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Zohar - Introducao Rav Berg Vol. 1
Zohar - Introducao Rav Berg Vol. 1
ZOHAR
por
Rav Shimon bar Yochai
Do Livro de Abraão
com
Os Comentários Sulam
por
Rav Yehuda Ashlag
A Primeira Tradução para o Português
Integral e Comentada
Publicado pelo
The Kabbalah Centre International Inc.
Dean Rav S. P. Berg Shlita
O Zohar é um manancial de energia espiritual, uma fonte de poder metafísico que não
só revela e explica, mas literalmente traz bênçãos de proteção e bem-estar nas vidas de
todo aqueles os quais lêem ou examinam seus textos sagrados. Tudo que é necessário
para isto é desejar ser merecedor, ter um coração confiante e uma mente aberta e
receptiva. Diferentemente de outros livros, inclusive textos espirituais de outras grandes
tradições, O Zohar é escrito em uma espécie de código, através de metáforas, parábolas
e linguagem criptografada que a princípio esconde, mas que no final das contas revela
as forças da criação.
Como uma corrente elétrica fica escondida entre fios e cabos antes de se revelar
propriamente fazendo acender uma lâmpada, a Luz espiritual do Criador está envolta
em alegoria e simbolismo ao longo dos textos em aramaico do Zohar. E enquanto
muitos livros contêm informações e conhecimento, O Zohar tanto expressa como
personifica a Luz espiritual. As muitas letras em suas páginas têm o poder para trazer
sabedoria espiritual e energia positiva em todas as áreas de nossas vidas.
O propósito principal não é somente ajudar-nos a adquirir sabedoria, mas canalizar Luz
dos Mundos Superiores e trazer santidade para nossas vidas. Realmente, o livro por si
só é a mais poderosa de todas as ferramentas de limpeza da alma e conexão com a Luz
do Criador. Quando for abrir estas páginas, portanto, não faça da compreensão de modo
convencional o seu objetivo principal.
Embora que você não tenha um conhecimento de aramaico, olhe primeiro o texto em
aramaico antes de ler o em português. Não se desencoraje pelas dificuldades em
compreensão. Ao invés disto, abra seu coração para a transformação espiritual a qual o
Zohar está oferecendo a você.
Por último, o Zohar é um instrumento para aperfeiçoar a alma individual – para remover
escuridão da Terra – e para trazer bem-estar e bênçãos para toda a raça humana.
Seu propósito não é somente nos fazer intelectualmente sábios, mas nos tornar
espiritualmente puros.
GLOSSARIO DE PALAVRAS HEBRAICAS
E que isto seja seu o legado ante a Vós, nosso Deus e o Deus de
nossos pais, que Vós acordais e preparais nossos corações para
Vos amar e venerar e poderás escutar nossos clamores, abra
nossos corações para os estudos escondidos da Vossa Torá, e
que o nosso estudo seja agradável ante ao Vosso Lugar de
Honra, como o aroma de incenso doce, e que Vós emanes Luz
da fonte para nós da nossa alma para todo o nosso ser. E, que as
faíscas de Vossos santos servos, pelos quais Vós revelastes
Vossa sabedoria para o mundo, brilhem.
Página
Prefácio
O Zohar é organizado por seções (Parágrafos) baseado na divisão Mosaica da Bíblia.
Quando o Zohar foi revelado para o Rabbi Shimon bar Yochai as seções que seriam
escaneadas-lidas já tinha sido computadorizadas para corresponderem a um ano inteiro de
todos os anos futuros. Para um não-iniciado isto pode soar inconcebível, se questionando
como poderia um documento incluir futuros programas de escaneamento quando a idéia
inteira de computadores e programação possui meros trinta anos de idade.
Até meados do século dezesseis, cosmólogos tinham certeza de que a Terra era o centro
nervoso do universo. O Sol girava em torno da Terra imóvel e totalmente plana. Demônios
causavam doenças. Vultos hibernavam na Lua. E qualquer um que tivesse a temeridade
para sugerir o contrário seria imediatamente encarcerado, torturado, e queimado na
fogueira.
O cabalista italiano, Shabbatai Donolo (d.C. 913-982) também era um famoso médico de e
astrônomo. Suas descrições precisas sobre os corpos celestes, seus padrões e condições
climáticas, em algumas vezes, ultrapassam as vislumbradas por todas as investigações
espaciais e a alta tecnologia espacial da NASA. Seu conhecimento dos céus, revelado no
Livro da Formação, é tão avançado que é capaz de pasmar até a mente mais “racional”.
Como alguém que viveu alguns mil anos atrás poderia possuir tal conhecimento?
Para Donolo parecia claro que se era para conhecer os céus, seria necessário ter
conhecimento da Total Realidade. Obviamente, isto exigiria informações que estão além
dos confins da nossa prisão terrestre, a verdadeira barreira para compreensão humana.
Um método usado pelos primeiros cabalistas para penetrar os segredos do cosmos era o
estudo das letras hebraicas, cada uma é imbuída com uma singular e imensa energia-
inteligente. Quando corretamente compreendido, o alfabeto hebraico revela o quão possui
Energia divina diversificada em suas várias formas, como cada manifestação de energia,
as peças de cada jogada na estratégia cósmica, e até como cada constelação se formou no
que é. (Power of Aleph Beth, vol. I, Berg, pp. 67-81)
Assim, por incrível que pareça, foi através do Zohar, do alfabeto hebraico e de seus
próprios corpos terrestres, que os primeiros cabalistas penetraram nos segredos do
universo físico, enquanto iluminavam as origens e dimensões esotéricas mais profundas do
caminho da Cabala.
Os cientistas torcem os narizes e ridicularizam tais noções – até por que eles tinham que
fazer isso! Pois se idéias como estas fossem cientificamente validadas, a maioria dos
cientistas estaria desempregada. Qual necessidade, afinal, teriam os ônibus espaciais, se
nós podemos viajar pelo espaço em nossas mentes? Qual a necessidade dos satélites, se
nós podemos irradiar nossos pensamentos instantaneamente todas as partes do universo?
Qual a necessidade da ciência, se nós podemos aprender tudo que o precisa ser aprendido
simplesmente pelo alinhamento das energias dos nossos próprios corpos?
Quando praticada pelo cabalista, a astrologia se torna uma ciência de criatividade viva,
assegurando acesso ao reino do Infinito, continuidade, e certeza experimental. Pelo estudo
e aplicação cautelosos dos princípios cabalísticos, nós aprendemos a entender e satisfazer
nossas próprias necessidades mais profundas e as necessidades daquelas ao nosso redor.
É arriscado falar sobre o futuro e não dizer nada significativo, ou pior, se arriscar a ser
provado equivocado no “futuro” pré-dito. Todos nós temos um pouco de uma vaga
intuição. Contudo, para predizer o futuro, são exigidas habilidades que a maior parte de
nós simplesmente não possuímos. Ou possuímos?
Diferentemente do físico, o cabalista não sofre da praga da incerteza. A Cabala viaja pela
mesma estrada seguida pelos corpos celestes. Confiando na premeditabilidade das estrelas
e planetas, o cabalista mapeia seu trajeto com a mesma precisão que um astrônomo,
usando as balizas celestiais para chegar ao seu destino.
Isto é totalmente oposto aos cientistas que fazem suposições grosseiras por um canto de
suas bocas enquanto expressam seu desdém às profecias bíblicas por outro. A única hora
em que a maioria dos cientistas se refere à Bíblia é quando eles pensam poder “provar”
que ela está errada se baseando em evidências empíricas, jamais percebendo que o código
contido dentro da Bíblia é tão empírico quanto qualquer experiência apresentada em seus
laboratórios. Contudo, se estes mesmos cientistas se esforçassem para investigar a
verdade, significados internos das predições bíblicas, eles poderiam ter uma agradável
surpresa. Além de ganhar uma nova perspectiva sobre a Bíblia, eles poderiam muito bem
vir a compreender o Princípio da Incerteza de Heisenberg, que hoje os confunde muito.
A Cabala acredita na promessa de uma ciência real no futuro. Uma futurologia válida é
realmente possível, apesar do fato de que o futuro parecer mais complexo e impossível de
se predizer no momento atual. Como astrônomos testemunharão, existe muito pouca se
houver qualquer indeterminação nos movimentos de nossos vizinhos celestiais.
Astronomia, calendários, e almanaques, todos contam com o que aconteceu no passado
para predizer o futuro. Estas calculadoras astronômicas apreciam de grande consideração,
a simples razão é que diferentemente das predições de físicos, economistas, previsores do
tempo e médicos alopatas, a predição derivada dos movimentos celestiais muito
freqüentemente são precisas.
O cabalista conhece bem o poder das relações interplanetárias e as usa para fazer
predições, a razão pela qual os cabalistas dão tanta importância para os aniversários é que
a data de aniversário fornece uma percepção das forças cósmico que agiam na hora do
nascimento. Uma matriz astrológica foi estabelecida, muito do futuro de um indivíduo
pode ser predito. Claro que o astrólogo mais conhecedor utilizará seu nível intuitivo,
subconsciente de compreensivo para fornecer um mapa mais completo da jornada da
pessoa pela vida.
Tão estranha quanto esta idéia possa parecer hoje, as primeiras observações do universo
pelos cabalistas, inspiradas pelas reflexões no Zohar, forneciam um valioso guia para a
busca individual pelo aperfeiçoamento de seu bem-estar físico, emocional e mental. Mais
importante, forneciam uma disciplina, a qual podia levar o aspirante para um nível mais
alto de consciência e conduta moral.
O calendário está por toda parte. Ele está na cozinha, fica nas escrivaninhas de escritórios,
se aconchega entre anotações de compromissos no bolso do homem de negócios e navega
em números digitais no visor de um moderno relógio. Sem ele, nós poderíamos estar
perdidos na linha do tempo, como um condenado numa cela de prisão sem uma percepção
em que dias, meses e anos se tornando todos uma coisa só – monótona, indiferenciada e
interminável. Nós vivemos roboticamente, pelo calendário e nós aceitamos isto porque não
temos uma pista sobre seu real significado.
Muitas pessoas sabem, e não se preocupa em pensar sobre isto, apenas que o calendário
corresponde a vôos orbitais estruturados ao redor da Terra e Lua e, os medindo, divide-se
o tempo em fragmentos utilizáveis. Se os corpos celestes não fornecessem nada além de
um horário, os seus segredos internos permaneceriam não revelados. Tão profundo é o
efeito do calendário em nossas vidas que verdadeiras árvores com sistemas foram
inventadas e eles separam as culturas que os usam tão distintamente quanto separam dias,
semanas e meses. Por isso é essencial que em qualquer estudo de astrologia e astronomia
se entenda suas estruturas.
O sistema mais usado, no mundo ocidental pelo menos, é o calendário solar que define um
ano como o tempo levado pela Terra para completar uma órbita em torno do Sol – 365
dias, 5 horas, 48 minutos, 46 segundos. O calendário solar é originário de Julio César em
46 a.C., mas foi baseado em um ano solar de 365 dias, seis horas. Para resolver o
problema das seis horas, um dia era adicionado a cada quatro anos (ano bissexto). Porém,
mesmo com este ajuste, o calendário perdia 11 minutos, 14 segundos todo ano quando
comparado com o ano solar. Pelo ano de 1582 o calendário Juliano era aproximadamente
onze dias atrás do ano solar. Em 4 de outubro de 1582 o Papa Gregório XIII ajustou o
calendário Solar declarando o dia seguinte para ser 15 de outubro e que anos de mudança
de século (terminar em zeros) não deviam ser anos bissextos a menos que o ano de
mudança de século fosse divisível por 400. Esta fórmula fornece a precisão de 26
segundos da base do ano solar.
Pode ser questionada qual a razão que o cabalista tinha para transitar pela dificuldade da
intercalação quando poderia ser bem mais simples adotar o calendário gregoriano, com
seus dias precisamente fixos e deixar por isto mesmo. Fazer isso, porém, seria abandonar
um mecanismo muito específico dentro do calendário lunar/solar, que o calendário
gregoriano não tem. Novamente – o calendário é mais que meramente um marcador de
tempo para o tempo do homem.
