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Água Desmineralizada

Código: POP-UTIL 003


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1. OBJETIVO

Remoção praticamente total dos íons presentes em uma água, podendo ser efetuado através de passagem por
vasos de troca iônica.

2. APLICAÇÃO
Este Procedimento Aplica-se na Unidade de Desmineralização

3. REFERÊNCIAS
PSG – UTIL - 001
POP – UTIL - 002

4. DEFINIÇÕES

Ferro - é encontrado nas águas sob a forma de bicarbonato ferroso. Sua concentração varia de
acordo com a época do ano, podendo chegar a concentração de até 100 ppm. Possui
tendência à formação de depósitos sobre as superfícies dos tubos da caldeira, podendo provocar
rupturas ou bloqueamento. A porosidade apresentada pelos depósitos de ferro facilita o acúmulo
de substâncias corrosivas sob esta camada, criando um ambiente propício à corrosão. O ferro
pode ser removido das águas por aeração, cloração, abrandamento cal, soda,
desmineralização ou evaporação;

Dureza total - a dureza de uma água é proporcional à concentração de sais de cálcio e


magnésio. Suas concentrações variam de 10 a 200 ppm. A dureza total contida na água é devida
a bicarbonatos (HCO3-), sulfatos (SO4-), cloretos (Cl-) e nitratos (NO3-). Os sais de cálcio e
magnésio provocam incrustações nos tubos da caldeira prejudicando a troca térmica. Podem
ocasionar um superaquecimento nos tubos, que levará a ruptura do material ou possivelmente a
um ataque corrosivo. Os sais presentes na água podem ser removidos por abrandamento,
desmineralização ou evaporação;

Alcalinidade total - a alcalinidade total geralmente é devida aos bicarbonatos de cálcio,


magnésio e sódio, podendo apresentar concentrações que variam de 10 a 30 ppm. Os
bicarbonatos agem da mesma forma que os sais de cálcio quando presentes num sistema de
geração de vapor. Além de causar as incrustações, liberam gás carbônico que dissolve-se na
água, sendo altamente corrosivo. A alcalinidade pode ser controlada pelo processo de
dealcalinização, desmineralização ou evaporação;

Sulfatos - apresentam-se nas águas como sulfatos de cálcio, sódio e magnésio, com
concentrações que variam de 5 a 200 ppm, dependendo da região proveniente. São
responsáveis pelos mesmos inconvenientes citados na dureza total, e para remover-se os
sulfatos da água usa-se o abrandamento, desmineralização ou a evaporação;

Sílica - a sílica é um constituinte presente em todas as águas naturais, sua concentração


pode variar de 2 a 100 ppm. Juntamente com a dureza, a sílica ocasiona depósitos duros e
de difícil remoção sobre os tubos da caldeira, prejudicando a troca térmica. Em caldeiras
que operam a uma pressão superior a 28 kgf/cm2 pode ocorrer a volatilização da sílica
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ocasionando processos incrustantes nos superaquecedores e nas turbinas. Para sua remoção
aplica-se a desmineralização ou evaporação;

Cloretos - encontram-se presentes nas águas brutas como cloretos de sódio,cálcio e


magnésio, em uma concentração que varia de 3 a 1.000 ppm. Na água do mar sua concentração
pode chegar a 25.000 ppm. Os cloretos se não removidos da água por evaporação ou
desmineralização, ocasionarão um processo corrosivo no interior da caldeira;

Gás carbônico - o gás carbônico é encontrado dissolvido nas águas brutas, numa concentração
de 2 a 15 ppm. Possui características altamente corrosivas ao metal da caldeira. O CO2 pode
ser removido por deaeradores ou desmineralizadores;

Oxigênio dissolvido - o oxigênio dissolvido é um agente altamente corrosivo às partes metálicas


da caldeira. Está presente na água sob a forma de O2 e sua concentração pode atingir até 10
ppm. A remoção de O2 se dá pelo processo de deaeração ou dosagem de produtos químicos;

