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Sumário
Conceitos Básicos de físico-químico
Emergência - Definição
Introdução e Sensibilização
Sistemas de Classificação de risco
Diamante de Hommel
Ficha de Emergência
Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico FISPQ
Atendimento Emergencial
Técnicas de Contenção
Descontaminação
Equipamentos de proteção Individual
Reações ou fenômenos físico-química estão presentes a todo
momento em nosso dia a dia.
É útil conhece-los bem para saber como usá-los
a nosso favor e nos defendermos da
conseqüências desastrosas que eles podem
provocar.
Estado Líquido
A força de coesão é igual á de repulsão. As partículas estão mais afastadas
rolando umas sobre as outras, por isso os líquidos têm forma variável e
volume constante. Os líquidos tomam sempre a forma do recipiente que os
contém. Exemplo: leite no copo, água na garrafa.
Estado Gasoso
A força de repulsão, no estado gasoso, é maior que a de coesão, fazendo
com que as partículas fiquem muito tempo afastadas umas das outras. Os
gases têm sempre forma variáveis e tendem a expandir-se, ocupando todo o
espaço disponível.
OBSERVAÇÃO: Os gases e líquidos recebem o nome de fluídos, pelas
propriedades que têm de escorrer facilmente.
Estados físicos da Matéria
Emergência – é a
situação crítica e fortuita
que representa perigo à
vida, ao meio ambiente e
ao patrimônio,
decorrente de atividade
humana ou fenômeno da
natureza que obriga a
uma rápida intervenção
operacional.Dec
460.076/2001 -CBPMESP
Acidentes /Emergências Tecnológicos
Acidentes/Emergências Naturais
Acidente / Emergência
Conseqüências
•Impactos ambientais;
•Danos à saúde da
comunidade;
•Prejuízos econômicos;
•Danos psicológicos à
população;
•Desgaste da imagem da
indústria e do governo.
Perda de vidas humanas;
Introdução e sensibilização
Introdução e sensibilização
3/12/84 -
Bhopal, Índia
4000 mortes,
200.000
intoxicados
Introdução e sensibilização
Rodovia Anhanguera, km 179 - Araras - 8/9/98
Introdução e sensibilização
Data Local Atividade Produto Causa Consequências
16/4/47 Texas City, USA Navio Nitrato de Amônio Explosão 552 mortes
3000 feridos
4/1/66 Feyzin, França Estocagem Propano BLEVE 18 mortes, 81 feridos
Perdas de US$ 68 milhões
13/7/73 Potchefstroom, Estocagem Amônia Vazamento 18 mortes
África do Sul 65 intoxicados
1/6/74 Flixborough, UK Planta de Ciclohexano Explosão 28 mortes, 104 feridos
Caprolactama Incêndio Perdas de US$ 412 milhões
10/7/76 Seveso, Itália Planta de TCDD Explosão Contaminação de grande
processo área, devido a emissão de
dioxina
6/3/78 Portsall, UK Navio Petróleo Encalhe 230.000 ton.
Perdas de US$ 85,2 milhões
11/7/78 San Carlos, Espanha Caminhão-tanque Propeno VCE 216 mortes, 200 feridos
19/11/84 Mexico City Estocagem GLP BLEVE 650 mortes, 6400 feridos
Incêndio Perdas de US$ 22,5 milhões
3/12/84 Bhopal, Índia Estocagem Isocianato de metila Emissão 4000 mortes
tóxica 200000 intoxicados
28/4/86 Chernobyl, Rússia Usina nuclear Urânio Explosão 135.000 pessoas evacuadas
3/6/89 Ufa, Rússia Duto GLN VCE 645 mortes
500 feridos
24/3/89 Alasca, USA Navio Petróleo Encalhe 40.000 ton.
