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RETÓRICA

Liberte o Poder das Palavras


Módulo III- Técnicas de Argumentação.

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1
Objectivo/
expectativa

• Saber preparar e planificar


uma apresentação de forma
clara, concisa e persuasiva.
• Saber estruturar a
apresentação do discurso
oral e escrito usando formula
AIDA( Atenção, Interesse
Desejo e Acção).
• Capacidade de falar ao
público com autoridade,
clareza, espontaneidade e
sem medo de rejeição.

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• Será Percebido como um vendedor
Benefícios da competente
formação: • Oportunidade de Networking Profissonal:

Apresentações • Oportunidade de ser Promovido

ao Público • Marketing Pessoal e Profissional.

Persuasivas
• Diversificação das Fontes de Rendimento.
• Aumento das Receitas Patrimoniais

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AGENDA:

Sessão 1-Elementos Sessão 2:Gestão do Sessão 3:Preparação e


Essenciais da Receio de Discursar Apresentação do
Retórica em Público Discurso.

Sessão 4-Dos Apelos


Sessão 5:Exercicios -Técnicas de
Retóricos: Pathos,
Ethos e Logos; Apresentação e Oratória.

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DISCURSO DE
QUALIDADE

1. Conteúdo Excelente
2. Oratória elegante
3. Tom de voz com
Autoridade.
4. Apelativo
5. Linguagem Adequada.
6. Fórmula de Persuasão
AIDA.
7. Chama à Acção(Call to
Action)

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Sessão 1-
Elementos Essenciais da Retórica

1.1- Orador: 1.2 -Audiência

1.3- Mensagem e
1.4- Contexto
Canal

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1.1- ORADOR
1. Quem é (perfil e personalidade)?
2. Que competências tem?
3. Que qualidades pessoais tem?
4. Qual é o seu carácter
5. Qual é a sua Experiência
6. Qual é sua reputação?
7. Qual é o seu objectivo?

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Orador: autocohecimento
Deve ser um analista sagaz?
Deve ser um filósofo?
Deve ser um psicólogo?
Deve ser um sociólogo?
Deve conhecer a si mesmo?

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Orador-profissionais
1. Docentes
2. Cientistas
3. Políticos
4. Gestores/Directores
5. Juristas/Consultores
6. Sacerdotes/Pastores
7. Jornalistas
8. Artistas
9. Comercias (marketer, publicidade, vendedores)

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Orador-Qualidades Positivas
Humildade e Altruísmo;
Competência social(respeito, diplomacia e urbanidade);
Autoridade (conhecimento);
Assertividade(comunicação eficaz);
Flexibilidade e criatividade;
Sensibilidade e delicadeza;
Autenticidade, Honestidade, sinceridade e abertura para escutar;
Reflexão e autocontrolo.

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Orador-
A pessoa do público é importante

1. Demonstre Interesse.
2. Trate com respeito e cordialidade.
3. Expresse carinho e apreço
4. Agradeça a comparência
5. Seja autêntico e sincero
6. Ouvir as perguntas e sugestões de cada pessoa
do público.

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1.2- AUDIÊNCIA: FIM DA ARGUMENTAÇÃO.
• Toda a argumentação visa adesão dos espíritos e por isso mesmo supõe a
existência de um contacto intelectual;
• Argumentar requer dar valor à adesão do interlocutor, o seu
consentimento, a sua colaboração mental.
• Querer persuadir alguém requer quem argumenta humildade, respeito e
cortesia em relação ao ouvinte.
• Os seres humanos querem ser tratados com respeito, consideração e
com igualdade.

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DA AUDIÊNCIA: A QUEM NOS DIRIGIMOS?

A pessoa a O conjunto de Resposta : não O auditório é


quem o orador pessoas que necessariament toda a
interpela? orador vê diante e. humanidade. O
si quando toma orador é
a palavra? funcionário da
humanidade.
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DA AUDIÊNCIA: COMPOSIÇÃO
• Audiência: conjunto de pessoas sobre quem o
orador quer influenciar através da argumentação.
• Retórica em certo sentido é um estudo de
psicologia.
• Também pode implicar estudar sociologia: as
opiniões de uma pessoa depende de um meio
social e cultural.
• Do exacta definição do auditório dependem os
géneros retóricos: deliberativo, Judicial e
demonstrativo(laudatório)

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DA AUDIÊNCIA: CLASSIFICAÇÃO
• Audiência Universal: Considera um conjunto amplo de características
demográficas, educacionais e sociais que podem ser comuns a uma audiência
diversificada..
• Audiência Particular: Grupo mais específico que compartilha determinadas
características demográficas, interesses, experiências comuns, profissões
específicas, entre outros critérios relevantes para o contexto da comunicação.
• Audiência Imediata: Representa pessoas que estão fisicamente presentes
durante uma apresentação, discurso ou qualquer forma de interação verbal.
• Audiência Remota: refere-se à pessoas ausentes do local da apresentação
no momento mas que podem acompanhar a transmissão via televisão rádio,
internet(live) ou outros canais remotos em momento posterior: gravação ou
texto escrito.

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DA AUDIÊNCIA: CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1. Demografia: Idade, sexo, nível educacional, ocupação e origem étnica.


2. Conhecimento e Experiência e prévia.
3. Expectativas e Interesses:Ajuda a alinhar o conteúdo da apresentação com o que é relevante e
significativo para a audiência.
4. Atitude e Opiniões prévias : Influencia a abordagem do orado e permite antecipar possíveis desafios.
5. Cultura Organizacional: Em contextos corporativos, compreender a cultura organizacional é
fundamental. Isso inclui valores, normas e práticas da empresas e mindset.

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Da Audiência: Adaptação da
Mensagem
• O orador não deve ser como um homem apaixonado que só pensa no que
ele próprio sente.
• O importante é saber qual é a opinião daqueles a quem ele se dirige.
• A paixão provoca esquecimento do audiência.
• Ao auditório cabe o papel mais importante para determinar a qualidade da
argumentação e o comportamento do orador

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AUDIÊNCIA: ACORDOS PRÉVIOS

2. Valores:
1. Factos, Verdades
abstractos e
e Presunções.
concretos.

3. Hieraquias : 4. Lugares: Comuns


superior e inferior) e específicos

5. Acordos próprios
6. Acordos próprios
de auditórios
de cada discusão
particulares
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1.3 MENSAGEM E CANAL

• Mensagem: sinais verbais e não verbais transmitidos


com três fins: informar, entreter e persuadir(acção);
• Em Retórica privilegia-se a mensagem
persuasiva(chama á acção).