Amoníaco - o amoníaco apresenta-se dissolvido nas águas brutas numa concentração que
pode atingir 20 ppm. Pode ser encontrado na forma de compostos orgânicos. Na presença
de oxigênio dissolvido atua como um agente de corrosão. Em altas concentrações ataca o cobre
e suas ligas mesmo sem a presença de O2. O amoníaco é retirado das águas por cloração,
desmineralização ou deaeração. Sua presença numa água bruta indica poluição ambiental;

Manganês - a presença de manganês na água bruta pode acarretar os mesmos problemas


referenciados para o ferro. Sua presença ocorre na forma de bicarbonatos numa concentração de
até 5 ppm. Pode ser removido por precipitação durante o processo cal sodada,
desmineralização ou evaporação;

Matéria em suspensão e coloidal - as quantidades de matéria em suspensão e coloidal são


avaliadas pela turbidez e cor. Encontram-se em grandes quantidades nas águas de superfície e
em pequenas concentrações nas águas subterrâneas. A matéria em suspensão e a coloidal
são constituídas de argila, lama, areia, óleos, matéria orgânica, sílica, ácidos húmicos e
fúlvicos, bactérias e esporos. Turbidez de uma água é o termo aplicado a matéria suspensa,
proveniente de qualquer natureza. Certos rios apresentam valores de turbidez que podem chegar
a 2.000 ppm como SiO2. O desenvolvimento de cor nas águas é proveniente da matéria
orgânica. Águas de superfície geralmente apresentam coloração enquanto que as subterrâneas
são incolores. A presença de cor em água é indesejável, pois a matéria orgânica pode se
carbonizar provocando incrustações nas caldeiras. Além disto a coloração de uma água pode
influir no processo industrial de determinados produtos. Filtros de carvão ativado são usados
para eliminar a cor, ácidos húmicos e fúlvicos e a sílica coloidal, e os microorganismos são
retirados por clarificação e abrandamento cal-sodada;
Condutividade – A condutividade de uma solução eletrolítica é a expressão numérica quantitativa
da sua capacidade de transportar a corrente elétrica. Ela é definida como sendo o inverso da
resistência elética de 1 cm cúbico ddo liquido de ima temperatura de 25ºC.Ao contrario do que
ocorre nos condutores metálicos, nos quais a corrente elétrica é transportada por alétrons livres, o
transportes de cargas nas soluções eletrolíticas é realizada por íons. Todos os íons presentes nas
soluções participam dessa condução e por essa razão, pode-se dizer que esta condutividade
fornece uma informação global, por natureza não específica ( em contraste com a determinação
do pH, de uma solução que é especifíca, visto que ela indica somente a concentração dos íons
H+). A maioria dos ácidos bases e sais inorgânicos são bons condutores da corrente elétrica ao
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passo que substancias orgânicas, que não se dissociam em solução ( benzina, gasolina
açucarese por exemplpo), não são condutores.

Sólidos totais dissolvidos - são encontrados numa concentração que varia de 50 a 500 ppm. O
valor de sólidos totais dissolvidos na água é determinado analiticamente e conforme o resultado
viabiliza ou não o uso da água para produção de vapor. Caso a água apresente um alto valor de
s.t.d., sua desmineralização para posterior uso em caldeira será antieconômica. Os regimes de
descargas de caldeiras são avaliados conforme a concentração de sólidos existente. A
remoção deste constituinte na água pode ser feita pela desmineralização ou por evaporação.

5. PROCEDIMENTOS E RESPONSABILIDADES / AUTORIDADES

1.1. Fazer a Lavagem do Leito do Carvão Ativado

5.1.2 Abaixar o nível de água do leito do carvão

 Abrir a válvula de dreno HV 70.5


 Abrir a válvula de respiro do tanque HV 70.4

5.1.3 Passar ar para descompactar o Leito

 Deixar a válvula HV 70.4 aberta


 Fechar a HV 70.5
 Abrir lentamente a válvula de ar comprimido

5.1.4 Contra lavagem do Leito

 Fechar a válvula de ar comprimido


 Abrir a válvula HV 70.3 (entrada da água de baixo para cima)
 Ligar a bomba B – 5801 B
 Deixar lavando até limpar

