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Essa planta libera hidrogênio verde(combustível do futuro) e consome o próprio 𝐻2 para gerar
energia devido o processo de eletrólise
Eletrólise: utilização de uma fonte de energia elétrica para promover reações eletroquímicas
não-espontâneas
Precipitação das impurezas para não gerar hidroxila – não devemos deixar a água reduzir
As reações anódicas e catódicas não podem ocorrer no mesmo compartimento, pois há perda
de produtos da reação que possuem valor agregado:
Polo positivo (anodo)
Polo negativo(catodo)
- Reação entre 𝑂𝐻 − e 𝐶𝑙2 formando HClO
2 𝐻2 𝑂 + 2 𝑒 − → 2𝑂𝐻 − + 𝐻2
Para células a mercúrio e diafragma basta uma purificação primária (precipitação) da salmoura,
enquanto nas células a membrana é necessário ainda uma purificação secundária(ajustar as
concentrações iônicas)
A salmoura é tratada com carbonato de sódio e soda cáustica para precipitar cálcio e
magnésio.
As plantas com células a mercúrio não têm as etapas de evaporação cáustica e recuperação
do sal. O licor cáustico sofre apenas uma filtração para remover Hg e grafite. E o 𝐻2 sofre uma
lavagem para remover Hg. As células a membrana têm evaporação cáustica, mas não há
recuperação do sal.
Purificação primária
2 𝑂𝐻 − → 𝐻2 𝑂 + ½ 𝑂2 + 2 𝑒 −
Para evitar a geração de 𝑂2 deve-se colocar HCl (𝑂𝐻 − tem potencial de oxidação maior). Como
o potencial de oxidação do 𝑂𝐻 − é maior, de pH for básico, OH vai para o anodo e gera 𝑂2
preferencialmente. Neutraliza com HCl pois, assim, adiciona mais 𝐶𝑙 − e evita que 𝑂𝐻 − chegue
no anodo
Purificação secundária
Nas células eletrolíticas que operam com membrana de troca iônica faz-se necessário um
tratamento secundário para a salmoura, que consiste de uma filtração de polimento seguido
por tratamento com resina troca-iônica que reduzem o teor de 𝐶𝑎2+ e 𝑀𝑔2+ para menos do que
2 ppb, garantindo um maior tempo de vida para a membrana.
Ressaturação da salmoura
Nos sistemas que operam com recirculação (células de mercúrio e membrana), a salmoura
esgotada que deixa as células sofre primeiramente decloração e depois é ressaturada.
Para as células a mercúrio essa decloração é parcial, pois o cloro dissolvido ajuda a manter o
mercúrio na forma iônica. Para as células a membrana a decloração deve ser total pois o cloro
ativo causa danos a resina de troca iônica usada na purificação secundária.
Célula de mercúrio
⤷ Baseia-se na característica do mercúrio de formar amálgama com metais da família 1A e 2A
⤷ Um catodo de mercúrio cuja função é formar uma amálgama com o sódio, que
posteriormente sofre decomposição em uma câmara ligada a outra célula
→ Anodo: no decorrer do tempo tem uma barreira de cloro aquoso (devido alta concentração de
𝐶𝑙 − )
Precisará de + energia p/ atravessar a
→ Catodo: no decorrer do tempo tem uma barreira de 𝐻2
barreira
Amálgama recuperada com a redução da água
Observação: A salmoura que entra no
processo tem que entrar com uma
concentração próxima a 25% de NaCl
para evitar os efeitos de queda ôhmica.
Caso essa porcentagem esteja alta, a
viscosidade aumenta tendo um
sobrepotencial considerável.
→ temperatura 70-80 ºC(A temperatura tende a aumentar favorecendo uma maior fluidez da
amalgama)
NaHg pode prejudicar o sobrepotencial quando se deposita no fundo, então NaHg precisa
escoar p/ permitir contato de 𝑁𝑎 + com Hg. Se ficar bloqueado, a célula para. Depois, o NaHg é
tratado/reciclado.
Mas por que não é a água que se reduz? Por conta do sobrepotencial
⤷ Sem o diafragma, o cloro e a soda reagiriam para formar hipoclorito de sódio e posterior
reação a clorato de sódio
Como o 𝐶𝑙2 é levemente solúvel em água ou salmoura, uma parte do cloro liberado no anodo é
dissolvida e reage com a água liberando 𝐻 + . Portanto, o líquido anódico é acido e contém uma
certa concentração de 𝑂𝐶𝑙 − , de acordo com a concentração da salmoura e a temperatura.
Célula a membrana
A utilização de membrana de troca catiônica semipermeáveis, que deixam passar o 𝑁𝑎 + para o
compartimento catódico, enquanto retêm a passagem dos íons 𝐶𝑙 − , aumentando a
concentração e a pureza da soda cáustica obtida
Nas células a mercúrio o licor cáustico obtido já contém cerca de 50% de NaOH, com alta
pureza, requerendo apenas uma filtração para remoção de partículas de grafite e mercúrio.
Nas células a diafragma, o licor cáustico tem uma série de impurezas.
Cloro
O cloro gasoso que sai dos eletrolisadores é saturado com vapor d’água. O cloro eletrolítico
contém ainda uma névoa de salmoura e soda. A névoa deve ser eliminada em precipitadores
eletrostáticos ou removedores de névoa, pois a soda reage com o ácido sulfúrico nas torres de
secagem formando 𝑁𝑎2 𝑆𝑂4 sólido, que causa entupimento do recheio da torre.
O cloro é primeiramente resfriado, por contato direto com água em colunas empacotadas. Ou
por contato direto com trocadores de calor, para condensar a maioria do vapor. O cloro que sai
do resfriamento contém 1 – 3% de água e esse teor deve ser reduzido para evitar corrosão.
Secagem feita numa torre em contracorrente com ácido sulfúrico.
Para ser liquefeito o cloro deve ser comprimido e resfriado em compressores centrífugos de
alta velocidade. Quando a pressão de liquefação aumenta, os custos de energia de
compressão aumentam, mas os custos de resfriamento diminuem, resultando numa redução
global; do consumo de energia
Hidrogênio
O 𝐻2 das células a mercúrio contém quantidade significativa de Hg, que pode ser removido por
lavagem com hipoclorito de sódio ou persulfato de sódio.
O 𝐻2 obtido das células a diafragma ou membrana é bastante puro, sendo feita apenas uma
secagem em sistemas de refrigeração