• Canal: Meio através do qual as mensagens ão


enviadas à audiência (presencial, rádio, televisão,
iinternet, jonral, livro, disco).

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CANAL TIPOS DE CANAIS

• Oral (Discurso): palestras, apresentações e debates. A expressão verbal é enfatizada, e a


entonação, ritmo e tom de voz desempenham papéis importantes na transmissão da
mensagem.
• Escrito (Texto): ensaios, artigos e outros documentos. A escolha de palavras, estrutura da
frase e estilo de escrita são elementos essenciais para persuadir e influenciar.
• Visual (Imagens e Vídeos): fotografias, vídeos e apresentações visuais. A comunicação
visual é poderosa para transmitir informações de maneira impactante e memorável.
• Digital (Online e Mídias Sociais): Com a ascensão da era digital, os canais online, como
websites, blogs, redes sociais e vídeos online, desempenham um papel significativo na
retórica moderna. Esses canais permitem uma ampla disseminação da mensagem e
interação com o público.

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1.4 CONTEXTO
• Cenário e Local do evento (Físico ou online)
• Sociopsicológico: Influência de Grupos de Referência; Crenças e valores sociais e
religiosos; Identidade, atitudes e opiniões e emoções.
• Cultural e Social: Compreender a cultura da audiência e as normas sociais ajuda a
evitar mal-entendidos e a adaptar a mensagem de maneira mais eficaz.
• Histórico e Contexto Temporal: Mudanças sociais, eventos históricos e tendências
atuais podem influenciar a forma como a mensagem é percebida.

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SESSÃO 2-MEDO DE
FALAR EM PÚBLICO
• 2.1 Glossofobia.
• 2.2 Causas
• 2.3 Gestão

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2.1 GLOSSOFOBIA:
MEDO FALAR AO
PÚBLICO:

• Glossofobia: Ansiedade
social que se manifesta
especificamente quando uma
pessoa precisa se expressar
diante de uma audiência.

• Efeitos: De intensidade
variável que vai do
nervosismo leve até reações
físicas mais intensas, como
tremores, suor excessivo e
até mesmo ataques de
pânico.

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2.3- MEDO FALAR AO PÚBLICO: CAUSAS
• Medo do Julgamento: Preocupação com o que os outros pensarão ao
ouvir a apresentação.
• Insegurança: Sentimento de não ser bom o suficiente ou de não estar à
altura das expectativas da audiência;
• Traumas Passados: Experiências negativas anteriores ao falar em
público podem contribuir para o medo.
• Perfeccionismo: Expectativa irrealista de que a apresentação deve ser
perfeita, aumentando a pressão.
• Autoconsciência Excessiva:Foco excessivo em si mesmo e na própria
performance, em vez de focar no conteúdo da apresentação. 24
MEDO DE FALAR EM
PUBLICO: GESTÃO

1. Preparação
Adequada.
2. Respiração
Profunda.
3. Visualização
Positiva.
4. Exposição Gradual.

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2.3- MEDO DE FALAR EM PUBLICO:
GESTÃO.Cont..
5. Foque no Conteúdo:.
6. Desenvolva a sua Autoconfiança.
7. Aceite seu Nervosismo.
8. Participe em Grupos de Apoio

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MEDO DE FALAR EM PUBLICO:
GESTÃO.cont..2

9. Participe de formações m Comunicação, aprenda técnicas específicas


e aceite orientação profissional.
10. Celebração dos Sucessos, por menor que seja.
11. Reformule de Pensamentos Negativos: Identifique-os e substitua-os
por afirmações positivas. Desafie-se e foque em seus pontos fortes.
12. Solicite Feedback Construtivo após suas apresentações.

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SESSÃO 3-PREPARAÇÃO E
APRESENTAÇÃO DO
DISCURSO

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A imagem Esta Fotografia de Autor Desconhecido está licenciada ao abrigo da CC BY
PREPARAÇÃO DO DISCURSO: DEZ
PASSOS
A-Invenção:
1. Escolhe o tema, os objetivos, tipo de discurso e a tese principal.
2. Analise a Audiência: geral, particular, presente e remota, demografia e
contextos.
3. Seleciona o tópico do tema e pesquise.
4. Recolhe o resultado de pesquisa e organize o material de apoio
5. Desenvolve o a ideia central do discurso(Tese)

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PREPARAÇÃO DO DISCURSO: DEZ
PASSOS
B-Disposição:
6. Estruture Discurso: exórdio, narração, confirmação e peroração
7. Organize as suas Ideias e distribuía pelas diferentes partes do discurso:
7.1- Exórdio/Introdução.
7.2- Narração.
7.4- Confirmação
7.4 -Refutação/
7.4 -Peroração conclusão
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Preparação do Discurso:
Dez Passos
C- Elocução
8- Escreva o discurso.
8.1. Composição: Período, Ordem, Pontuação.
8.2 Elegância: Clareza, correcção gramatical e pureza na escolha das
palavras.
8.3. Dignidade:Oranamentação com as figuras de retórica.

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Preparação do Discurso:
Dez Passos
D- Acção/Pronunciação
9- Ensaie o Discurso: Teatralização. 4 vezes
10.- Apresente o Discurso: Enfatize a mensagem com a linguagem corporal.
10.1 Voz: Tonalidade, Volume, Intensidade, Ritmo, Pausas.
10.2 Corpo: Expressões Faciais, Postura Assertiva, Gestos Expressivos

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SESSÃO 4-DOS APELOS RETÓRICOS

4.3. Logos

4.2 Ethos

4.1 Pathos

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4.1 -PATHOS-APELO À
EMOÇÃO
• O orador quer que o público sinta
alguma ou varias emoções: medo, raiva,
orgulho, alegria, fúria amor ou
felicidade.
• As estratégias retóricas baseadas no
pathos levam o público a "abrir-se" ao
tópico, ao argumento ou aceitar mais
facilmente o orador .
• As emoções podem tornar a audiência
vulnerável
• O orador pode usar essa vulnerabilidade
para levar o público a acreditar na força
do seu argumento.

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A imagem Esta Fotografia de Autor Desconhecido está licenciada ao abrigo da CC BY-NC-ND
COMO FAZER APELO À EMOÇÃO?
• Descrições expressivas: imagens vividas de pessoas, lugares ou
eventos que ajudam o ouvinte/leitor a sentir ou experimentarem esses
acontecimentos.
• Partilha de histórias pessoais que fazem com que o leitor sinta uma
ligação ou empatia com a pessoa que está a ser descrita.
• Utilizar qualquer informação/vocabulário que evoque uma reação
emocional do público.

