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- Parasita cães, gatos e carnívoros silvestres (ciclo trioxeno)

Reino Animalia
Filo Arthropoda - Grandes infestações provocam desde leve irritação até
anemia espoliadora de sangue
Classe Arachnida
TAXONOMIA
Ordem Acari - Considerado o principal vetor da babesiose canina e a
transmissão da doença pode ser por via transovariana ou
Subordem Ixodida
R. sanguineus transestadial
Família Ixodidae
Gênero Rhipicephalus EPIDEMIOLOGIA - Pode também transmitir Rickettsia conorii, Rickettsia
ricketsii, Ehrlichia canis e atacar o ser humano, causando
dermatites

- Parasita
Hábitos bovídeos, animais domésticos e silvestres (ciclo monoxeno)
nidícolas
- Vetor da Babesia bigemina, Babesia bovis e Anaplasma marginale
- Causa enorme prejuízo à pecuária

R. microplus - A lesão causada pela picada do carrapato provoca irritação local e


perda de sangue que favorece a formação de miíases no local

Rhipicephalus
Adulto (macho) Adulto (fêmea)

Fêmeas ingurgitadas podem ter mais de 2


Limpeza, rotação e queima das pastagens
cm
Limpeza dos canis
Palpos e rostro (hipostômio + quelíceras)
curtos Aplicação de banhos carrapaticidas nos cães
em intervalos quinzenais sempre que se
Base do gnatossoma geralmente hexagonal constar a presença de carrapato
Escudo sem ornamentação
Higiene e isolamento dos cães
Machos com um par de placas adanais MORFOLOGIA
PROFILAXIA
Manter o ambiente limpo e com vegetação
desenvolvidas e um par rudimentar, coxa I
baixa para que os ácaros não tenham refúgio
bífida
e a incidência dos raios solares desseque as
Estigma em forma de vírgula em R. larvas
sanguineus e arredondados ou ovais em R. Pelos sinais e constatação da Higiene e aplicação de acaricidas nas
microplus presença de carrapatos paredes, teto e piso das instalações
Festões presentes em R. sanguineus e DIAGNÓSTICO Análise laboratorial: coleta dos Vacinação
ausente em R. microplus carrapatos para identificação
Banho de imersão
microscópica
Aspersão ou spray
CICLO EVOLUTIVO

Ciclo monoxeno Ciclo trioxeno


Os adultos procuram e se fixam no As fêmeas
terceiro hospedeiro para alimentação ingurgitam
Larvas se alimentam e
e acasalamento (macho maduro: (teleóginas) e
mudam para ninfas que As fêmeas ingurgitam gonandro; fêmea madura: deixam o terceiro
se alimentam, ingurgitam (teleóginas) e deixam partenógina i hospedeiro para
e mudam para adultos, o hospedeiro para
macho ou fêmea fazer a postura
fazer a postura dos d
ovos dos ovos

i d
As ninfas (metaninfas)
mudam para adultos,
macho imaturo (neandro)
ou fêmea imatura (neógina)

As ninfas ingurgitam
Os ovos eclodem em larvas
(metaninfas) e deixam o
(neolarvas) de seis patas
segundo hospedeiro

Os ovos eclodem em
larvas (neolarvas) de i
seis patas, que As ninfas (neoninfas) procuram e
sobem no hospedeiro As fêmeas grávidas se fixam no segundo hospedeiro As larvas (neolarvas)
põem ovos no ambiente procuram e se fixam
i no primeiro
As larvas ingurgitam
As larvas (metalarvas) mudam hospedeiro
(metalarvas) e
para ninfas (neoninfas) deixam o primeiro
i Estágio infectante
hospedeiro
d Estágio de diagnóstico

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