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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO

EAD
Curso de Biologia – Licenciatura
Turma 1302

GISLAINE BARBOZA DE MORAES RA: 1134349

PROJETO DE PRÁTICA
O USO DE RECURSOS AUDIOVISUAIS
Didática e Metodologia do Ensino de Ciências e Biologia
Prof.ª Elisa Bergamini R. de Sa

Campinas SP
2014
GISLAINE BARBOZA DE MORAES RA: 1134349

DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS E


BIOLOGIA
PROJETO DE PRÁTICA

Projeto de Prática apresentado na SAV do


Centro Universitário Claretiano, na
ferramenta Prática, sobre o uso de recursos
audiovisuais como instrumento para auxiliar
na aquisição de aprendizagens e oferecer
propostas e sugestões para enriquecer o
trabalho profissional. Essa atividade é uma
exigência para obtenção da média final na
disciplina Prática de Didática e Metodologia
do Ensino de Ciências e Biologia.

Orientadora: Prof.ª Elisa Bergamini R. de Sa.

Campinas SP
2014
1. DESCRIÇÃO DO VÍDEO

Gislaine Barboza de Moraes


Título da Prática: Doença de Chagas
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0Mozq8_IGxk

O vídeo trata-se de um trabalho realizado por alunos do curso de Biomedicina sobre a


Doença de Chagas. Apresenta de forma clara e objetiva seu descobridor Carlos Chagas, a data
e a região do primeiro caso descoberto, além de breves dados estatísticos sobre casos
positivos e a taxa de mortalidade entre as populações de risco.
Esse vídeo fala sobre o ciclo de infecção, as fases da doença, os principais sintomas e
formas de prevenção e tratamento. Aborda a evolução da doença por meio do ciclo de vida do
seu vetor, o triatomíneo Barbeiro.
O Barbeiro é um inseto hematófago, que, ao se alimentar de sangue de um organismo
contaminado pelo protozoário Trypanossoma cruzi, se torna um hospedeiro, ou seja, o
protozoário na forma de tripomastigota se aloja no intestino desse inseto se transformando em
epimastigota que então, se reproduz. O vídeo mostra claramente como ocorre à contaminação
do homem ao ser picado pelo triatomíneo, é contaminado pelas fezes do inseto, pois ao
mesmo tempo em que ele suga o sangue ele também defeca, e os tripomastigotas entram pelo
local da picada.
Através de uma animação quase real de células, o vídeo mostra o momento em que os
tripomastigotas invadem as células e se transformam em amastigotas, se multiplicando dentro
da célula invadida de forma assexuada. É então que novamente na forma de tripomastigotas,
eles destroem a célula caindo na corrente sanguínea. Nesta fase, o homem se torna um
hospedeiro, pois se for picado novamente por um inseto hematófago, este inseto será
contaminado e o ciclo recomeçará.
Com imagens de células reais, é apresentada a interação do protozoário nas suas
diversas formas dentro das células, principalmente no momento exato em que a célula é
rompida e os tripomastigotas caem na corrente sanguínea.
Com relação aos sintomas e sinais, o vídeo mostra imagens de pessoas que foram
picadas e que apresentam a fase aguda da doença que é assintomática, porém dias depois do
período de incubação, apresentam o chagoma, que é uma lesão volumosa no local da picada.
Também podem apresentar sintomas como febre, anorexia e miocardite.
Na fase crônica, que também é uma fase assintomática e pode permanecer assim
durante 10 a 20 anos, o parasita continua se reproduzindo continuamente, porém em baixos
números, mas causando danos irreversíveis a órgãos como sistema nervoso, coração e
intestino.
O diagnóstico acontece na busca do parasito no sangue do paciente, isso na fase aguda.
Na fase crônica é preciso exames mais específicos como detecção do DNA do parasita ou
detecção de anticorpos específicos para o Trypanossoma.
Na fase aguda é possível curar completamente ou diminuir a probabilidade da doença
evoluir em 80% dos casos com a administração do fármaco Benzonidazol®.
O vídeo termina mostrando as formas de prevenção da doença que basicamente é o
combate ao vetor, o Barbeiro e a melhoria de moradias para que não sirvam de abrigo para o
inseto, como construções de casas de alvenaria ao invés de casas de pau a pique que possuem
muitas frestas onde o barbeiro pode se esconder. Melhorias nas condições de higiene também
são bastante eficazes, diminuindo o convívio deste vetor em meio aos seres humanos.