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TIPOS DE APELO AO PATHOS
1. Apelo à misericórdia(pena)
2. Apelo ao medo
3. Apelo ao rancor
4. Apelo ao despeito
5. Apelo ao Afecto (amor e
amizade)
6. Apelo a Inveja
7. Apelo ao ciúme
8. Apelo ao Orgulho e vaidade
9. Apelo à Intriga.
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APELO À MISERICÓRDIA EXEMPLO:
Pedido de Doação para crianças
desfavorecidas
Caro Senhor,
Imagine as crianças pequenas, desnutridas e frágeis, cujas vidas estão sendo devastadas pela
fome e pela falta de recursos básicos. Com o inverno rigoroso se aproximando, eles enfrentarão
condições ainda mais difíceis.
Juntos, podemos oferecer um raio de esperança e alívio. Sua generosidade pode proporcionar
comida, abrigo e cuidados médicos para essas crianças. Por favor, abra seus corações e ajude-
nos a trazer conforto a quem mais precisa.“
OBSERVAÇÃO: Ao usar o apelo à misericórdia, é importante equilibrar a emoção com
informações relevantes e manter a autenticidade para que o público sinta que sua ajuda fará
uma diferença significativa na situação apresentada.

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APELO AO MEDO: EXEMPLO:
"A Realidade das Escolhas
Descuidadas no Trânsito"

Caro Condutor,
Hoje, queremos compartilhar uma verdade inegável sobre nossas escolhas no trânsito: a negligência pode
ter consequências devastadoras. Ao ignorar regras simples e precauções, colocamos em risco não apenas
nossas vidas, mas as vidas daqueles que compartilham as estradas conosco.
Imagine por um momento a seguinte situação: você dirige, talvez um pouco acima do limite de velocidade,
distraído com o telefone celular. Num instante, a visão de uma criança inocente atravessando a rua se
desenha à sua frente. O coração acelera, mas é tarde demais.
As estatísticas mostram que acidentes como esse acontecem com mais frequência do que gostaríamos de
admitir. As escolhas descuidadas no trânsito podem resultar em tragédias irreversíveis. Vidas são
interrompidas, famílias são dilaceradas, e o peso da culpa é esmagador.

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APELO AO RANCOR-EXEMPLO:
"DESPERTANDO A REVOLTA CONTRA A
INJUSTIÇA

Companheiros,
Estamos cansados de aceitar passivamente as injustiças que nos têm sido impostas por tempo
demais. Chegou a hora de não apenas resistir, mas de alimentar o fogo ardente do rancor
contra aqueles que nos oprimem.
Por tempo demais, temos sido tratados como cidadãos de segunda classe, enquanto uma elite
egoísta desfruta dos frutos de nosso trabalho árduo. Esses privilegiados continuam a ignorar
nossas necessidades, usurpam nossos direitos e zombam de nossa luta diária.
Não podemos mais tolerar suas mentiras, sua ganância desenfreada, sua indiferença ao nosso
sofrimento. É hora de canalizar nossa raiva acumulada, nosso rancor justificado, em ações que
abalem os alicerces da opressão.

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Apelo ao Rancor“:“
Despertando a Revolta Contra a
Injustiça_cont..
Cada injustiça, cada insulto, cada privação que enfrentamos deve ser lembrado e usado como
combustível para nossa revolta. O rancor não é apenas justificável; é nossa arma mais
poderosa na luta contra aqueles que nos mantêm sob o peso de sua opressão. Vamos nos unir,
não apenas em resistência, mas em uma revolta alimentada pelo rancor que queima em nossos
corações. É tempo de virar o jogo e fazer com que aqueles que causaram nossa dor enfrentem
as consequências de suas ações.
O Rancor não é apenas uma emoção, é uma força motriz para a mudança. É hora de deixar a
complacência para trás e abraçar a revolta que o rancor pode inspirar. Unidos, somos mais
fortes do que qualquer injustiça.
Observação: o apelo ao rancor não é uma estratégia construtiva, e abordagens baseadas na
compreensão, diálogo e busca por soluções pacíficas são geralmente mais eficazes e
respeitosas.

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4.2- APELO AO ETHOS
• O apelo ao éthos têm duas facetas: os valores do público e a
credibilidade do orador.
• Apelos ao Ethos centrado na audiência: Orador explora valores
ou ideologias que o público defende.Exemplo de valores: patriotismo,
tradição, justiça, igualdade, dignidade, liberdade a auto-preservação.
• Exemplo de ideologias: sociais, religiosos ou filosóficos específicos (v
cristianismo, socialismo, capitalismo, liberalismo, democracia,
nacionalismo, islamismo, globalização, feminismo, homossexualismo
etc.)

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A imagem Esta Fotografia de Autor Desconhecido está licenciada ao abrigo
ETHOS: CREDIBILIDADE D ORADOR
• O ethos centrado no orador gira em torno de dois conceitos: a credibilidade do autor e o seu carácter.
• A credibilidade do orador/autor é determinada pelo seu conhecimento e experiência no assunto em causa.
• Por exemplo, se estiver a aprender sobre a Teoria da Relatividade de Einstein, prefere aprender com um
professor de física ou um primo que teve duas aulas de ciências no liceu há trinta anos?
• Alguns Oradores não precisam de estabelecer a sua credibilidade porque o público já os conhecem e
sabem que são credíveis.

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ETHOS: CARACTÉR DO ORADOR
• O carácter é outro aspeto do ethos, e é diferente da credibilidade porque envolve a
história pessoal e até traços de personalidade. Uma pessoa pode ser credível mas
não ter carácter ou vice-versa.
• Por exemplo, na política, por vezes os candidatos mais experientes - aqueles que
poderiam ser os candidatos mais credíveis, não conseguem ganhar as eleições
porque os eleitores não aceitam o seu carácter.
• Assim, o ethos resume-se à confiança. Como é que o orador consegue que o
público confie nele para que aceite o seu argumento?
• O orador deve fazer-se passar por uma pessoa credível que incorpora os traços de
carácter que o público valoriza.
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Apelo ao Ethos: Construção
• Referir-se direta ou indiretamente aos valores que interessam ao público-alvo (para que
o público confie no orador);
• Utilizar linguagem, frases, imagens ou outros estilos de escrita comuns às pessoas que
defendem esses valores, "falando o que pensam“, "falando como falam" as pessoas
com esses valores (mais uma vez, que o público confie no orador)-
• Referir-se à sua experiência e/ou autoridade relativamente ao tema (e, por conseguinte,
demonstrar a sua credibilidade)-
• Referir-se ao seu próprio carácter, ou fazer um esforço para construir o seu carácter.

