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Autor
Jorge Miguel Alves Farinha
Patrono
Eng.ª Maria Gabriela da Silva Lopes
AGRADECIMENTOS
- Eng.ª Maria Gabriela da Silva Lopes, pela forma como desempenhou a sua função de Patrono,
mostrando sempre interesse e dedicação na orientação do estágio.
- Eng.º Hélio Fernando Soares Nunes, pelos ensinamentos transmitidos e pelo apoio prestado ao
longo do estágio.
- Eng.º Carlos Alberto dos Santos Batista, Eng.ª Isabel Maria de Oliveira Frazão Batista e restante
Conselho de administração, pela oportunidade da realização do estágio e pela sua disponibilidade no
ensino e orientação.
Preâmbulo
O presente relatório diz respeito ao Estágio Formal realizado pelo Mestre Jorge Miguel Alves
Farinha na empresa Tecnorém – Engenharia e Construções, S.A. de 2010/04/09 a 2010/10/09.
O estágio incidiu na vertente de direcção de obra, desempenhando este a função de adjunto do
Director de Obra.
ÍNDICE
ÍNDICE ....................................................................................................................................... v
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
2 EXPERIÊNCIA EM OBRA ............................................................................................... 4
2.1 Primeira abordagem à empreitada ............................................................................... 4
2.2 Levantamento do estado inicial do edificado .............................................................. 5
2.3 Intervenção ................................................................................................................... 6
2.3.1 Demolições ........................................................................................................... 7
2.3.2 Implementação do projecto de execução .............................................................. 9
3 CONTROLO DESENVOLVIDO ..................................................................................... 14
3.1 Controlo da Qualidade ............................................................................................... 14
3.2 Planeamento ............................................................................................................... 15
3.3 Controlo orçamental .................................................................................................. 15
3.4 Controlo da Segurança em obra ................................................................................. 15
4 CONCLUSÕES................................................................................................................. 16
5 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA AO LONGO DO ESTÁGIO .................................... 19
ÍNDICE DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO
O presente relatório foi elaborado por Jorge Miguel Alves Farinha, nascido a 14/06/1984,
residente em Poiares, Freguesia de Sertã, Concelho de Sertã, Distrito de Castelo Branco,
Bilhete de Identidade nº 12504054 emitido em 01/06/2005 pelo arquivo de Castelo Branco.
Está inscrito como membro estagiário da Ordem dos Engenheiros sob o nº 3821/E e agrupado
na especialidade de Engenharia Civil.
A nível superior frequentou Mestrado Integrado do Curso de Engenharia Civil no Departamento de
Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, de Setembro de
2003 a Setembro de 2009.
O estagiário propôs-se a estagiar sob o tema: Direcção de Obras Públicas, na Empresa Tecnorém –
Engenharia e Construções, S.A.
Relativamente ao Patrono que acompanhou o referido Estágio Formal foi Maria Gabriela da Silva
Lopes, Engenheira Civil, Licenciada pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de
Coimbra em 1995, membro efectivo da Ordem dos Engenheiros n.º 4625, Cédula Profissional n.º
38844.
Na função de Patrono, a Eng.ª Maria Gabriela da Silva Lopes teve um papel decisivo acompanhando
os desafios com que se deparava o Estagiário, orientando-o ao longo de todo o decorrer do estágio.
Trata-se de uma profissional com muito empenho dedicação e perspicácia, dotada de um espírito
dinâmico projectou-se na vida profissional inicialmente na área da educação, desempenhado o
exercício de docência no ensino secundário. Após alguns anos de experiência a nível educacional
enveredou pelo mundo da Engenharia Civil, iniciando a actividade profissional na Engenharia a 1 de
Julho de 1995 na Empresa Tecnorém – Construções Civis e Obras Públicas, Lda. que actualmente é
denominada Tecnorém – Engenharia e Construções, S.A.
A empresa onde decorreu o estágio, foi fundada em 1989 pelos sócios gerentes Eng.º Carlos Alberto
dos Santos Batista e Eng.ª Isabel Maria de Oliveira Frazão Batista, e tem a sua sede em Moinho da
Areia, Estrada Nacional n.º113, 2490-087 Ourém. A 28 de Setembro de 2007 a sua denominação
social foi alterada, passando a denominar-se Tecnorém – Engenharia e Construções, S.A.
Actualmente o grupo Tecnorém já possui 6 empresas:
• Tecnorém – Engenharia e Construções, S.A.