100.000 aves
11/3/91 Catzacoala Planta de Cloro Vazamento Perdas de
processo Explosão US$ 150 milhões
22/4/91 Guadalajara, México Duto Gasolina Explosão 300 mortes
15/2/96 Mill Bay, UK Navio Petróleo Falha 70.000 ton.
operacional 2300 pássaros mortos
Introdução e sensibilização
Introdução e sensibilização
Período: 1983 - 2005 Total de acidentes: 461
2005 27
2004 33
2003
2002
32
34
Emergências
2001 50
químicas
2000 37 Industria
1999 30
1998 32
1997 21
1996 29
1995 8
1994 9
1993 11
1992 20
1991 9
1990 13
1989 16
1988 8
1987 15
1986 8
1985 3
1984 0
1983 2
Fonte - Cetesb
Região
Período: 1983 - 2005 % Total de acidentes: 461
Classe de risco
Período: 1983 - 2005 Total de acidentes: 461
%
-
Oxidante / Peróxido 0,4
Fonte - Cetesb
Explosão de esfera de GLP
Explosão em fabrica
40 m
Emergência em rodovia
Explosão Caminhão Tanque
Explosão Caminhão Tanque
IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Levantamento Levantamento de
Estatísticos de atividades
acidentes
I
n AVALIAÇÃO DO ACIDENTE/EMERGÊNCIA
t
e ACIONAMENTO
r MOBILIZAÇÃO
v
e ASSISTÊNCIA EMERGENCIAL
n
RECUPERAÇÃO
ç
ã TENDO SEMPRE COMO OBJETIVO:
o
-PRESERVAR A VIDA HUMANA;
-EVITAR IMPACTOS SIGNIFICATIVOS AO MEIO AMBIENTE;
-EVITAR OU MINIMIZAR AS PERDAS MATERIAIS
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
CLASSES 1 - EXPLOSIVOS:
Código da Descrição
Código do Unidade Classe de
embalage Quantidade dos N.º da ONU
produto s risco
m produtos
1775075
C.T Kg. 10 TON. Tolueno 2078 6.1
TSCHH
OBSERVAÇÃO: declaramos que o(s) produto(s) está(ão) adequadamente embalado(s) e
acondicionado(s) para suportar os riscos de carregamento, transporte e descarregamento.
DECLARAÇÃO DO FABRICANTE / EXPEDIDOR
Classe 2
Gás comprimido inflamável
Classe 2
Gás comprimido inflamável altamente refrigerado
Além dos rótulos de risco, o sistema de identificação de
substância da ONU ainda prevê uma outra placa de
identificação que trás o número da substância, além de uma
breve identificação de riscos através de números. Veja o
exemplo:
Radioativo
DIAMANTE DE HOMMEL É UM MÉTODO COMPLETO?
Uma observação muito importante a ser colocada quanto à
utilização do Diamante de HOMMEL é que o mesmo não indica
qual é a substância química em questão mas apenas os riscos
envolvidos; ou seja quando considerado apenas o Diamante de
HOMMEL sem outras formas de identificação este método de
classificação não é completo!
OUTRA FORMA DE IDENTIFICAÇÃO
FICHA DEEMERGÊNCIA
IDENTIFICAÇÃO:
CARACTERÍSTICAS FISICO-QUÍMICAS
RISCOS FÍSICOS
RISCOS À SAÚDE
INDICAÇÃO DE CANCERIGENOSIDADE
Comunicação
Documentação
Logística
Especialistas
Plano de Ação de
Brigada de
Emergência – PAE
Funções e Tarefas
Emergência
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA - PAE
Fatores que devem ser considerados sobre as decisões a respeito das ações
de proteção:
Os produtos perigosos
Grau de risco à saúde
Quantidades envolvidas
Contenção e controle de emanação
Índice do movimento do vapor
A população ameaçada
Localidade
Número de pessoas
Tempo para evacuação ou para proteção no local
Capacidade de controlar a evacuação ou proteção no local
Tipos de construções disponíveis:
População ou instituições especiais, tais como casa de repouso, hospitais, prisões,
etc.
Condições atmosféricas
Efeitos no movimento das nuvens de vapor
Potencial para alterações
Efeitos nos procedimentos de evacuação ou proteção no local
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA - PAE
Atentar para:
Acionamento/comunicação;
Avaliação da situação;
Medidas de controle;
Ações de rescaldo.
