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5 - Psoríase
A psoríase é rara em crianças.
Quando surge no 1ª ano de vida, geral-
mente inicia-se pela área da fralda. Este
facto deve-se ao fenómeno de Koebner,
Fig. 1 – Dermatite da fralda Irritativa primária ou Dermatite em “W” (pregas secundário ao uso desta. (fig.5)
poupadas). Cortesia da Drª Ana Paula Vieira.
Quadro I
Principais diagnósticos diferenciais da dermatite das fraldas
DERMATITE MORFOLOGIA LOCALIZAÇÃO HISTÓRIA TESTES
DIAGNÓSTICOS
IRRITATIVA Eritema brilhante, confluente, c/ Superfícies convexas das Rash que evolui por Nenhum
PRIMÁRIA aspecto envernizado que evolui para nádegas, coxas, parte inf. surtos .
(DERMATITE em W) pele enrugada c/ aspecto abdómen, pubis, grandes Hx de diarreia
apergaminhado.Por vezes pápulas lábios, escroto. recente.
eritematosas associadas a edema e Poupa as pregas Uso de cuecas de
ligeira descamação. plástico.
Muda de fraldas
pouco frequentes.
CONTACTO Eritema, vesículas exsudativas que Sup. convexas (geralmente Ausência de resposta Testes epicutâneos
ALÉRGICA evoluem para descamação complica uma dermatose clínica aos trata-
irritativa pré-existente) mentos clássicos
Pode haver envolvimento
marcado das pregas ( prin-
cipalmente se a sensibili-
zação ocorrer a prepa-
rações tópicas).
CANDIDIÁSICA É das dermatites mais características. Pregas cutâneas Antibioterapia. Exame micológico c/
Eritema vermelho-vivo com desca- Diarreia. KHO, evidenciando
mação periférica ou pústulas satélites. Pesquisar pseudohifas ( colhido
Quando envolve os genitais, existe atingimento na periferia do rash
um eritema confluente envolvendo concomitante da cavi- ou em pápula ou
todo o escroto ou grandes lábios. dade oral. pústula periférica ).
Muito raramente, presença de
reacção psoriasiforme cutânea
generalizada c/ pústulas satélites
(patogénese desconhecida).
SEBORREICA Placas descamativas, bem delimi- Pregas cutâneas c/ Assintomáticas, Nenhum
tadas, tonalidade salmão. Presença envolvimento posterior das raramente
de escamas gordas amareladas. sup. convexas, envolvi- queixas de prurido
Pode associar-se a fissuração, mento do couro cabeludo, Surge após o nas-
exsudação com formação de crosta. face, pregas retroauri- cimento ( nos 1os 3
culares, axilas, pescoço e meses – média 3-6
umbigo. semanas).
Geralmente c/ boa
resposta ao
tratamento.
ATÓPICA Semelhante à dermatite irritativa Lesões de eczema atópico Hx familiar de ato- Nenhum
primária. extra-área da fralda pia.Dermatite cróni-
Pode associar-se a escoriações, ( bochechas, prega antecu- ca.Prurido intenso
liquenificação e crostas. bital e poplítea). (sinal cardinal).
Evolução crónica.
PSORIÁTICA Placas eritematodescamativas Sup. convexas das náde- Resistência aos Nenhum
(mais eritematosas do que desca- gas e pregas inguinais. tratamentos c/ corti-
mativas), bem delimitadas, de dife- Quando há atingimento das cóides de baixa
rentes dimensões. pregas inguinais, é fre- potência.
A descamação é menos frequente. quente o atingimento simul- Hx familiar de pso-
tâneo das axilas e do pes- ríase ou placas c/
coço. escama branco-
prateada ou ponteado
ungueal.
