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micose
Paracoccidioides brasiliensis
– Fungo dimorfico: não é conhecida a sua fase sexual
– Natureza:
o Fase micelial com produção de conidias responsáveis da
infecção do hospedeiro, é adquirida pela via inalatória
o Celula mãe: criptoesporulacao, 1 levedura possível dar vários filhos
– Hospedeiro:
o fase levedura com levedura que apresentam
brotamento múltiplo característico – RODA DE LEME
– Tatu disseminador da doença, área endêmica
ETIOLOGIA E ECOLOGIA
– Paracoccidioides brasilienses apresenta-se no tecido parasitado em forma de células
esféricas – blastoconídios, típicos que podem variar de 5 a 30um de diâmetro com
parede dupla e refrigente
– Produzem gemulação múltipla ou criptoesporulação
o Agente com vários filhos ao mesmo tempo
– A temperatura 25-28ºC colônias de aspecto cotonoso – milho de pipoca crescimento 3
a 4 semanas. Observa-se aleuroconidios, artroconidios, aleurioartroconidios
– A temperatura 37C, colônias pequenas, elevadas, cerebriformes, de consistência
pastosa e cor creme. Observa-se elementos leveduriformes com gemulação
semelhante aos encontrados nas lesoes
– Não se conhece a fase sexuada, septos com um só poro de acordo com a subdivisão
Ascomycotina
EPIDEMIOLOGIA
– Trabalhadores rurais
– Homens
o Estrogeno proteção
o Menopausa = homens
– Defeitos imunitários genéticos – antígenos HLA, tipo A9 e B13
– Via de penetração é inalatória
– Teste com paracoccidioidina, são mais positivos em áreas endêmicas
CARACTERISTICA DA PATOGENICIDADE
– Quantidade de unidades infectantes que penetram no momento da infecção – carga
parasitaria
– Composição da parece celular – açúcar alfa-1-3glucanos virulencia
– Os polissacarídeos da parede celular ativam os linfócitos supressores CD8, que
produzem inibição da resposta imune tanto especifica como inespecífica
– A membrana plasmática do P. brasiliensis possuem receptores para estradios
inibindo a transformação da fase micelial em leveduriforme
o Estrogênio protetor
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
– Infecção assintomática ou subclínica
o Focos pulmonares, podem evoluir depois de um período de vários anos, ou
nódulos fibrosos calcificados
– Infecção primária sintomática
o Raras vezes diagnostica, alguns autores negam sua existência
ALTERAÇÕES RADIOLÓGICA
– Presença de infiltrados, ou imagens nodulares
– Lesões bilaterais simétricas, prahilares – asas de borboleta
– Micronodulos e imagens lineares, com evolução do agente causal através dos vasos
linfáticos do interstício pulmonar
– Formas progressivas crônicas unifocais, lesões da mucosa oral, laringe e pele adjacente
– 70 a 80% formas crônicas progressivas com lesões MULTIFOCAIS – cutaneosmucosa ou
pulmonar
– Diagnóstico de paracoco em qualquer liquido corpóreo e lesão de pele
ENFERMIDADE
– FORMA AGUDA TIPO JUVENIL
o Forma observada em crianças, adolescentes ou jovens < 30 anos
o Resultado da disseminação hematogênica aguda a partir de foco primário
pulmonar
o Evolução aguda e subaguda
o Febre séptica, astenia, anorexia, perda de peso, anemia
o Exame clínico
Adenopatias múltiplas
Hepatoesplenomegalia
Lesões cutâneas em formas pequenas pápulas
Ulcerações de TGI, abcessos subcutâneos
Focos de osteomielite
– FORMA CRÔNICA TIPO ADULTO
o Mais prevalente > 30 anos do sexo M
o Perda de peso, astenia, dispneia do esforço
o Lesões unifocais ou multifocais
o 20 a 30% dos casos a localização é única no pulmão
o A maioria são resultado de reatividade de foco quiescentes
o Tosse, expectoração, hemoptise, dispneia, dor torácica e febre
o Lesões orofaringeneas com pequenos pontos hemorrágicos (estomatite
hepertiforme) – que evoluem ulceradas com formas bem delineadas com
centro granulomatoso, normalmente lesoes secretivas
o Lesões cutâneas ulceradas, com centro crostoso e com area de reação
inflamatória
o Para diagnostico, remove a crostas e coleta
o Lesões orofaringeanas
Odontalgia
Paresistas
Halitose e sialorreia
Lesão papuloulcerativa – estomatite muriforme
Abcesso dentários
o Lesões cutâneas
Começa com nódulos róseo violáceo, indolores
ligeiramente pruriginoso
Acomentimento ganglionar – esconde P.
brasiliensis após tto antifúngico, pode ser ulcerativo
– Testes sorológicos
o A vantagem das técnicas sorológicas que detecta Ac basea-se na rapidez dos
resultados.
o A desvantagens estão na S e E, custo, profissional especializado, teste não
estandarizado
Imunodifusão: S e E – falso negativo
Fixação de complemento:
Técnica em desuso, não utilizada atualmente
Tediosa, S, E – falso positivo
o Elisa
Para detecção de Ac anti-P.brasiliensis e para detecção de P.
brasiliensis circulantes, gp43, 87-KDa, 70-KDa, p27, 28-Kda e outras
Técnica de S e E
Reações cruzadas com outros Onygenales dimorficas: Lacazia,
histoplasma, blastomyces, coccidioides e outros
Para detecção de Ag é E e sua S tbm é aumentada
o Western Blot
S e E quando se compara contra standard
Grupo de proteínas preferivelmente imunodominantes, presentes na
fase leveduriformes de P. brasiliensis
Transferência de proteínas corridas em SDS – PAGE a membranva de
nylon ou nitrocelulas, testada com Ac do paciente
e detectadas com IgG anti-humano marcados (peroxidase, fosfatase e
outras)
A flecha mostra a 32-KDa detectadadas usando anticorpos
monoclonais contra a fracção. Um exemplo da especificidade da
técnica
o Dot Blot
S
A especificidade dependera da fração antigênica usada
Se são proteínas integras a sensibilidade sera menor
Se são epitopes de proteínas recombinantes a S será maior
o Molecular
PCR
RT-PCR
LAMP
Loop mediated isothermal AMplification
Detecção de DNA codificam proteínas ribossomal de P.
brasiliensis em amostras clínica
o Histopatologia:
S e E
Depende do corte da quantidade de células de P. brasiliensis
Teste patognômonico
–
– Sorologia in situ
o Imunofluorecencia
o Imunohistoquimica
– Molecular in situ
o Molecular sondas em tecido
o S e E
o Uso de Ac monoclonais sondas de DNA
o Desvantagens:
Custo
Centros de investigação avançados,profissional especializado,
microscópios de fluorescência, teste não estandartizados.
TRATAMENTO E SEQUELAS
– Sulfamidoterapia
o Sulfodiazina
o Cotrimazol
Sulfametoxazol +trimetopin – em casos virgens de tto
2g/dia por 2 anos
– Anfotericina B
– Itraconazol
o 50 a 200mg/dia por 6 meses
o Não passa a barreia hematoencefalica, ou seja se tiver disseminação no SNC
não entrar
o Menos hepatotóxico
– Sequelas
o Fibrose
Pulmonar, disfonia, microstomia