Você está na página 1de 8

Cheusias Cleusia Vuli

1. Introdução
Neste trabalho pretende-se apresentar com objectividade acerca do Direito do Ambiente
e a Protecção da Fauna Bravia. Em primeira fase apresenta-se o conceito da cadeira em
equação que refere-se ao ramo do direito público constituído por um conjunto de
normas ou regras jurídicas e princípios jurídicos voltados à protecção da qualidade do
meio ambiente. E aposterior debruçar relativamente ao Ambiente e a qualidade de vida,
Biodiversidade, conceito da Fauna Bravia á lúz da Lei, noção da Conservação nos
termos da legais, e finalizar apresentando a importância da Protecção e conservação da
Fauna Bravia.

1.1. Objectivos:
 Para o presente trabalho definiu-se um objectivo geral e um específico.

1.1.2. Objectivo geral:


 Abordar acerca do Direito do Ambiente e a Protecção e conservação da Fauna
Bravia.

1.1.3. Objectivo específico‫׃‬


 Alucidar os motivos da protecção e conservação da fauna bravia, mencionar a
importancia da protecção e conservação da mesma.

1.1.4. Metodologia‫׃‬
Sendo um trabalho de caracter investigativo, recorreu-se a diferentes fontes
bibliograficas mas tendo como fonte base a Costituição da República de Moçambique,
Costituição do Ambiente e a Lei da Fauna Bravia.

1.1.5. Estrutura do Trabalho:


No que tange a estrutura do trabalho, apresenta-se da seguinte forma: Introdução onde
abordou-se o tema, os objectivos gerais e epecíficos, a metodologia usada para a
realização do presente trabalho, o desenvolvimento e por final a conclusão e as
referências bibliográficas.
2. Fundação Teórica
2.1. Conceito do Direito do Ambiente
Relactvamente ao Direito do Ambiente é o ramo do direito público constituído por um
conjunto de normas ou regras jurídicas e princípios jurídicos voltados à protecção da
qualidade do meio ambiente.

Em sede do (artigo 90 n.° 1 e 2 da Constituição da República de Moçambique), todos o


cidadão têm o direito de viver num ambiente equilibrado e o dever de o defender. O
Estado e as autarquiais locais, com a colaboração das associações de defesa do
ambiente, adoptam políticas de defesa do ambiente e velam pela utilização racional de
todos os recursos naturais.

Julio Manuel

3. Ambiente e a qualidade de vida


Nos termos do (artigo 117 da Constituição Ambiental no seu n.° 1) O Estado promove
iniciativa para garantir o equilíbrio ecológico e a conservação e preservação do
ambiente visando a melhoria da qualidade de vida do cidadão. Com o fim de garantir o
direito ao ambiente no quadro de um desenvolvimento sustentável, no que concerne ao
Estado o mesmo adpta políticas visando:

a) prevenir e controlar a poluição e a erosão;

b) integrar os objectivos ambientais nas políticas sectoriais;

c) promover a integração dos valores do ambiente na políticas e programas


educacionais;

d) garantir o aproveitamento racional dos recursos naturais com salvaguarda da sua


capacidade de renovação, da estabilidade ecológica e dos direitos das gerações
vindouras;

e) promover o ordenamento do território com vista a uma correcta localização das


actividades e a um desenvolvimento sócio-económico equilibrado.
4. Biodiversidade
Quando falamos sobre biodiversidade, referimo-nos à diversidade de organismos vivos
existentes nos ecossistemas, sejam ele micro, sejam macro-organismos. Fauna é o nome
que se dá à diversidade de animais de uma determinada região. Flora é a diversidade de
plantas de uma região. A flora é indispensável para a manutenção da vida na Terra, pois
ela é a responsável pelo processo fotossintético. A fauna e a flora podem muitas vezes
ser específicas de determinadas regiões e influenciadas pelos fatores ambientais locais.
Todavia, no terrmmos do (artigo 1 n.° 3 da Lei n.° 10/99 de 7 de Julho Floretas e Funa
Bravia), que relata a materia relacionada a biodiversidade, definnindo como a
variedade de organismos vivos, incluindo genótipos, especies e seus agrupamentos,
ecossistemas terrestres e aquáticos e processos ecológicos existentes numa determinada
região.

Berna Pinto

5. Fauna Bravia
Deve-se entender por fauna bravia o conjunto de animais terrestres, anfíbios e a
avifauna selvagens, e todos os mamíferos aquáticos, de qualquer espécie, em qualquer
fase do seu desenvolvimento, que vivem naturalmente, bem como as espécies selvagens
capturadas para fins de pecuarização, excluindo os recursos pesqueiros. São todos eles
objecto de caça, salvo os que a Lei declarar que estão no regime de protecção, a lúz do
(artig 1 do n.° 20 da Lei n.° 10/99 de 7 de Julho Floretas e Funa Bravia).

