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Introdução
TIPOS DE DIAGNÓSTICOS
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Quando se fala em diagnóstico, reporta-se à utilização de um termo da
área médica. Cabe ao profissional estabelecer um diagnóstico, utilizando-se de
técnicas e instrumentos que permitam um exame direto, observável, objetivando
determinar a natureza da afecção e localizá-la a nível nosológico (ROMARO,
1999).
DIAGNÓSTICO EM PSICANÁLISE
O diagnóstico estrutural em psicanálise é instrumento essencial à prática
clínica. Ainda que, a experiência cotidiana, não raramente, desafie os
psicanalistas com conjunto de sintomas que parecem não permitir
enquadramento claro em alguma estrutura. Isso faz com que se torne
desnecessário fechar um diagnóstico estrutural precocemente (COUTINHO,
2007).
O DIAGNÓSTICO EM FREUD
A importância do diagnóstico em Freud é patente na bem-humorada
história de um médico da sua cidade natal, que diagnosticava sempre os
pacientes como enfeitiçados. Diagnóstico que era recebido por todos, para
surpresa de Freud, com contentamento (Freud, 1933/1997, Conf. 34).
No entanto, nessa tarefa constata que é muito difícil obter uma visão clara
de um caso de neurose antes de tê-lo submetido a uma análise minuciosa – uma
análise que, na verdade, só pode ser efetuada pelo uso do método de Breuer;
mas a decisão sobre o diagnóstico e a forma de terapia a ser adotada tem de ser
tomada antes de se chegar a qualquer conhecimento assim minucioso do caso.
(Breuer & Freud, 1893-1895/1997, Cap. 4, Parte 1).
É possível, tal como propõe Leite (2000, p. 35), a clínica de Lacan ser
distinguida em dois modelos: primeiramente, um modelo estrutural, onde
continua presente a nosografia freudiana composta por Neurose, Perversão e
Psicose, e, posteriormente, um modelo borromeano em que as estruturas são
subordinadas ao modo de enlaçamento dos registros Real, Simbólico e
Imaginário, as três dimensões da experiência que comparecem no termo
abreviado R.S.I.
O DIAGNÓSTICO EM JUNG
Para Jung, o inconsciente, o que nos é desconhecido, não apenas carrega
o que é reprimido, mas traz em si, o campo das potencialidades a serem
utilizadas pelo indivíduo.
(inconsciente).
BREUER, J. & FREUD, S. Studien über Hysterie. In Gesammelte Werke (Vol. 1).
Frankfurt am Main: Fischer Taschenbuch Verlag. (Trabalho original publicado
em 1895), 1999.
QUINET, A. As 4+1 Condições de Análise. 10. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2005.