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INTRODUÇÃO
• Ocorre geralmente em rebanhos consorciados entre
bovinos e ovinos ou em rebanhos próximos de onde
se cria ovinos.

• A FCM associada a ovinos é a forma que ocorre no


Brasil.

• No Brasil, o primeiro caso foi em 1924.

• É de notificação obrigatória no Brasil.

• Alta mortalidade e baixa morbidade.

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EPIDEMIOLOGIA
• Vírus  Família Herpesviridae  subfamília 
Gammaherpesvirinae  gênero Macavirus.

• Vírus DNA de fita dupla envelopado.

• Apresenta resistência média a fatores ambientais e


intempéries.

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EPIDEMIOLOGIA

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EPIDEMIOLOGIA
• Gnu (Connochates taurinus e Connochates cnu)

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EPIDEMIOLOGIA
• Ovelhas  contaminação período periparto  surtos
esporádicos.

• PI  varia de 2 8 semanas.

• Animais uma vez contaminados viram portadores.

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PATOGENIA

FCM – doença aguda

• Duram de 1 a 15 dias.

• O animal apresenta secreção nasal e ocular, apatia,


anorexia, conjuntivite, depressão, lesões ulcerativas
na mucosa oral, sialorreia, lesões no focinho e
narinas, linfoadenomegalia, alguns sinais
neurológicos.

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PATOGENIA

FCM – doença aguda

• Dura de 1 a 15 dias.

• O animal apresenta secreção nasal e ocular, apatia,


anorexia, conjuntivite, depressão, lesões ulcerativas
na mucosa oral, sialorreia, lesões no focinho e
narinas, linfoadenomegalia, alguns sinais
neurológicos.

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PATOGENIA

FCM – doença hiperaguda

• Além dos quadros agudos, o animal apresenta


gastroenterite grave com curso clínico de 1 a 4 dias.

• Prognóstico desfavorável.

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PATOGENIA

FCM – doença crônica

• O animal vira reservatório do patógeno.

• Não é comum no Brasil.

• Lesões oculares: cegueira, panoftalmite


bilateral, leucoma, úlceras profundas
perfurantes.

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SINAIS CLÍNICOS

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SINAIS CLÍNICOS

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SINAIS CLÍNICOS

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SINAIS CLÍNICOS

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SINAIS CLÍNICOS

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PROFILAXIA
• Não há vacinas.

• Recomenda-se não criar bovinos e ovinos de


forma consorciada.

• Abater animais com quadro crônico 


mantém a infecção circulante.

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DIAGNÓSTICO
• Procurar indícios de mortalidade no rebanho.

• Verificar contato próximo com ovinos.

• Achados de necropsia com lesões


ulcerativas no trato gastrointestinal,
estomatite, faringite, esofagite.

• Testes laboratoriais de imunofluorescência,


himunohistoquímica e PCR.

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PATOLOGIA

FCM – lesões macroscópicas

• Hiperemia; hemorragias; crostas e úlceras na


mucosa oral e nasal, faringe, esôfago e traqueia.

• Áreas esbranquiçadas e ou ulcerações nos pré-


estômagos, abomaso e intestino.

• O rim pode apresentar aspecto moteado com aspecto


de múltiplas áreas branco amareladas.

• Aumento de linfonodos.

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PATOLOGIA

FCM – lesões macroscópicas

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PATOLOGIA

FCM – lesões macroscópicas

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PATOLOGIA

FCM – lesões macroscópicas

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PATOLOGIA

FCM – lesões microscópicas

• Vasculite com degeneração brinoide e/ou


necrose das paredes dos vasos sanguíneos,
com infiltração perivascular de células
mononucleadas.

• Nos casos crônicos, a principal lesão é


arteriosclerose generalizada.

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PATOLOGIA

FCM – lesões microscópicas

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PATOLOGIA

FCM – lesões microscópicas

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PATOLOGIA

FCM – lesões microscópicas

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