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA - PAE
Atendimento a acidentes com produtos químicos
Acionamento/comunicação:
•Produtos envolvidos;
•Porte da ocorrência;
•Horário da ocorrência;
•Existência de vítimas;
•Identificação do informante.
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA - PAE
Avaliação da situação
•Estanqueidade do vazamento;
•Abatimento de vapores;
•Monitoramento ambiental;
• Características da substância;
• Quantidade vazada;
• Cenário da ocorrência.
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA - PAE
NO SOLO
•Isolar a área;
•Recolher o produto;
•Remover os resíduos;
Em corpos D” água
•Diluir/neutralizar/dispersar/controlar a vazão;
No solo
•Isolar a área;
•Estancar o vazamento;
•Conter o produto através de construção de diques;
•Recolher o produto;
•Remover resíduos.
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA - PAE
Vazamentos de gases
•Estancar vazamento;
•Isolar a área;
Proteção cutânea
Proteção respiratória
Proteção cutânea:
- Roupas de proteção às substâncias químicas
No que se refere ao atendimento de acidentes envolvendo
substâncias químicas ,as roupas de proteção tem como
finalidade proteger o corpo de produtos, o qual pode provocar
danos a pele ou mesmo ser absorvido pela mesma e afetar
outros órgãos.
Plano de Ação de Emergência - PAE
Resistência química
A eficácia dos materiais na proteção contra produtos químicos está
baseada na sua resistência a penetração, degradação e permeação.
Cada uma destas propriedades deve ser avaliada quando da seleção do
estilo da roupa de proteção e do material que é feita.
Penetração
Penetração é a passagem do produto através de aberturas na roupa.
Uma substância pode penetrar devido ao projeto ou imperfeições na
roupa. Pontos de costura, orifícios de botões, zipers e o próprio tecido
podem permitir a penetração do produto.
Uma roupa bem projetada e confeccionada previne a penetração através
da existência de zipers selados, juntas vedadas com fita colante e não
utilização de tecidos. Rasgos, furos, fissuras ou abrasão à roupa também
permitem a penetração.
Plano de Ação de Emergência - PAE
Requisitos de desempenho para roupas de proteção química
Degradação
Degradação é uma ação química envolvendo uma ruptura molecular do material
devido ao contato com uma substância. A degradação é evidenciada por alterações
físicas do material. A ação do produto pode causar ao material a sua contração ou
expansão, torná-lo quebradiço ou macio ou ainda alterar completamente suas
propriedades químicas. Outras alterações incluem uma leve descoloração, superfície
áspera ou pegajosa ou rachaduras no material. Tais alterações podem aumentar a
permeação ou permitir a penetração do contaminante.
Informações sobre os testes de degradação para substâncias específicas em classes
de produtos estão disponíveis nos fabricantes e fornecedores de roupas de proteção.
Tais dados fornecem ao usuário uma taxa de resistência à degradação, a qual é
subjetivamente expressa como excelente, boa, fraca e pobre conforme mostra a
tabela 1.
Os dados de degradação podem ajudar na determinação da capacidade de proteção
de um material mas não devem substituir os dados do teste de permeação. A razão
para tal é que um material com excelente resistência à degradação pode ser
classificado como fraco em permeação. Portanto, degradação e permeação não
estão diretamente relacionadas e não podem ser intercambiadas.
Plano de Ação de Emergência - PAE
Requisitos de desempenho para roupas de proteção química
Permeação
Permeação é uma ação química envolvendo a movimentação de uma substância, a nível
molecular, através de um material. É um processo que envolve a sorção (adsorsão e
absorção) de uma substância na superfície externa, difusão e desabsorção da substância
da superfície interna do material de proteção.
Dessa forma, é estabelecido um gradiente de concentração: alto no lado externo e baixo
no interno. Uma vez que a tendência é atingir a concentração de equilíbrio, forças
moleculares conduzem a substância ao interior do material em direção a áreas sem ou
com baixa concentração. Finalmente o maior fluxo de permeação química ocorre e torna-
se constante.
