ELETROTERAPIA

Professor: Fabrício / 9 faltas no max.

Contato apenas por representante ou pessoalmente

O QUE É? 1. O.M./O.E.M.
De acordo com o Conselho de Fisioterapia, 2. Impedância tecidual
Eletroterapia é um método de tratamento que utiliza 3. C.E. e variáveis
diferentes formas de energia elétrica para fins 4. Dor
terapêuticos. Esta modalidade de tratamento 5. Supressão Dor
fisioterapêutico incorpora o uso de correntes elétricas, 6. Colocação eletrodos
seja para estimulação muscular, alívio da dor, 7. Correntes POL./DESP.
promover a cicatrização de tecidos, entre outros 8. C. Galvânica
benefícios. Aborda uma variedade de técnicas e 9. C. Diadinâmicas
equipamentos, como TENS (Estimulação Elétrica 10. C. S.M.S.
Nervosa Transcutânea), corrente russa, corrente 11. C. U.E.
interferencial, ultrassom terapêutico, e outros. 12. C . F.E.S
13. C. TENS
14. Microcorrentes
15. High voltage
16. C. Interferencial
17. C. Russa

BIBLIOGRAFIA
ED. 1° BIMESTRE:
Eletroterapia
COMO FUNCIONA A DOR?
Eletroterapia Explicada - Princípios e Prática
MECANISMOS SUPRESSORES DE DOR
Eletrotermofototerapia

AULAS PRÁTICAS: EM SALA, COMO TRATAR

PROVAS:
AV1 - 25/04
AV2 - 20/06
2°CH. - 27/06
FINAL - 04/07
 ELETROTERAPIA
O.M. - ONDAS MECÂNICAS Aula 07/03
Ondas que precisam de meio material (ar < água e < ONDAS ELETROMAGNÉTICAS
sólidos) para propagação (não se propagam no vácuo). As ondas eletromagnéticas são formadas em torno de
ex: ULTRASSOM (gel serve para eliminar a camada de uma campo elétrico (qualquer partícula carregada
ar presente entre o cabeçote transdutor e a pele do existe campo elétrico).
paciente)

1. Ondas mecânicas TRANSVERSAIS:

A PERTURBAÇÃO É PERPENDICULAR À
PROPAGAÇÃO
2. Ondas mecânicas LONGITUDINAIS:
A PERTURBAÇÃO E A PROPAGAÇÃO SÃO
CAMPO ELÉTRICO: As linhas por onde as partículas
PARALELAS ex: ULTRASSOM
vão se mover chamam-se “linhas de força”.

