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UNIÃO DA VITÓRIA
2020
SIDNE MARTINS BARBOSA
UNIÃO DA VITÓRIA
2020
AGRADECIMENTOS
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
A propriedade hoje conta com mais de 300 animais da raça Holandesa, entre
vacas em produção, secas, novilhas e bezerras. Uma produção diária de mais de
4,000 (quatro mil) litros de leite, produto de alta qualidade, dentro dos padrões e
normas mais exigentes. A família Freyhardt já está na quarta geração a trabalhar na
fazenda, o Médico Veterinário Gustavo e a Farmacêutica Larissa (que pretende
retomar a produção de produtos lácteos), filhos de Nestor e Erica, o Médico Veterinário
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Conta com sala de ordenha (figura 4 A), sala dos resfriadores (figura 4 C e D)
e farmácia (figura 4 C), estrebaria para alimentação do lote de secas (figura 3 A), salas
de espera (4 B) e saída de ordenha com sistema de ventilação e aspersão de água
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Conta com vários silos estilo trincheira e aéreo, bem como vários depósitos de
alimentos como fenos, rações e minerais. A alimentação é diversificada e o
balanceamento da dieta é feito pela equipe da fazenda e auxiliado pela empresa que
fornece ração.
A propriedade está em constante modificação e aperfeiçoamento de seus
processos e instalações. Neste momento além de várias atividades de inovação e
melhorias, uma que se destaca é a construção de uma nova sala (figura 7) junto ao
Free Stall para a chegada da primeira ordenha robotizada de toda a região. Trata-se
de um robô que sozinho ordenha as vacas e faz todos os processos ligados a ordenha
de maneira autônoma apenas precisando de uma pessoa para seu monitoramento
rotineiro. O equipamento vindo da Holanda está previsto para ser instalado ainda em
2020 assim de sua chegada ao brasil. Ele substituirá o trabalho de no mínimo três
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pessoas e a propriedade passará de duas ordenhas para mais ou menos seis durante
o dia, já que é o próprio equipamento que decide quantas vezes cada animal será
ordenhado. A equipe dá fazenda terá um resultado ainda melhor, vai dispor de maior
tempo para realizar outras atividades.
Durante o estágio, ocorreram em média quatro partos por semana, assim que
nasciam, os neonatos eram levados para uma pequena baia coberta, fechada nas
laterais e com sistema de aquecimento (Figura 8 A). A vacas encaminhadas para a
ordenha. Quando ordenhada rapidamente, com quantidade suficiente, qualidade
microbiológica e imunológica adequados, seu colostro era utilizado para a própria cria,
apenas tendo uma correção no número de Brix (Figura 9) até atingir 25 graus (se
superior a 18). Se qualquer um destes fatores não fosse atingido (e se o grau Brix
fosse inferior a 18) o colostro era descartado, utilizando-se o banco de colostro. A
ordenha contava com todos os materiais limpos e desinfetados, pré-dipping,
ordenhador com luvas e avental, o colostro saia do conjunto de ordenha direto para
um recipiente próprio, não passando pelo circuito de tubulação normal até os
resfriadores. Então se avaliava a quantidade e o grau Brix (Figura 9 A).
Com o colostro dentro dos padrões de exigência da propriedade, era fornecido
10% do peso vivo (cerca de 3,5 a 4.5 lts) das recém nascidas, havendo ainda colostro
restante, o mesmo era armazenado, para isso seu conteúdo depositado em
embalagens plásticas, transparentes, próprias para armazenamento de alimentos,
selado em equipamento de calor para não haver vazamento e depositado em
bandejas para moldar o formato de congelamento facilitando posteriormente o degelo
e aí sim depositado em freezer.
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Foi realizado uma avaliação a partir dos critérios de julgamento lineares da raça
Holandesa no brasil, para alguns itens que compõe o sistema mamário. Dentre eles
estavam Angulo de Tetos Posteriores que vai no score de 1 a 9 (sendo: 1 aberto, 5
centro (ideal) e 9 cruzado); Tamanho de Tetos em centímetros (cm) sendo: 1 (cm)
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6. REFERÊNCIAS
CÓRDOVA, H.A.; CARDOZO, L.L.; ALESSIO, D.R.M.; THALER NETO, A.. Influência
da profundidade do úbere na limpeza dos tetos e na saúde da glândula mamária
em ordenha robótica. 2018. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec. vol.70 no.5 Belo Horizonte
Sept./Oct. 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1678-4162-9427. Acesso em:
20 out. 2020.