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ETHOS- CRITÉRIOS DE CONSTRUAÇÃO
• Autoridade
• Honestidade
• Imparcialidade
• Autoconfiança
• Equidade
• Reputação
• Conhecimento(teórico e prático)

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4.3- APELO AO LOGOS:
LINGUAGEM LÓGICA
• A lógica refere-se à ciência/arte/habilidade do raciocínio correcto,
compreende métodos e princípios necessários à construção de
argumentos válidos e verdadeiros.
• A validade de um argumento depende da estrutura correcta das
suas premissas e conclusão.
• Ao apelar à logica o orador deve responder a seguinte pergunta: A
conclusão do seu discurso deriva das premissas por si
apresentadas necessariamente?
• A verdade de um argumento refere-se a sua natureza ontológica
.

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APELO À RAZÃO: ARGUMENTO
• Um argumento é uma coleção de afirmações, uma das quais se chama
"conclusão" e cuja verdade procura-se estabelecer;
• As outras afirmações chamam-se "premissas", e estas pretendem conduzir à
conclusão ou persuadir-nos da sua verdade.
• À conclusão chama-se se às vezes "o objetivo do argumento" ou a questão em
discussão.
• As afirmações podem ser verdadeiras ou falsas.
• objetivo de um argumento é persuadir-nos da verdade de uma afirmação.

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Apelo à Razão:O que não é Argumento

Ordens Ameaças Exclamações

Frases
Frases Ambíguas Definições.
Vagas/Genéricas

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DISCURSO LÓGICO-PREPARAÇÃO

1. Esteja atento.
2. Apure os factos
3. Tenha Ideias claras e tenha a clareza do objecto das ideias.
4. Esteja atento à origem das ideias-factos Objectivos.
5. Associe as ideias aos factos objectivos .
6. Associe as palavras às ideias.
7. Comunique-se de forma eficaz .
8. Evite linguagem vaga e ambígua .
9. Evite a linguagem evasiva.
10. Verdade Lógica e Ontológica.
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“A verdade é sempre o
argumento mais forte”.
Sófocles
-dramaturgo grego(496 a 405 a.C.)

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COMUNICAÇÃO EFICAZ
1. Expresse seu pensamento por meio de palavras simples, concretas
específicas, activas, inequivócas e assertivas;
2. Não parta do princípio de que o público compreende o que quer dizer,
senão tornar explícito e cristalino.
3. Seja coerente e coeso
4. Use em frases completas e na ordem directa: sujeito + verbo+
complemento.
5. Evite declarações de avaliação(julgamentos)
6. Evite duplas negativas.
7. Adapte o seu nível de linguagem ao nível dewww.be-
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linguagem da audiência
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COMUNICAÇÃO EFICAZ- EXEMPLO
1. Frases simples: o livro está na mesa
2. Frase concreta: Na mesa de madeira da sala, você encontrará o
livro 'O Pequeno Príncipe' com a capa vermelha e as páginas
desgastadas pelo tempo
3. Frases específica: O livro que estou a ler, 'O Pequeno Príncipe’,
com capa vermelha, está na mesa de madeira do centro da sala de
estar, ao lado do vaso de flores de jasmim.
4. Frase activa: O livro 'O Pequeno Príncipe', com a capa vermelha e
as páginas desgastadas pelo tempo, repousa na mesa de madeira
da sala.“

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COMUNICAÇÃO EFICAZ- EXEMPLOS_CONT…
5. Frase inequívoca: O livro 'O Pequeno Príncipe' está claramente
posicionado sobre a mesa de madeira da sala, ao lado do vaso
de flores."
6. Frase assertiva(positivo): "O livro 'O Pequeno Príncipe' está de
facto sobre a mesa de madeira da sala, ao lado do vaso de
flores.“
7. Frase pessoal:"Coloquei o livro 'O Pequeno Príncipe' sobre a
mesa de madeira da sala, ao lado do vaso de flores."

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PRINCÍPIOS LÓGICOS
1. Principio da Identidade: Uma coisa é o que é; o que não não é (A=A)
2. Principio da não contradição: é impossível que algo seja e não seja ao mesmo
tempo e sob o mesmo aspeto.
3. Terceiro Excluído: Ou uma coisa existe ou não existe; não existe um ponto
intermédio entre as duas coisas.
4. Razão suficiente ou causalidade: todo efeito tem uma causa.
5. Principio da não Extrapolação: A conclusão do raciocínio não pode ser mais
rica que as premissas.
6. Principio da Equivalência: existe equivalência entre uma dupla negação e uma
afirmação: A= ~(~A)

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CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS ARGUMENTOS

1. Silogismo.
2. Dedução.
3. Indução
4. Conjunção(P e Q)
5. Disjunção(P ou Q)
6. Condição(Se))
7. Dilema

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CLASSIFICAÇÃO DOS ARGUMENTOS_CONT…

8. Comparação e Contraste
9. Causa e Efeito
10. Analogia
11. Exemplos
12. Coerência
13. Autoridade(citação
formal)

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TIPO 1- SILOGISMO
• Silogismo é um tipo de argumento lógico composto por duas premissas e
uma conclusão. Essas premissas são formuladas de maneira a levar
logicamente a uma conclusão inevitável.
• O silogismo é uma estrutura comum na lógica formal e tem a seguinte forma
padrão:.
• Premissa Maior: Declaração geral sobre um grupo ou classe.
• Premissa Menor: Declaração específica ou particular sobre um membro
desse grupo ou classe.
• Conclusão: Dedução lógica que decorre das duas premissas

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TIPO 1. SILOGISMO-EXEMPLO
• Premissa Maior: Todos os homens são mortais.
• Premissa Menor: Sócrates é homem.
• Conclusão: Sócrates é mortal.

