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01/03/2024

PRODUÇÃO DE FRANGO E
POEDEIRA :
MANEJO, CRIAÇÃO E
INSTALAÇÃO

PAULO SANTOS

PRINCIPAIS OBJETIVOS

• Identificar os sistemas de produção utilizados na


avicultura.
• Identificar os modelos de produção de frangos de corte.
• Estabelecer instalações avícolas.
• Conhecer os principais equipamentos de uma atividade
avícola.
• Identificar a criação e manejo de frangos de corte.
• Identificar a criação e manejo de poedeiras comerciais.

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INTRODUÇÃO 3

A prática da avicultura requer conhecimentos


essenciais para sua implantação e exploração.
Identificar qual o produto a ser obtido é o
primeiro passo, mas o correto manejo durante
o período de criação é indispensável para bons
resultados.

SISTEMA DE CRIAÇÃO
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A avicultura não se diferencia dos outros tipos de exploração no que


diz respeito aos sistemas de produção. São eles: extensivo, semi-
intensivo e intensivo.

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ESTRESSE TÉRMICO
• As aves possuem uma capacidade de retenção de calor
maior do que são capazes de dissipar.
• Aves estressadas pelo calor procuram manter sua
termoneutralidade através do aumento da frequência
respiratória
• Pode levar a uma condição de alcalose respiratória devido à
excreção do HCO3- e CO2.

ESTRESSE TÉRMICO 6

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ESTRESSE TÉRMICO 7

ESTRESSE TÉRMICO 8

• Para aumentar as trocas de calor com o ambiente, as aves se agacham e


mantêm as asas afastadas do corpo

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ESTRESSE TÉRMICO 9

AMBIENTE E INSTALAÇÕES 10

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• A escolha do local, o dimensionamento correto das instalações e a


implementação adequada de equipamentos é determinante para a
longevidade das instalações.
• O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por
meio do Plano Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), determina
algumas normas para as instalações visando a sanidade do plantel
brasileiro.
• Assim, quando uma nova granja vai ser construída e populada com
aves, o Mapa faz a vistoria e libera ou não sua operação.

AMBIENTE E INSTALAÇÕES 12

Determinação do local de instalação do aviário:


• aspecto sanitário da região;
• disponibilidade de mão de obra;
• qualidade e disponibilidade de água;
• mercado que pretende atender;
• distância para o escoamento da produção;
• oferta de grãos;
• especificidades da empresa integradora.

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Distância entre unidades de produção

AMBIENTE E INSTALAÇÕES 14

Distância entre unidades de produção


De acordo com a normativa vigente do Mapa (IN 56 de 4 de
dezembro de 2007), os estabelecimentos avícolas devem estar
localizados em área não sujeita a condições adversas que possam
interferir na saúde e bem-estar das aves, ou na qualidade do
produto, devendo ser respeitadas as seguintes distâncias
mínimas entre o estabelecimento avícola e outros locais de risco
sanitário.

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Distância entre unidades de produção


• 3km (três quilômetros) entre um estabelecimento avícola de
reprodução e abatedouros de qualquer finalidade, fábrica de
ração, outros estabelecimentos avícolas de reprodução ou
comerciais;
• 200 m (duzentos metros) entre os núcleos e os limites
periféricos da propriedade para estabelecimentos avícolas de
reprodução;
• 300 m (trezentos metros) entre os núcleos propriedade para
estabelecimentos avícolas de reprodução;
(IN 56 de 4 de dezembro de 2007)

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Posicionamento do galpão

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Circunvizinhança

AMBIENTE E INSTALAÇÕES 18

Circunvizinhança
• O cuidado com o entorno dos galpões também é importante para
o bom desempenho das granjas.
• A cobertura do solo ao redor do galpão pode influenciar a CTR
sobre as aves, devido à diferença de refletividade de cada
material a ser utilizado.
• A grama é a melhor opção para a área externa dos galpões, pois
reduz a quantidade de luz refletida.
• arborização da propriedade. As árvores atuam sombreando a
cobertura e laterais dos galpões.

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Aspectos construtivos dos aviários


O primeiro passo para se estabelecer as dimensões, comprimento e largura do galpão, é saber o número e
densidade de aves a serem alojadas.

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aviários de matrizes

• Largura do galpão de até 14m,


locais com clima úmido.
• Pé direito, distância do piso ao
teto, pode ser calculado em
relação à largura do galpão.
• A altura do pé direito influencia
em vários aspectos como a
intensidade e volume de ar
ventilado e a radiação solar que
chega até as aves.