A interação física orbital entre o sol, a lua e a Terra é o resultado de uma altíssima
inteligência cósmica a qual é a motivação fisicamente expressa entre os inter-
relacionamentos orbitais. De um ponto de vista subatômico, todas as entidades orbitais
fisicamente expressas – o corpo humano, por exemplo – são meramente o inter-
relacionamento de inteligências previamente motivadas metafisicamente. Se sérias
mudanças morais e éticas são desejadas, elas devem começar com uma dramática
mudança na visão do homem sobre o seu ambiente. A realidade física humana não existe
sem um prévio pensamento motivador. Nós devemos nos condicionar a visualizar o
universo inteiro como um único todo. A expressão física não pode influenciar a causa
primária da expressão, assim como o corpo físico do homem não pode influenciar o DNA
original.
Para tratar destas influências, que podem tanto serem positivas ou negativas, o Santo Graal
foi designado com a tarefa de interceptar estas influências positivas e eliminar as
negativas.
Todo ano traz com ele uma carga de influências diferentes. Por causa disto, foram
disponibilizados quadros de leitura-escaneamento depois da publicação completa do Santo
Graal, determinando a seção apropriada a ser lida-escaneada para cada semana do ano.
Assim, o praticante terá nas pontas de seus dedos as seções de conexão importantes e
adequadas para o extermínio do caos sobre nossas vidas.
INTRODUÇÃO POR RAV BERG
No início dos anos 1960, eu era o único aluno de Língua inglesa do Kabbalah Centre. Rav
Yehuda Brandwein, herdeiro do legado de Rav Ashlag, era o meu professor. Naquele
tempo, era notório a ambos, o Rav Brandwein e eu, que disseminar a Cabala exigiria
transmiti-la, no idioma mais simples possível, as principais doutrinas ensinadas pelo Rav
Ashlag. Como um homem jovem que estudava Cabala somente há três anos, eu achei isto
uma responsabilidade assustadora. Porém, eu soube que a Cabala era o meu destino, e isto
me deu força. Eu não podia saber, é claro, que em 1967 eu seria designado como o
herdeiro do Rav Brandwein ou que apenas um semestre e meio mais tarde, ele não mais
estaria entre os vivos.
Então a cada dois anos, nós saíamos de um país e nos mudávamos para o outro. Esta
migração exigia adaptação a um outro ambiente depois de cada movimento. Ainda, nós
conseguimos manter Yehuda e Michael nas mesmas escolas neste processo de
revezamento entre os dois países. De fato, os meninos se tornaram tão flexíveis que cada
vez que eles retornavam às suas respectivas escolas, se sentiam como se jamais tivessem
saído delas por um período.
Karen e eu formulamos este programa para preparar nossos filhos para participar em nosso
objetivo de aliviar dor e sofrimento da vida humana, mas nós jamais seriamos sucedidos
sozinhos. Este assunto, sem dúvida era completamente coordenado por nada menos do que
a própria Força da Luz.
Aqueles anos iniciais foram bem difíceis, contudo agradáveis para Karen e eu. Nós
cruzamos a ponte sem retorno e entramos em território proibido. Verdade para a tradição,
a Cabala era reservada para os mais avançados estudiosos. E aqui estavam duas pessoas as
quais afrontavam sagradas convicções do mundo inteiro porque eles assumiram como seu
destino trazer a Cabala para os leigos e estudiosos não tão avançados.
Nós fomos banidos. Yehuda e Michael eram evitados por seus colegas e Karen e eu
mantivemos poucas amizades. Eu acho que nós quatro não tivemos outra alternativa a não
ser nos tornarmos os melhores amigos um do outro. Gastávamos todo nosso tempo
disponível um com o outro. Nós estudamos juntos por muitos anos as Dez Emanações
Luminosas de Rav Ashlag. Naquela época, não existia nenhum instituto para o estudo da
Cabala, principalmente para crianças. O crescimento de um movimento mundial como nós
sabemos que é hoje não eram nem mesmo concebível sonhar.
Quando a idéia de traduzir o Zohar para o inglês surgiu, todos nós concordamos que seria
um esforço monumental, mas também um acontecimento histórico. Yehuda já tinha
completado a formulação de l0 eminentes trabalhos de como conectar a incrível energia do
cosmos. Michael fez a tradução e comentário de uma das seções mais difíceis do Zohar, o
Tikune Zohar, como também vários outros novos trabalhos na Cabala. Mas traduzir o
Zohar contou com os dedicados esforços de tradutores, revisores, leitores para teste e
editores por um período de algo em torno de seis anos. Afinal, o amor dedicado a este
trabalho incrível trouxe o Zohar à luz da língua inglesa.
O Evento da Revelação
O mundo foi criado com universos paralelos. O universo sem defeito era conhecido como
a realidade da Árvore da Vida e a realidade da Árvore do Conhecimento. O universo da
Árvore do Conhecimento é consistido no bem e no mau. O ser humano tem livre arbítrio
para optar pela boa consciência do compartilhar e do julgamento próprio (em vez de ficar
julgando os outros) ou o mau desta realidade física e material. Quando nós temos uma
atitude positiva para com os outros, nós nos conectamos com o lado bom do universo da
Árvore do Conhecimento e criamos uma ponte o para o universo da Árvore da Vida, onde
não existe nenhuma forma de caos.
Antes de Adão conectar-se com o mau da Árvore do Conhecimento, não existia o caos.
Quando Adão comeu do fruto proibido da Árvore do Conhecimento, porém, ele
estabeleceu uma conexão com o caos. Durante os 2.300 anos seguintes, o mundo provou
do caos em sua forma mais elevada: a morte.
O evento da Revelação no Monte Sinai foi o resultado da interminável experiência da
humanidade sobre o caos e a morte. Deus não via nenhum futuro que iria, ou poderia
mudar esta situação. Então, as Tábuas que continha as informações e a energia para
disseminar o caos, foram apresentadas. Era uma revelação somente para os judeus? Era
com a finalidade de estabelecer o povo judeu como uma nação? Era para a criação da
religião? A resposta cabalística a estas questões definitivamente é apenas uma. Não! Este
evento se realizou para o conhecimento de todas as nações. É inconcebível presumir que
Deus apresentaria a Beneficência Divina a uma nação e não a outras. Acreditar que
aqueles judeus eram as pessoas favoritas do universo e excluir as outras pessoas da criação
de Deus é uma corrupção da verdade. E muitas vezes, esta ainda é a versão mais comum
sobre a Revelação.
Mas Deus, em Sua infinita compaixão para com a Sua criação, tentou novamente remover
o caos do nosso meio. Assim nasceu a Segunda Revelação, a transmissão do Santo Graal,
o Zohar, para o Rabbi Shimon bar Yochai e seu filho Elazar há 2.000 anos atrás numa
caverna na remota aldeia de P’quiin na região no norte da Galiléia, região da Terra Santa.
O Zohar foi exposto inteiramente mais que no Livro de Formação. Todavia, por razões
que permanecem um mistério, o Zohar ficou escondido do mundo até o ano 1279, quando
ele reapareceu na Espanha pelo Rabino cabalista Moshe De Leon. Daquele momento para
frente, o Santo Graal não deixou os domínios da civilização assim como declarado no
próprio Santo Graal. Porém, o leigo não entenderia suas mensagens, mistérios e códigos
secretos até o século 20.
Sua profecia realizou-se. Pela a primeira vez na história, o Santo Graal foi disponibilizado
para o leigo. Claro, que quanto maior o conhecimento do aluno, mais alto é o grau de
compreensão que pode ser alcançado. De acordo com o Santo Graal, caos e mortalidade
podem terminar – mas somente com a participação de todas as pessoas em torno do globo.
Muitos dos tradicionais conceitos os quais o ser humano aceitou irão enfraquecer,
inclusive as concepções erradas envolvendo a Primeira Revelação. O mundo inteiro virá a
entender que o santo Zohar, que disponibilizou a Segunda Revelação, foi planejado para
todos os seres humanos. Por que então o povo judeu foi designado como a nação a ser
responsabilizada para Primeira e a Segunda Revelação? O Rabbi Isaac Luria e Rav Ashlag
atribuem isto a um intenso “desejo de receber”.
Durante o Êxodo, porém, algumas pessoas quiseram se converter como judeus. Eles eram
conhecidos como os Erev Rav (traduzido literalmente como "a multidão misturada".) Deus
advertiu a Moisés para não aceitar aqueles judeus naquele momento. Moisés não deu
atenção suficiente a esta advertência. As condições e o ambiente eram muito novos.
Enquanto todas as evidências indicavam um padrão de controle da mente sobre a matéria,
se estendendo até a imortalidade, estas almas judias em particulares estavam dispostas a
continuar a servirem os seus egos. Estes maus judeus anularam todos os benefícios que a
Primeira Revelação havia trazido aos seres humanos.
Moisés retornou ao reino superior com Deus para receber fisicamente as Tábuas. O
propósito de seu regresso era criar um vínculo entre a energia imaterial da Primeira
Revelação a qual ficou infusa dentro do cosmos em virtude de todas as pessoas da Terra
que escutam a palavra de Deus, e nosso reino físico, onde a Força da Luz ficaria contida
nas Tábuas físicas para ser acessada em qualquer ocasião por toda humanidade. As
pessoas então teriam acesso a este enorme reservatório de Beneficência. Elas não mais
necessitariam de quaisquer intermediários para os intermediarem com Deus.
Estes Erev Rav tinham outros planos. Moisés, que retornaria depois de quarenta dias com
o Criador, não retornou no tempo previsto. Passadas apenas seis horas, os Erev Rav
aproveitaram a esta oportunidade para convencer os outros judeus a substituírem Moisés e
este substituto agiria como o intermediário dos judeus.
Quando o Bezerro de Ouro foi criado, o plano dos Erev Rav foi posto na consciência dos
judeus. Eles alcançaram o objetivo da sua estratégia bem projetada. Os judeus perderam
sua consciência espiritual e imaterial da mente sobre da matéria e da imortalidade. Eles
perderam seus vínculos com a Força da Luz e sua consciência de domínio acima da
realidade física e material da existência. As Tábuas as quais Moisés fez junto com Deus
não mais era compatível com a consciência dos judeus.
Moisés quebrou as Tábuas. E com isso foi perdida a primeira oportunidade do ser humano
em libertar o mundo do caos, da dor e do sofrimento desde o pecado de Adão 2.400 anos
antes. Embora tenha Moisés retornado ao Monte para receber as segundas Tábuas, a
energia eterna para disponibilizar imortalidade foi perdida.
O que deveria ter sido aprendido com incidente do Bezerro de Ouro é que a tentação em se
exaltar o ego não conhece nenhuma limitação. Estes judeus Erev Rav sabiam a fórmula
para libertar o mundo deste caos. Isto permitiria ao indivíduo recuperar o completo
domínio sobre o seu destino. Os judeus Erev Rav sabiam que os Israelitas não mais seriam
dependentes dos outros. Sua vida estaria em suas próprias mãos. Os Erev Rav não
desejavam que as pessoas tivessem tal auto-determinação. Sua ambição desde o começo
era de uma natureza pervertida. Eles consideravam Moisés um manipulador e buscavam
constantemente por uma oportunidade para tomar seu lugar. Estas pessoas egoístas foram
preparadas para sacrificar uma população inteira para alcançar realização de seus egos.
Infelizmente, estes mesmos judeus ainda incitam o mundo contra o povo judeu.
Deus disse a Moisés que estas pessoas somente causariam destruição, caos, dor e
sofrimento a todo o mundo. Um dia, disse Deus a Moisés, quando as pessoas alcançaram
uma consciência altamente espiritual, estes destrutivos Erev Rav serão varridos para fora
da consciência positiva das pessoas e eles (judeus Erev Rav) poderão mudar. Mas eles
causarão um imensurável dano ao processo. O mundo, judeu e não judeu igualmente,
sofrerá até que todos eles se desesperem. Porque Moisés não deu nenhuma atenção à
advertência do Deus, todos nós sofremos até este dia.