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TIPO 1- SILOGISMO
Regras de Validade dos Termos
• A validade de um silogismo é determinada pela sua estrutura
lógica
1. Não pode haver mais de três termos no silogismo:
2. Nenhum termo pode receber na conclusão uma extensão mais
lata que as premissas.
3. O termo médio nunca deve reaparecer na conclusão.
4. Termo médio deve ser tomado universalmente pelo menos uma
vez.
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TIPO 1. Silogismo Regras de
validade:Proposições
5. Duas afirmativas não podem engendrar uma negativa
6. De duas premissas negativas, não se pode concluir nada.
7. De duas premissas particulares não podemos concluir nada.
8. A conclusão segue sempre a mais fraca

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TIPO 2-ARGUMENTO DEDUTIVO
• Um argumento dedutivo é uma forma de raciocínio lógico em que
a conclusão é uma inferência necessária das premissas
fornecidas.
• Isso significa que, se as premissas são verdadeiras, a conclusão
deve ser verdadeira.
• Os argumentos dedutivos são estruturados de maneira a fornecer
uma garantia lógica de validade.

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TIPO 2 ARGUMENTO DEDUTIVO_CONT…
Um exemplo clássico de argumento dedutivo é o silogismo. Por exemplo:
• Premissa Maior: Todos os homens são mortais.
• Premissa Menor: Sócrates é um homem.
• Conclusão: Portanto, Sócrates é mortal.

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IPO 2-ARGUMENTO DEDUTIVO:
CARACTERÍSTICAS
• Premissas: Um argumento dedutivo começa com uma ou mais
premissas. As premissas são declarações que são aceitas como
verdadeiras para fins do argumento.
• Ligação Necessária: Se as premissas são verdadeiras, a
conclusão é necessariamente verdadeira.
• Validade: A estrutura lógica do argumento é crucial para garantir a
validade, se as premissas são verdadeiras, a conclusão também
deve ser verdadeira.
• Forma logica: Se o argumento é válido, a conclusão é inevitável.

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TIPO- 2 ARGUMENTO DEDUTIVO:
VALIDADE
Generalização Universal: Em um argumento dedutivo, a conclusão não introduz informações
novas; ela apenas generaliza ou aplica informações contidas nas premissas de uma maneira que
é logicamente válida.
Certeza Lógica: Se as premissas são verdadeiras e a estrutura lógica é válida, a conclusão de um
argumento dedutivo é certamente verdadeira.
É importante destacar que a força de um argumento dedutivo depende da verdade das
premissas. Se as premissas são falsas, a conclusão pode não ser verdadeira, mesmo que a
estrutura lógica seja válida.
A validade em um argumento dedutivo refere-se à conexão lógica entre as premissas e a
conclusão, mas não necessariamente à verdade das premissas na realida

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TIPO 3-ARGUMENTO INDUTIVO
• A argumento por indução é uma forma de raciocínio lógico em
que se parte de exemplos específicos ou observações para
chegar a uma conclusão geral.
• Ao contrário do argumento dedutivo, no qual a conclusão é uma
inferência necessária a partir das premissas, a indução lida com a
probabilidade e a generalização a partir de casos específicos.
• Aqui está um exemplo simplificado de um argumento por indução:

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TIPO 3-ARGUMENTO INDUTIVO-
Exemplo
• Premissa 1: Todas as maçãs que eu comi até agora eram doces.
• Premissa 2: Eu comi muitas maçãs diferentes.
• Conclusão: Portanto, todas as maçãs são provavelmente doces.
• Neste exemplo, a conclusão não é uma certeza, mas uma inferência
baseada na observação de múltiplos casos.
• É importante notar que, enquanto o argumento por indução é útil em
muitos contextos, ele não fornece certeza absoluta como um
argumento dedutivo. Há sempre a possibilidade de excepções ou
casos que não foram observados.
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Tipo 4-Argumento Conjuntivo
• O argumento por conjunção, também conhecido como raciocínio conjuntivo, envolve a
apresentação de duas ou mais proposições que são conectadas por um "e" lógico.
• Esse tipo de argumento sugere que ambas as proposições são verdadeiras ou aceitas
simultaneamente.A estrutura básica de um argumento por conjunção é a seguinte:
• Proposição 1 (P1): Apresenta a primeira proposição.
• Proposição 2 (P2): Apresenta a segunda proposição.
• Conjunção ("e"):Indica que ambas as proposições são verdadeiras ou aceitas
simultaneamente.
• Conclusão: Afirmação baseada na verdade simultânea das proposições.

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Tipo 4-Argumento Conjuntivo-
Exemplo
• Proposição 1 (P1):A empresa atingiu as metas de receita este ano.
• Proposição 2 (P2): Todos os departamentos estão operando de maneira
eficiente.
• Conjunção ("e"): A empresa atingiu as metas de receita este ano e todos
os departamentos estão operando de maneira eficiente.
• Conclusão: Portanto, a empresa está em um bom estado financeiro e
operacional.
• OBS: A força desse tipo de argumento depende da validade e relevância
das proposições apresentadas, bem como da lógica da conjunção entre
elas.
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Tipo 5-ARGUMENTO DISJUNTIVO
• argumento por disjunção, também conhecido como raciocínio disjuntivo, envolve a
apresentação de alternativas mutuamente exclusivas.
• Este tipo de argumento é construído em torno da ideia de que, se uma alternativa é falsa, a
outra deve ser verdadeira.
• O conectivo lógico "ou" é frequentemente utilizado para expressar a disjunção.
• A estrutura básica de um argumento por disjunção é a seguinte:

• Premissa Disjuntiva:Apresenta duas ou mais alternativas mutuamente exclusivas.


• Conclusão:Afirma uma conclusão com base na exclusão de uma das alternativas.

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TIPO 5- ARGUMENTO DISJUNTIVO:EXEMPLO
• Premissa Disjuntiva: Ou investimos em pesquisa e desenvolvimento, ou
perdemos competitividade no mercado.
• Conclusão:Devemos investir em pesquisa e desenvolvimento.
• Aqui, a conclusão é baseada na exclusão da alternativa de perder
competitividade, implicando que a outra alternativa, investir em pesquisa e
desenvolvimento, é a escolha preferível.
• É importante notar que, embora o raciocínio disjuntivo seja uma forma válida
de argumentação, a força do argumento depende da consistência e relevância
das alternativas apresentadas, bem como da exclusividade mútua entre elas.