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galinhas poedeiras
• Construção de galpões com comprimentos 8 a 50
metros, largura de 10 a 15 metros e pé-direito acima de
2,8 a 5 metros.
• Nesses aviários, as gaiolas são arranjadas em sistemas
verticais, ou seja, apresentam-se distribuídas em
baterias de até oito níveis.
• É importante frisar que as dimensões dos galpões são
determinadas pela quantidade de aves a serem alojadas
e seu sistema de criação.

AMBIENTE E INSTALAÇÕES 22

galinhas poedeiras

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AMBIENTE E INSTALAÇÕES 23

Cobertura e vedação dos aviários


• Auxilia o controle da temperatura, pois é no telhado que
ocorre a maior incidência de radiação solar.
• alta refletividade solar com alta emissividade
térmica, na parte superior.
• Alguns dos materiais mais utilizados na cobertura dos
galpões são o alumínio com poliuretano, telhas
cerâmicas, telhas de fibrocimento, telhas de barro e
telhas sanduíche compostas por isopor entre duas
lâminas de alumínio.

AMBIENTE E INSTALAÇÕES 24

Cobertura e vedação dos aviários


Fechamento lateral dos galpões vai depender da atividade. Por
exemplo, os galpões convencionais de galinhas poedeiras geralmente
têm as laterais fechadas apenas com:
• Tela de proteção, ou
• Cortinas.

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AMBIENTE E INSTALAÇÕES 25

Cobertura e vedação dos aviários


frangos de corte as laterais dos
galpões podem ser fechadas com:
• Tela,
• Cortina,
• Alvenaria,
• Materiais mais tecnológicos
como os painéis isotérmicos

AMBIENTE E INSTALAÇÕES 26

Cobertura e vedação dos aviários


Aviários do tipo dark house:
• Característica a iluminação e ventilação controladas, sendo
a intensidade luminosa baixa;
• Fechamento lateral é realizado com cortinas que são
mantidas fechadas durante todo o período de produção.
• Algumas variações desse tipo de galpão são o “Green
House” e o “Blue House”, que tem como principal diferença
a cor da cortina de fechamento.

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AMBIENTE E INSTALAÇÕES 27

Cobertura e vedação dos aviários

Aviários do tipo dark house

AMBIENTE E INSTALAÇÕES 28

Equipamentos
Bebedouros
• A água é o ingrediente essencial mais importante para o
desenvolvimento das aves.
• O fornecimento, controle da qualidade e o sistema hidráulico para
distribuição da água são fatores críticos para o bom funcionamento
de uma granja.
• As aves têm como característica a ingestão de pequenas
quantidades de água com alta frequência.

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Equipamentos
Principais modelos de bebedouros utilizados:
• Calha: tem a vantagem do fluxo constante garantido pela lâmina d’água, porém,
deixa a cama úmida, desperdiça água e necessita de limpeza constante;
• Copo de pressão: utilizado apenas durante o alojamento e durante os primeiros dias
de vida;

AMBIENTE E INSTALAÇÕES 30

Equipamentos
Principais modelos de bebedouros utilizados:

Pendular: tem o formato de sino, a água escorre


na superfície do bebedouro de cima para baixo
e é amparada por uma superfície curva na parte
inferior. Esse tipo de bebedouro deve ser lavado
no mínimo a cada dois dias;

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AMBIENTE E INSTALAÇÕES 31

Equipamentos
Principais modelos de bebedouros
utilizados:
• Taça: a saída da água é acionada pela
ave ao bicar uma válvula, abaixo da
válvula fica situado um copo ou taça
para captar a água. A qualidade da
água é prejudicada pelo acúmulo de
ração na taça;

AMBIENTE E INSTALAÇÕES 32

Equipamentos
Principais modelos de bebedouros
utilizados:
• Nipple: sistema mais higiênico e com
menor desperdício no fornecimento
de água. Consiste em uma válvula
que libera a água quando as aves
batem com o bico.
É importante lembrar que em um aviário a água é utilizada não somente
para bebida e vacinação, como também para limpeza e desinfecção das
instalações, nebulizadores, aspersores e placas evaporativas

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AMBIENTE E INSTALAÇÕES 33

Equipamentos
Comedouros
utilizados para fornecimento de ração às
aves e podem variar de acordo com a
idade e sistema de criação. Os mais
utilizados são manual tipo tubular,
automático de corrente e automático tipo
helicoidal.