6. Conservação
Antes de debruçarmos no que concernente a proteção e conservação da Fauna bravia, é
imperativo elucidar a noção do termo conservação, em relação ao mesmo, é de suma
importância assinalar que em sede do (artigo 1 no seu n.° 6 da Lei n.° 10/99 de 7 de
Julho Floretas e Funa Bravia) conceitua, como sendo a gestão sustentável dos recursos
florestais e faunisticos, sem colocar em risco a biodiversidade.
7. Desenvolvimento sustentável
No que concerne ao desenvolvimento sustentável é baseado numa gestão ambiental que
satisfaz as necessidddes da geração presente sem comprometer o equilibrio do
Ambiente, permmitindo que as geracões futuras também satisfaçam as suas
necessidades. (Artigo 1 do n.° 10 da Lei n.° 10/99 de 7 de Julho Floretas e Funa Bravia).

Alcides Fernando

8. A proteção e conservação da Fauna Bravia no período de 1994 até ao


presente momento
Iniciram-se o movimentações, ao nível do Governo moçambicano, para o regresso da
autoridade ao Parque Nacional da Gorongosa, o que veio a acontecer em 1994. Em
1997, foi apravada a política e Estratégia de desenvolvimento de Florestas e Fauna
Bravia, enquanto instrumento concebido " para orientar os esforços dos diferentes
intervenientes com vista a contribuírem para o desenvolvimento económico, social e
ecológico do País, através da protecção, conservação e utilização dos recursos
faunísticos.

O grande objectivo da PEDFFB traduziu-se em: "proteger, conservar, desenvolver e


utilizar de uma forma racional e sustentável os recursos florestais e faunísticos para o
benefício económico, social e ecológico da actual e fatura geração dos moçambicanos ".

Em 1997, foi aprovada a Lei n.° 10/99, de 7 de Julho, Lei de Florestas e Fauna Bravia
(LFFB), para, em 2002, ser a vez do respectivo Regulamento (RLFFB), através do
Decreto n.° 12/ 2002, de 5 de Junho. No artigo 2.°, a LFFB estabeleceu os princípios e
normas básicas da protecção, conservação e utilização sustentável dos recursos
faunísticos (florestais), no quadro de uma gestão integrada para o desenvolvimento
económico e social do país.

8.1. Objectivo da Protecção da Fauna Bravia


Segundo (Carlos Manuel Serra Fernando Cunha.Manual de Direto do Ambiente, Vol
2. p406) fáz menção efectivamente á dois grandes objectivos:
 O primeiro objectivo é o da protecção da fauna bravia, que pode ser alcançado
através do regime de áreas de conservação, da elaboração de listas de animais
bravios cuja caça é proibida, da definição de períodos de defesa geral ou
especial, da proibição do uso de determinadas técnicas e instrumentos de caça,
da proibição de caça de fêmeas prenhes e crias, bem como pela imposição de
repovoamento.
 O segundo objectivo, pela fixação das regras de licenciamento das actividades
de exploração faunística.

Daniel Ferrão

8.1.2. Razão de ser da protecção da Fauna Bravia


Os animais bravios possuem uma importância que lhes confere um instatuto digno da
protecção jurica, de modo a obstar que a sua existencia fique comprometida, colocando
os em situação de espécies em perigo ou ameaçadas de extinção, este valor pode ser de
ordem económica, isto é, conferido de uma função de utilidade humana, ou então de
ordem não económica, tendo em consideração qualidade de ordem ecologica ou
cultural.

9. Importância da Fauna Bravia


9.1. Importância económica
A Fauna Bravia pode constituir uma fonte importante de receitas provenientes do
investimento no sector do turismo. Os rendimentos directos e indirectos resultante da
visita de turistas a zona de conservação ou de representar um suporte vital da economia
de inúmeros Países. Com muito turistas instrangeiros estão disposto a pagar montantes
avoltado para participar em safáris com o objectivo de tomar contacto com a fauna
selvagem no seu habitat ou ainda poder abater um animal cuja raça é permitida para
obter o respectivo troféu.