GODDEN, Sandra M.; LOMBARD, Jason E.; WOOLUMS, Amelia R.. Colostrum
Management for Dairy Calves. 2019. Vetfood.theclinics.com. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0749072019300271?via%3Di
hub. Acesso em: 02 set. 2020.
moderniza-e-atualiza-sistema-de-avaliacao-da-conformacao-das-vavas.pdf. Acesso
em: 15 out. 2020.
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Use of brix's optical refratometer of Brix to assess the quality of colostrum and passive
immunity transfer used in calves in a dairy property in the city of Porto Vitória - PR
1. INTRODUÇÃO
Ainda assim, que muitas vacas não atinjam os valores desejados de brix durante
a avaliação, é possível utilizar um enriquecimento a partir de um produto comercial, o
colostro bovino em pó, feito apenas de colostro avaliados e com qualidade controlada,
Godden (2019). O colostro em pó, garante que a cada 15g adicionadas a 1L de
colostro, ocorrerá incremento de 1% em grau Brix, Alta (2019)
2. MATERIAL E MÉTODOS
Sebben
3. RELATO DE CASO
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Pela análise do gráfico acima, observa-se que pouco mais de 12% (3 amostras)
estão acima do padrão adotado como ideal (25 gruas Brix), mais de 83% (19
amostras) estão dentro dos padrões aceitáveis para uso ou enriquecimento com
colostro em pó e um pouco acima de 8% (2 amostras) estavam abaixo do padrão
considerado adequado para uso. Dados estes que corroboram o que foi descrito por
Godden et all (2019), que afirma ser um número ideal que 90% dos bezzeros sejam
colostrados com leite de qualidade e que números acima de 20% de vacas que
produzem colostro de baixa qualidade não são aceitáveis.
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS
BITTAR, Carla Maris Machado (org.). Criação de bezerras: o que aprendemos nos últimos
10 anos. o que aprendemos nos últimos 10 anos. 2019. Milk Point. Disponível em:
https://www.milkpoint.com.br/colunas/carla-bittar/criacao-de-bezerras-o-que-aprendemos-
nos-ultimos-10-anos-215744/. Acesso em: 20 nov. 2020.
BITTAR, Carla Maris Machado; PORTAL, Rafaela Nunes Sanchez; PEREIRA, Anna Carolina
Fett da Cunha. Criação de bezerras leiteiras. 2018. Disponível em:
https://www.milkpoint.com.br/noticias-e-mercado/giro-noticias/cartilha-sobre-criacao-de-
bezerras-leiteiras-210517/. Acesso em: 24 nov. 2020.
BRASIL, Alta Genetics do. Colostro em Pó Bovino CCL. [mensagem pessoal] Mensagem
recebida por: <sidnebarbosa@hotmail.com>. em: 06 abr. 2019.
GODDEN, Sandra M.; LOMBARD, Jason E.; WOOLUMS, Amelia R.. Colostrum
Management for Dairy Calves. 2019. Vetfood.theclinics.com. Disponível em:
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hub. Acesso em: 02 set. 2020.
GOMES, Viviani. Análise da proteína total e IgG no soro das bezerras e a transferência
de imunidade passiva. 2018. Disponível em: https://www.milkpoint.com.br/colunas/viviane-
gomes/analise-da-proteina-total-e-igg-no-soro-das-bezerras-e-a-transferencia-de-imunidade-
passiva-210754/. Acesso em: 20 nov. 2020.
GOMES, Viviani; BACCILI, Camila Costa; MARTIN, Camila Cecilia; RAMOS, Jean Silva;
BASQUEIRA, Natália Sobreira; SILVA, Karen Nascimento; MADUREIRA, Karina Medici.
Colostro bovino: muito além das imunoglobulinas. Revista Acadêmica: Ciência Animal,
[S.L.], v. 15, n. 2, p. 99-108, 29 ago. 2017. Pontificia Universidade Catolica do Parana -
PUCPR. http://dx.doi.org/10.7213/academica.15.s02.2017.a10.
PAIVA, F.A.; NEGRÃO, J.A.; BUENO, A.R.; SARAN-NETTO, A.; LIMA, C.G.. Efeito do manejo
de fornecimento de colostro na imunidade passiva, cortisol e metabólitos plasmáticos de
bezerros Holandeses. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec, Pirassununga, v. 5, n. 58, p. 739-743, 6
abr. 2006.
WEILLER, Maria Amélia Agnes; RABASSA, Viviane Rohrig; CORREA, Marcio Nunes; PINO,
Francisco Augusto Burkert del. ASPECTOS RELACIONADOS À OFERTA DE COLOSTRO
NA IMUNIDADE E SAÚDE DE BEZERRAS LEITEIRAS. Science And Animal Health:
faculdade de veterinária e programa de pós-graduação em veterinária da universidade federal
de pelotas, Pelotas, v. 7, n. 2, p. 80-104, ago. 2019.