AMBIENTE E INSTALAÇÕES 34

Equipamentos
Ventiladores:
• A ventilação dos aviários pode ser realizada de forma natural e/ou artificial.
• Importantes na renovação do ar e controle da temperatura.
• Devem estar posicionados sempre na mesma direção e respeitando a potência da
marca comercial.
• O uso de exaustores também se obtém uma maior qualidade do ar e uma melhor
temperatura, eles são utilizados em modernas instalações avícolas.

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AMBIENTE E INSTALAÇÕES 35

Equipamentos
Aquecedores
• indispensáveis durante o alojamento e os primeiros dias da ave.
• é crucial que o ambiente seja aquecido, a temperatura do ar durante o alojamento
deve ser entre 33 e 35°C.
• Para conseguir o ambiente aquecido e de forma uniforme, as granjas utilizam
aquecedores, que podem ser:
• fornalhas,
• aquecedores elétricos, a gás ou óleo,
• placa cerâmica e até mesmo infravermelho.

AMBIENTE E INSTALAÇÕES 36

Equipamentos
Aquecedores

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Equipamentos
OUTROS EQUIPAMENTOS

MANEJO INICIAL,
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CRESCIMENTO E FINAL

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MANEJO (INICIAL) 39

Cuidados no Transporte do incubatório a granja

• O incubatório e a granja são unidades produtivas distintas. Desse modo, ao


nascimento, as aves precisam deixar o incubatório e serem transportadas até a
granja.
• O transporte deve ser feito de modo a evitar o estresse das aves, prevenindo o
aumento da suscetibilidade dos pintinhos às infecções e, por sua vez, o aumento
da mortalidade precoce.

O veículo de transporte dos pintos de 1 dia deve estar


devidamente limpo e desinfetado, possuir controle de
temperatura e umidade no ambiente de carga, tanto para
aquecimento quanto para arrefecimento.

MANEJO (INICIAL) 40

Cuidados no Transporte do incubatório a granja

• O caminhão deverá ser pré-aquecido ou resfriado, a depender da necessidade, antes


do início do carregamento.
• É ideal que a faixa de temperatura correta seja alcançada antes que a primeira caixa de
pintinhos seja carregada, sendo que a umidade também deve ser observada e ajustada
em 65 a 70%.
• Transportados em caixas de plástico ou de papelão
• temperatura dentro das caixas deve ser de aproximadamente 32°C, podendo ser
alcançada com uma temperatura do ar do veículo a 24°C para caixas de plástico, ou
20°C para caixas de papelão.
horário do transporte também influencia no conforto dos animais, sendo
recomendado transportar os pintos de 1 dia nos horários mais frescos do dia,
preferencialmente no início da manhã.

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MANEJO (INICIAL) 41

Cuidados no Transporte do incubatório a granja

MANEJO (INICIAL) 42

Preparação pré alojamento

• A preparação para o recebimento das aves inicia-se com a saída do lote


anterior.
• Após a saída das aves é realizado o vazio sanitário.
• O galpão deverá ser limpeza e desinfecção do galpão devidamente
preparado para o alojamento e alguns pontos específicos devem ser
observados em relação a alimentação e água, ambiência, cama e
equipamentos.

Antes da chegada dos pintinhos, todos os


equipamentos devem ser regulados e seu
funcionamento checado

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MANEJO (INICIAL) 43

Preparação pré alojamento


Pinto 1 dia

• Não possuem seu sistema termorregulador completamente desenvolvido.


• Outro ponto importante é que os pintinhos possuem maior relação
superfície/massa.
• Independentemente do tipo de aquecedor utilizado nas granjas, deve ser
acionado antes da chegada dos pintinhos.

intenção é manter as aves na zona de conforto


térmico

MANEJO (INICIAL) 44

Preparação pré alojamento

• Além da temperatura, a umidade do ar é um fator importante para o


alojamento correto das aves. É importante que a umidade relativa do ar,
no momento do alojamento, esteja entre 60 e 70%.
• É um dos fatores que evita a desidratação das aves e auxilia na regulação
térmica das mesmas.
• A qualidade do ar também deve ser observada durante o alojamento.

