Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FORMATAÇÃO EXIGIDA
2. O documento deverá ser salvo no formato PDF (.pdf).
3. Tamanho da fonte: 12
4. Cor: Automático/Preto.
5. Tipo de letra: Arial.
6. Alinhamento: Justificado.
7. Espaçamento entre linhas de 1.5.
8. Arquivo Único.
ATENÇÃO
VALOR DA ATIVIDADE: 3.0
Esta atividade deve ser realizada utilizando o formulário abaixo. Apague as
informações que estão escritas em vermelho, pois são apenas demonstrações e
instruções para te auxiliar, e, posteriormente, preencha todos os campos com
suas palavras/imagens.
a) DETERMINE o agente etiológico da doença de Chagas, DESCREVENDO as
características morfológicas de suas formas evolutivas.
O Trypanosoma cruzi é um protozoário unicelular flagelado causador da Doença de
Chagas. O T. cruzi é caracterizado pela presença de um único flagelo, uma
mitocôndria grande e pelo cinetoplasto, um compartimento na mitocôndria que
contém DNA.
Durante o seu ciclo de vida, o T. cruzi pode apresentar três formas morfológicas:
amastigota, epimastigota e tripomastigota.
Amastigota: apresenta forma arredondada. O núcleo e o cinetoplasto não são
observados com microscópios ópticos. Não possui flagelos. Presente na fase
intracelular, durante a fase crônica da doença.
Epimastigota: apresenta tamanho variável com formato alongado e núcleo semi-
central. Representa a forma encontrada no tubo digestivo do barbeiro, o vetor da
doença de chagas.
Tripomastigota: apresenta formato alongado e fusiforme em forma de “c” ou “s”. É a
forma presente na fase extracelular, que circula no sangue, na fase aguda da
doença. É a forma infectante para os vertebrados.
Exames sorológicos: para detecção de anticorpos anti-T. cruzi da classe IgG são
necessárias duas coletas com intervalo mínimo de 21 dias entre uma coleta e outra.
Para confirmação é necessária preferencialmente execução pareada, que possibilite
comparar os resultados, ou seja, sorologia negativa na primeira amostra e positiva
na segunda por qualquer um dos métodos. (Ensaio Imunoenzimático – ELISA,
Imunofluorescência Indireta – IFI ou Hemaglutinação Indireta – HAI) ou a variação
de pelo menos dois títulos sorológicos, pelo método de IFI.
Hemaglutinação: consiste numa reação muito simples, mais rápida e sensível que o
teste de fixação de complemento, na detecção de anticorpos anti-T. cruzi no soro de
indivíduos infectados. Baseia-se na aglutinação de hemácias de carneiro,
recobertas com antígenos citoplasmáticos de T. cruzi em presença de soro que
contenha anticorpos para este parasita. Havendo anticorpos antiantígenos de T.
cruzi, os mesmos formarão ligações entre as hemácias, interagindo com os
antígenos na sua superfície. Assim, visualmente ocorrerá a formação de um manto
nas placas de microtitulação. Em virtude do baixo custo, nitidez dos resultados e
simplicidade de execução tem sido amplamente utilizada em situações de rotina.
ELISA: esta técnica consiste em detectar anticorpos contra o parasita através da
utilização de um segundo anticorpo (anti-imunoglobulina humana produzido em
animais de laboratório), conjugados a enzimas, que, em presença de substratos
específicos, geram produtos coloridos, cuja quantificação é feita
espectrofotometricamente. Este método oferece alta sensibilidade, utilização de
baixas quantidades de soro, processamento simultâneo de várias amostras e,
finalmente, fácil uso em trabalhos realizados em campo.
REFERÊNCIA
https://www.rbac.org.br/artigos/metodos-de-diagnostico-para-a-doenca-de-chagas-
uma-atualizacao/
https://chagas.fiocruz.br/vetor/fisiologia/
https://chagas.fiocruz.br/vetor/fisiologia/