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Paracoccidioido

micose

Dra Raquel Vilela


PARACOCCIDIOIDOMICOSE
GENERO
– PARACOCCIDIOIDOMICOSE
ESPECIE
– P. Brasiliensis
– P. Restrepiensis
– P. Venezuelennis
– P. Americana
– P. Cetti dolphins – característica de doença de Jorge lobo, mas atua em golfinho
– P. Loboi humans – doença de Jorge lobo

– Antes chamada de blastomicose do sul da américa


– Presença de leveduras
– Todos os fungod de micoses sistêmicas primária – fungos dimorficos
o Forma em nível ambiental – dispersão
o Forma em Nível tecidual
– Para: falso

– Cutâneo é foco SECUNDÁRIO


– PULMONAR FOCO PRIMÁRIO

– Micose endêmica, causada pelo fungo


o Paracoccidioides brasiliensis
– É considerada a principal micose sistêmica de interesse na América Latina
o O Brasil apresenta o maior número de casos
– A doença observa-se com maior frequência
o Homens adultos dedicados a lavouras agrícolas
– Por muitos anos, e pelo número de doentes com lesões em mucosas, pensou-se que
a infecção seria adquirida por trauma, para depois disseminar-se até outros órgãos
internos
– No entanto, existem fatos que revelam que a infecção pulmonar é a original,
possivelmente adquirida no ambiente pela inalação das conidias infecciosas

Paracoccidioides brasiliensis
– Fungo dimorfico: não é conhecida a sua fase sexual
– Natureza:
o Fase micelial com produção de conidias responsáveis da
infecção do hospedeiro, é adquirida pela via inalatória
o Celula mãe: criptoesporulacao, 1 levedura possível dar vários filhos
– Hospedeiro:
o fase levedura com levedura que apresentam
brotamento múltiplo característico – RODA DE LEME
– Tatu disseminador da doença, área endêmica

ETIOLOGIA E ECOLOGIA
– Paracoccidioides brasilienses apresenta-se no tecido parasitado em forma de células
esféricas – blastoconídios, típicos que podem variar de 5 a 30um de diâmetro com
parede dupla e refrigente
– Produzem gemulação múltipla ou criptoesporulação
o Agente com vários filhos ao mesmo tempo
– A temperatura 25-28ºC colônias de aspecto cotonoso – milho de pipoca crescimento 3
a 4 semanas. Observa-se aleuroconidios, artroconidios, aleurioartroconidios
– A temperatura 37C, colônias pequenas, elevadas, cerebriformes, de consistência
pastosa e cor creme. Observa-se elementos leveduriformes com gemulação
semelhante aos encontrados nas lesoes
– Não se conhece a fase sexuada, septos com um só poro de acordo com a subdivisão
Ascomycotina

– As cepas P brasiliensis são variáveis quanto aspecto morfológico, velocidade de


crescimento, patogenicidade e antigenicidade
– A pracoccidioidomicose é endemica em zonas de clinca subtropical
– Úmido da américa latina, desde o mexico ate norte da argentina e Uruguai. A fonte de
infecção é exógena, mas seu habitat é desconhecido

EPIDEMIOLOGIA
– Trabalhadores rurais
– Homens
o Estrogeno proteção
o Menopausa = homens
– Defeitos imunitários genéticos – antígenos HLA, tipo A9 e B13
– Via de penetração é inalatória
– Teste com paracoccidioidina, são mais positivos em áreas endêmicas

CARACTERISTICA DA PATOGENICIDADE
– Quantidade de unidades infectantes que penetram no momento da infecção – carga
parasitaria
– Composição da parece celular – açúcar alfa-1-3glucanos virulencia
– Os polissacarídeos da parede celular ativam os linfócitos supressores CD8, que
produzem inibição da resposta imune tanto especifica como inespecífica
– A membrana plasmática do P. brasiliensis possuem receptores para estradios
inibindo a transformação da fase micelial em leveduriforme
o Estrogênio protetor

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
– Infecção assintomática ou subclínica
o Focos pulmonares, podem evoluir depois de um período de vários anos, ou
nódulos fibrosos calcificados
– Infecção primária sintomática
o Raras vezes diagnostica, alguns autores negam sua existência
ALTERAÇÕES RADIOLÓGICA
– Presença de infiltrados, ou imagens nodulares
– Lesões bilaterais simétricas, prahilares – asas de borboleta
– Micronodulos e imagens lineares, com evolução do agente causal através dos vasos
linfáticos do interstício pulmonar
– Formas progressivas crônicas unifocais, lesões da mucosa oral, laringe e pele adjacente
– 70 a 80% formas crônicas progressivas com lesões MULTIFOCAIS – cutaneosmucosa ou
pulmonar
– Diagnóstico de paracoco em qualquer liquido corpóreo e lesão de pele