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MANEJO INICIAL, CRESCIMENTO E FINAL 45

Preparação pré alojamento


• Indispensáveis durante o alojamento e os primeiros dias da ave.
• É crucial que o ambiente seja aquecido, a temperatura do ar durante o alojamento
deve ser entre 33 e 35°C.
• Para conseguir o ambiente aquecido e de forma uniforme, as granjas utilizam
aquecedores, que podem ser:
Fornalhas,
Aquecedores elétricos, a gás ou óleo,
Placa cerâmica e até mesmo infravermelho.

MANEJO (INICIAL) 46

Preparação pré alojamento


CAMA
A cama poderá ser nova ou reutilizada, desde que manejada
corretamente durante o período de limpeza, desinfecção e vazio
sanitário.
A cama ideal deve possuir algumas características, como:

• capacidade de absorver a umidade


• bom isolamento térmico do piso
• capacidade de amortecimento
• umidade em torno de 20-25%
• baixo custo
• disponibilidade na região
• livre de patógenos, dentre outros.

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MANEJO (INICIAL) 47

Preparação pré alojamento


CAMA
• Função de reduzir o impacto e atrito da ave com o piso, o frio e a umidade do piso.
• Deve formar uma camada de cerca de 5 cm de altura no verão e 10 cm no inverno.
• As principais características do material para cama são: ser disponível na região, apresentar
baixo custo e ser absorvente.
• Materiais utilizados como cama de aviário:
maravalha
serragem de madeira
sabugo de milho triturado
casca de arroz

MANEJO (INICIAL) 48

Recepção dos pintinhos no aviário

• O círculo de proteção, também


chamado de pinteiro, geralmente
feito de material de madeira
compensada.
• Objetivo de proteger os pintos
de correntes de ar e mantê-los
próximos à fonte de calor, água
e ração.

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MANEJO (INICIAL) 49

Recepção dos pintinhos no aviário

círculo de proteção

MANEJO (INICIAL) 50

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MANEJO INICIAL, CRESCIMENTO E FINAL 51

Iluminação
• A iluminação podem afetar a produtividade
e o bem-estar.
• Coordenando eventos bioquímicos e
comportamentais;
• Os animais beneficiam com um padrão
definido de claro e escuro (dia e noite);
• Ciclos definidos de luz e escuridão
possibilitam que os animais vivenciem os
padrões naturais de crescimento,
desenvolvimento e comportamento.
• Os programas de iluminação devem ter um
design simples e fácil de implantação.

MANEJO INICIAL, CRESCIMENTO E FINAL 52

Iluminação
• Os quatro componentes importantes de um
programa de iluminação são:
Duração do fotoperíodo – o número de
horas de luz e escuridão em um período de
24 horas.
• Distribuição do fotoperíodo – como as
horas de luz e de escuridão são distribuídas
ao longo de um período de 24 horas.
• Comprimento de onda – a cor da luz.
• Intensidade da luz – o quanto a luz é
intensa.

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MANEJO INICIAL, CRESCIMENTO E FINAL 53

Iluminação
TIPOS DE PROGRAMAS DE LUZ

• O objetivo principal de um programa de


luz é retardar a maturidade sexual das
frangas
• Iniciem a postura por volta de 23
semanas de idade.
• objetivo é estimular a produção de ovos e
sincronizar a postura.

MANEJO INICIAL, CRESCIMENTO E FINAL 54

Iluminação

https://ainfo.cnptia.e
mbrapa.br/digital/bits
tream/item/42481/1/P
aginas-de-CFMV-
52.pdf

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MANEJO INICIAL, CRESCIMENTO E FINAL 55

FASE DE CRESCIMENTO (FRANGO)


• Os programas de manejo que priorizam a uniformidade, a conversão alimentar, o
ganho médio diário e a viabilidade tem maiores chances de produzir.
• A uniformidade indica a variabilidade do tamanho das aves dentro de um lote;
• Para determinar o peso médio e a uniformidade de um lote, divide-se o galpão em
três partes;
Pesa-se então uma amostra aleatória de cerca de 100 aves de cada parte, ou 1% da
população total, e registram-se os pesos.
• A variação pode ser expressa em termos do:
• peso médio das aves
• desvio padrão do peso corporal
• coeficiente de variação do peso corporal

MANEJO INICIAL, CRESCIMENTO E FINAL 56

FASE FINAL (FRANGOS)


• A interrupção do fornecimento de ração deve ser feita de 8 a 12 horas antes do abate, para reduzir a
possibilidade de contaminação da carcaça.