Assim, 1.300 anos decorridos desde a Revelação no Monte Sinai vieram outros
sofrimentos para a humanidade com destruição do Primeiro e do Segundo Templo. Esta
destruição afetou a todos e tudo no universo. Naquele instante, o Santo Graal do Zohar
apareceu para Rabbbi Shimon bar Yochai e seu filho Elazar. Enquanto nada podia copiar o
poder da Força da Luz contido nas primeiras tábuas, a revelação do Zohar agora ofereceria
uma segunda oportunidade ao ser humano de libertar o mundo do caos. Pela segunda vez
na história, corrupção e manipulação impediram seu poder de ser difundido. As forças das
autoridades novamente prevaleceram, ocultando a verdade sobre Primeira Revelação e a
revelação do Zohar.
Com o Santo Graal de forma escrita, porém, a humanidade deu um gigantesco passo à
frente. Durante a Primeira Revelação, o Santo Graal foi transmitido oralmente a Moisés.
Isto deu a oportunidade aos Erev Rav de sufocar e estrangular a existência destes tão
importantes ensinamentos. O Santo Graal revelou o que verdadeiramente as Tábuas eram
– um mapa de estradas e um manual de usuário codificado de como viver em um ambiente
livre do caos.
O Rabbi Shimon e seu filho Elazar souberam que se a iminente Segunda Revelação viesse
a chamar a atenção das autoridades do mal, elas fariam de tudo possível para impedir que
isto fosse possível de se realizar. O Rabbi Shimon declarou no Zohar que as pessoas
estariam obrigadas a viver com o caos até que o Zohar ficasse disponível na Era de
Aquário. Isto significou uma demora de mais de 2.000 anos, o Rabbi Shimon ficou com o
coração partido porque sabia da dor e sofrimento que o mundo teria que suportar.
Mas o Rabbi Shimon sabia o quão grande era a cobiça pelo poder que estava na
consciência dos assim chamados líderes. E sua divina revelação indicou que não haveria
mudança suficiente no caráter de tais líderes. Através da reencarnação, estes líderes
habitariam o universo por inúmeras vezes. Havia pouca esperança de que qualquer
mudança real acontecesse a eles.
O momento crítico da mudança chegaria junto com a Era de Aquário. Então uma grande
revolução aconteceria e os Erev Rav seriam colocados de lado para que assim se desse
início ao período de esclarecimento e restauração da autoridade das pessoas. A influência
de Aquário será uma força sutil que permitirá a expansão gradual do Santo Graal até que
se torne uma força integral para a humanidade. Quando a autoridade corrupta ficar ciente
do que está acontecendo, suas medidas frenéticas e desesperadas serão ineficazes.
Por que, pode-se perguntar, o Rabbi Shimon viu tão cruel futuro para a humanidade,
praticamente impedindo que houvesse esperança para felicidade? O Rabbi Shimon
recebeu sua inspiração divina por sua alma reencarnada, originada da alma de Moisés. Ele
soube que os poderes dos Erev Rav podiam ter um controle inquestionável sobre os seus
assuntos e que seu enfraquecimento só aconteceria depois de um longo período de
esclarecimento gradual e um longo e lento descontentamento. Infelizmente para todos, o
preço que a humanidade pagaria seria indescritível. Mas este sofrimento seria necessário
para libertar o mundo destas pessoas do mal.
Estes judeus foram e continuam a ser a principal causa de anti-semitismo. Este era um dos
segredos do Zohar que os Erev Rav mais temiam e sabiam que colocava sua autoridade em
risco. Era que se as pessoas tomassem consciência do por que existe o anti-semitismo, eles
imediatamente rejeitariam a estes odiosos autoritários. Se o Santo Graal fosse difundido,
não haveria mais a necessidade de intermediários adicionais ou a divindade e sua
autoridade. Os judeus e toda a humanidade finalmente alcançariam aquela meta
longamente procurada de eliminar caos. O principal fator que inflama o anti-semitismo é a
negação pelos judeus, principalmente, as autoridades, dos frutos do Santo Graal. Enquanto
esta negação se originou por uns poucos líderes, a culpa pelo caos será imposta a todos os
judeus, inclusive os inocentes. O Anti-semitismo estava a serviço da autoridade. Deus
parecia não ouvir aos apelos das pessoas. Então, quem as pessoas poderiam procurar se
não à autoridade eclesiástica? Uma vez que o Zohar apareceu por volta do final do século
13, seu propósito se intensificou. O resultado da sua hostilidade foi a causa da inquisição
ao longo de 300 anos até que finalmente terminou no início de século 19 no México.
Os cabalistas que seguiram o período Luriânico (1543-1572) foram a grande causa dos
esforços da maldade destes judeus odiosos. Apesar de seu sucesso continuado em
manipular o povo, sua força começou a diminuir por causa da inquisição. O mundo,
porém, não estava ainda preparado para aceitar a odiosa personalidade da autoridade
eclesiástica apesar do crescente número de cabalistas proclamando isto. Quando o
moderno pioneiro da disciplina cabalística, Rav Ashlag, começou a produzir seus
trabalhos escritos, ele estava encontrado com uma vigorosa oposição das autoridades
eclesiásticas. Quando ele os assegurou que restringiria seus ensinos a um seleto grupo de
estudiosos, porém, ele não mais foi incomodado.
Rav Ashlag concluiu sua visão sobre o Santo Graal a tornando disponível para todos. Mal
sonhavam as autoridades que as sementes dos esforços do Rav Ashlag floresceriam
somente 40 anos mais tarde. Todos estavam totalmente seguros que este novo episódio
dentre os 3.400 anos de história simplesmente cairia no esquecimento assim como
anteriormente quando se tentou trazer o Santo Graal às pessoas.
Quem é Santo?
Quando as portas do Kabbalah Centre se abriram em 1971, muitos vieram para beber da
sua água. Outros lançaram ataques. O Centro estava quebrando com uma tradição de 4.000
anos de idade e isto não poderia ser tolerado. Seria impossível para mim, enumerar as
muitas atitudes contra a disseminação do Zohar nos mesmos volumes os quais contém
estes belos ensinos. Basta dizer que as reações daqueles que estavam no poder eram
rápidas, severas e difundidas. Eles iniciaram uma campanha para que o Centro fosse
desacreditado por todo o globo.
O Santo Graal foi apresentado na forma oral no Monte Sinai e na forma escrita pelo Rabbi
Shimon. Ninguém jamais ousou alterar o Zohar. Até os comentários, interpretações, e
traduções têm sido aceitáveis para as autoridades – com uma exceção importante. Os
comentários do Rabbi Moshe Luzatto na interpretação do Ari (Rabbi Isaac Luria) foram
denunciados pelas autoridades. O Rabbi Luzatto enfrentaria a excomunhão ou retiraria e
destruiria seus comentários. Interessantemente, as autoridades autorizaram toda a obra do
Rabbi Luzatto que não fossem sobre a Cabala.
Por que o Zohar foi propalado como um ensino que deve ser negado às pessoas? Por que
sua santidade é afastada daqueles cujo desejo é de beber da fonte de sua beneficência? E
quem pode determinar se algum indivíduo é puro suficiente para se aprofundar nos ensinos
do Zohar? Quem é tão santo a ponto de condenar um mundo inteiro e decretar que este
deve estar mergulhado em dor e sofrimento para sempre? Seriam as 50 milhões de pessoas
que pereceram durante a Segunda Guerra Mundial destinadas a isto?
Alguns poderiam duvidar que o santo Zohar pudesse ter impedido o holocausto na Europa
durante 1940 até 1945. Porém, Para demonstrar que as palavras de Rav Ashlag eram
verdadeiras, vamos avaliar o Marrocos. Os acontecimentos rodeando este pequeno
protetorado na África do Norte durante a campanha alemão-italiana dirigida pelo General
Rommel para capturar a todos da África do Norte e então partir para a final marcha
triunfante contra Jerusalém oferece claras evidências do poder do santo Zohar e a verdade
das palavras do Rav Ashlag.
Rommel, o comandante das forças armadas alemãs, invadiu o Marrocos porque naquele
tempo era um protetorado – um país sem um exército próprio e sob da proteção da Liga
das Nações. Rommel exigiu que o rei abrisse mão de 250.000 judeus marroquinos. O rei
recusou. E para o assombro do rei, historiadores e dos próprios judeus, o General Rommel
abaixou a cabeça e disse, “Bom dia.”
A solução final do alto comando alemão exigiu que os judeus assumissem a precedência
de todas as necessidades do exército. Se houvesse uma falha em trens, por exemplo, para
transportar judeus para os campos da morte, proveriam aos soldados com armas, munição
ou comida.
Então historiadores ficaram perplexos acima de tudo por que Rommel aceitou o “Não”
como uma resposta do rei do Marrocos, especialmente por que o General estava
desafiando diretamente a uma resolução de Hitler e por que a poderosa máquina de guerra
alemã facilmente poderia ter conquistado a este pequeno país. Este acontecimento
enigmático na história ainda confunde a todos os quais ouviram sobre isto. Mas para o
cabalista, a resposta é simples. E reside no reino metafísico. Para os judeus do Marrocos
como também em outros países muçulmanos, a vida não existe sem o santo Zohar. As
leituras do sábado à noite faziam parte de sua tradição. Eles nunca souberam de uma vida
sem o Zohar. A energia e o poder do Zohar podia alcançar a tarefa impossível do controle
da mente sobre o mau da realidade física. Por causa do Zohar, Rommel não teve nenhuma
escolha livre de executar ou não o seu plano diabólico de entregar um quarto de um
milhão de judeus à suas mortes.
Nisto está o notável apelo de Rav Ashlag. Ele sabia que o Zohar poderia transformar o
horrível plano de exterminação em uma vida cheia de esperança. Esta santa compilação de
ensinos é repleta de narrativas que demonstram seu incrível poder e sua condição como
um produtor de milagres e maravilhas.
Para explorar o mistério dos poderes do Zohar, vamos refletir sobre sua própria explicação
de por que ele existe. “E Moisés disse ao Rabbbi Shimon bar Yochai, ‘Somente através de
seu compêndio, o Zohar, deverá o ser humano saborear da Realidade da Árvore da Vida’”.
Este comentário honesto e dramático deixa claro que o Zohar e somente o Zohar tem a
habilidade de elevar o ser humano ao nível da Árvore da Vida.
“E o Senhor disse a Adão, de toda árvore do jardim você pode comer. Mas, da Árvore de
Conhecimento do Bem e do Mal, não coma dela, pois no dia em que dela comerdes,
morrerás indubitavelmente. E a serpente disse para a mulher, o Senhor disse, você não
deves comer de nenhuma árvore do jardim? E a mulher disse à serpente, do fruto de
qualquer árvore podemos comer. Do fruto da árvore no centro do jardim [Árvore do
Conhecimento] Deus disse que não devemos comê-lo nem tocá-lo, pois nós seguramente
iremos morrer, e a serpente disse para a mulher, seguramente você não morrerá” [Gênesis,
Cap. III].
Em um exame mais profundo, esta história faz realmente algum sentido? O Senhor disse a
Adão que se ele comesse da Árvore do Conhecimento ele “morreria indubitavelmente”.
Então vem a serpente e diz que o Senhor está errado. E depois que Adão e Eva pecaram e
comeram da Árvore do Conhecimento, eles não morreram. Adão viveu uma longa velhice
de 930 anos. A Bíblia indica que Deus estava errado? É enigmático para mim que ao longo
de meus anos de estudos bíblicos, eu nunca fiz esta brilhante pergunta, nem meus colegas
mencionaram isto. Eu nem mesmo posso recordar ter discutido o assunto. Uma vez que
Cabala entrou em meu domínio de realidade, porém, eu rapidamente aceitei a sabedoria do
Santo Graal e do Rabbi Shimon bar Yochai.