1.1. VANTAGENS E DESVANTAGENS DE RECURSOS AUDIOVISUAIS EM


SALA DE AULA
Vantagens:
- Permite um estudo coletivo de um material;
- Interação ao conteúdo estudado;
- Associação de imagem e conceito;
- A possibilidade de apresentar várias vezes e ir pausando para ressaltar aspectos
relevantes do assunto.
Desvantagens:
- Presença de um aluno deficiente visual na turma, o que não torna a aula impossível,
mas a descrição do conteúdo deverá ser mais complexa;
- Se não for bem utilizado, a aula será uma informação superficial;
- É preciso levar em consideração a maturidade dos alunos para que não haja
problemas com disciplina;
- O sotaque da narradora é bem forte, o que pode desviar o foco dos alnos no início da
apresentação.
2. PLANO DE AULA

Título da aula:
Doença de Chagas
Tempo necessário:
2 horas aulas
Etapa de ensino:
Ensino Médio
Série do Ensino Médio:
3º ano
Objetivos da aula:
- Relacionar o Trypanossoma cruzi ao reino protista e reconhecê-lo com um exemplo
de protozoário flagelado;
- Compreender a relação entre condições socioeconômicas e a Doença de Chagas,
associando o significado dos termos vetor e agente etiológico.
Conteúdo:
- Ciclo do Trypanossoma cruzi;
- Vetor;
- Agente etiológico;
- Tratamento;
- Profilaxia.
Estratégias de ensino ou procedimentos didáticos:
- Aula expositiva dialógica com o uso do recurso vídeo;
- Lousa;
- Giz.
Desenvolvimento da aula:
1ª aula:
Ao inicio da aula será feito uma contextualização sobre o tema perguntando aos alunos
o que eles sabem sobre a Doença de Chagas. Depois de ouvir as respostas da turma será
explicado que se trata de uma parasitose (doença causada por um parasita) que assola a
América Latina e mata milhares de pessoas a cada ano e que para combatê-la, é fundamental
que se conheça seu funcionamento, modos de transmissão, e, principalmente, as alternativas
para evitá-la.
Após essa conversa, que funcionará como uma introdução sobre a aula e que será de
no máximo dez minutos, dar-se- á o início da apresentação do vídeo.
A apresentação será pausada para explicações referentes aos pontos relevantes do
vídeo e as falas que usam termos técnicos, já que se trata de um vídeo de nível superior e,
alguns termos são desconhecidos pelos alunos.
O ciclo do protozoário será explicado na lousa, pois é um assunto que se encontra
constantemente em provas de vestibulares, lembrando que, são alunos pré-vestibulandos.
Após a apresentação do vídeo, serão discutidas oralmente as formas de transmissão e
casos de contaminações raras como no caso de ingestão de alimentos contaminados.
2ª aula:
O vídeo será novamente apresentado, desta vez sem pausas, e dúvidas dos alunos
serão esclarecidas.
Após a discussão, serão aplicados exercícios em forma de questões discursivas que
serão resolvidas em sala de aula, junto com o professor.
Avaliação:
A avaliação será diagnóstica. Serão aplicados dois exercícios discursivos para que o
aluno faça junto com o professor e, assim o mesmo possa avaliar o estágio de aprendizagem
do aluno e o que foi absorvido por ele sobre a aula.
A avaliação diagnóstica também é uma forma de auto avalição para o professor, para
que ele saiba se sua aula está atingindo o objetivo pedagógico.

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