Preparo para a pega das aves

• A água deve estar disponível para as aves até o momento da pega.


• As luzes devem ser atenuadas no momento da pega.
• Remover ou elevar todo o equipamento que possa interferir com o processo de pega.
• Sempre que possível, recomenda-se fazer a pega das aves durante a noite;
• É necessário fazer o manejo cuidadoso do sistema de ventilação durante a pega para garantir a
ventilação adequada no galpão.
• Caso haja um intervalo entre as cargas, aumentar a intensidade das luzes, repor a água e gentilmente
andar por entre as aves.

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MANEJO DE POSTURA
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SISTEMA DE CRIAÇÃO 58

• A criação das galinhas poedeiras pode ser realizada de três formas.


Uma delas é diretamente sobre o piso em todas suas fases, dentro
da gaiola e, ainda, combinando piso na fase inicial e gaiola nas
outras duas fases.
• SISTEMA CONVENCIONAL, SISTEMA VERTICAL ou Cage Free

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SISTEMA DE CRIAÇÃO 59

• Construção do galpão acima do solo e o piso sob as gaiolas


precisam ser de terra para que haja maior absorção da umidade dos
estercos.
• Nas laterais, o piso inclinado voltado para fora é o mais adequado
• Os locais de armazenamento, tanto de ovos quanto de alimentos,
não devem dar acesso a outras aves, animais silvestres ou
domésticos e insetos
• Para armazenamento dos ovos o local não deve produzir mau cheiro
ou qualquer tipo de risco para o produtor

MANEJO DE POSTURA 60

Recomendações gerais para aves em crescimento


Anotar a mortalidade. Recolher e incinerar aves mortas diariamente;
• Manter o fornecimento constante de água limpa e fresca;
• Fornecer ração de crescimento à vontade;
• Desinfetar os bebedouros, se possível, diariamente ou no mínimo três vezes por
semana;
• Verificar sinais de doenças e manter as aves isoladas de curiosos;
• Verificar sistema de água, luz e ventilação;
• Observar o calendário de vacinação preconizado pelo veterinário;
• Fazer a pesagem das aves a partir da quarta semana, durante o período de
crescimento, até a 18ª semana;
• Lembrar-se que por volta da 18ª semana aparecem os sinais de maturidade das
frangas;
• Não se esquecer que as aves de postura não podem engordar.
• Fornecer verde à vontade;

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TIPOS DE FASES (POEDEIRAS) 61

O criador deve escolher o tipo de ave a


ser criada
A criação de aves pode ser dividida em
três fases:
• 1ª Fase - Cria ou Inicial: de 1 dia até 6
semanas de idade
• 2ª Fase - Recria: de 7 a 17 semanas de
idade
• 3º Fase - Produção: de 18 a 76
semanas de idade, podendo ainda se
estender de 90 até 120 semanas se for
realizada uma ou duas mudas forçadas.

CRIA OU INICIAL 62

O criador deve escolher o tipo de ave a ser criada


• As pintinhas podem ser criadas em cama, gaiolas ou baterias e os cuidados
na fase inicial são os mesmo vistos para frangos de corte.
Quando se inicia a postura, as aves apresentam canibalismo com as aves
companheiras, bicando os ovos no ato da postura.
• Recomenda-se a debicagem das pintinhas antes de entrarem na fase de
postura.
• Com o uso de máquina especializada;

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CRIA OU INICIAL 63

Debicagem
realizada primeiramente entre 7 e 10 dias de idade;
Segunda debicagem deve ser feita entre 10 e 12 semanas, em condições normais de criação;

Para a debicagem o produtor deve estar atento para os seguintes detalhes:


- Debicar somente aves sadias e nas idades recomendadas;
- Considerar este processo um modificador da anatomia do bico
- O debicador e as lâminas de corte devem ser revisados antes do início da operação para
garantir sua eficiência;
- Deve ser preciso e organizado;
- Evitar cortes desuniformes no bico;
- A lâmina de corte deve estar rósea (520º C) na debicagem das pintinhas e rubra (620º C) na
segunda debicagem,;
- A quantidade de ração dos comedouros deve ser aumentado pelo menos dois dias após a
debicagem.

