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Bateria Senior Fitness Test – SFT
Testes de Aptidão Física Funcional de idosos
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Posição do(a) avaliador(a): deve se posicionar ao lado do(a) avaliando(a), colocando o cronômetro na
linha de visão entre ambos, para que possa melhor controlar o tempo e a contagem
simultaneamente.
Segurança: o teste deve ser interrompido imediatamente caso o(a) avaliando(a) se queixe de dor ou
demonstre sinais de exaustão.
Adaptação: caso o avaliando não consiga executar ao menos uma elevação na postura
convencionada, deve-se permitir que ele apoie as mãos no assento, nas coxas ou no encosto de
outra cadeira posta à sua frente, ou mesmo use uma bengala ou andador. Nesse caso, registra-se o
seu desempenho acompanhado de /0 (barra zero), para indicar que não cabe comparação com os
padrões normativos da população. Também, registra-se o tipo de adaptação usada, para se avaliar o
progresso pessoal nas futuras reavaliações.
Medida do Desempenho: registra-se o número de vezes que o(a) avaliando(a) levantou-se. Se ao
término dos 30 segundos o participante estiver a mais de meio trajeto para a postura ereta, conta-se
como uma elevação completa (ver tabelas abaixo).
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Preparação: a cadeira deve ser apoiada contra a parede. A borda mais distante da base do cone deve
ser posicionada a exatos 2,44 m do ponto de projeção da borda anterior do assento da cadeira no
solo. Deve-se manter uma área livre de obstáculos ao redor do cone em um raio mínimo de 1,5 m.
Modo de Execução: o(a) avaliando(a) deve sentar-se no meio do assento, com o tronco
discretamente inclinado para frente e pés assentados ao chão. As mãos devem estar
preferencialmente apoiadas na coxa, mas podem apoiar-se nas laterais do assento, caso se não
consiga realizar a primeira posição. Dados um sinal verbal e um visual (para se contornar uma
eventual condição de hipoacusia), simultaneamente, que devem ser previamente combinados, o(a)
avaliando(a) levanta-se da cadeira, caminha, contorna o cone (por qualquer um dos lados) e retorna
à cadeira, sentando-se. O teste deve ser executado o mais rapidamente possível. O cronômetro é
disparado concomitantemente ao sinal de partida, tendo ou não o avaliando iniciado o movimento, e
parado no exato instante que ele sentar. Após a explicação e a demonstração dadas pelo avaliador, a
princípio lentamente, para a visualização do movimento e em seguida rapidamente, para reforçar
que o teste deve ser feito em velocidade, o avaliando deve realizá-lo uma vez para que se verifique a
correção do movimento. Então, após uma pequena pausa, o avaliando realiza o teste duas vezes para
registro.
Adaptação: pessoas com problema de equilíbrio podem utilizar bengala ou andador. Nesse caso,
registra-se o seu desempenho acompanhado de /0 (barra zero), para indicar que não cabe
comparação com os padrões normativos da população. Também, registra-se o tipo de adaptação
usada, para se avaliar o progresso pessoal nas futuras reavaliações.
Posicionamento do(a) avaliador(a): embora o protocolo original diga que o avaliador deve se
posicionar a meio trajeto entre a cadeira e o cone, para ajudar numa eventual perda de equilíbrio,
em nossa experiência, percebeu-se que é mais útil ele posicionar-se na tangente da entrada da curva.
É nesse ponto que ocorrem os casos de desequilíbrio. Também se deve acompanhar o(a)
avaliando(a) na volta, tanto para fechar o cronômetro no exato momento que ele(a) sentar, como
para ajudá-lo(a) numa eventual desequilíbrio.
Medida de Desempenho: considera-se o menor dos tempos e compara-o com os dados normativos
(ver tabela abaixo).
Segurança: A área deve ser bem iluminada e o chão não-escorregadio e plano. Após o avaliando
contornar o cone, o avaliador o segue de perto até que esse se sente para lhe dar apoio caso perca o
equilíbrio.