MILIÁRIA 1) miliária cristalina: vesículas pe- Toda a área da fralda Lesões c/ carac- Pústulas estéreis.
quenas superficiais sem associação terísticas semelhan- Coloração pelo
a eritema. tes na face, pescoço Gram evidenciando
2) Miliária rubra (pustulosa): aglo- e axila. a presença de PMNs,
merados de micropápulas eritema- Hx de febre, tem- mas não de
tosas e micropústulas não – folicu- peratura ambiente bactérias.
lares. elevada, uso de
pomadas oclusivas ou
calças plásticas.
Quadro II
Principais diagnósticos diferenciais da dermatite das fraldas
DERMATITE MORFOLOGIA LOCALIZAÇÃO HISTÓRIA TESTES
DIAGNÓSTICOS
ESCABIOSE Pápulas, vesículas e pústulas pruriginosas, Área da fralda + espaços História familiar ou dos Exame microscópico
associadas a lesões de eczema, interdigitais, punhos, prega contactantes mais próxi- directo das lesões
escoriações e crostas. antecubital, axila, aréola, peri- mos, de prurido cutâneo suspeitas.
As galerias (erosões lineares) são umbilical, abdómen inferior, intenso.
patognomónicas. genitais e nádegas.
Podem aparecer nódulos eritemato Em crianças pode haver
acastanhados, infiltrados, principalmente atingimento concomitante das
nas virilhas, nádegas e genitália. palmas, plantas, cabeça, face
e pescoço.
IMPETIGO Bolhas flácidas, grandes, que surgem em Múltiplas lesões envolvendo as Coloração pelo Gram e
BOLHOSO pele aparentemente normal. coxas, nádegas e abdómen cultura.
Após ruptura da bolha, surgem erosões inferior.
vermelhas e húmidas c/ formação posterior
de crostas melicéricas.
Pode ocorrer disseminação rápida para
outros locais do corpo.
ESTREPTOCÓCICA Eritema vivo, bem demarcado, perianal. História de prurido e dor Cultura de zaragatoa
PERI-ANAL Pode ocorrer fissuração peri-rectal. durante a defecação. peri-anal.
História familiar de farin-
gites streptocócicas de
repetição.
GRANULOMA Nódulos duros, indolores, eritematoa Nádegas, face interna das Evolução de semanas a Biopsia cutânea
GLÚTEO INFANTIL castanhadas a violáceos c/ cerca de 0.5-4 coxas, parte inferior do meses. Podem regredir
cm. abdómen. espontaneamente,
O edema duro pode assemelhar-se a um Também áreas extra-fralda: deixando cicatrizes
linfoma ou sarcoma de kaposi axilas e pescoço. atróficas.
HISTIOCITOSE DE CEL. Pode iniciar-se por um rash inguinal, Pregas, espaços retroau- Surge nos 1osanos de vida Biopsia cutânea
DE LANGERHANS semelhante ao da D.seborreica. riculares, couro cabeludo e Resistência aos tra-
Evolui para formas mais erosivas. tronco. tamentos clássicos.
Lesões retroauriculares,
nomeadamente pápulas
infiltradas amarelo-
avermelhadas e eritema
descamativo do couro
cabeludo e tronco.
Petéquias e atrofia da
epiderme.
Nódulos purpúricos das
palmas e plantas.
Manifestações sisté-
micas: febre, anemia,
diarreia, trombocitopenia,
hepatoespleno megalia,
linfadenopatia e tumores
esqueléticos.
ACRODERMATITE Erupção eczematosa vesicobolhosa ou Periorificial e acral. História familiar AR. Níveis plasmáticos de
ENTEROPÁTICA placas descamativas, bem demarcadas: Nas formas adquiridas:- zinco baixos.
pregas da área da fralda, periocular, prematuros c/ alimen- Níveis de fosfatase
perinasal, perioral e extremidades distais. tação parentérico prolon- alcalina baixos (meta-
Se evolução crónica pode surgir gado-Má-nutrição Foto- loenzima dependente
liquenificação ou placas psoriasiformes. fobia, diarreia, alopécia, de zinco).
distrofia ungueal, irritabili-
dade, apatia.