• Gatecnorém – Arquitectuta e engenharia, Lda.
• Imotecnorém – Construção e administração de Imóveis, Lda.
• T.M.G. – Residência para seniores, Lda.
• Cobaco – Construções Correia & Barros, Lda.
• Energihotel – Equipamento hoteleiro e climatização, Lda.
Trata-se de um grupo com um espírito jovem, dinâmico e dotado de técnicos de larga e comprovada
experiência. Tem desenvolvido a sua actividade nos mais diversos campos da engenharia e da
arquitectura, tendo como objectivo a concepção, execução e gestão de obras públicas e privadas de
qualidade reconhecida, satisfazendo as exigências dos clientes.
O grupo Tecnorém é considerado um dos mais prestigiados da região, com um historial de obras de
elevada relevância. Tem crescido e resistido a todas as conjunturas económicas, sendo uma empresa
estável e equilibrada.
Do seu já vasto curriculum de Projectos e Obras executadas salientam-se as seguintes:
• Hotel de Santa Maria – Fátima.
• Recuperação do interior do Hospital de Santo André – Leiria.
• Clínica ECONOVA – Fátima.
• Reforma do Mapa Judiciário – Remodelação do Tribunal de Águeda.
• Sede e oficinas da Rodoviária do Tejo – Torres Novas.
• Clínica REMICLINICA – Batalha.
• Casa da Cultura de Mira de Aire.
Ficou estabelecido que o estagiário ficaria afecto à Empreitada de Requalificação da Escola Básica 2,
3 D. Miguel de Almeida em Abrantes adjudicada à empresa onde decorre o estágio na função de
adjunto do Director de Obra, Eng.º Hélio Nunes. Nesta tarefa foram trabalhados os mais diversos
pontos estratégicos da vertente de direcção de obra nomeadamente elaboração de Planos de Trabalho,
Cronogramas Financeiros, pedidos de Orçamentos, adjudicações, elaboração de Contratos de
Subempreitadas, Autos de Medição, Controlo de Custos, Qualidade, Segurança, etc.
Para além do Departamento de Produção, o estagiário interage com o Departamento Financeiro e
Administrativo e com o Departamento de Compras e Equipamentos para a elaboração das facturações,
de Autos e encomenda de materiais. A sua relação com os restantes intervenientes apenas se
estabelece quando necessário.
2 EXPERIÊNCIA EM OBRA
O prazo de execução da obra para as duas fases são 545 dias, a contar a partir de 8 de
Fevereiro de 2010.
Ficou no entanto acordado com a fiscalização que a primeira fase seria entregue a 15 de
Setembro de 2010 a fim de receber alunos logo no inicio do ano lectivo 2010/11. Apenas esta
primeira fase será alvo de análise no presente relatório uma vez que para poder analisar a obra
no seu todo este só poderia ser finalizado após o término da empreitada, 7 de Agosto de 2011.
O estágio foi iniciado com uma análise cuidada de todas as peças escritas e desenhadas de
forma a familiarizar o estagiário com a empreitada.
Findo este processo foi efectuada uma visita à zona de intervenção que ainda se encontrava
em funcionamento a fim de efectuar um levantamento cuidado das condições em que se
encontrava este recinto escolar.
Constatou-se que os espaços a requalificar se encontravam bastante degradados como
demonstram as figuras seguintes, daí a intervenção prevista ser bastante profunda.
a) b)
c) d)
c) Zona do recreio
2.3 Intervenção
Posteriormente estes monoblocos serão deslocados para colmatarem a falta de salas aquando
da segunda fase dos trabalhos.
Em simultâneo foi deslocado para o estaleiro todo o equipamento necessário à execução da
obra.
2.3.1 Demolições
Os trabalhos de demolição foram iniciados no bloco A3, seguindo de forma sequencial para o
bloco A6, Ginásio e por fim em todo o recinto exterior.
Foi necessário separar os resíduos produzidos nas demolições pelas suas naturezas (Figura
2.4), encaminhando para a reciclagem os que poderiam ser reciclados (ex. vidro, aço, papel,
etc.) e encaminhando para aterro os restantes (ex. betão, tijolo, mosaicos, madeiras, etc.).
Foi dada especial atenção aos resíduos perigosos como o caso da cobertura de fibrocimento
rica em fibras de amianto. Nesse caso foram tomadas medidas excepcionais de segurança de
acordo com a legislação (Figura 2.5), encaminhando de seguida esses materiais para aterro
apropriado.