1.2. Fazer a lavagem Manual das Resinas Catiônicas e Aniônicas

5.2.1 Contra lavagem da Resina Catiônica

 Abrir a válvula de fundo para abaixar o nível dos leitos


 Apos 3 minutos fechar a válvula de fundo
 Abrir todas as válvulas de meia polegada da entrada e saída do tanque
 Colocar a mangueira de ar comprimido que sai debaixo do tanque (para descompactar as
resinas)
 Deixar por aproximadamente 4 minutos
 Retira a mangueira de ar comprimido
 Na mesma tubulação colocar a mangueira de água
 Deixar até limpar totalmente
 Fazer isso por duas ou três vezes (até garantir que as resinas estão limpas)

5.2.2 Contra lavagem das Resinas Aniônicas


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 Abrir a válvula de fundo para abaixar o nível dos leitos


 Apos 3 minutos fechar a válvula de fundo
 Abrir todas as válvulas de meia polegada da entrada e saída do tanque
 Colocar a mangueira de ar comprimido que sai debaixo do tanque (para descompactar as
resinas)
 Deixar por aproximadamente 4 minutos
 Retira a mangueira de ar comprimido
 Na mesma tubulação colocar a mangueira de água
 Deixar até limpar totalmente
 Fazer isso por duas ou três vezes (até garantir que as resinas estão limpas)

1.3. Preparação da Solução para Regeneração das Resinas Catiônicas

5.3.1 Preparar a solução no tanque V – 5804

 Dosar 100 Kg de Ácido sulfúrico no V - 5804


 Abrir a válvula de sucção da bomba B - 5804 para circulação da solução
 Verificar se a válvula de circulação esta alinhada
 Ligar a bomba
 Deixar circulando por no mínimo 20 minutos para homogeneização da solução.

1.4. Preparação da Solução para Regeneração das Resinas Aniônica

5.4.1 Preparar a solução no tanque V – 5803

 Dosar 50 Kg de Soda Caustica em escama no tanque de preparação de solução


 Colocar aproximadamente 200 litro de água
 Ligar o agitador
 Deixar agitando durante 5 minutos
 Desligar o agitador
 Certificador que a válvula de entrada do V – 5803 esta aberta
 Se estiver ligar a bomba de envio de solução
 Após o término desligar a bomba
 Abrir a válvula de sucção da bomba B - 5803 para circulação da solução
 Verificar se a válvula de circulação esta alinhada
 Ligar a bomba
 Deixar circulando por no mínimo 20 minutos para homogeneização da solução.

1.5. Inicio da Regeneração das Resinas Catiônicas

 Abrir a válvula HV 10.3 de entrada da solução


 Abrir a válvula HV 10.4 de saída da solução
 Abrir a válvula de passagem de solução
 Fechar a válvula de circulação da solução
 Regular a vazão de regeneração para 3,0 m3/h para a solução de ácido sulfúrico
 Tempo para passar a solução 40 minutos
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 Desligar a bomba B – 5804
 Fechar a válvula de descarga
 Fechar a válvula de sucção

1.6. Inicio da Regeneração das Resinas Aniônicas

 Abrir a válvula HV 20.3 de entrada da solução


 Abrir a válvula HV 20.4 de saída da solução
 Abrir a válvula de passagem de solução
 Fechar a válvula de circulação da solução
 Regular a vazão de regeneração para 4,0 m3/h para a solução de Soda caustica
 Tempo para passar a solução 40 minutos
 Desligar a bomba B – 5803
 Fechar a válvula de descarga
 Fechar a válvula de sucção

1.7. Correção do pH

 Abrir as válvulas VA 04 e VC 04
 Inicio da lavagem da resina com o retorno do TQ 1109
 Quando o pH da resina catiônica chegar em 4 e o da resina aniônica chegar em 12
 Fechar as Válvulas de regeneração VC 04, VA 04, HV 10.3, HV 10.4, HV 20.3 e HV 20.4