SIFILIS Lesões elevadas, húmidas, semelhantes a Região anogenital Presente no nascimento Serologia ( VDRL /
CONGÉNITA verrugas (condiloma lata) associadas a ou nos 3 1osmeses de TPHA ) + exame de
erosões húmidas. vida. microscopia de fundo
Pode estar presente uma escuro evidenciando
erupção eritematosa espiroquetas.
papuloes camosa seme-
lhante à sífilis 2 ária.
11 - Impetigo bolhoso
O ambiente húmido e quente da
área da fralda constitui um factor de
predisposição para o desenvolvimento
do impetigo bolhoso. Esta infecção é
muito frequente em recém-nascidos em
que o umbigo se encontra habitualmente
colonizado por Staphilococcus aureus.
É causada pelo Staphilococcus
aureus tipo II que produz uma toxina
epidermolítica responsável pela sepa-
ração das camadas superiores da epi-
derme.
12 - Miliária
Figura 2 - Dermatite de Contacto Alérgica à borracha do sistema anti-fuga Atinge frequentemente a área da
da fralda. fralda devido ao seu ambiente tropical.
Esta situação resulta do bloqueio na
secreção das glândulas sudoríparas
écrinas causado pelo calor e humidade.
doença rara e fatal, deve ser considerada Na presença de erupções peri- A miliária cristalina é mais frequente
na presença de uma dermatite de aspecto orificiais com características da A. entero- no recém-nascido e manifesta-se por
inicial semelhante ao da dermatite pática, o diagnóstico diferencial deve pequenas vesículas superficiais não
seborreica de tratamento difícil. incluir a deficiência de biotina e a fibrose associadas a eritema.
Surge geralmente nos primeiros cística. A miliária rubra ou pustulosa é mais
anos de vida, mas também pode desen- frequente em crianças mais velhas e
volver-se em crianças com mais de 3 caracteriza-se por aglomerados de micro-
anos de idade. A biopsia cutânea é 9 - Doença estreptocócica perianal pápulas eritematosas e micropústulas
fundamental. É uma doença frequentemente não-foliculares. Neste tipo de miliária é
esquecida pelas suas manifestações importante despistar uma pustulose
clínicas muito subtis. É geralmente estafilocócica.
8 - Acrodermatite enteropática confundida com a dermatite irritativa pri-
É uma doença rara suspeitada na mária, a candidíase peri-anal ou com a
presença de um rash da fralda atípico ou psoríase. 13 - Escabiose
persistente. Manifesta-se por uma infecção O diagnóstico de escabiose deve
Existem 2 formas, uma de trans- superficial, causada pelo Streptococcus ser considerado quando ocorrem pápu-
missão autossómica recessiva e outra beta-hemolítico do grupo A. las, vesículas ou pústulas pruriginosas
adquirida e transitória. Na primeira, existe na área da fralda. Geralmente estas
um defeito congénito na absorção gas- lesões surgem associadas a lesões de
trointestinal de zinco. As primeiras mani- 10 - Granuloma glúteo infantil eczema, escoriações e crostas.
festações surgem quando termina o É uma erupção nodular rara que
aleitamento materno, dado que este pode ocorrer numa área pré-existente
contém proteínas que transportam o de dermatite irritativa primária. A etiologia 14 - Outras doenças vesicobolhosas
zinco. é desconhecida, contudo por surgir fre- Outras doenças sistémicas raras
A forma adquirida, resulta de uma quentemente em área de dermatite da que podem manifestar-se por lesões
deficiente ingestão de zinco. Esta situa- fralda, pensa-se que poderá representar vesiculares e bolhosas da área da fralda
ção pode ocorrer em crianças desnu- uma resposta cutânea localizada, a um são a varicela, o herpes simplex, a doença
tridas, prematuros alimentados por via processo inflamatório prolongado. mão-pé-boca, algumas dermatoses
parentérica por períodos prolongados Não há evidências de relação entre bolhosas crónicas da infância, a mastoci-
ou durante o aleitamento materno em a severidade da dermatite da fralda e a tose bolhosa, a incontinência pigmentar
mães com níveis de zinco baixos. A incidência desta erupção. O granuloma e a epidermólise bolhosa.
doença responde rapidamente aos suple- glúteo pode surgir mesmo após resolução O diagnóstico é feito com base na
mentos de zinco, geralmente ao fim de da dermatite das fraldas. morfologia e topografia das lesões.
