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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA REGIÃO TOCANTINA DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS


CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

MECANISMO DE AGRESSÃO E DEFESA II: Pasteurella e Mannheimia

Docente: Prof. Dr. Ermilton Junio Freitas


Discentes: Gardênia Oliveira Araújo, Giovanna Mikaelly Costa Silva, Isabela Souza
Leopoldino, Monice Rodrigues da Costa Gomes, Viviane Cristina Santos da Silva
PASTEURELLA E MANNHEIMIA

• Familia Pasteurellaceae

• Todos são cocobacilos gram-negativos

• Bipolaridade

• São anaeróbios facultativos

• São oxidases positivos

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Fonte: Brasilescolauol; Vanessa dos Santos Fonte: AbcMed, informações uteis e didaticas para pacientes

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PASTEURELLA E MANNHEIMIA

• Mais comuns: Mannheimia


haemolytica, Pasteurella
multocida

• Pneumonia e septicemia
hemorrágica

Fonte: iStock

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CARACTERISTICAS DESCRITIVAS

• Parede celular: o
lipopolissacarídeo estimula
uma resposta inflamatória

• Pasteurella e Mannheimia
produzem varias proteinas
com atividade tóxica, como é
o caso da RTX e a ativadora Fonte: Jalekoartmed, blog

de Rho

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CARACTERISTICAS DESCRITIVAS

• Cápsula com polissacarídeos


ácidos

• Algumas cepas expressam


adesinas

• Aquisição de ferro
Fonte: Jalekoartmed, blog

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RESISTÊNCIA

• Desinfetantes, calor (50ºC durante 30 min) e luz ultravioleta são


imediatamente letais às bactérias

• Penicilinas, tetraciclinas e sulfonamidas

• Plasmídeos R

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ECOLOGIA

• Geralmente localizadas nas membranas das


mucosas

• Espécie hospedeira pode atuar como


reservatório de outra cepa

• Ocorre a transmissão após contato com


ferimentos ou arranhões

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ECOLOGIA

• Contaminação do ambiente (transmissão


indireta)

• Várias infecções possivelmente são


endógenas.

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PATOGÊNESE
• Doenças associadas a traumatismo

• O local da infecção, a virulência das


cepas e a resistência do hospedeiro

• Sistema respiratório

• Septicemia

Fonte: Scielo – Brasil – fribinous pleuropneumonia

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SINAIS CLÍNICOS

• Dificuldade para respirar


• Respiração abdominal
• Prostração
• Falta de apetite
• Temperatura corporal alta.

Fonte: Laboratório de Patologia Veterinária – IFC – Concórdia

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PADRÕES DA DOENÇA

• Pneumonia e septicemia hemorrágica em bovinos


1. Associada a M. haemolytica ou P. multocida
2. Os animais incluem febre alta, apatia, edema subcutâneo,
salivação excessiva e diarreia
3. Alta taxa de morbidade e mortalidade

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PADRÕES DA DOENÇA

• Pneumonia e mastite em ovinos e caprinos


1. Fatores ambientais estressantes e imunidade inadequada do
hospedeiro exacerbam a capacidade da P. multocida
provocar broncopneumonia
2. A mastite se manifesta no final da lactação

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PADRÕES DA DOENÇA

• Pneumonia e rinite atrófica em suínos


1. Destruição do osso turbinado
2. Infecções nasais causada por P. multocida
3. Ocorrência de broncopneumonia

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PADRÕES DA DOENÇA

Fonte: Atlas de Patologia – 3tres3, A pagina do porco Fonte: Univittá blog – mastite em ovinos

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CARACTERÍSTICAS IMUNOLÓGICAS

• Vacinação

• Anticorpos antibacterianos e
antitoxinas

• Os antígenos capsulares tipo-


específicos

Fonte: MilkPoint/DoençaseSaude

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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

• Isolamento e identificação:
1. A Pasteurella e Mannheimia mantidas a 37ºC em meio
contendo sangue ou soro, são identificadas utilizando-
se testes diferenciais
2. Tipagens somática e capsular
3. Sondas (probes) e iniciadores (primer) de DNA

Obs.: em geral a identificação definitiva é concluída


mediante sequenciamento do gene do RNA ribossômico
16S!

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CASO CLÍNICO

 Identificação

• Idade: inferior a 90 dias

• Espécie: bovino

• Queixa: presença de secreção


nasal e ocular
Fonte: Doenças respiratórias em bezerros: relato de caso – TCC- Laércio Francisco Ferrari

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CASO CLÍNICO

 Sinais clínicos

• Febre
• Corrimento nasal e ocular
• Tosse
• Dispneia
• Ruídos pulmonares

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CASO CLÍNICO

 Diagnóstico
-Administração de florfenicol;
-Antinflamatório flunixin meglumine;
-Introdução da vacinação das vacas que estavam no período pré-
parto.

• Diagnostico sugestivo
- Realizado através dos sinais clínicos, porém seu diagnostico
conclusivo é obtido por meio de técnicas laboratoriais

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CASO CLÍNICO

 Tratamento

• Pneumonia viral
- Não existe tratamento eficaz, aconselhado realizar a
prevenção através da vacinação

• Pneumonia bacteriana
- Consiste na administração de antibióticos de amplo espectro

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REFERÊNCIAS

Siqueira, J. F. J., Rôças, I. N., & Rosado, A. S. (2018). Microbiota oral e sua
relação com a saúde e doença. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 22(4),
355-362

MCVEY, D. Scott; KENNEDY, Melissa; CHENGAPPA, M. M. Microbiologia


Veterinária. 3. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2017.

FERRARI, Laercio Francisco. Doenças respiratórias em bezerros: relato de


caso. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina
Veterinária), Curitibanos, 2019.

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