1.8. Abaixar Condutividade

 Abrir as válvulas HV 70.1, HV 70.2, HV 10.1, HV 20.1, HV 20.5


 Abrir a válvula manual que vai para os tanques de solução de ácido e soda para refazer o
nível da solução para próxima regeneração
 Ligar a bomba 5101 - C
 Quando a condutividade chegar em 10 uS/cm
 Abrir a HV 20.6 que vai para o tanque pulmão
 Fechar a HV 20.5

Atividade Frequencia Responsável


Lavagem do Filtro de Carvão Não se Aplica Operador de Produção II
Fazer Lavagem das Resinas Operador de Produção II
Não se Aplica
Cationica e Anionicas
Preparação das Soluções Operador de Produção II
Não se Aplica
para Regeneração

6. MEDIDAS DE SEGURANÇA:

 Óculos de Proteção;

 Capacete;

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 Luva de Látex;

 Protetor Auricular;

 Botas;

 Uniforme Completo;

7. CONTROLE DE REGISTROS
Indexaçã Arquiv Armazename Manutençã Disposiç
Identificação Coleta Acesso
o o nto o ão
www.grupog
alvani.com.b
eletrônic Não se
Analises de Água Laboratório Cronologica r/produção TI Back up
o Aplica
Acido-
analise

8. HISTÓRICO DAS REVISÕES


Revisão Data Motivos da revisão atual
00 dd/mm/aa Emissão Inicial

9. ANEXOS
Anexo 1 – Noções básicas de Desmineralização

DESMINERALIZAÇÃO

A desmineralização consiste na remoção de todos os íons presentes na água, através


de resinas catiônicas e aniônicas. Este processo também é chamado de deionização.
A água passa por resinas catiônicas (H+) e aniônicas (OH-), em conjunto ou
separadamente. Convém após a desmineralização instalar um deaerador para a eliminação
de CO2 logo após a troca catiônica para poupar as resinas aniônicas. As águas que
sofrerão desmineralização devem estar isentas de cloro e matéria orgânica, para não
deteriorarem as resinas aniônicas.
A remoção de colóides é efetuada com resinas aniônicas fortemente básicas, as quais
removem a sílica solúvel, sílica coloidal e polímeros de baixo peso molecular. Os
colóides complexos necessitam de resinas aniônicas macro-reticulares, as quais são
resistentes à oxidação e deterioração por matéria orgânica.
Na natureza a água de um modo geral, depois de submetida a processos de tratamento por
filtração, apresenta-se praticamente isenta de sólidos em suspensão, embora ainda não seja
um composto quimicamente puro, pois apresenta ainda, sais e ácidos alem de algumas
substâncias dissolvidas.
Os sais e ácidos, não se dissolvem na água como moléculas, mas se dissociam nela em
partículas bem menores, eletricamente carregadas, chamadas íons.