ENFERMIDADE
– FORMA AGUDA TIPO JUVENIL
o Forma observada em crianças, adolescentes ou jovens < 30 anos
o Resultado da disseminação hematogênica aguda a partir de foco primário
pulmonar
o Evolução aguda e subaguda
o Febre séptica, astenia, anorexia, perda de peso, anemia
o Exame clínico
 Adenopatias múltiplas
 Hepatoesplenomegalia
 Lesões cutâneas em formas pequenas pápulas
 Ulcerações de TGI, abcessos subcutâneos
 Focos de osteomielite
– FORMA CRÔNICA TIPO ADULTO
o Mais prevalente > 30 anos do sexo M
o Perda de peso, astenia, dispneia do esforço
o Lesões unifocais ou multifocais
o 20 a 30% dos casos a localização é única no pulmão
o A maioria são resultado de reatividade de foco quiescentes
o Tosse, expectoração, hemoptise, dispneia, dor torácica e febre
o Lesões orofaringeneas com pequenos pontos hemorrágicos (estomatite
hepertiforme) – que evoluem ulceradas com formas bem delineadas com
centro granulomatoso, normalmente lesoes secretivas
o Lesões cutâneas ulceradas, com centro crostoso e com area de reação
inflamatória
o Para diagnostico, remove a crostas e coleta
o Lesões orofaringeanas
 Odontalgia
 Paresistas
 Halitose e sialorreia
 Lesão papuloulcerativa – estomatite muriforme
 Abcesso dentários

o Lesões cutâneas
 Começa com nódulos róseo violáceo, indolores
ligeiramente pruriginoso
 Acomentimento ganglionar – esconde P.
brasiliensis após tto antifúngico, pode ser ulcerativo

o Comprometimento do SNC é raro


o Observa-se tbm acometimento testículo, epidídimo, ptt, ossos, articulações,
fígado, baço e artérias
o É possível observar recaídas meses ou anos após o tto, reações sorológicas
positivas com títulos baixos e provas cutâneas são intensamente positivas
VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS TESTES DIAGNOSTICOS NA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
– Exame direto KOH10% e citologia
o sensibilidade e específico
 Preciso de número mínimo de agentes no tecido para
conseguir ver no exame
o Patognômonico da enfermidade

– Cultivo de amostras clínicas


o sensibilidade especificidade
o Patognômonico – pode levar 45 dias para o crescimento
o Este é o padrão ouro para o diagnostico PCM
o Temperatura ambiente – forma pluricelular
o T 37º C colônia leveduforme, cerebriforme no caso do PCM – do exame
micológico, levedura multigemante

– Testes sorológicos
o A vantagem das técnicas sorológicas que detecta Ac basea-se na rapidez dos
resultados.
o A desvantagens estão na S e E, custo, profissional especializado, teste não
estandarizado
 Imunodifusão: S e E – falso negativo
 Fixação de complemento:
 Técnica em desuso, não utilizada atualmente
 Tediosa, S, E – falso positivo
o Elisa
 Para detecção de Ac anti-P.brasiliensis e para detecção de P.
brasiliensis circulantes, gp43, 87-KDa, 70-KDa, p27, 28-Kda e outras
 Técnica de S e E
 Reações cruzadas com outros Onygenales dimorficas: Lacazia,
histoplasma, blastomyces, coccidioides e outros
 Para detecção de Ag é E e sua S tbm é aumentada
o Western Blot
 S e E quando se compara contra standard
 Grupo de proteínas preferivelmente imunodominantes, presentes na
fase leveduriformes de P. brasiliensis
 Transferência de proteínas corridas em SDS – PAGE a membranva de
nylon ou nitrocelulas, testada com Ac do paciente
 e detectadas com IgG anti-humano marcados (peroxidase, fosfatase e
outras)
 A flecha mostra a 32-KDa detectadadas usando anticorpos
monoclonais contra a fracção. Um exemplo da especificidade da
técnica
o Dot Blot
 S
 A especificidade dependera da fração antigênica usada
 Se são proteínas integras a sensibilidade sera menor
 Se são epitopes de proteínas recombinantes a S será maior
o Molecular
 PCR
 RT-PCR
 LAMP
 Loop mediated isothermal AMplification
 Detecção de DNA codificam proteínas ribossomal de P.
brasiliensis em amostras clínica

 A- técnica não estandartizada


 B- Alto custo
 C- Pessoal qualificado
 D- Tendência a reação cruzadas com os demais dimorficos
 E- Padronização primers

o Histopatologia:
 S e  E
 Depende do corte da quantidade de células de P. brasiliensis
 Teste patognômonico

– Sorologia in situ
o Imunofluorecencia
o Imunohistoquimica
– Molecular in situ
o Molecular sondas em tecido
o S e E
o Uso de Ac monoclonais sondas de DNA
o Desvantagens:
 Custo
 Centros de investigação avançados,profissional especializado,
microscópios de fluorescência, teste não estandartizados.

TRATAMENTO E SEQUELAS
– Sulfamidoterapia
o Sulfodiazina
o Cotrimazol
 Sulfametoxazol +trimetopin – em casos virgens de tto
 2g/dia por 2 anos
– Anfotericina B
– Itraconazol
o 50 a 200mg/dia por 6 meses
o Não passa a barreia hematoencefalica, ou seja se tiver disseminação no SNC
não entrar
o Menos hepatotóxico
– Sequelas
o Fibrose
 Pulmonar, disfonia, microstomia

FUTURO PARA O DIAGNOSTICO


– Caracterizar e conhecer as funções de cada molécula codificada no genoma
– Conhecer o habitat exato do fungo na natureza
– Descobrir moléculas antimicóticas com efeito fungicida que eliminem totalmente o
fungo – evitaria recaídas
– Descobrir moléculas que evitem o desenvolvimento de fibrose, sequela severa em
doentes com paracoccidioidomicose

DIAGNOSTICO LABORATORIAL – HISTOPATOLOGIA


– MACROSCÓPICOS
– HISTOPATOLÓGICO

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