O campo elétrico aumenta com a diminuição da

distância entre as placas.
EFEITO ISOELÉTRICO: O efeito isoelétrico na
eletroterapia é o ponto de equilíbrio de carga onde não
EX: colocação de eletrodos um no pé direito, outro no
há movimento líquido de íons no tecido.
esquerdo, distância muito grande. Na mão, um ao lado
do outro, distância muito curta, não vai formar campo
Alguma dessas propriedades nas onda mecânicas vão
elétrico. Um polo na palma da mão e outro no dorso,
acontecer em todos os tecidos em maior ou menor
distância ótima.
intensidade:
1. ABSORÇÃO
Corrente elétrica precisa passar por tecidos que
2. REFLEXÃO (bate e volta para o meio de origem)
tenham menor resistência (com água).
3. REFRAÇÃO (tecidos mudam sua velocidade de
acordo com a densidade)
Um circuito que armazena carga elétrica é chamado de
Colocar mais WATTS para chegar menos.
capacitor.
Após liberar as cargas, passa a fazer parte de um
circuito elétrico. E passa a ser carregado aplicando-se
uma DDP.
 ELETROTERAPIA
ELETROMAGNETISMO: Fios que conduzem corrente
elétrica produzem campos magnéticos em torno deles.
Campos magnéticos em torno de fios longos e
retificados, tem a forma de círculos concêntricos com
o fio no centro.
O ser humano é uma fonte de campo eletromagnético.
Já em um solenóide(bobina), cria-se um campo
semelhante a um magneto, só que com um campo
permanente dentro dele.
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO: Luz tem a forma
de espectro eletromagnético, é decomposta em 07 cores
básicas, cada uma com um λ.
Ondas eletromagnéticas são campos elétricos e
magnéticos que correm juntos no espaço, sem
necessitar de meio condutor.
A energia eletromagnética tem pequeno efeito nos
tecidos vivos. Porém o campo eletromagnético cria
campo elétrico diminuto com formação de campo
magnético nos tecidos, ESTES SÃO RESPONSÁVEIS
PELOS EFEITOS FISIOLÓGICOS.
Moléculas com cargas(íons e proteínas), são impostas
a aumentarem suas velocidades nas linhas de força,
aumentando sua agitação.
Polares - 1 polo (-ou) - aumento de velocidade
Dipolares - 2 polos (+e-) - aumento de rotação
Apolares - sem pólos magnéticos - aumento de energia
Quando o campo eletromagnético se sobrepõe ao nosso,
as partículas polares vão caminhando rápido
aumentando sua velocidade, ocorrendo choque entre as
partículas gerando atrito (calor- aumento da energia
cinética).
Nas partículas dipolares os opostos se atraem, positivo
e negativo tentam se encontrar, iguais se repelem
(girando), gerando atrito e calor.
Moléculas apolares oscilam no mesmo lugar apenas
aumentando sua energia cinética gerando calor.
Moléculas dipolares(H2O, proteínas), os pólos se
alinham(rotação).
Moléculas apolares(adiposas) sofrem influência do
campo magnético. Efeitos da radiação não-ionizante: •
Cardiovasculares: alteração ritmo; • Endócrinos:
mudanças histológicas, função; •
Imunológicos:mudanças temporárias na funcionalidade
• Celular: altera permeabilidade.
 ELETROTERAPIA
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ELETROTERAPIA
● CORRENTE ELÉTRICA: fluxo organizado de
elétrons.
● CONDIÇÕES PARA EXISTIR UMA C.E.:
1. D.D.P.
2. Via condutora
Para isto, o conhecimento das variantes físicas de
uma corrente, pode proporcionar diferentes
efeitos(analgesia, fortalecimento, contração musc.).
UNIDADE DE MEDIDA ELETROTERAPIA:
● s (segundo)
● ms (milisegundo)
● ms (microssegundo) µms (símbolo micra+s)
NÚMERO DE FASE DE UMA ONDA:
● Monofásico: pulso que se afasta da intensidade
apenas em uma direção(unidirecional /polarizada).
● Bifásico: se afasta primeiro em uma direção e
depois em outra(oposta).
(bifásica/bidirecional/despolarizada).
● Polarizada: + sempre positivo e - sempre negativo
● Despolarizada não tem pólos fixos.
FORMAS DE ONDA:
Termos geométricos para designar os diferentes tipos,
formas dos pulsos: Quadrado, retangular, triangular,
sinusoidal (senoidal), pontiaguda…

VARIÁVEIS FÍSICAS:
1. TEMPO DE PULSO(Tp, T)-tempo de um único
estímulo, início e final deste.
2. TEMPO DE REPOUSO(Tr)-intervalo interpulsos.
3. FREQUÊNCIA(Fr, F, R)-número de repetições
Linha vertical - sempre INTENSIDADE - I
(pulsos) por segundo. Hz (Hertz)
Linha horizontal - sempre TEMPO DE PULSO - Tp
4. INTENSIDADE(I)-passagem de fluxo de elétrons,
SIMETRIA - só pode ser dita em correntes bifásicas.
quantidade de elétrons que o aparelho vai liberar. A
(ampere).

ESTADO DE UMA CORRENTE ELÉTRICA:

1. CORRENTE CONTÍNUA: fluxo unidirecional e
contínuo ou ininterrupto de cargas. (sem repouso)
2. CORRENTE ALTERNADA: fluxo bidirecional
contínuo ou ininterrupto de cargas. (repouso SE É POSSÍVEL VER O TEMPO DE REPOUSO NO
quase imperceptível). GRÁFICO = A CORRENTE É PULSADA
3. CORRENTE PULSADA: fluxo uni ou bidirecional de
cargas que periodicamente passam por um período
de tempo finito. (repouso tempo finito, perceptível)
 ELETROTERAPIA
RESUMO:
CORRENTE PULSADA pode ser: Monofásica Bifásica:
simétrica ou assimétrica;
CORRENTE ALTERNADA: Bifásica: simétrica ou
assimétrica.
AULA - 14/03
CAMPOS DE ATUAÇÃO DA ELETROTERAPIA:
● Integração das vias motoras: S.N.C íntegro.
Lesões músculo-esqueléticas.
● Desintegração das vias motoras: lesão no S.N.C.
● Lesões no S.N.P: neurotmese; axoniotmese;
neuropraxia.
1. NEUROPRAXIA: É a lesão mais leve dentre as três.
Na neuropraxia, o nervo sofre uma interrupção
temporária na condução dos impulsos nervosos,
geralmente devido a um trauma leve ou compressão
temporária. Não há danos estruturais permanentes
no nervo, e a função nervosa é normalmente
recuperada dentro de algumas semanas ou meses, sem
necessidade de cirurgia.
2. AXONIOTMESE: É uma lesão mais grave do que a
neuropraxia. Neste caso, ocorre uma ruptura das
fibras nervosas (axônios) dentro do nervo periférico,
enquanto a estrutura externa do nervo (o epineuro)
permanece intacta. Isso pode resultar em danos
permanentes às fibras nervosas, mas a recuperação é
possível, muitas vezes requerendo intervenção cirúrgica
para reparar os danos e facilitar a regeneração
axonal.
3. NEUROTMESE: É a lesão mais severa e completa
dentre as três. Na neurotmese, tanto as fibras
nervosas quanto a estrutura do nervo são cortadas
completamente. Isso resulta em uma interrupção total
da comunicação nervosa entre o cérebro e as áreas
inervadas pelo nervo. A recuperação pode ser muito
limitada, e geralmente requer intervenção cirúrgica
para tentar reconectar os extremos do nervo e
promover a regeneração nervosa. Mesmo com
tratamento, a recuperação completa pode não ser
possível, dependendo da extensão da lesão e de outros
fatores.
AULA 3 - 14/03
EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA NO CORPO
HUMANO
A eletricidade sempre existiu, desde o surgimento do
universo. Mesmo antes do surgimento da vida em
nosso planeta, a eletricidade já estava presente e se
manifestava, por exemplo, nos intensos relâmpagos que
costumavam ocorrer.
Os nossos corpos são dotados de eletricidade. O
sistema nervoso, por exemplo, só funciona por causa
dos impulsos elétricos que passam de célula a célula. As
batidas do coração também funcionam por meio de
descargas elétricas.
POR QUE SENTIMOS A SENSAÇÃO DE CHOQUE?
O corpo humano é ou se comporta como um
CONDUTOR ELÉTRICO (pois é formado 75% de água)
que possui RESISTÊNCIA (a pele, não é vascularizada
portanto não tem água/e tecidos, todos resistem).
 ELETROTERAPIA
A corrente elétrica sempre vai procurar percorrer o
caminho mais?
CONDUTÂNCIA RESISTIDA: Conduz e resiste ao
mesmo tempo.
Para atingir o efeito desejado, a corrente elétrica
gerada deve vencer a oposição imposta ao seu fluxo e
atingir o tecido alvo com intensidade suficiente. Parte
dessa oposição é oferecida pelos tecidos biológicos,
sendo denominada impedância elétrica (ou
bioimpedância, impedância tecidual) é representada
pela associação da resistência, presente no fluido
extra e intracelular.
IMPEDÂNCIA TECIDUAL: Resistência que os tecidos
oferecem a passagem da corrente elétrica
Os extremos não funcionam na Eletroterapia.
A corrente elétrica sempre segue o caminho de menor
oposição e, portanto, a impedância do caminho (no
caso, o tecido biológico) determinará a sua densidade,
intensidade e o trajeto, podendo modificar as
respostas biológicas por ela desencadeadas. Assim, a
impedância sob os eletrodos se altera com o
posicionamento e a distância intereletrodos, a
localização do campo elétrico, a variação do
comprimento e forma das estruturas anatômicas, bem
como a quantidade de água e número de camadas do
estrato córneo, sendo a queratina a principal barreira
à passagem da corrente.
FATORES DETERMINANTES DA SENSAÇÃO:
–Percurso da corrente elétrica;
–Intensidade da corrente;
–Características da corrente elétrica;
–Tempo de exposição a passagem da corrente;
–Resistência elétrica dos diferentes tecidos do corpo
humano.
ELETROTERAPIA
● Alta Fr (Termoterapia) - acima de 100.000Hz
● Média Fr - de 1.000 a 10.000 Hz
● Baixa Fr - de 1 a 1.000 Hz
RESISTÊNCIA ELÉTRICA DO CORPO HUMANO
A resistência que o corpo humano oferece à passagem
da corrente é quase que exclusivamente devida à
camada externa da pele. Esta resistência está situada
entre 100k e 600k ohms, quando a pele encontra-se
seca e não apresenta cortes, e a variação
apresentada é em função da sua espessura.
Quando a pele encontra-se úmida, condição mais
facilmente encontrada na prática, a resistência
elétrica do corpo diminui. Cortes também oferecem
uma baixa resistência elétrica. A resistência oferecida
pela parte interna do corpo, constituída pelo sangue,
músculos e demais tecidos, comparativamente à da pele
é bem baixa, medindo normalmente 300 ohms em
média e apresentando um valor máximo de 500 ohms.
A corrente elétrica pode ocasionar:
• Contrações violentas dos músculos,
• A fibrilação ventricular do coração,
• Lesões térmicas e não térmicas.
 ELETROTERAPIA

AULA 4 - DOR - 21/03