A regra fundamental dita pelo autor do Zohar era que é um dever questionar tudo a
respeito da Bíblia. Por que? O Zohar reconhece que autoridades religiosas podem ser
abusivas e se alongarem além de seus limites permissíveis. Isto pode acontecer somente
quando a investigação religiosa é sufocada e a ignorância prospera.
O Zohar ensina que Gênesis apresenta a revelação de universos paralelos, uma noção que
somente recentemente foi confirmada pela ciência. Levou cerca de 2.000 anos para ciência
aceitar o que Cabala sabia desde o princípio!
A idéia de universos paralelos é difícil de ser entendida pelo leigo. Nesta Era de Aquário,
porém, quando as coisas são apresentadas sem a complexidade da ciência, nós ficamos
pasmos com o quão clara a idéia se torna. Todos nós podemos relacionar as circunstâncias
que despertam a consciência positiva ou alegre dentro de nós, e em outras vezes nós
revelamos outra natureza de nós mesmos que nós preferimos esquecer. Todos nós
sentimos estes distintos reinos da consciência. Eles existem lado a lado, embora em
estados opostos da realidade.
O Zohar declara que existem dois reinos de existência. Um é um reino sem defeito, não
caótico que é livre da dor e do sofrimento. Ele é conhecido como a Realidade da Árvore
da Vida. Se nós fizermos contato com esta realidade e mantivermos nossa conexão com
ela, nós deixamos a conhecida paisagem de caos, a qual nós somos cercados pelos
infinitos e insuperáveis problemas da vida. O espaço caótico da existência, que surgiu
como o resultado de Adão e Eva é conhecido como a Realidade da Árvore do
Conhecimento.
Quando Adão “comeu” da Árvore da Vida, ele trouxe nutrição daquele estado da Força da
Luz que oferece um ambiente sem defeito de beneficência, uma vida livre de caos. Antes
de conectar-se com a Realidade da Árvore do Conhecimento, ele mantinha uma
consciência de certeza sobre o estado físico da existência. Para alcançar a realidade da
mente sobre a matéria, foi exigido a Adão manter certeza absoluta. Era só Adão hesitar, e
ele não poderia controlar o reino físico. Sua certeza o assegurava o controle sobre o reino
material.
Uma vez que Adão dominou o princípio da certeza, ele era assegurado de um ambiente
livre de dor e sofrimento. Desde que ele preservasse um vínculo com a Árvore da Vida,
ele era assegurado da existência dentro de um universo sem defeito. Quando Adão optou
pela Realidade da Árvore do Conhecimento, porém, ele dividiu a conexão. A Árvore do
Conhecimento refletiu a incerteza deste universo. Era o domínio de Satan. Aqui, a lei da
mente sobre a matéria era ineficaz. A conexão com a Árvore do Conhecimento trouxe
caos, dor, e sofrimento – mortalidade ao invés de imortalidade.
O Senhor disse a Adão para não comer ou se associar-se com a Realidade da Árvore do
Conhecimento para assim manter a consciência de Adão no nível da Árvore da Vida. A
imortalidade era destino de Adão. Conectar-se com a Realidade da Árvore do
Conhecimento traria incerteza e mortalidade. E a certeza e a imortalidade seriam
consequentemente exiladas. Então no incidente do Jardim do Éden, tanto a serpente
quanto o Senhor estavam corretos. O Senhor alertou a Adão ficar somente à Luz da
Árvore da Vida e assim assegurar imortalidade sem caos. A serpente provou seu o ponto
tendo Adão comido e não morrido imediatamente. Porém, Adão agora teria encontrado
seu caminho para o templo da destruição e subseqüentemente “seguramente morreu.”
Esta, então, foi a mensagem de Moisés para o Rabbi Shimon bar Yochai: O único caminho
de volta para a Realidade da Árvore da Vida é pelo Santo Graal, ou Zohar, que poderá
restabelecer nosso universo a um universo de imortalidade, perfeição, libertação do caos,
dor e sofrimento. Satan desencadeou a batalha contra o Zohar porque ele não deseja ver
retorno do ser humano a Realidade da Árvore da Vida. Quando o Zohar remover caos das
nossas vidas, Satan será vaporizado.
De acordo com o Zohar, a vitória final acima de todas as forças do caos acontecerá durante
a Era de Aquário. Rabbi Abraham Azulai, que viveu a cerca de 400 anos atrás, ensina que
a Era de Aquário é agora, o fim do milênio. Agora, pela primeira vez na história, a
oportunidade para empreender batalha aberta contra as forças que trazem caos em nossos
de vidas está nas mãos das pessoas.
Esta alegação é falsa, assim como a seguinte ilustração mostrará. Uma vez, eu fui
assistente de capelão num hospital psiquiátrico que tinha 5.000 pacientes. Numa manhã ao
entrar na sala de jantar, observei que todos os pacientes comiam ovos. Naquele instante, eu
parei de comer ovos, pois parecia que se os doentes mentais comiam ovos, os ovos eram a
causa da doença mental. Esta é a linha de raciocínio daqueles os quais alegam que estudar
Cabala causa loucura.
Uma vez que o mundo beber da fonte da Cabala, a face da Terra se transformará. Os
estudos do Zohar extrairão o fator de chance das nossas vidas e substituirão o caos, dor e
sofrimento pela Realidade da Árvore da Vida. Até mesmo o ato de escanear o Zohar em
hebraico provoca uma mudança positiva. Há mais de 400 anos atrás, muito antes do dia
dos modernos scanners de código-de-barras se instalarem nos caixas das lojas, os
cabalistas reconheceram o significado do escaneamento com os olhos como um método de
nutrir um nível positivo de energia inteligente. Simplesmente ao se escanear o Zohar é
criado um receptáculo dentro de nós para receber o incrível poder da Árvore da Vida.
Se um ser humano é incapaz de absorver uma simples corrente elétrica de 220 volts, ele
certamente não pode receber a incrível energia da Força da Luz de Deus, que é
infinitamente maior. Portanto, o Zohar destaca a importância do Santo Graal vir a ser
transmitido por via de uma construção de hebraico-aramaico. Dependendo da capacidade
individual para acessar o poder imaterial da Força da Luz, o Zohar faz ajustes no fluxo da
Árvore da Vida para permitir a sua recepção pelos seres humanos.
Sair fora, mesmo que por alguns momentos, dos pensamentos impostos a nós por Satan é
uma tarefa monumental. A batalha está muito furiosa. Nós brevemente nos renunciamos
por conta disto. Somente quando percebermos até que ponto estamos sujeitos à
manipulação externa, poderemos começar a aperfeiçoar nosso bem-estar físico e mental. O
cosmos influencia a todas as pessoas da mesma maneira? Se não, por que não? A resposta
é simples. O Zohar declara que as vidas de todos os seres humanos são programadas por
impressões cósmicas. Como estas impressões se refletem nas características individuais, é
claro, nossas próprias vidas se baseiam nelas.
Se isto é realmente simples, por que todos nós sofremos desde tal caos e desordem? Se
Deus está preocupado com nosso bem-estar, por que mesmo assim nós sofremos? Quando
nós sofremos com alguma enfermidade ou um acidente, nós perguntamos, “Por que eu? E
por que agora?” Quando começamos a explorar as causas de infortúnios e tragédias do ser
humano, vamos primeiro examinar a perspectiva do Zohar sobre vulnerabilidade: “Uma
pessoa deve tomar cuidado para não se fazer visível para a negatividade, destruindo forças
quando eles se abaterem pelos acontecimentos, não atrair sua atenção, pois ela é
autorizada a destruir qualquer coisa que estiver dentro da sua visão.”
A nação de Israel, como também todos os seres humanos, se controlou na hora do Êxodo,
quando a consciência dos israelitas foi elevada de forma que eles ficassem cientes da
verdade relativa à realidade física. Eles se recusaram a aceitar respostas inexplicáveis para
o caos penetrando o universo. Eles não estavam contentes com respostas sem sentido.
O Zohar declara que quando nós fazemos as perguntas “Por que eu?” E “Por que agora?”
A resposta fica com a vítima. O Zohar declara que a ignorância desta causa primária – a
falta de uma segurança – está no coração de todo o infortúnio e doença. A necessidade de
confrontar o problema da canalização cósmica e influências cósmicas não pode ser
menosprezada. O fato é que quando se é atacado por um câncer e se pergunta, “Por que
eu?,” A pergunta permanece sem resposta. Ninguém sabe a resposta. A ciência médica
pode se referir ao câncer, ou qualquer outra enfermidade, somente depois que ele se
manifesta fisicamente. Mas na verdade, a enfermidade começou muito antes de sua
manifestação física.
São nestes tempos (antes dele ficar fisicamente evidente) que nossos esforços para
remover o caos deveriam ser mais severos. Estes são tempos de vulnerabilidade quando o
caos começa sua marcha triunfante em direção à dor, ao sofrimento e à morte.
Infelizmente para a humanidade, a medicina não pode descobrir o movimento destas
forças não vistas, imateriais. A medida que nos aprofundamos nos contos e narrativas do
Zohar, nos tornamos cientes que todo nosso ambiente é integrado a uma gigantesca dança
cósmica.
Nós sabemos que a atmosfera da Terra é continuamente bombardeada por raios e cascatas
cósmicas de energia que descem do espaço sideral, destruindo e criando em uma
coreografia ritmada de energia cósmica. O que eu estou tentando dizer é que uma vez que
um lapso nas defesas do corpo acontece, se permite com que as células reproduzam um
tumor ameaçador à vida. A vítima é então sujeita a um ataque de negatividade cósmica
não menos que o sofrido pela atmosfera da Terra. São destes momentos de vulnerabilidade
que as enfermidades se originam. Este mesmo fator determina por que um paciente vive e
outro com o mesmo diagnóstico e tratamento morre. Também determina por que uma
pessoa contrai uma doença e outro não. Descontroladamente, nossas vidas estão destinadas
ao fracasso, infortúnio e caos.
Cada vez que vencemos a impressão de que somos impotentes, nós damos um imensurável
passo em direção a tomar controle sobre nossas vidas e as coisas que nos afetam. Quando
nossa consciência se tornar elevada a um ponto onde nós estivermos prontos para iniciar a
mais maravilhosa jornada de nossas vidas, então poderemos sair do reino do caos. Esta
idéia pode parecer estranha àqueles que somente são familiarizados com o ponto de vista
do mundo Ocidental. Com o alargamento da perspectiva científica sobre a realidade, os
ensinos do Zohar se afirmam cada vez mais. Realmente, depois de cerca de 2.000 anos, a
ciência é finalmente alcança Cabala.
Na visão cabalística, os canais de nossos cinco sentidos, ouvidos, olhos, nariz, boca e
mãos, são intrinsecamente dinâmicos na natureza. Os cabalistas viram estas funções como
agindo fora de nós, reagindo ao nosso ambiente e nos dando a oportunidade de
experimentar o mundo ao nosso redor. Nossos sentidos são energias, como o cérebro que
age em nosso ambiente também é influenciado por elas. A abstração é uma característica
crucial dos ensinos cabalísticos. Porque nós tendemos a ficar envoltos nas estruturas e
fenômenos de nossa realidade física, não podemos perceber todas as suas características.
O olho, por exemplo, é um instrumento curativo poderoso como também um destruidor
devastador. Considere a tecnologia do laser, que rapidamente está superando aos
procedimentos cirúrgicos convencionais, pode penetrar e invadir o corpo sem incisão ou
cirurgia para deter uma doença. Este é o poder da luz. Este é o poder da Força da Luz, que
cria o poder do olho penetrar, apesar de que nós não possamos estar cientes da incisão, que
acontece em um nível metafísico ou imaterial.
O que parecer emergir do Zohar é o poder do olhar e sua habilidade em atrair outra pessoa
emitindo energia negativa. Se alguém pensar negativamente sobre você, o olhar pode
afetar seu bem-estar físico e mental. A energia de um olhar negativo pode se espalhar por
toda a parte e criar infortúnio na vida dos outros. Existem também aqueles que podem não
intencionalmente desejar que você se prejudique, mas mesmo assim pode projetar o mal.