A permeação é medida como uma taxa. Taxa de permeação é a quantidade de
substância que se moverá através de uma área do material de proteção num dado tempo.
É normalmente expressa em microgramas de produto permeado por centímetro quadrado
por minuto de exposição (µg/cm2/min). Muitos são os fatores que influenciam a taxa de
permeação, incluindo o tipo do material e a sua espessura. Uma regra geral é que a taxa
de permeação é inversamente proporcional a espessura. Outros fatores importantes são
a concentração da substância, tempo de contato, temperatura, umidade e solubilidade do
material nas substâncias químicas.
Plano de Ação de Emergência - PAE
Níveis de proteção
Nível B de proteção
Deve ser utilizado quando for necessário o maior índice de proteção respiratória,
porém a proteção para a pele encontra-se num grau inferior. É composto de:
· aparelho autônomo de respiração com pressão positiva;
· roupa de proteção contra respingos químicos confeccionada em 1 ou 2 peças;
· luvas internas, externas e botas resistentes a produtos químicos;
· capacete;
· rádio.
Nível C de proteção
Deve ser utilizado quando se deseja um grau de proteção respiratória inferior ao Nível B,
porém com proteção para a pele nas mesmas condições. É composto de:
· aparelho autônomo de respiração sem pressão positiva ou máscara facial com filtro químico;
· roupa de proteção contra respingos químicos confeccionada em 1 ou 2 peças;
· luvas internas, externas e botas resistentes a produtos químicos;
· capacete;
· rádio.
Outros EPIs:
Outros EPIs:
Proteção Respiratória
Outros EPIs
Proteção Respiratória
Outros EPIs
Proteção Respiratória
Outros EPIs
Proteção Respiratória
ZONA FRIA
Zona da Emergência
ZONA MORNA
ZONA QUENTE
5 -Descontaminação
Os Técnicos envolvidos no atendimento a acidentes
com produtos químicos podem se contaminar de
diversas maneiras:
•Através de contato com vapores, gases, névoas ou
material particulado;
5 -Descontaminação
5 -Descontaminação
Acrilonitrila Adiponitrila
Aldrin Alilamina
Arsina Cianeto de hidrogênio
Cianogênio Cloropicrina
Dibrometo de etileno 2,4 – tolueno diisocianato
Dioxina Fósforometil
Fosgênio Hidrazina
Pentassulfeto de antimônio Tetraóxido de nitrogênio
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA - PAE
5 -Descontaminação
DESCONTAMINAÇÃO DE CAMPO
Planejamento Inicial
DESCONTAMINAÇÃO DE CAMPO
Planejamento Inicial
Solução de Descontaminação
Equipamentos de proteção individual, ferramentas e
outros equipamentos são normalmente
descontaminados, limpando-os com água e detergente
(de preferência que contenham elementos de caráter
germicida), usando escovas de cerdas macias, seguindo
de lavagem com água. Uma vez que este processo pode
não ser completamente eficiente na remoção de alguns
contaminantes (ou em alguns casos o contaminante pode
reagir com a água), torna-se uma boa opção utilizar uma
solução química como descontaminante. Isso requer que
o contaminante seja identificado. A solução de
descontaminação apropriada deve obrigatoriamente ser
escolhida com ajuda de um químico.
Plano de Ação de Emergência - PAE
5 -Descontaminação
Descontaminação em Campo
Estação 01: separar equipamentos utilizados, lavagem e enxágüe de luvas externas e
botas. Depositar os equipamentos utilizados em campo (ferramentas, material de
coleta, instrumentos de medição, rádios, etc...)em sacos plásticos. Esfregar botas e
luvas externas com a solução de descontaminação ou detergente e água.
Equipamentos: recipientes de vários tamanhos, sacos plásticos, solução de
descontaminação ou detergente e água, 2 0u 3 escovas de cerdas macias e água.
Trabalhei 10
anos
e tive somente
um
acidente.