24 horas.
15 - Sífilis congénita
Dada a incidência crescente da
sífilis, a sífilis congénita deve ser incluída
nos diagnósticos diferenciais de uma
dermatite da fralda.
PREVENÇÃO
A prevenção e o tratamento da
dermatite da fralda irritativa primária
engloba um conjunto de medidas que
têm como principais objectivos manter
Figura 3 - Dermatite por Cândida. esta área seca, limitar a mistura e dis-
persão da urina e das fezes, reduzir o
contacto com a pele, evitar irritação e
maceração e manter, sempre que possí-
vel, um pH ácido.
Por definição, não existe dermatite
das fraldas em crianças que não usam
fraldas, assim a remoção da oclusão,
permanece a melhor e mais antiga medi-
da na prevenção e tratamento desta
situação.
As medidas preventivas incluem a
eliminação ou minimização de todos os
factores implicados na etiopatogenia
desta entidade. Assim existem 5 aspectos
fundamentais na prevenção da dermatite
das fraldas:
Frequência da troca de fraldas. A
Figura 4 - Dermatite seborreica da área da fralda. fralda deve ser mudada, sempre que
possível, após a criança defecar ou urinar.
Em recém-nascidos a troca deve ser
horária, enquanto nas restantes crianças
com 3 a 4 horas de intervalo 1.
Capacidade de absorção das
fraldas. Hoje em dia, a maioria das
fraldas comercializadas contêm um mate-
rial acrílico em gel superabsorvente,
eficaz em manter a área da fralda seca e
em meio ácido. Contudo isto não deve
constituir um estímulo para os pais man-
terem a mesma fralda por períodos mais
longos.
Controlo de infecções. A C.albi-
cans contamina frequentemente a der-
matite da fralda. A infecção por esta
Figura 5 - Psoríase. levedura deve ser considerada em der-
matites com mais de 3 dias de evolução cremes barreira, poder-se-á adicionar 4 - Jordan WE, Blaney TL. Factors influen-
24
. um creme com acção anti-candida ( ex: cing infant diaper dermatitis; in Maibach
Fraldas descartáveis versus nistatina ou imidazol). HI, Boisits EK,eds: Neonatal skin: Struc-
fraldas de pano. As fraldas descartáveis 2. Se o eritema persistir pode-se ture and function. New York, Dekker,
superabsorventes são as que possuem associar um corticóide de baixa potência 1982,pt 205-222.
maior capacidade de manter a área da (ex: hidrocortisona a 1%) no máximo 2 5 - Zahorsky J. The ammoniacal diaper in
fralda seca 25. Em 3 estudos, em que vezes por dia. Corticóides de potência, infants and young children. Am J Dis
foram comparadas fraldas descartáveis mais elevada estão contra-indicados pelo Child 1915;10:436-40.
superabsorventes com fraldas de pano, risco aumentado de atrofia e de estrias, 6 - Leyden JL, Katz S, Stewart R et al.
foi demonstrado que as primeiras pro- além de que o efeito oclusivo da fralda Urinary ammonia and ammonia-produ-
duzem um número significativamente aumenta a potência do corticóide apli- cing microorganism in infants with and
menor de eritema 26,27,28. Não foram des- cado. without diaper dermatitis. Arch Dermatol
critas ainda reacções alérgicas ao mate- 3. Em dermatites severas e prolon- 1977;113: 1678-80.
rial absorvente contido nas fraldas des- gadas, podem ser utilizados alcatrões 7 - Berg RW. Etiologic factors in diaper
cartáveis 25. Apesar disso vários autores em pomada. Em alguns países o seu uso dermatitis: A model for development of
dão preferência às fraldas de pano pela está contra-indicado pelos riscos de improved diapers. Pediatrician
menor oclusão que estas provocam 29. carcinogénese. 1986;14(suppl 1):27-33.