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TIPO 6-ARGUMENTO POR CONDIÇÃO
• O argumento por condição, também conhecido como raciocínio
condicional, envolve a apresentação de uma proposição condicional
"se... então", onde a conclusão é dependente da validade da condição
especificada.
• A estrutura básica de um argumento por condição é a seguinte:
• Condição ("Se..."): Apresenta uma proposição que estabelece uma
condição.
• Conclusão ("Então..."): Indica a conclusão que segue se a condição
for verdadeira.
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ARGUMENTO POR CONDIÇÃO-EXEMPLO
• Condição ("Se..."): Se investirmos em fontes de energia renovável.
• Conclusão ("Então..."): Então, contribuiremos para a redução das emissões de carbono.
• A conclusão de contribuir para a redução das emissões de carbono depende da condição de
investir em fontes de energia renovável.
• A força desse tipo de argumento reside na validade da relação condicional entre a proposição
inicial e a conclusão.
• A conclusão é derivada da aceitação da condição apresentada.
• A lógica condicional é fundamental para a compreensão e avaliação desse tipo de argumento.

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TIPO 7. ARGUMENTO POR DILEMA
• O argumento por dilema é uma estratégia de argumentação que apresenta
duas opções, ambas das quais levam à mesma conclusão..
• Essencialmente, é uma situação em que o interlocutor é confrontado com
duas alternativas, ambas favoráveis ao orador.
• A estrutura básica de um argumento por dilema é a seguinte:
• Opção 1: Descreve a primeira alternativa.
• Opção 2: Descreve a segunda alternativa.
• Conclusão: ambas as opções levam à mesma conclusão desejada.

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TIPO 7. ARGUMENTO POR DILEMA: EXEMPLO
• Opção 1: Ou você concorda em aumentar os salários dos funcionários.
• Opção 2: Ou você será visto como indiferente ao bem-estar da equipe.
• Conclusão: Portanto, é do seu interesse concordar com o aumento salarial.
• Neste exemplo, ambas as opções apresentadas levam à conclusão desejada de persuadir a
pessoa a concordar com o aumento salarial.
• O argumento por dilema é eficaz quando ambas as opções apresentadas são percebidas
como desfavoráveis ao interlocutor, direcionando-os para a conclusão desejada.
• No entanto, a validade desse tipo de argumento depende da plausibilidade e aceitação das
opções apresentadas.

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Tipo 7. Argumento por dilema em
Retórica
• um argumento por dilema é uma estratégia de persuasão que implica apresentar duas opções, ambas com
consequências desagradáveis e indesejáveis, levando a audiência a escolher a menos prejudicial. É uma estratégia
persuasiva que visa limitar as escolhas do interlocutor a duas alternativas, ambas levando a uma conclusão que o
argumentador deseja alcançar
• O filosofo pessimista Arthur Schopenhauer, por exemplo formulou o que é por vezes considerado o dilema do
Ouriço:“Quanto mais dois ouriços se aproximarem, mais provável é que se piquem um ao outro; mas se permanecerem
distantes , vivem na solidão”.
• Essencialmente, o argumento por dilema coloca a pessoa em uma posição na qual qualquer opção que escolha terá
implicações negativas para ela. Isso pode criar uma sensação de urgência ou necessidade de encontrar uma solução
alternativa que seja mais favorável ao argumentador.
• A eficácia desse tipo de argumento depende da habilidade do argumentador em apresentar as opções de maneira
convincente e de criar uma percepção de que as alternativas oferecidas são as únicas viáveis. Além disso, a validade
ética do uso dessa estratégia também é uma consideração importante na análise de argumentos.

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Tipo 8-Argumento por
Comparação e contraste
• Estratégia de argumentação que envolve a análise de semelhanças (comparação) e diferenças
(contraste) entre dois ou mais elementos.
• Esse tipo de argumento é frequentemente utilizado para destacar as vantagens ou
desvantagens de uma determinada opção, ideia ou conceito.
• Aqui estão os elementos básicos desse tipo de argumento:

• Comparações: Destacam semelhanças entre dois ou mais elementos.vPodem enfatizar


características positivas compartilhadas.
• Contrastes:Enfatizam as diferenças entre dois ou mais elementos.Podem destacar pontos
fracos ou fortes exclusivos de cada opção.
• Conclusão:Deriva da análise comparativa e contrastante, levando a uma conclusão sobre qual
opção é mais favorável.
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Tipo 8-Argumento por Comparação e contraste
Exemplo1-

• Comparações: Produto A e Produto B têm características semelhantes, como


eficiência e durabilidade.
• Contrastes:No entanto, o Produto A é mais acessível financeiramente, enquanto o
Produto B oferece recursos adicionais, mas a um custo mais elevado.
• Conclusão: Com base na comparação e contraste, o Produto A pode ser a escolha
mais sensata para aqueles que buscam eficiência a um preço acessível.
Observação:O argumento por comparação e contraste é uma ferramenta poderosa
na persuasão, pois permite que o orador destaque as qualidades distintas de cada
opção, influenciando a tomada de decisão do interlocutor.

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Tipo 8-Argumento por Comparação e
contraste.
Exemplo 2-Escolha de Carro:

• Comparações: O Carro A e o Carro B têm características de segurança


semelhantes.
• Contrastes: No entanto, o Carro A tem uma classificação mais alta em
eficiência de combustível, enquanto o Carro B oferece mais espaço interno.
• Conclusão: Para aqueles preocupados com eficiência de combustível, o Carro
A pode ser a escolha mais lógica, enquanto o Carro B pode atrair quem
precisa de mais espaço.

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TIPO 8-ARGUMENTO POR COMPARAÇÃO E CONTRASTE.
EXEMPLO 2-ESCOLHA DE SMARTPHONES

• Comparações: O Smartphone X e o Smartphone Y têm telas de alta resolução.


• Contrastes: No entanto, o Smartphone X tem uma bateria de maior duração,
enquanto o Smartphone Y oferece mais capacidade de armazenamento.
• Conclusão: Para usuários que dependem de longa duração da bateria, o
Smartphone X pode ser a escolha preferencial, enquanto o Smartphone Y
pode ser mais adequado para aqueles que precisam de mais armazenamento.

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TIPO 9. ARGUMENTO POR CAUSA E EFEITO
• O argumento causa e efeito, também conhecido como raciocínio causal,
estabelece uma relação de causa e consequência entre dois eventos ou
fenômenos.
• Nesse tipo de argumento, a proposição afirma que a ocorrência de um evento
(causa) leva a uma consequência específica.
• Aqui estão os elementos básicos desse tipo de argumento:
1. Causa: Descreve o evento que é considerado como a origem ou antecedente.
2. Efeito: Indica a consequência que resulta da causa.
3. Conclusão:Afirmação baseada na relação de causa e efeito estabelecida.

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Tipo 9. Argumento por causa e
efeito-Exemplo

• Causa: Se não regarmos as plantas.