Por exemplo, um irmão que não tem filhos, ao ver as crianças de seu irmão, poderia focar
mentalmente naquelas crianças a energia deficiente que ele vivencia.
Por milênios a luz da Cabala chamejou, mas ela não pode ser apagada porque possui vida
própria, e nesta vida consiste a imortalidade e perpetuidade. É para conquistar este
objetivo que o ato de escanear ou ler o Zohar alcança um grau de proporções incríveis. O
obstáculo mais difícil na remoção do caos é aceitar a incrível idéia de que nós realmente
podemos possuir uma metodologia capaz de remover o caos. O ser humano não aceita que
pode alcançar domínio sobre a vida. Milênios de consciência devem ser apagados. A
incerteza impediu ao ser humano libertar o universo do caos. Nós devemos aceitar a
consciência da certeza.
É seguramente indispensável ter o Gral Santo, que declara que nesta Era de Aquário o
conhecimento para alcançar a esta meta se tornará a obsessão das pessoas.
Para alcançar este tipo de domínio sobre o reino físico é exigida uma transformação da
consciência, isto é, uma conexão com a Realidade da Árvore da Vida. A razão a qual a
realidade da Árvore da Vida não contém qualquer caos que é sentido no nosso nível de
realidade é que nossa realidade consiste em uma mistura entre o bem e o mal. Bom e Mau,
como definido pelos cabalistas, se refere ao desejo de compartilhar e o desejo de receber
para si próprio.
Uma vez que o praticante faz todo esforço para remover o desejo para receber para si
próprio de sua consciência, ele condiciona a consciência a receber a Força da Luz do
universo perfeito, onde não existe nenhum lugar para o envelhecimento ou processo
degenerativo.
Certas leis e princípios regem este universo. Elas foram designadas muito antes da criação
do ser humano. Nós não podemos determinar o que as regras são, mas de acordo com a
Cabala, nós podemos escolher ou nos preparar para nos unirmos com a realidade da
Árvore da Vida ou optar pela realidade da Árvore do Conhecimento.
A mente, como o computador mais sofisticado, pode ativar os bancos de memória para
produzir um conceito. Nossas mentes conscientes identificam alguma qualidade
relacionada ao conceito. Tudo o que a mente consciente pode fazer, no entanto, é
comandar e dirigir uma procura por infinitos aspectos que entram no processo de todas
estas informações. A mente racional e consciente foi posta como plano de fundo por causa
de sua incapacidade para processar mais que algumas instruções ou informações.
Conseqüentemente, o ser humano tem sido encaminhado a uma posição muito mais baixa
que um computador que pode processar cinqüenta milhões informações por segundo. Isto
é o cérebro físico e a consciência racional é de uma natureza muito limitada. A
consciência a qual estamos nos referindo é o nosso aspecto que vai muito além das
limitações colocadas até mesmo a um computador alcançando além do universo material
que nós observamos. O computador aqui, neste reino, pode somente reagir e fornecer
informações que dependem dos fatos fornecidos a ele por um programador. As
informações que ou o programador não sabe ou que não são armazenadas dentro do banco
de memória do computador estão indisponíveis à inteligência do computador.
Intuição, amor, lealdade, sonhos, ilusões e sensações de paz, alegria e felicidade – todos os
conceitos não conhecidos para um computado – estão presentes diariamente em nossas
vidas. Por que estes imateriais, mas partes integrais do comportamento humano, se
manifestam no mundo material? Quem aperta os botões?
Os psiquiatras admitem que o ser humano faz uso de não mais do que quatro por cento de
sua consciência e que o resto permanece inativo. Escanear o Zohar permite que o ser
humano cure esta deficiência na percepção do universo e assim possa alcançar um nível de
consciência muito além dos quatro por cento. Nenhum outro corpo de conhecimento
permite que o ser humano atinja esta meta de alcançar além de sua consciência limitada.
De acordo com o Zohar, nós fracassamos em nos libertarmos do caos, dor e sofrimento por
causa de nossa consciência limitada. Se nossa consciência não é suficientemente forte para
subjugar a realidade física (o domínio de Satan), não existe nenhuma esperança de que nós
possamos mudar nossa relação com o nosso ambiente. Conseqüentemente, nossa
habilidade de nos tornarmos parte da realidade da Árvore da Vida muito depende que
nossa mente seja livre da incerteza relativa aos eventos que acontecem em nossas vidas.
As forças no trabalho da natureza são independentes de tempo, espaço e movimento e
podem melhor serem consideradas como estados contínuos do ser. Para ser um pouco mais
profundo (e possivelmente mais confuso), não existe nada fora ou dentro de nós exceto o
poder da consciência.
Quando nos acomodamos em uma mesa de restaurante, nós somos sujeitos aos
pensamentos dos antigos ocupantes das mesmas cadeiras. Quando nós alugamos ou
compramos uma nova casa, a consciência dos antigos ocupantes permanece posicionada
dentro do material da construção. Em ambas as instâncias, nós devemos perguntar se estas
antigas pessoas eram pessoas positivas ou negativas.
Estas influências não vistas afetam nossas vidas e bem-estar. Os objetos e pensamentos de
uma natureza não vista não são governados pelas limitações físicas de tempo, espaço e
movimento. Conseqüentemente, a mesa do restaurante ou a casa a qual habitamos, para
sempre mantém a consciência dos ocupantes prévios. Se nossa consciência é desavisada
destas influências, há muito pouco que podemos fazer para impedir os efeitos nocivos, se
realmente a energia é negativa.
Talvez um dos casos mais dramáticos que ilustra o poder da mente sobre o corpo, até sem
um esforço combinado feito pelo paciente, foi reportado pelo Dr. Bruno Klopfer, um
pesquisador envolvido nos testes do medicamento Krebiozen. Em 1950 o Krebiozen
recebeu uma sensacional publicidade nacional como uma cura para o câncer. O
medicamento estava sendo testado pela Associação Americana de Médicos e pela United
States Food and Drug Administration.
Um dos pacientes do Dr. Klopfer desenvolveu câncer linfático avançado, uma malignidade
generalizada e muito avançada envolvendo nodos de linfa. O paciente estava incluído num
estudo experimental de Krebiozen. O paciente teve um enorme tumor de massa ao longo
do seu corpo e estava numa condição física tão desesperadora que tinha que ser drenado
fluido de seu tórax a cada dois dias.
Como pode ser explicado o efeito do placebo? Alguns desprezam o fenômeno atribuindo a
enfermidade a um processo psicossomático. Alguns dizem que é uma invenção da
imaginação. Observando a origem do significado, porém, a palavra psicossomática
significa que um problema médico origina e vai se agravando continuamente pela mente
ou processo psicológico da pessoa. Não podemos desconsiderar uma doença como não
real simplesmente porque sua origem não está no reino físico.
Nossas mentes agem como curadoras e também como destruidoras. Considerar esta idéia
nos leva a um passo adiante, a visão cabalística sugere que a mente pode estender sua
influência sobre o cosmos inteiro. O Zohar declara que o humano tem controle sobre o
reino inanimado. Até mesmo as influências cósmicas, que estão no coração de todo o
infortúnio e enfermidade, estão sujeitas ao controle humano; elas podem ser manipuladas
para se comportarem conforme as diretrizes do ser humano. Os ensinos cabalísticos
demonstram como as pessoas podem exercitar influência sobre os estados corpóreos que
antigamente não se acreditava serem sujeitos a controle consciente.
Por que uma pessoa fica doente e outra permanece saudável, embora ambos tenham o
mesmo auto-sistema curativo? A vulnerabilidade é a explicação dos cabalistas. Em tempos
específicos, o cosmos ataca nossos mecanismos de defesa natural. As influências cósmicas
negativas podem inibir o sistema imunológico do corpo. Estas influências não vistas criam
suscetibilidade. A Cabala nos mostra como prevenir que momentos de vulnerabilidade
aconteçam em nossos sistemas de defesa.
Vamos nos atentar por momento para os perigos ambientais. A perspectiva cabalística do
nosso universo segue um curso semelhante àquela da nova era da mecânica quântica. Se
não agirmos negativamente com a natureza, estaremos em harmonia com nosso ambiente,
nosso ambiente físico e com o cosmos, como também com toda a humanidade. A
sobrevivência da nossa civilização inteira depende de que o humano venha a reconhecer
que a atividade humana fortemente influencia seu ambiente inteiro.
E se outros não sentirem a necessidade para melhorar nossa atmosfera natural e cósmica?
Como eu posso impedir a influência de sua atividade negativa de me afetar? Para alcançar
um equilíbrio dinâmico com nosso ambiente, os ensinos da Cabala criam as medidas
precauçórias necessárias de forma que nós não fiquemos vulneráveis aos estímulos
negativos.
Para chegar a uma imagem tão completa, os cabalistas não desenvolveram somente
altamente refinadas análises de diagnóstico sobre nosso cosmos e seu ambiente, mas
também uma arte sem igual de meditação cabalística que permite a conexão da atividade
mental entre corpo físico e o universo. As 13 bilhões de células cerebrais interconectadas
tornaram impossíveis localizar os circuitos exatos pelos quais a consciência opera. Embora
o cérebro seja fisicamente apenas alguns quilos de matéria, sua sabedoria e capacidade de
armazenar informações, junto com a sua capacidade de comutação sem igual, de longe
excede o maior computador.
Apesar dos muitos avanços científicos, um vasto e talvez incomunicável abismo ainda
existe em nossa compreensão do processo físico do sistema nervoso e consciência.
Enquanto podemos investigar certas conexões e correlações entre fenômenos físicos e os
processos mentais, a natureza do vínculo entre a mente e a matéria permanece um mistério
impenetrável pela investigação científica.
Como a Cabala visualiza o mistério da mente? O cérebro e corpo são substâncias físicas e
estão fisicamente conectados. Isso as ciências médicas e psicológicas acham fácil
responder através da influência do cérebro-mente sobre comportamento e funções do
corpo. A maioria dos pesquisadores conclui que a mente e todas as suas funções, como
consciência e pensamento, não são nada além de combinações integradas das atividades
físicas do cérebro. Elas criam memórias, percepções e a habilidade das células nervosas e
neurônios para mudar com experiência e mecanicamente executam modos de
comportamento impressos no cérebro.
Estas conclusões são, meras especulações, não existe nenhuma evidência que a origem da
mente está no funcionamento das células do cérebro e nervos. O que eternamente desafia
explicação é como informações percebidas pelos nossos receptores nervosos – seja lá o
que isto significa – se convertem em substância cerebral para se tornar a matéria e
substância do pensamento. Pondo isto de lado por um momento, a ciência em geral trata a
mente como intocável, além do alcance da investigação científica. A mente, eles alegam, é
simplesmente o produto da atividade mecânica do cérebro. A ciência muito fala sobre o
cérebro e pouco diz, se diz qualquer coisa, sobre a mente. Eles não podem explicar como
nós podemos usá-lo mais eficientemente.
As funções mentais não são determinadas pelas puras, mecânica precisa das conexões do
sistema nervoso cérebro. A ciência, conseqüentemente, jamais pode concluir o que é
responsável por toda atividade e fenômeno da consciência mental. Nisto está a base para o
fracasso da psiquiatria para solucionar nosso dilema da saúde mental. Informações
científicas existentes indicam que a mente é mais do que uma entidade responsável pelas
funções cerebrais.
O ponto de vista do Zohar sugere que nossa mente contenha o equivalente a um universo
escondido de atividades. De acordo com os ensinos cabalísticos, este reino da mente
percebe estímulos de longo alcance de muitas origens. A mente causa cascatas inteiras de
mudanças fisiológicas involuntárias. A mente apresenta complexas tarefas de
reconhecimento de padrão e toma decisões que controlam o quanto nós sabemos sobre o
que está acontecendo ao nosso redor e qual ação devemos tomar.
A mente dirige os eventos e preparar os caminhos para determinar o quão ricos ou pobres
nós seremos. Para uns, qualquer coisa que eles tocam vira ouro. Para outros, as coisas
jamais parecem dar certo. A ilusão penetrante é que nós ditamos o sentido e direção da
consciência da mente consciente. A realidade é que a mente é realmente organizada por
forças não vistas que se apresentam a nós numa situação já estruturada, a qual nós vemos
em sua versão final, terminada.