Higiene diária. A higiene da área 4. Anti-fúngicos orais com acção 8 - Suskind RR. The effects of wetting on
da fralda com água morna e algodão, anti-candida (fluconazol, ketoconazol) cutaneous vulnerability. Arch Environ
sem recorrer a sabonetes, é suficiente podem ser necessários em dermatites Health 1965;11:529-537.
na limpeza diária. Quando são utilizados difíceis de controlar, tendo como objectivo 9 - Zimmerer R, Lawson KD, Calvert CJ.
sabões suaves, estes não deverão ser principal tratar a colonização intestinal The effects of wearing diapers on skin.
aplicados mais do que 2 vezes por dia 1. por candida. Pediatr Dermatol 1986;3:95-101.
Apesar dos toalhetes de limpeza serem 5. Em situações de infecção bacte- 10 - Berg RW, Buckingham KW, Stewart
práticos e libertarem um cheiro agradável, riana secundária, podem ser utilizados RL. Etiologic factors in diaper dermatitis:
não são recomendados pela maioria dos vários antibacterianos de acordo com a the role of urine. Pediatr Dermatol
autores. clínica da dermatite. 1986;3:102-106.
Após cada muda de fralda, deverá DIAPER DERMATITIS 11 - Orange AP, de Waard-Van der Spek
ser aplicada uma pasta protectora ou um FB. Comparison of cloth and superab-
emoliente. As pastas são constituídas ABSTRACT sorvent paper diapers for preventing
pela mistura de pós ( ex: óxido de zinco, Diaper dermatitis is a topographic diaper dermatitis. Eur J Pediatr Dermatol
amido, dióxido de titânio) com gorduras description of a wide range of inflam- 1991;1:225-32.
(ex: vaselina e parafina ). Aderem bem à matory processes that occur in the area 12 - Bonifazi E. Napkin dermatitis: cau-
pele, têm boa capacidade de absorção e covered by a diaper. sative factors. In: Harper J, Orange A,
reduzem a maceração. The authors describe mainly the Prose N, ed. Textbook of Pediatric Der-
Desconhece-se se os aditivos pre- primary irritant diaper dermatitis (also matology. Oxford: Blackwell Sciences,
sentes em alguns cremes barreira (ex: called diaper dermatitis) its differential 2000;140.
vitaminas) melhoram a sua qualidade, diagnosis and treatment. 13 - Rodriquez JT, Abdo J, Flores N et al.
embora sejam conhecidas reações de The role of bile acids in the genesis of
Nascer e Crescer 2004; 13 (3): 206-214
sensibilização tanto irritativas como alér- diaper rash. Pediatr Res 1976;10:359.
gicas. 14 - Larrégue M, Gallet P, Rat JP et al. W-
shaped napkin rash in infants. Derma-
Preparações a ser evitadas BIBLIOGRAFIA tologica 1975;151:104-12.
Preparações contendo ácido bórico 15 - Noble WC. Microbiology of human
e pó talco (pó de amido) devem ser 1 - Wolf R, Wolf D, Tuzun B, Tuzun Y. skin. In: Rook A, ed. Major problems in
evitados pelos riscos de toxicidade e de Diaper dermatitis. Clinics in Dermatology dermatology, vol.2, 2nd ed. London: Lloyd-
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2 - Jordan WE, Lawson KD, Berg RW, et 16 - Leyden J, Kligman A. The role of
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O tratamento médico consiste em lation. Pediatr Dermatol 1986;3:198-207. 17 - Gokalp A, Aldirmaz C, Oguz A, et al.
medidas simples, ajustadas de acordo 3 - Grant WW, Street L, Fearnow RG. Relation between the intestinal flora and
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