Ir-e-Vir (segundos)
HOMEM
Idade
60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94
Desempenho
Muito alto (>P80) ≤3,5 ≤4,0 ≤4,1 ≤4,2 ≤4,8 ≤4,9 ≤5,6
Alto (>P60 a ≤P80) 4,3 a 3,6 4,7 a 4,1 4,9 a 4,2 5,3 a 4,3 5,9 a 4,9 6,4 a 5,0 7,3 a 5,7
Mediano (>P40 a ≤P60) 4,9 a 4,4 5,3 a 4,8 5,5 a 5,0 6,3 a 5,4 6,8 a 6,0 7,8 a 6,5 8,7 a 7,4
Baixo (>P20 a ≤P40) 5,7 a 5,0 6,0 a 5,4 6,3 a 5,6 7,4 a 6,4 7,8 a 6,9 9,3 a 7,9 10,4 a 8,8
Muito baixo (≤P20) ≥5,8 ≥6,1 ≥6,4 ≥7,5 ≥7,9 ≥9,4 ≥10,5
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Ir-e-Vir (segundos)
MULHER
Idade
60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94
Desempenho
Muito alto (>P80) ≤4,1 ≤4,5 ≤4,6 ≤4,9 ≤5,3 ≤5,7 ≤6,6
Alto (>P60 a ≤P80) 4,8 a 4,2 5,2 a 4,6 5,5 a 4,7 5,8 a 5,0 6,6 a 5,4 7,2 a 5,8 8,5 a 6,7
Mediano (>P40 a ≤P60) 5,4 a 4,9 5,8 a 5,3 6,3 a 5,6 6,6 a 5,9 7,7 a 6,7 8,4 a 7,3 10,1 a 8,6
Baixo (>P20 a ≤P40) 6,1 a 5,5 6,5 a 5,9 7,2 a 6,4 7,5 a 6,7 8,9 a 7,8 9,9 a 8,5 12,0 a 10,2
Muito baixo (≤P20) ≥6,2 ≥6,6 ≥7,3 ≥7,6 ≥9,0 ≥10,0 ≥12,1
Referência: RIKLI, R. E; JONES, C. J. Development and Validation of a Functional Fitness Test for Community-
Residing Older Adults. Journal of Aging and Physical activity, 7: 129-161, 1999.
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Mas, caso necessite acompanhar alguns simultaneamente, pode-se adotar estratégias que facilite o
registro preciso da distância percorrida por cada avaliando. A quantidade adequada de indivíduos
avaliados simultaneamente vai depender da habilidade do avaliador (ver tabelas abaixo).
Adaptação: caso o avaliando tenha alguma limitação que o impeça de caminhar com segurança, pode
utilizar-se de um recurso assistivo (bengala, andador, etc). Nesse caso, registra-se o seu desempenho
acompanhado de /0 (barra zero), para indicar que não cabe comparação com os padrões normativos
da população. Também, registra-se o tipo de adaptação usada, para se avaliar o progresso pessoal
nas futuras reavaliações.
Segurança: o teste deve ser interrompido caso o avaliando demonstre sinais de mal-estar ou fadiga.
Caso necessite, ele(a) poderá diminuir a velocidade ou mesmo parar e retomar a marcha dentro dos
dois minutos do teste (embora o ideal seja não fazê-lo). O(a) avaliador(a) deve avisar quando estiver
faltando 01 minuto e estiver faltando 30 segundos para o término do tempo. Após a explicação e a
demonstração dada pelo(a) avaliador(a) - a princípio lentamente e em seguida rapidamente, para
reforçar que o teste deve ser feito em velocidade - deixar o(a) avaliando(a) experimentá-lo.
Após um breve descanso, realiza-se o teste em uma única tomada. Por uma questão de
padronização, convencionou-se iniciar a marcha com a elevação do joelho esquerdo e realizar a
contagem com o direito (dupla passada). Findo o teste, o(a) avaliando(a) deve manter a marcha por
algum tempo, reduzindo paulatinamente a velocidade até parar.
Adaptação: caso o avaliando tenha alguma limitação que o impeça de elevar um dos joelhos à altura
convencionada, ele poderá fazer o teste considerando o joelho que toca a fita como o de contagem.
Caso não consiga elevar nenhum deles, coloca-se a fita elástica na máxima altura que ele puder
alcançar com o seu melhor lado, usando-o para a contagem. Nesse caso, registra-se o seu
desempenho acompanhado de /0 (barra zero), para indicar que não cabe comparação com os
padrões normativos da população. Também, registra-se o tipo de adaptação usada, para se avaliar o
progresso pessoal nas futuras reavaliações.
Medida do Desempenho: será dada pelo número de duplas passadas realizadas (ver tabelas abaixo).
Segurança: o teste deve ser imediatamente interrompido caso o avaliando demonstre sinais de
exaustão ou mal-estar.
NOTA: esse teste é mais bem conduzido por dois avaliadores. Enquanto um ocupa-se de contar as
passadas, o outro controla o tempo e a correção da execução.