Figura 2.5 – Embalagem de chapas de fibrocimento para posterior encaminhamento para aterro.
Durante esta etapa deu-se especial atenção ao projecto de alterações dos edifícios, documento
esse que identificava todos os elementos a manter e a demolir.
registado os resultados no respectivo plano de inspecção e ensaio, plano este que será
abordado posteriormente.
Com o decorrer da obra tornou-se necessário proceder a diversos ajustes nos diversos
projectos de especialidades. Assim a pedido da fiscalização foi delegado ao estagiário o
levantamento de incompatibilidades que apenas se tornaram evidentes nesta fase.
Posteriormente estas questões foram remetidas para o projectista.
Enquanto estas questões eram ultrapassadas procedia-se à colocação da nova cobertura,
elemento este que teria necessidade de uma estrutura secundária de apoio. Esta necessidade
deve-se ao facto da estrutura de suporte existente estar preparada para chapas de fibrocimento
que vencem maiores vãos que a chapa a colocar (chapa simples de aço com 0,6 mm de
espessura). Uma vez que o dimensionamento destes elementos não foi previsto em projecto,
coube ao estagiário em conjunto com o director técnico da empreitada o seu pré-
dimensionamento a fim de tornar possível a adjudicação desta estrutura a um subempreiteiro
especializado. Foi este que posteriormente procedeu ao seu dimensionamento e consequente
execução (Figura 2.8).
Por esta altura deu entrada em obra a caixilharia em alumínio e as pinturas. Foi tarefa do
estagiário em conjunto com a fiscalização a definição de algumas cores e tipologias de
pinturas a aplicar. Foram elaborados pelo vários ensaios “in situ” com a finalidade de definir a
coloração do verniz a usar no tratamento das estruturas de betão à vista.
De seguida foram aplicadas as carpintarias e todo o mobiliário.
No caso dos arranjos exteriores o acompanhamento por parte do estagiário foi bastante
semelhante ao que foi dado nos edifícios, sendo que neste caso houve que ter especial cuidado
com as infra-estruturas existentes. A título de exemplo pode referir-se a rede de saneamento
que teria que funcionar até ao final da primeira fase da obra uma vez que conduz o caudal
proveniente de todos os edifícios que serão alvo de requalificação na segunda parte da obra
uma vez que se situam a montante (Figura 2.12). Foram efectuados alguns ajustes, quer na
rede existente como na rede a construir, de modo a que pudessem coexistir, sendo que a rede
existente será tamponada no inicio da segunda fase dos trabalhos.
a) b)
3 CONTROLO DESENVOLVIDO
técnicas do caderno de encargos. A tipologia dos PIE’s bem como os itens a avaliar em cada
tarefa encontram-se no anexo I.
3.2 Planeamento
4 CONCLUSÕES
Sendo submetida a uma constante avaliação por parte do Patrono, bem como por parte da
Gerência, tentou de uma forma natural e sempre consciente da experiência destes, aprender
todos os ensinamentos e com as rectificações ás quais estava submetido.
Por parte da Gerência da empresa existiu um acompanhamento cuidado e sempre presente
em todas as situações relevantes. Mostrando-se, uma entidade, dotada de uma
consciencialização de como é importante e fundamental promover a integração dos recém-
licenciados no mundo do trabalho, de forma a construírem uma ponte de ligação entre estes
dois pontos distintos, o universitário e o profissional.
Por parte do Patrono, este teve um papel preponderante no decorrer da realização do
estágio. Desempenhou a sua função de uma forma muito profissional, estando sempre
presente em todos os trabalhos desenvolvidos, em todas as dúvidas e questões pertinentes e
sempre disposto a esclarecer, a ensinar e a alertar em todas as situações.
Como análise global do estágio, considera-se que foi uma mais valia para o candidato e
para a formação complementar do mesmo, como forma de solidarizar todos os conhecimentos
e definir-se um pouco mais nas suas aptidões na diversificada área de intervenção que a
Engenharia Civil sustenta.
Em obra foi notória a necessidade de recorrer à componente teórica adquirida, uma vez ser
ela a detentora da solução de grande parte dos problemas.
• Cabral, Fernando A.; Roxo, Manuel M.; (1996). “Construção Civil e Obras
Públicas – A coordenação de segurança”, IDICT, Lisboa.
• Farinha, J.S. Brazão; Farinha, M. Brazão; Farinha, J.P. Brazão, Reis, A. Correia,
(2003). “Tabelas Técnicas”.
ANEXO 1