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Para se ter uma idéia melhor, o Cloreto de Sódio (NaCl) em solução aquosa, não apresenta
moléculas dissolvidas de NaCl (eletricamente neutras), mas moléculas dissociadas na água,
como íons positivos (cátions Na+) e íons negativos (ânions CL-).
As aplicações industriais geralmente exigem uma água com características específicas como
por exemplo para alimentação de caldeiras. Essa água não deve conter sais de Cálcio,
Magnésio, Óxido de Silício e não deve apresentar substâncias dissolvidas ou ainda
combinações dessas substâncias.
O processo normalmente utilizado para a obtenção de água, com as características e
condições acima é o da permutação iônica, onde íons dissolvidos na água entram em
contato com determinadas substâncias sólidas, insolúveis na água, pelas quais são
adsorvidos e permutados por outros íons.
Essa permutação de íons, somente pode ser efetuada com íons de mesma carga elétrica,
isto é, permuta de cátions/cátions e ânions/ânions. As substâncias que efetuam essas
permutas de íons são resinas obtidas sinteticamente, em forma de pequenos grânulos
(~0,5mm) denominadas resinas permutadoras de íons ou mais comumente resinas
trocadoras catiônicas e aniônicas.
O processo de tratamento que emprega as resinas trocadoras catiônicas e aniônicas é
denominado desmineralização. Neste tipo de tratamento temos a substituição dos íons
catiônicos (Ca, Mg, Na) por íons hidrogênio e dos íons aniônicos (Cloretos, Sulfatos,
Carbonatos, Sílica, Bicarbonatos, Gás Carbônico e Nitratos) por íons hidroxila.
Deste modo, elimina-se grande parte dos sais presentes na água, tornando-a equivalente à
água destilada, eliminando assim o problema de incrustações, cristalizações e corrosões.
A desmineralização é um processo em que se remove os sais minerais da água mediante
troca iônica.
Somente as substâncias que se ionizam na água podem ser removidas através de resinas
trocadoras de íons.
A desmineralização inclui duas reações de troca iônica. Os cátions como Cálcio, Magnésios
removem-se com resinas catiônicas (Ciclo Hidrogênio). Os ânions como Cloretos, Sulfatos e
Nitratos, removem com resinas aniônicas.
A água a ser tratada passa opcionalmente primeiro por um Filtro de Carvão para remover o
íon cloro presente na água potável com o objetivo de aumentar a vida útil das resinas, em
seguida por um Trocador Catiônico, fluindo no sentido ascendente, deixando por troca iônica
os minerais que lhe dão dureza, levando consigo íons H+.
A troca iônica, sendo um fenômeno superficial, para ser bem efetuada necessita que a
resina esteja com sua capacidade de troca prolongada o maior tempo possível, dentro de
seu limite intrínseco.
Portanto, a água deve ser livre de materiais em suspensão e oleaginosos, pois a sua
presença produz a colmatação da resina, necessitando proceder nesse caso, lavagem
freqüente.
A regeneração da resina catiônica é feita por meio de solução de Ácido Clorídrico, que com
a sua passagem, retira os íons de minerais retidos, deixando íons H+ em seu lugar,
permitindo obter uma água contendo somente os ácidos dos sais dissolvidos na água.
Esta regeneração deve ser feita em contracorrente e após o abaixamento de nível.
A resina catiônica regenerada com solução ácida permite obter a redução completa da
alcalinidade e realizar assim uma desmineralização parcial por simples filtração.
Após passar pelo Trocador Catiônico, a água flui através do Trocador de Ânion, e em
presença de resinas aniônicas a água tratada desta forma ficará isenta de quase todos os
sais dissolvidos.

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A regeneração da resina aniônica é feita por meio de solução de Soda Cáustica, que em
passagem retira da água os íons de minerais retidos, deixando íons OH+ em seu lugar
concluindo assim o processo de desmineralização com uma qualidade de água superior a da
água destilada.
Os vasos trocadores de cátion e ânion possuem distribuidores internos, para otimizar a
distribuição homogeneamente da água durante a operação, bem como a perfeita distribuição
da água em toda a área interna do vaso durante a fase de contra-lavagem das resinas.
Estes vasos possuem internamente coletor e distribuidor superior de água, para permitir o
perfeito desempenho da unidade nas fases de operação e regeneração das resinas
trocadoras.
Reiterando, a água tendo passado pelos Trocadores de Cátion e de Ânion, é considerada
uma água desmineralizada, sendo utilizada em processos industriais, principalmente nos
Químicos, Farmacêuticos, alimentação de caldeiras de media ou alta pressão, na geração
de vapor por turbinas, além de outras finalidades que necessitem de água pura, com
reduzido teor de sólidos dissolvidos e sem contaminantes. A pureza é medida através da
condutividade elétrica, provocada pela presença de íons inorgânicos (cátions e ânions),
sendo necessário removê-los para atingir a qualidade requerida.
Os sistemas de Desmineralizaçao, se processam em leitos de resinas sintéticas, dentro de
colunas metálicas pressurizadas, revestidas internamente com ebonite ou materiais termos
plásticos como PVC, PP, resina de poliéster estruturada com fibra de vidro.

DESAERAÇÃO

Este processo tem como objetivo a retirada de O2 e CO2 dissolvidos na água. Para tanto,
usa-se desaeradores, equipamentos que minimizarão a quantidade destes gases na
água, porém não os eliminarão totalmente.

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