• Efeito: Então, as plantas morrerão de sede.
• Conclusão: Portanto, para manter as plantas saudáveis,
precisamos regá-las regularmente.
• Os argumentos de causa e efeito são comuns em diversos
contextos, desde análises científicas até argumentações
cotidianas.
• No entanto, é importante considerar a validade da relação causal,
uma vez que nem sempre é fácil estabelecer uma conexão direta
entre eventos. Fatores externos podem influenciar os resultados, e
é essencial avaliar a robustez da evidência disponível ao analisar
argumentos desse tipo.

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TIPO 10- ARGUMENTO POR ANALOGIA
• O argumento por analogia é uma estratégia de argumentação que compara duas situações, eventos ou objetos
diferentes, destacando suas semelhanças relevantes.
• A ideia subjacente é que, se duas coisas são semelhantes em alguns aspectos, elas também podem ser semelhantes em
outros, justificando uma conclusão com base nessa semelhança. Aqui estão os elementos básicos desse tipo de
argumento:
1. Termo Original: Descreve a situação, evento ou objeto original.
2. Termo Analógico: Descreve a situação, evento ou objeto comparado ao original.
3. Semelhanças Relevantes: Indicam as características compartilhadas entre o termo original e o termo analógico.
4. Conclusão: Afirmação baseada na inferência de que, se duas coisas são semelhantes em alguns aspectos, elas são
semelhantes em outros aspecto

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TIPO 10- ARGUMENTO POR ANALOGIA
EXEMPLO
• Termo Original: O corpo humano é como uma organização complexa.
• Termo Analógico: Assim como as células desempenham funções específicas no corpo.
• Semelhanças Relevantes: Ambos têm unidades funcionais (células ou departamentos) que
contribuem para o funcionamento geral.
• Conclusão:Portanto, assim como as células são essenciais para o funcionamento do corpo, os
departamentos são essenciais para o funcionamento de uma organização.
• Os argumentos por analogia são frequentemente usados para simplificar conceitos
complexos, tornando-os mais compreensíveis ao compará-los a algo mais familiar. No entanto,
é importante garantir que as semelhanças relevantes justifiquem a conclusão proposta.

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TIPO 11. ARGUMENTO POR EXEMPLO
• O argumento por exemplos, também conhecido como raciocínio indutivo, baseia-se na apresentação
de casos específicos ou exemplos para apoiar uma afirmação ou conclusão geral.
• A ideia é que, se exemplos individuais ou casos específicos suportam uma tendência ou padrão, então
a conclusão geral é justificada.
• Aqui estão os elementos básicos desse tipo de argumento:

• Exemplos: Apresentação de casos específicos, instâncias ou evidências particulares.


• Padrão ou Tendência: Inferência de um padrão ou tendência geral com base nos exemplos
apresentados.
• Conclusão: Afirmação geral baseada na observação dos exemplos específicos.

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Tipo 11. Argumento por exemplo:
Exemplo
• Exemplos: Maria, João e Pedro obtiveram altas pontuações no teste de matemática.
• Padrão ou Tendência: A maioria dos alunos que estudam com regularidade obtém boas
pontuações em testes de matemática.
• Conclusão: Portanto, estudar com regularidade está associado a boas pontuações em testes
de matemática.
• Observação:Os argumentos por exemplos são eficazes para ilustrar padrões ou tendências por
meio de casos específicos.
• No entanto, é importante reconhecer as limitações desse tipo de raciocínio, uma vez que a
conclusão geral é baseada em um número limitado de exemplos e pode não representar todas
as situações possíveis.

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TIPO 12. ARGUMENTO POR COERÊNCIA
• O argumento por coerência é uma estratégia em que a consistência e a harmonia entre as
partes de um raciocínio são enfatizadas para fortalecer a validade da conclusão.
• Nesse tipo de argumento, busca-se mostrar que as diferentes partes do argumento estão
interligadas de maneira lógica e que não há contradições ou discrepâncias.
• Aqui estão os elementos básicos desse tipo de argumento:
• Premissas Coerentes:vApresentação de proposições que são consistentes entre si.
• Raciocínio Lógico:Desenvolvimento de um raciocínio que segue uma sequência lógica e não
contraditória.
• Conclusão:Afirmação baseada na coerência entre as premissas e o raciocínio

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Tipo 12. Argumento por
Coerência-Exemplo
• Premissas Coerentes:Todas as aves têm penas. Pinguins são aves.
• Raciocínio Lógico:Portanto, pinguins têm penas.
• Conclusão: A conclusão é coerente com as premissas, e o argumento é
logicamente consistente.
• O argumento por coerência é valioso na construção de argumentos sólidos,
pois destaca a importância da consistência interna.
• Isso ajuda a fortalecer a credibilidade do argumento, uma vez que mostra que
as partes estão em harmonia e que não há contradições evidentes.

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Tipo 13- Argumento de Autoridade
• O argumento de autoridade é uma estratégia em que a validade de uma afirmação é respaldada pela
referência a uma fonte considerada especializada, respeitável ou competente no assunto em questão.
• A ideia é que, ao citar uma autoridade reconhecida, a credibilidade do argumento é reforçada.
• Aqui estão os elementos básicos desse tipo de argumento:

• Citação de Autoridade: Apresentação de uma fonte ou pessoa considerada especialista no assunto.


• Relevância da Autoridade: Estabelecimento da competência e relevância da autoridade citada para o
tópico em discussão.
• Conclusão: Afirmação baseada na validade da autoridade citada

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TIPO 13- ARGUMENTO DE AUTORIDADE-
EXEMPLO
• Citação de Autoridade: Um estudo conduzido pelo renomado Professor Smith
conclui que a atividade física regular melhora a saúde cardiovascular.
• Relevância da Autoridade: Professor Smith é um cardiologista reconhecido e
publicou extensivamente sobre saúde cardiovascular.
• Conclusão: Portanto, a afirmação de que a actividade física regular melhora a
saúde cardiovascular é respaldada pela autoridade do Professor Smith.

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TIPO 13- ARGUMENTO DE AUTORIDADE-
EXEMPLO 2
• Citação de Autoridade: De acordo com o relatório do Painel Intergovernamental
sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o aumento nas emissões de gases de efeito
estufa está contribuindo para o aquecimento global.
• Relevância da Autoridade: O IPCC é uma organização internacional de cientistas
climáticos reconhecida pela ONU.
• Conclusão: Portanto, a afirmação de que as emissões de gases de efeito estufa
contribuem para o aquecimento global é respaldada pela autoridade do IPCC.
• Embora o argumento de autoridade possa fortalecer um ponto de vista, é
importante considerar a qualidade e a relevância da autoridade citada. A
credibilidade da fonte é crucial para a eficácia desse tipo de argumento.

