúde e os
profissionais do atendimento e os usuários é mediada por diversos fatores, como: as
condições de trabalho, a estrutura da empresa ou instituição pública, características
do profissional, características do paciente, dentre outras. Nesse sentido,
percebeu-se que, em muitos casos, o atendimento não é humanizado em
decorrência de condições, como: o longo tempo de espera, o adiamento de
consultas e exames, a falta de equipamento, a despersonalização, a falta de
privacidade, a aglomeração e a falta de qualificação ou disposição dos profissionais.
Também, conclui-se que é necessário que a equipe de servidores e a
instituição reflitam internamente, em parceria com seus funcionários e usuários,
sobre como tem sido a relação com o cliente, de forma a criar condições para
implementar um atendimento humanizado em todas as etapas do serviço.
Assim, conclui-se que esse estudo contribui para as pesquisas sobre a
humanização no atendimento em saúde, mesmo tendo foco em uma clínica ele
dialoga com os dados oferecidos por pesquisas da Doctoralia e Inteligência em
Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) que tiveram escala nacional, traçando
algumas das dificuldades enfrentadas pelos usuários e também pelos trabalhadores
que impedem ou dificultam que seja realizado uma atendimento conforme as
disposições do que é um atendimento humanizado e acolhedor.
Diante de tais considerações, recomenda-se para trabalhos futuros com
escala maior de clínicas de saúde um maior aprofundamento sobre a relação entre
as condições de trabalho dos profissionais e as características do atendimento, bem
como as diferenças e semelhanças entre serviços públicos e privados de saúde.
REFERÊNCIAS
SHIMIZU, Helena Eri; ROSALES, Carlos. A atenção à saúde da família sob a ótica
do usuário. Revista Latino-Americana de Enfermagem, [s. l.], v. 16, n. 5, p.
883–888, 2008.