Sob um ponto de vista cabalístico da realidade, a história do nosso universo é de realmente
um retorno das almas. Na verdade, nenhum mistério ao longo da história de nosso
universo é tão surpreendente como o universal e repetido comportamento de seus
habitantes.
As surpreendentes inovações que no final das contas geraram grandes saltos tiveram muito
pouca influência sobre o pensamento humano. A estabilidade conservadora ainda
permanece como regra para a maioria das espécies em nosso universo. O nosso
temperamento é realmente diferente daquele que se tinham na Idade Média? Apesar das
dramáticas mudanças ambientais, junto com a síndrome do progresso, as necessidades
psicológicas humanas realmente modificaram ao longo dos séculos? Nós realmente nos
melhoramos por causa crescente progresso, o qual continua a se tornar mais complexo
com tempo?
Quando nós toparmos com informações que podem fazer a ponte entre o crescimento do
progresso e a falta da mudança e da realização pessoal, é realmente algo excitante e
refrescante. Com avanços científicos, nós ficamos cientes das atividades internas e
imateriais que parecem criar ainda mais incerteza. Pode ser por causa destes avanços
científicos que nós estamos ficando mais iluminados e agora queremos saber quem ou o
que é a causa da aparente instabilidade, incerteza e caos em nossas vidas. A influência da
Era de Aquário tornará a nossa civilização preocupada com informações e esclarecimento.
Embora o Santo Graal tenha sido um segredo ciumentamente guardado, é chegado o
tempo para que ele chegue às massas. Nós agora vivemos em um tempo de turbulências.
Um tempo em que as normas, as tradições e as respostas do passado são questionadas.
Nossa consciência, que não desempenhou nenhum papel nas fases iniciais e finais de
qualquer processo, nos fez escravos por muito tempo convencendo-nos de que realmente
estamos no controle do nosso destino e decisões. A visão cabalística é que forças externas
– se elas são resultado de nossas encarnações, atividades negativas, ou zonas cósmicas de
perigo – determinam nosso comportamento. Enquanto nós ficarmos acostumados a vidas
cheias de complexidade, vamos entender que isto é um resultado direto do fato de
vivermos nos quatro por cento da ilusão que é nossa consciência racional.
É refrescante quando aqueles com mentes abertas entendem que existe uma solução sem
as complexidades que criam incerteza. Uma vez que reconhecemos que nosso 96 por cento
de inconsciência devem ser limpos da negatividade, nós estamos na estrada para
solucionar os desgastantes problemas que têm molestado a humanidade desde o início.
Todos nós conhecemos os códigos de barras nos artigos das lojas de varejo. Quando
passados pelo scanner, eles fornecem uma quantia infinita de informações, as quais são
processadas pelo scanner em segundos. A espera do cliente é menor, o balconista não mais
tem que esmurrar os preços de cada artigo e o inventário da loja é feito instantaneamente.
O scanner elimina erros e economiza tempo, esforço e dinheiro. Semelhantemente, o
Zohar é repleto de instâncias onde escanear com os olhos inicia incontáveis atividades que
melhoram a habilidade de nossa mente ler e ver as coisas ao nosso redor como elas
realmente são. Se um objeto inanimado como um scanner de códigos de barras pode
produzir tal atividade, imagine o que a mente do ser humano pode fazer. O scanner de uma
loja de departamentos certamente não tem o potencial ou a habilidade de compreender e
entender os muitos aspectos que uma mente humana pode processar através do
escaneamento do Zohar.
Os olhos são os veículos mais poderosos pelos quais nós adquirimos uma compreensão de
tudo ao nosso redor. Como nós escaneamos, nossos olhos, mais que nossa consciência
racional, faz a conexão absoluta e então nos permite conectarmos no incrível universo sem
defeito da Árvore da Vida. Isto pode ser compreendido, como é ensinado no currículo do
Kabbalah Centre, pela natureza dos cinco sentidos.
Os olhos consistem em quatro cores. O ouvido contém três seções. O nariz tem duas
narinas. A boca tem somente uma abertura. Dentro de uma perspectiva cabalística, se nós
formos questionar o porquê, a resposta se encontra na diferença numérica entre as quatro
características mencionadas. O motivo pelo qual o olho tem quatro dimensões é para
indicar que nele se inclui as três seguintes. O ouvido possui três seções para indicar que
também possui os fatores de energia de nariz e boca. E claro que o nariz, tendo apenas
duas narinas, possui sua própria energia e também a energia da boca. O olho, é composto
de quatro dimensões de energia, é mais poderoso que quaisquer um dos outros sentidos, O
olho é a janela para nossa consciência racional como também para nossa subconsciência.
Saindo de Si Próprio
Por que a ciência declarou que o ser humano é nada mais do que consciência? Mas e o
corpo? Ah, isto! Diz o cientista. Isto é colocado dentro do ser humano para agir como
uma interferência a todas as coisas ao nosso redor. Eu não estou certo se os cientistas
verdadeiramente entendem a completa implicação do que eles estão dizendo. Basta apenas
dizer, contudo, que eles reconhecem que o “eu” e o “eu próprio” consistem principalmente
de consciência.
Nossos corpos e nossa consciência racional estão constantemente nos fazendo alcançar e
satisfazendo muitas metas e objetivos os quais tomamos para tornarmos nossas vidas
livres do caos. Quando meus amigos passam por algum momento de caos em suas vidas,
eu os aconselho a mudarem de posição. Eu os digo para que coloquem sua consciência
racional de lado e que permita que a Força da Luz da realidade da Árvore da Vida se torne
parte de suas vidas. Quando fazem isto, eles ficam maravilhados vendo que o caos
desapareceu de suas vidas.
Isto, então, é o que devíamos estar constantemente cientes de que quando nossas mentes
racionais surgem em nossas cabeças e dizem, “Como você pode ser tão estúpido? Lê-
escaneia este Santo Graal e não entende uma palavra! Você já leu o jornal sem saber o que
você estava lendo? Você pensaria em ler um jornal estrangeiro que você não pode
entender? Por que então você está lendo a este material, se ele também está em um idioma
estrangeiro?”
Esta linha interrogativa é algo o qual nós temos pouco controle quando aparecem em
nossas mentes. Estas perguntas se originam em nossa consciência racional satânica e esse
pequeno diabo nunca irá parar de se infiltrar em nossas mentes. Ele tentará de tudo para
desencorajar a continuação da leitura-escaneamento do Santo Graal. Satan sabe que a Luz
trazida do nosso nível subconsciente da verdadeira realidade, os 96 por cento de nossa
consciência, removerá as trevas, incerteza e as tomadas de decisões erradas que provocam
caos em nossas vidas.
A resposta é muito simples. O que a Cabala está tentando alcançar através dos estados
elevados de consciência é consciência de que estes fatores não são reais e que nós
podemos tomar atitudes a fim de eliminar sua presença de nossas vidas. O Zohar ensina
que o primeiro passo é reconhecer que nossas vidas são realmente vulneráveis ao caos
infinito que está dentro e fora.
Antes que eu possa sugerir que o Santo Graal seja o único jeito para que a humanidade
possa superar o caos, devo repetir que o problema do caos pode e vai no final das contas
sair de nossas vidas. A perspectiva do Zohar é que a natureza humana tem suas origens na
consciência satânica. Satan nos convence a observar a realidade física. Assim, nós não
entendemos que o caos espreita atentamente pelos cantos. Nós não podemos evitar isto.
Contudo nós prosseguimos, com a esperança que nós poderíamos ter sorte suficiente para
escapar.
Esta, então, tem sido a meta do Kabbalah Centre – levantar nossa consciência a um novo
nível em que a natureza humana não mais exerça controle sobre os nossos processos de
pensamento. Transformar nossa natureza de uma prisão ilusória para uma realidade
verdadeira tem sido o empreendimento mais difícil do Centro. Mas com a infusão da
consciência da pura Luz no cosmos, pelos milhões de alunos passados e presentes, a
oportunidade para esta mudança de nossa velha natureza até a nova realidade jamais foi
tão promissora.
Existe um grande tratado escrito em anos recentes sobre nosso sistema imunológico e por
que alguns de nós somos mais vulneráveis que outros para seu colapso. Quando nós
explorarmos as razões que algumas pessoas e não outras foram expostas à fúria da má
sorte, ficamos diante de um mistério. As vítimas da droga, álcool e outras formas de vício
são geralmente descritas como pessoas de mentes fracas. Cabalisticamente falando, porém,
pessoas que sucumbem a drogas estão procurando por uma aventura livre do uso da
restrição. Os médicos e psiquiatras querem explicar estados de enfermidade ou vício como
eles aparecem, sem se perguntarem a razão pela qual algumas pessoas são afetadas e
outras não. Estes especialistas não examinam o papel das influências cósmicas e das zonas
de perigo que afetam as pessoas e contribuem para o colapso do sistema imunológico.
Não existe nenhum método fácil para alcançar o bem-estar. Todas as técnicas espirituais,
inclusive a leitura-escaneamento do Santo Graal, serve como aplicações secundárias para
melhorar nosso bem-estar físico e mental. Não há dúvida de que sem o Santo Graal não
existiria nenhuma chance que nós pudéssemos manter nosso bem-estar físico e mental,
mas um passo adicional deve também ser dado. Nós devemos desenvolver uma atitude
positiva em direção à raça humana e ao ambiente.
Com o cosmos cheio de energia e inteligência negativas criadas pelas atividades negativas
do homem, nós achamos muito difícil de resistir e operar contra a série de negatividade.
Técnicas meditativas, junto com o Santo Graal, farão um grande avanço para superar estes
obstáculos.
Infortúnio, de qualquer maneira que aparece, é o resultado direto das atitudes negativas
das nossas vidas atuais ou passadas. O fato de que podemos mudar a direção do nosso
infortúnio é o que o estudo da Cabala trata. Abraçar atitudes negativas é essencialmente o
que nos conecta e nos faz abraçar Satan. A criação de uma afinidade com este ambiente
escuro impede qualquer progresso na remoção do caos e ele aparece na forma de saúde,
problemas familiares, instabilidade financeira ou tantas outras calamidades.
Existem somente duas condições que devem ser encontradas para garantir domínio de
nossas vidas e destino. Primeiro, nossa atitude perante a raça humana deve ser de
humildade, muito fortemente sugerido pelo Zohar quando Jacó encontrou seu irmão Esaú,
ao qual foi determinado a matar. Jacó entendeu que para ele superar a essência de Satan,
deveria se humilhar na frente de Esaú. Segundo, nós devemos vestir uma proteção, onde
energias negativas predominam dentro do cosmos apesar do fato que nós podemos gabar-
nos de atitudes saudáveis e positivas.
Nós agora temos nossa resposta para a enigmática pergunta de por que uma pessoa é
vulnerável e outro não é. A vulnerabilidade é onde o futuro foi sombreado pelo passado.
As pessoas vulneráveis são atingidas por uma “bomba do tempo” genética passada de uma
vida anterior para a atual. Para toda ação, existe uma reação semelhante e oposta.
Machucar outros resulta em prejuízo para quem o fez. Conseqüentemente, quando a
oportunidade (infortúnio) se apresenta novamente nesta vida, o médico que está agora
condicionado em acreditar na importância e significado de seu tratamento, sendo positivo,
removeu o que causava uma falha nas defesas de sua vida.
A leitura o e escaneamento o Santo Graal fornece a realização que pode levar a felicidade.
Com ambas as ferramentas, o Santo Graal e a consciência da importância de atitudes
positivas, nós não mais seremos sujeitos à sorte ou a falta de sorte. Nós nos tornaremos
proativos. Nós nos comprometeremos em não deitar e morrer. Esta é a consciência que
Satan mais teme.
A maioria das pessoas está sujeita ao estado de consciência de ser sortudo ou azarado,
automaticamente colocam suas vidas nas mãos dos outros. Isto é justamente que Satan
tem se esforçado para alcançar, e por milênios ele tem sido mais ou menos bem sucedido.