CRIA OU INICIAL 64

Debicagem

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CRIA OU INICIAL 65

Debicagem

CRIA OU INICIAL 66

Debicagem

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RECRIA 67

• O desenvolvimento corporal é um fator importante de controle do


manejo, é medido pelo peso médio do lote;
• A análise de peso nos permite ainda, garantir a uniformidade do
lote, que serve para avaliar o desenvolvimento geral diante das
práticas de manejo na granja.
• Pesagens feitas semanalmente durante toda a fase de recria;
• Deve-se definir um dia para esta atividade e realizar sempre no
mesmo
• Pesar aves de diferentes locais
• Realizar as pesagens individuais e anotar em uma ficha apropriada
• Utilizam-se balanças do tipo dinamômetro ou relógio
• Contidas pelas duas pernas

RECRIA 68

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PRODUÇÃO 69

Cuidados iniciais:
Transferir as frangas de 15 e 16 semanas para o galpão de postura;
Durante a transferência realizar a seleção e padronização das aves,
agrupando as frangas pela conformação (peso corporal) e maturidade
sexual;
• Considerado um processo extremamente estressante para as frangas, o
processo de transferência deve seguir as seguintes recomendações:
- Ração à vontade nos comedouros;
- Orientar as aves como beber água;
- Evitar práticas de manejo que causem estresse às aves, na semana que
se segue a transferência.

MANEJO 70

Regulagem do bebedouro pendular


Conforme ilustrações, o bebedouro pendular é regulado para ficar com a borda superior a
5 cm acima do dorso das aves. Considerar aves de porte médio.
Regulagem do comedouro
A borda superior da calha do comedouro deve coincidir com a altura do dorso das aves.
Como as frangas crescem rapidamente, entre três e cinco dias, é necessário fazer nova
regulagem.

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MANEJO 71

Controle do crescimento
• O objetivo de controlar o crescimento é obter a uniformidade do lote com uma
curva de crescimento sem oscilações.
• É importante registrar o consumo e o peso corporal das aves nas condições de
temperatura, manejo e alimentação.
• O consumo pode variar bastante em razão do tamanho dos grânulos e do valor
nutricional da ração, da temperatura ambiente e da saúde das aves. Com isso, a
Tabela 15 deve ser utilizada como parâmetro de consumo.
• Estima-se o consumo de 0,8 kg de ração inicial, de 5,8 kg de ração de
crescimento e de 49,7 kg de ração de postura, num total de 56,3 kg de
ração/ave/ciclo

MANEJO 72

MANEJO DE ALIMENTAÇÃO
• Representa 70% do custo de produção;
• Principal responsável pelo bom aproveitamento produtivo destes animais;
• A poedeira, quando já atinge seu auge de crescimento, consome ainda 41g de
ração por cada ovo que produzir.
• O alimento também tem função de recuperação de peso perdido com a muda
de penas;
• Nível energético das dietas destinadas às poedeiras constitui-se em um
importante item determinante do consumo de ração e do desempenho das
aves
• Tanto a proteína quanto os aminoácidos, especialmente a metionina;

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MANEJO 73

Desempenho esperado
para as aves no sistema
alternativo de criação de
galinhas caipiras.

MANEJO 74

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MANEJO 75

MANEJO 76

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MANEJO 77

CONCLUSÃO

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FINALIZANDO

Muda Forçada?

REFERÊNCIAS
Lopes, Jackelline Cristina Ost. Avicultura / Jackelline Cristina Ost Lopes. – Floriano, PI: EDUFPI;
UFRN, 2011.
Amaral, Edilson Sousa do. Galinhas poedeiras : criação em semiconfi namento / Edílson Sousa do
Amaral. -- 2. ed. -- Brasília : Emater-DF, 2009.
https://www.bibliotecaagptea.org.br/zootecnia/avicultura/artigos/CRIACAO%20E%20MANE
JO%20DE%20AVES%20POEDEIRAS.pdf
https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/AgriculturaFamiliar/RegiaoMeio
NorteBrasil/GalinhaCaipira/alimentacao.htm
https://agroceresmultimix.com.br/blog/manejo-do-frango-de-corte-na-fase-inicial/
https://www.avisite.com.br/estresse-calorico-em-poedeiras-a-importancia-da-
suplementacao-de-fontes-de-sodio-e-potassio/#gsc.tab=0
https://www.cnabrasil.org.br/assets/arquivos/147-FRANCOS-E-GALINHAS-POEDEIRAS.pdf

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