Passemos no casos de países como a África do sul, a Namíbia, o Quenia, e a Tanzânia,


que recebem anualmente milhares de visitantes em busca das emoções ocasionadas
pelas vastas e belas savanas africanas.
Por outro lado, pensemos também nos troféus dos animais cuja caça é permitida,
designadamente a pele, o chifre, o dente, a garra, etc,…que são tão apreciados pelos
turistas, constituindo assim fontes importantes de receita para as economias de alguns
países. Note-se que alguns desses troféus constituem objecto de uma intensa procura por
parte de caçadores furtivos a mando de redes internacionais de crime organizado, como
é o caso de dentes de marfim do elefante africano, o que tem conduzido a situações de
autêntica extinção desta espécie animal em vastas áreas do continente africano, levando
inclusive alguns países a adoptar medidas cada vez mais duras contra tais formas de
infracção.

Por outro lado, os animais bravios constituem alimento do Homem. A carne de alguns
animais bravios é bastante apreciada por muitas pessoas, conduzindo a criação em
alguns países de fazendas de bravio, destinadas a introduzir no mercado carne de
animais criados cativeiro, sem, portanto, necessariamente se exercer impacto no
efectivo populacional bravio existente. Contudo, é também bastante significativo o peso
da caça furtiva para abastecer com carne os mercados formais e informais de diferentes
centros urbanos, com particular destaque para Moçambique.

Amado

9.1.2. Importância na manutenção e protecção do equilíbrio dos ecossistemas


Em primeiro lugar veja se que a protecção da fauna bravia assume preponderância
crucial na manutenção e protecção do equilíbrio dos ecossistemas. Isto porque,
Corroborando Fernando Condesso, certas espécies desenvolveram uma
interdependência relativamente a outras espécies de animais ou plantas, em que respeita
a produçao, habitante ou requisitos alimentares. Qualquer acontecimento externo que
afecte os respectivos ou habitante de uma dessas espécies pode vir, assim, ter feito
desastrosos sobre a sobrevivência das outras espécies dependentes os animais bravios
constituem elementos fundamentais para que determinados de ecossistemas naturais
possam substituir.

Se eles desaparecem tais sistemas ecológicos são modificados, em consequência da


ruptura do equilíbrio primitivo. Temos, assim, a importância de cada espécie da fauna
bravia enquanto membro integrante de um ecossistema, entendido como complexo e
dinâmico de comunidade vegetais, animais de microrganismos e seu ambiente não vivo,
que interagem com uma unidade funcional.

9.1.3. A importância ecológica


De seguida, temos que ter em consideração a importância ecológica das espécies da
fauna bravia, isto é, aque ter em consideração que cada espécie desempenha um serviço
ecológico de imensurável valor. Por exemplo, veja se o papel desempenhado pelos
necrófagos, que são espécies que consomem detritos orgânicos, contribuindo, assim,
para limpar permanentemente os ecossistemas, de que fazem parte os abutres e as ienas,
que se alimentam de despojos de outros animais mortos. Veja se ainda o caso dos
predadores, ou seja, espécies que alimentam de outras espécies contribuindo assim para
o equilíbrio do ecossistema; tal é o caso dos felinos ( o leão, o leopardo, a chita, o gado
selvagem e outros), mas também das cobras que se alimentam de espécies que podem
constituir verdadeiras pragas para o homem, como é o caso dos ratos. Posto isto, há que
sublinhar a importância das espécies para a biodiversidade mundial, em quanto
variedade de organismos vivos, incluindo genótipos.

10. Conclusão
Fim do trabalho constata-se que, no que tocante ao Direito do Ambiente conceitua se
sendo o ramo do direito público contituido pelo conjunto de normas ou regras jurídicas
e princípios jurídicos voltados a protecção do meio ambiente. O estado Moçambicano é
composto pelos órgãos que visão prosseguir com as atribuições do mesmo, garantindo o
direito dos cidadãos de viver em um ambiente equilibrado e saudável, assim garantindo
a qualidadede vida dos mesmos, todavia os órgãos cipracitados também adptam
políticas de defesa do ambiente e velam pela utilização racional de todos os recursos
naturais e faunísticos. E sede da Fauna Bravia considera-se todo conjunto de animais
terrestres, anfibios e a avifauna selvagens, e todos os mamíferos aquáticos de qualquer
espécie. Atinente a fauna bravia é de suma importância, na económia do País assim
como na esfera ecologica, de tal modo que contitui uma fonte relativamente de receitas
provenientes do investimento no sector do turismo. Os animais bravios possuem uma
importância que lhes confere um instituto digno da proteção jurídica, de modo a envitar
que a sua existência fique comprometida, colocando os em situação de espécies em
perigo ou ameaçadas de extinção.

Você também pode gostar