O Santo Graal é o canal pelo qual nós podemos reforçar nossa atitude de positividade pela
conexão com a Força da Luz de Deus e, ao mesmo tempo, removendo quaisquer chances
de ficarmos vulneráveis às zonas de perigo cósmico.
A idéia de ser sortudo ou azarado não se ajusta com a perspectiva cabalística. O que foi
sugerido durante os três milênios passados foi uma idéia de que o ser humano é uma
garantia nas mãos do Criador. O ser humano tem se encaminhado para a consciência da
subserviência. Por essa razão, o ser humano adotou a idéia que ajuda ou apoio devem vir
de fora. A idéia que um rabino ou ministro é o único qualificado para interceder ou agir
como um intermediário entre Deus e nós corrompeu muitas religiões. Não é de se
surpreender que o Zohar deixa claro que isto jamais foi o propósito do Monte Sinai.
Nossas perguntas relativas a sorte são o resultado desta atitude que o ser humano está
perdido, sempre necessitando de ajuda ou apoio.
Nós não temos que esperar que nós estejamos entre os sortudos. Nós podemos e devemos
fazer algo para isto. Não há nada mais a se fazer, além de ler ou escanear o Zohar e
estarmos certos que nossas atividades e comportamentos incluem as forças de
positividade.
Um Meio de Comunicação
A narrativa bíblica da Torre de Babel alega que “a Terra inteira possuía um idioma e era
uma unidade.” A linguagem foi formada cerca de 2.000 anos antes da criação de Adão, diz
o Zohar. O bloco básico da construção desta linguagem foi o Aleph Beth, fornecido pelo
texto bíblico. O propósito desta linguagem era oferecer um meio de comunicação com a
subconsciência de todas as formas de vida. O Aleph Beth e as palavras estruturadas
fornecem um vocabulário ilimitado. Suas letras e palavras transcenderem o reino limitado
de nossa consciência. Eles podiam clarificar e expressar mais precisamente as condições
de nossos pensamentos e o mundo observável ao nosso redor.
A idéia que o hebraico é exclusivamente para o povo judeu é, sob um ponto de vista do
Zohar, uma concepção errada do propósito inerente da linguagem. O objetivo do hebraico
é prover a nossa consciência com uma oportunidade para se revelar. O Zohar descreve que
os nossos pensamentos no final das contas ficam manifestados na palavra falada. Como
pensamentos instantaneamente são convertidos em manifestações vocais? O processo
parece ser completamente robótico. Sem dúvida os tagarelas não aplicam nenhum
pensamento consciente para cada palavra que deixa suas bocas. Eles jamais
verdadeiramente pensam sobre qual palavra usar ou qual será a próxima palavra. Então, de
onde vêm estas palavras? Elas parecem ser de um texto ou cassete preparado, que foi
colocado em nosso computador mental.
Considerar o hebraico como o idioma exclusivamente dos judeus é uma corrupção
completa e devia ser considerada uma mentira de Satan para impedir o fluxo do poder
incrível do Poder da Luz de Deus. É somente quando nós usamos o idioma hebraico que
nós podemos ser assegurados de uma conexão adequada com o Poder da Luz da realidade
da Árvore da Vida.
O hebraico é estranho à grande maioria dos habitantes da Terra e assim é criada uma
experiência desajeitada ao leitor-escaneador do Santo Graal. Todavia, uma vez que nós
entendemos que nós não temos nenhuma outra escolha em nossos esforços para libertar
este universo do caos, nós aceitaremos a premissa de que a leitura-escaneamento do Santo
Graal estabelece conexões com a realidade da Árvore da Vida. Quando um indivíduo
começar a se conectar a esta incrível Força da Luz de Deus, ele instantaneamente
experimenta a sensação de ser cercado pelo calor da Força da Luz.
Devemos aceitar estas idéias apesar de uma não compreensão completa. Nós não
deixamos de usar o telefone simplesmente porque não temos nenhuma idéia como ele
funciona. Nós não hesitamos em tomar medicamentos se o médico nos assegura que eles
serão úteis. Se o praticante de Cabala permitir a Força da Luz entrar na verdadeira
essência do seu ser, as recompensas que falamos anteriormente se instalarão na vida da
humanidade.
O Santo Graal desapareceu da consciência do ser humano por mais de seis milênios.
Portanto, não deveria ser de se espantar que alguns negam esta inigualável abordagem em
solucionar o caos que caiu sobre o ser humano desde o pecado de Adão. A idéia é sem
dúvida revolucionária. Para o leitor-escaneador que nunca soube de sua existência,
contudo, esta abordagem de ler-escanear se torna um fenômeno totalmente novo.
Nós viemos acreditando na ciência, mesmo assim não estamos nenhum pouco mais perto
de controlar nossos destinos. O que o universo precisa fazer com meu estilo de vida
diário? Como é relacionada à busca para entender o cosmos à melhora do meu bem-estar
mental e físico? Agora que estamos sendo bem sucedidos na popularização da ciência,
qual impacto isto está causando em minha vida cotidiana?
É justamente neste momento que a Cabala está despertando interesse. A Cabala levanta
perguntas sobre tudo. Ela zera as idéias que explicam tudo desde antes do Big Bang para o
ser humano poder controlar o universo e, conseqüentemente, controlar seu próprio destino.
Por esta simples razão, algumas pessoas são temerosas em se aprofundar em seus
segredos. Elas temem ser prejudicadas porque não têm sido espiritualmente puras o
suficiente para lidar com seu incrível conhecimento. Em nossa sociedade, ainda é prática
de professores e pais afastarem-se da maior parte das questões levantadas pelo Zohar.
Muitos se sentem desconfortáveis com os assuntos levantados pela Cabala. Eles temem as
exigências e responsabilidades que seriam impostas a eles se descobrissem que existe a
possibilidade de obter o controle de suas vidas.
A hora é agora, de acordo com o famoso rabino cabalista Abraão Azulai, que viveu a cerca
de 400 anos atrás. No fim deste milênio, declarou o rabino Azulai, “os milagres serão tão
comuns quanto foi o caos, e caos se tornará um acontecimento raro em nossas vidas como
eram os milagres.”
O que vai mudar? A moderna tecnologia avançará tanto que será capaz de manipular as
leis universais? Haverá alguma nova idéia revolucionária que ainda não existiu? A
resposta está em frente aos nossos olhos por cerca de 3.400 anos. Eu me refiro ao evento
da divisão do Mar Vermelho que ocorreu no Êxodo. Quando os Israelitas se depararam
com o Mar Vermelho, com os Egípcios em perseguição acirrada, naturalmente rezaram a
Deus para serem salvos de seus perseguidores ou de se afogarem no mar. A resposta do
Senhor para Moisés foi, “Por que estão rezando para mim?” (Êxodo 14:15) – uma resposta
estranha do Criador que foi descrito como um Deus compassivo, sensível, e amoroso.
Os religiosos sempre responderam este aparente descaso por Suas criaturas dizendo,
“Deus, em seus modos misteriosos, sabe o que está fazendo.” O que os religiosos tinham
em mente durante os três milênios passados quando declararam que isto era um mistério
que somente Deus tinha conhecimento? Que mistério? O Zohar rejeita este tipo de
interferência pelos religiosos declarando que Deus jamais criaria caos em nosso universo.
Por que? Porque acredita-se que Deus é bom. Se isto é verdade, e é, onde o caos se
originou?
O modo que o Santo Graal interpreta o evento no Monte Sinai foi esquecido e então
encontrado numa interpretação errada e corrompida. Isto trouxe na cena da humanidade a
idéia da incapacidade de remover o caos de seu ambiente sem a intervenção de autoridades
de eclesiásticas. Conseqüentemente, quando o caos não podia ser removido, a culpa era
então colocada nas mãos de Deus, com a idéia de que Deus sabe melhor. E porque nós não
o entendemos, ele inunda este universo com caos, dor e sofrimento.
Tenho que admitir que tendo começado a estudar Bíblia e Torá aos 3 anos de idade e
procedido com os estudos rabínicos e pós-graduado em estudos rabínicos em dois dos
institutos mais notáveis de seu tipo, eu jamais notei esta discrepância óbvia no livro do
Êxodo. Nem nunca ouvi meus colegas discutirem esta contradição.
“Por que estão rezando para mim?” Deus disse quando os israelitas chegaram ao Mar
Vermelho e gritavam em oração. A resposta do Criador para Moisés é até mais prejudicial
à idéia inteira da religião. Deus disse, “Vayis’u.” O que literalmente significa ser “Pulem
no mar.” Não precisa ser um estudioso para se atentar a estas palavras incríveis.
O Zohar declara que logo antes do incidente do Mar Vermelho, os Israelitas receberam as
instruções completas de como remover o caos. Esta tecnologia forneceu aos Israelitas e ao
mundo inteiro o poder da mente sobre a matéria. Esta tecnologia pode ser encontrada nos
versículos do Êxodo, capítulo 14, versículo 19 a 21. A chave é que cada um destes versos
contém exatamente 72 letras. Eu li estes versículos centenas de vezes e não notei esta
peculiaridade até que eu encontrei o Zohar. É exatamente isto que faz o Santo Graal.
Decifra o incompreensível instrumento conhecido como a Bíblia e traz dela a verdade
sobre a Revelação no Monte Sinai. O propósito do evento do Monte Sinai era de fornecer
ao ser humano a metodologia, instruções e ferramentas pelas quais pudessem eliminar
Satan e seu caótico exército de destruidores e subseqüentemente remover a dor e o
sofrimento deste universo inteiro.
Esta, então, foi a razão para a pergunta de Deus, “Por que eles estão rezando para mim?”
“Claro,” disse Deus a Moisés, “Eu ouço as orações dos israelitas. Na verdade, eu estou
mais aflito pela necessidade de restringir o ato de compartilhar minha abundância e
remover o caos que agora desafia os israelitas, do que com a dor que eles estão sentindo
por causa do iminente desastre que eles podem vir a sofrer. Porém, de acordo com a
doutrina do Pão da Vergonha, considerando uma oportunidade de se esforçarem em
assegurar a remoção do caos em suas próprias vidas, por que os israelitas não se
lembraram e aplicaram a tecnologia que já tinha lhes sido fornecida para resolver esta
circunstância caótica?”
Enquanto os israelitas permaneceram no Mar Vermelho, eles foram providos com a
tecnologia da mente sobre a matéria, a habilidade de influenciar o cosmos, mas o domínio
completo sobre o universo físico teria que aguardar até o evento da Revelação no Monte
Sinai. Com estas informações, os israelitas puderam dividir o Mar Vermelho e caminhar
através dele. Havia, porém, um pré-requisitado no uso desta tecnologia. Os israelitas
tiveram que exercitar a certeza. Se a consciência dos israelitas tivesse dúvidas sobre se
realmente podiam dividir o Mar, eles não teriam tido sucesso. Nós somos informados que
um homem chamado Nachshon ben Aminadav, ao ouvir as palavras “Pulem no Mar,” ele
o fez imediatamente. Para o espanto dos outros israelitas, porém, as águas não se
dividiram. Os israelitas começaram a clamar, “Viu só! Não funciona! O mar não está se
dividindo!”
Esta incerteza dos israelitas não intimidou Nachshon de sua consciência de certeza. Ele
continuou a caminhar no mar até a água alcançar o seu pescoço. Somente então o mar se
dividiu. Este milagre trouxe claramente a mensagem aos israelitas de que a certeza
desempenha um papel muito importante para definitivamente alcançar a consciência da
mente sobre a matéria e assim aliviar o universo inteiro de sua dor e sofrimento. Sem esta
certeza, a humanidade, já possuindo a tecnologia de controlar a matéria, não pode fazê-la
se manifestar dentro do reino da realidade física.
O Santo Graal contém as informações sobre a consciência da mente sobre a matéria. Mas
por razões conhecidas aos autores do Santo Graal, o tempo para sua revelação somente
poderia acontecer nesta Era de Aquário.