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TIPO 13- ARGUMENTO DE AUTORIDADE-
REGRAS DE CITAÇAO
1. A citação de autoridade é uma prática importante, especialmente em contextos acadêmicos e
profissionais, para respaldar argumentos com base em fontes confiáveis e especializadas. Aqui estão
algumas regras gerais para citar autoridades de maneira apropriada:
2. Identifique a Autoridade: Certifique-se de identificar claramente a autoridade citada. Isso pode incluir o
nome da pessoa, a instituição à qual estão afiliados, o título do livro ou artigo, etc.
3. Forneça Contexto: Dê informações de contexto sobre por que a autoridade é considerada especializada ou
respeitável no assunto em questão. Isso ajuda a estabelecer a credibilidade.
4. Use Estilos de Citação Adequados: Adapte o estilo de citação ao padrão aceite no seu campo ou contexto.
Isso pode incluir estilos como APA, MLA, Chicago, entre outros.
5. Inclua Informações de Publicação: Forneça informações completas sobre a publicação da fonte, como ano
de publicação, título do livro ou artigo, nome da revista, editora, etc.

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Tipo 13- Argumento de Autoridade-
Regras de Citação. Cont..
6. Verifique a Atualidade: Certifique-se de que a autoridade citada ainda é relevante e atualizada no
campo. Em alguns casos, a informação pode tornar-se obsoleta.
7. Evite Citar Autoridades Desacreditadas:Evite citar autoridades que não são reconhecidas ou
respeitadas no campo relevante. A credibilidade da autoridade é crucial para a eficácia da citação.
8. Contextualize a Citação: Contextualize a citação dentro do seu argumento, mostrando como a
autoridade citada se relaciona diretamente com o ponto que você está fazendo.
9. Não Exagere a Autoridade:Evite exagerar a importância da autoridade citada. Seja preciso sobre o
escopo e a relevância da expertise da fonte.
10. Exemplos de estilos de citação, como APA e MLA, podem fornecer diretrizes específicas para a
formatação correta das citações de autoridade. Certifique-se de seguir as regras do estilo de
citação apropriado para o seu contexto específico.

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PRINCÍPIO DA
DISCUSSÃO
RACIONAL

• O Orador e Ouvinte têm


conhecimento do tema;
• O Orador e Ouvinte têm
capacidade de raciocinar e
ambos querem argumentar.
• O Orador e Ouvinte não
mentem deliberadamente e
estão comprometidos com
a verdade.

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PENSAMENTO ILÓGICO E FALÁCIAS

• Pensamento Ilógico : refere-se à padrões de raciocínio que não seguem


princípios lógicos válidos por razões acidentais decorrentes, descuido e
distração, ou mais grave , resultantes de atitudes ou pontos de vista que,
por si só, são conducentes a um pensamento ilógico como por exemplo o
cepticismo.
• Falácia significa falso: algo que torna um argumento problemático,
insuscetível de ser reparado, por ser tão fraco e por isso mesmo é
facilmente .atacado. Podem ser dois tipos : formais(estrutura) e
informais(qualquer tipo de erro lógico).

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PENSAMENTO ILÓGICO: FONTES

1. Cepticimo;
2. Agnosticismo evasivo;
3. Cinismo ;
4. Optimismo ingénuo;
5. Estreiteza de espírito;
6. Apelo à emoção sem prova;
7. Motivo do raciocínio
8. Os limites da sinceridade
9. Senso Comum

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Tipos de Falácias

1. Sofisma Ad Hominem( ataque pessoal)


2. Sofisma por Equívoco
3. Sofisma por Extrapolação
4. Sofisma por Ignorância do objectivo
5. Sofisma da Petição de principio(circulo
vicioso)
6. Sofisma sobre o Consequente
7. Sofisma do erro sobre a causa
8. Sofisma da Inversão da causa e do efeito
9. Sofisma Post ergo propter hoc( confunde
causalidade e a sucessão )
10. Sofisma da Generalização Precipitada:

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SESSÃO 5: TÉCNICAS
APRESENTAÇÃO E ORATÓRIA
1. Confiança: Preparação e Ensaio.
2. Conexão com a Audiência:
Desperte docilidade e empatia,
3. Expressão Oral: Paralinguagem
4. Expressão Corporal: Postura;
Gestos, Olhar;
5. Posição no Espaço
6. Carisma
7. Teatralização.

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Exercícios
• Crie um discurso do tipo
deliberativo sobre um tema da sua
livre escolha.
• Prepare o discurso obedecendo as
quatro fases : invenção,
disposição, elocuação e acção
• Use estratégias argumentativas
apreendidas e apele ao pathos,
ethos e logos.
• Use Figuras de Estilo(metáforas)
• Treine o Tom de voz
• Treine a Respiração
• Treine Postura eGestos
• Treine a dicção: Trava línguas.
• Apresente o discurso em de 7
minutos.

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Bibliografia Essencial:
• SCHOPENHAUER, Arthur, A arte de Ter Sempre Razão, Relógio
D'Água, Fevereiro de 2023.
• THIRY, Philipe, Noções de Lógica, 2-ª Edição,1998,
• WESTON, Anthony, A Arte de Argumentar, Gradiva,2017
• PERELMAN, Chaim, Lucie Oldbrechts- Tratado de
Argumentação, Tyteca,Intituto Piaget, 2000.
• ARISTÓTELES, Retórica, 2.ª Edição, Imprensa Nacional, 2005,
• MCLNERNY, D.Q, Being Logical, Guide to Good Thinking,
2005.
• Retórica á Herêncio,(autor de desconhecido) Introdução Ana
Paula Celestino e Faria Seabra-São Paulo hedra, 2005.
• JOSEPH, Sister Miriam, The Trivium,-The Liberal Arts of Logic
and Rethoric, Pual Dry Books, 200
• Walter A. Carnerlli e Richard L Epste, Pensamento Crítico e
Poder da Lógica e da Argumentação, 3.ª Edição ,editora
Rideel 2011.
• ANDERSON, Chris, Guia Oficial do Ted para Falar em Público,
2016.
• PRIETO, Guilermo Ballenato, Falar em Público-Arte e Técnica
da Oratória, Escolar Editora, 2014.

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