A Revelação no Monte Sinai habilitou as pessoas a reaverem o controle sobre seu destino
e assim remover o caos de suas vidas. Desde que o pecado de Adão removeu as
informações e a tecnologia que davam ao ser humano a habilidade de controlar seu próprio
destino, os infelizes anos seguintes prepararam o caminho para o Êxodo do Egito e a
Revelação aconteceria num conhecido cenário cheio de dor e sofrimento.
O incidente do Bezerro de Ouro, que aconteceu por causa dos israelitas que caíram de seu
estado de certeza de consciência para um de incerteza, empurrou o ser humano no abismo
do caos, dor e sofrimento. Porque Moisés não retornou de seu encontro com Deus, eles
acreditaram que ele havia morrido. Naquele momento, eles esqueceram que o que estava
acontecendo no Monte Sinai foi autorizado por eles próprios e que Moisés não mais seria
seu intermediário.
Seria para Moisés retornar em quarenta dias. Os israelitas calcularam mal, e depois de 39
dias e 18 horas, eles decidiram que precisavam de outro intermediário. Este erro de cálculo
de seis horas era somente o que Satan precisava. Em sua consciência de incerteza, durante
o momento que os israelitas esqueceram a mensagem do Monte Sinai, eles escolheram o
Bezerro de Ouro, nossos modernos computadores, como seu intermediário. Eles não mais
eram mais pessoas autorizadas.
Infelizmente, a verdadeira mensagem do Monte Sinai permaneceria não revelada até a Era
de Aquário. Por milênios, foi negado às pessoas que suas reais habilidades de longe
excedem as capacidades de até mesmo um computador da mais alta tecnologia que já
existiu ou que existirá. Satan, em sua brilhante apresentação como o mágico mestre deste
universo, instaurou uma completa consciência de incerteza e incapacidade para controlar o
universo e tudo que está ao nosso redor. Nós pedimos informações ao computador e
estamos dependentes de sua habilidade de juntar informações quase ilimitadas, processar
isto, e apresentar uma resposta bastante razoável. Por causa da capacidade do computador,
todos nós prestamos homenagem a ele, mas ao mesmo tempo nos perturbamos com nossa
incapacidade de processar possivelmente bilhões de informações. É exatamente isto que
Satan espera.
Por causa desta habilidade de processar tantas informações, o mundo está mais propenso à
autodestruição e auto-aniquilação do que em qualquer outro momento na história. A razão
para isto é que o computador, como o Bezerro antes disto, convenceu o ser humano que
não é capacitado com a habilidade de se impor sobre a matéria. Como nós podemos
começar a nos entreter com a idéia da mente sobre a matéria?
O que percebemos e sentimos em uma mente consciente é o produto acabado por nós além
da zona do crepúsculo da consciência. O material do conhecimento veio a nós do reino do
cérebro que pode escanear, selecionar e separar a ordem das informações quânticas
disponíveis de experiências presentes e passadas. O banco de dados do cérebro, portanto,
consiste em informações as quais nenhum computador jamais poderá combinar.
Dentro do intangível e metafísico reino de nossas mentes, frações de segundos não têm o
menos significado. Os processos cerebrais acontecem além de qualquer noção de tempo.
Dentro do cérebro, não existe a idéia de passado, presente e futuro. Tudo é o aqui e agora.
Nenhum computador, não importando as habilidades de sua alta tecnologia, pode
combinar a eficácia ou velocidade do computador da mente humana.
O ser humano enfatiza demais o nível racional consciente do cérebro. Multiplicar 746.234
por 468.888 seria um feito quase impossível a nossa consciência racional, mas uma
calculadora pode realizar esta tarefa em questão de segundos. Nós esquecemos, porém,
que existem os 96 por cento em nosso cérebro. Este nível metafísico ou inconsciente pode
realizar infinitamente maiores processos que o computador mais sofisticado disponível.
Nós não podemos compreender completamente a experiência consciente sem reconhecer a
entrada dos inconscientes processos metafísicos.
Os novos modelos cognitivos do cérebro como compreendidos pela ciência mostra o quão
pouca influência nossa mente consciente exerce sobre nossos sentidos e comportamento
físico. A mente consciente não desempenha o papel dominante o qual pensávamos que
desempenhava. A verdade é que nossas observações são tão limitadas que é tolice colocar
qualquer credibilidade em suas conclusões.
Então por que ciência continua a viajar por um caminho que deve acabar na
inconclusividade? Pode-se ficar intimidado, quando lendo sobre “descobertas” científicas
em jornais e periódicos científicos, ao saber que os relatórios e artigos concluem com
declarações como, “Claro, isto ainda permanece inconclusivo, sem apoio de evidências
concretas.”
Uma vez reconhecendo que a consciência racional dos quatro por cento não é a origem do
comportamento humano ou, no que diz respeito a isso, qualquer coisa que acabe se
manifestando no reino físico, nós nos libertamos da ilusão que a mente é incapaz de
processar informações que nós acreditamos serem além da nossa capacidade. A pergunta
permanece: Se os 96 por cento imateriais, aspectos inconscientes de nossas mentes
realmente podem processar infinitas informações, por que somos expostos a tanta
indecisão e incerteza? Por que a mente racional (quatro por cento) não pode se conectar
com nossa habilidade inconsciente e infinita (96 por cento) e assim prover a humanidade
com os benefícios e conclusões que surgem da mente inconsciente?
Nossa mente racional não pode processar tantas informações como o computador – e
certamente não tão depressa – por causa do infinito bombardeio de informações o qual nós
somos sujeitados, como eu mencionei antes. E como resultado deste bombardeio, nossas
mentes estão em um estado de confusão e a capacidade verdadeira do nosso computador
mental é sobrecarregada com uma pesada bagagem negativa proveniente de nossas vidas
presentes ou anteriores.
O que emerge do que foi anteriormente mencionado é que o ser humano sofre de dois
modos básicos de caos. A mente racional é desconectada da mente inconsciente. Então nós
funcionamos com muito pouco de nosso potencial. Uma espécie de ponte é necessária para
que possamos nos ajudar do total impacto do nosso computador mental. Secundariamente,
a totalidade da mente está sujeita a informações negativas, as quais rastejam em nosso
computador mental e interferem em nossa habilidade de alcançar a direção certa ou clara.
Werner Heisenberg – autor de The Uncertainty Principle, foi quem inventou a mecânica
da matriz, a primeira versão da mecânica quântica – produziu esta própria linguagem,
usando conjuntos de ferramentas conceituais para descrever a realidade. A não ser que a
mente de todos fosse a mesma, como poderia ser aceita a descrição de alguém sobre a
realidade? Mas esquecendo isto por um momento, nós abdicamos a responsabilidade de
fazer coisas por nossa conta. Nós preferimos colocar nossa dependência em intermediários
que sabem o que serve para nós, assim por que deveríamos pensar que as coisas seriam
melhores? Nos últimos seis milênios, o ser humano neste universo realmente não
melhorou, aparte do que parece ser conveniências físicas que também trouxeram com elas
os problemas de uma sociedade iluminada.
Heisenberg disse que, desde que a mecânica quântica foi descoberta, a realidade quântica
diz que nós virtualmente devemos levar em conta o universo inteiro quando buscamos a
verdadeira causa de qualquer acontecimento físico. Nós também poderíamos dizer adeus à
física do jeito que foi praticada nessas várias centenas de anos passados. Nós podemos
dizer adeus à esperança de encontrar a causa do caos neste universo. Levar em conta o
universo inteiro é demais até para um computador. E falando francamente, quem é
conhecedor de todas facetas do universo e, portanto qualificado para programar o
computador mais avançado com este conhecimento universal? É de se admirar que o
mundo não seja capaz de se livrar do caos?
O Zohar abraça o pensamento e raciocina por atrás de tudo, inclusive dos detalhes
precisos. A teoria definitiva do Zohar consiste de observações diárias. A ciência
finalmente alcançou a esta tradição de 4.OOO anos de idade.
O Santo Graal traz um fim um para um longo capítulo na história da luta intelectual da
humanidade para entender o universo. Também revoluciona nossa consciência, realçando
assim a qualidade de nossa vida diária. O Santo Graal fornece os meios de viajar no tempo
eliminando assim, as limitações que o tempo nos impõe. Assim, todos nós poderíamos
visualizar o futuro, o passado e o presente como um só. Esta máquina do tempo, que é
incluída e fornecida pelo Santo Graal, pode prontamente nos levar de um presente
desordenado e desorientado para um futuro metodicamente ordenado.
O tempo está correndo numa velocidade sempre crescente. Num incrivelmente pequeno
espaço de tempo, nós fomos de viagens de cavalo e carroça para viagens espaciais. As
indústrias de comunicações deram saltos, introduzindo computadores, televisão, vídeo e
vídeo-conferência. Ao que podemos atribuir esta fenomenal mudança? Por que ela está
acontecendo agora? De acordo com o Zohar, “todos os tesouros celestiais e mistérios
escondidos não revelados às gerações dos primeiros 2.000 anos do aparecimento do Santo
Graal serão revelados na Era de Aquário” (Zohar II, página 81b).
A nova era nos fornecerá uma nova compreensão de nosso universo conhecido, como
também o que está além do alcance da observação física, no reino do imaterial, o
metafísico e os domínios do não espaço.
A doutrina conhecida como o Pão de Vergonha nos diz que a humanidade se sentiu
envergonhada na sua relação de um só lado com o Criador. Era o desejo e propósito único
do Criador dar abundância às suas criações. Suas criações poderiam participar de sua
abundância somente enquanto o grau de seu senso de vergonha os permitisse. O Criador,
devido à doutrina cabalística de “nenhuma coerção na abundância em espiritualidade,” fez
com que as almas humanas sofressem uma contração, se recusando em receber sem ter
merecido. Isto causou a separação entre o Criador e os emanados, ou almas.
A alma, por sua vez, coagiu o Criador a abster e restringir sua beneficência ao ser humano
até que ele ganhasse o direito à beneficência. A chegada da Era de Aquário inspirou a
consciência do ser humano e o incrível século XX apareceu na história. A Era de Aquário
pode ser comparada à Revelação no Monte Sinai. Revelação – a conexão entre a pura
energia da Força da Luz e o ser humano – quer dizer que a Força da Luz é revelada sem os
elementos protetores habituais que ocultam e diluem seu o incrível poder. A revelação
total seria semelhante ao desaparecimento da camada de ozônio. O ozônio diminui o
brilho e calor do sol, mas também protege o ambiente da Terra.
Por que o caos é, dentro de uma perspectiva cabalística, dito com o ilusório? Porque
qualquer coisa que não é eterna é ilusória. Qualquer coisa que não é feita de substâncias
eternas, portanto, não é real. Por causa destes elementos ilusórios, nós temos o caos em
nossas vidas. Todo o caos, inclusive a morte, deixou de existir na Revelação. Embora a
imortalidade tenha se tornado quase uma realidade na atualidade, por muitos milênios, a
morte era uma realidade absoluta. Pelo fato do Zohar ter definido a Revelação como a
remoção da mortalidade, nós entendemos que a morte é ilusória.
Através dos estudos da Cabala, estes princípios estão acessíveis a todos. Nós podemos nos
conectar com o mundo da certeza e ordenar e deixar para trás o mundo do ilusório de caos
e desordem. Com clareza assustadora, o santo Zohar nos leva a formas de grande
simplicidade e beleza as quais jamais encontramos antes.
Nós temos um universo em ordem ao nosso redor. Antes de nós podermos acessar este
universo, porém, nós devemos nos libertar da convicção de que somos impotentes a bordo
de um navio desgovernado num mar tempestuoso. Nós devemos nos assegurar que nós
dominaremos o curso de nossas vidas. O santo Zohar restabelece a mente a uma posição
central em nosso universo. Pela leitura e escaneamento do Zohar, nós tomamos um túnel
pelo espaço e tempo, viajando na velocidade da luz em direção a Revelação e nos
conectamos a ela e a realidade da Árvore da Vida se revela perante nossos olhos.