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PROJETO

DE INVESTIGAÇÃO

2.º Ciclo em Psicologia do Desporto e Desenvolvimento Humano


| Faculdade de Desporto da Universidade do Porto | Escola de
Ciências Humanas e Sociais da Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro
ÍNDICE

I. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 2

1. Área científica principal 2

2. Tiago Rocha Drumond de Oliveira Título 2

3. Palavras-chave 2

4. Autor 2

II. Análise da influência do construto Perfeccionismo na motivação autodeterminada para a prática de


Atividade Física e Desporto em Crianças e Adolescentes (10 a 14 anos) de escolas públicas Portuguesas.

COMPONENTE CIENTÍFICA 2

1. Introdução 2

2. Descrição técnica 3
Estado da arte 3
Definição do problema e objetivos 4
Plano de investigação e métodos 5
Participantes 5
Instrumentos 6
Recolha dos dados 6
Tratamento e análise dos dados 6
Cronograma do plano de trabalhos 6

III. REFERÊNCIAS 6

1
I. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1. ÁREA CIENTÍFICA PRINCIPAL


Psicologia do Desporto

2. TÍTULO
Análise da influência do construto Perfeccionismo na motivação autodeterminada para a prática de
Atividade Física e Desporto em Crianças e Adolescentes (10 a 14 anos) de escolas públicas Portuguesas.

3. PALAVRAS-CHAVE
Perfeccionismo; Teoria da Autodeterminação; Atividade Fisica;

4. AUTOR
Tiago Rocha Drumond de Oliveira

Grau Acadêmico Licenciado em Educação Física

Área de Investigação Psicologia do Desporto

Instituição Faculdade de Desporto - Universidade do Porto

Contatos tiago.planteessaideia@gmail.com | 912929613

Comissão Orientadora Professor Doutor Nuno Corte-Real | Professor Associado - Faculdade


de Desporto - Universidade do Porto, Portugal
???

II. COMPONENTE CIENTÍFICA

1. INTRODUÇÃO
Diversas estratégias de incentivo à prática de atividades físicas, têm sido oferecidas pelos poderes
públicos \portugueses no intuito de reduzir os custos econômicos e sociais das doenças advindas do
sedentarismo e da inatividade física 1 (SNS, 2020; IPDJ, 2019; Eurobarometer – Sport and Physical
Activity, 2022). Além do impacto económico, na prevenção de doenças advindas do sedentarismo, há
outros fatores que estas estratégias também pretendem amenizar, como o impacto da prática de atividades
físicas na saúde mental de seus praticantes (Saint-Maurice, Coughlan et al. 2019; The Global Happiness
Council, 2022; World Mental Health Report, 2022). Pesquisas têm confirmado a influência direta, da prática
de atividade física, nos casos detectados de ansiedade e depressão da população, algumas buscam uma
melhor compreensão das alterações neurofisiológicas diretamente relacionada à pratica de atividades
físicas (FONTE), outras na análise do impacto sociocultural da prática de atividades físicas no auxilio do
1
“Inatividade Física: representa não cumprir o nível de pratica de atividades físicas sugeridos pelos guias mundiais”
(Thivel, D., et al., 2018, tradução propria)
; “Comportamento Sedentário
: qualquer comportamento desperto caracterizado por um gasto de energia 1.5 METs, na postura senta

2
tratamento de transtornos mentais (Nunez et al., 2010; Schroeder, 2016; Windle et al., 2010), mas as
pesquisas sobre a prática de atividades físicas como instrumento para da relação saudável com o corpo e
como o percebo e, consequentemente, do bem estar de seus praticantes (Schroeder, 2016; Windle et al.,
2010). Estas pesquisas, têm oferecido suporte para a reflexão sobre a importância de avaliar a influência de
constructos socioculturais na motivação humana, como pressuposto para o desenvolvimento de
atividades e projetos individuais e coletivos, para a prática de atividade física regular.
Estas referências, demonstram a importância de incluir as práticas de atividades físicas orientadas,
na rotina diária das comunidades, como forma de auxiliar a motivação para uma vida mais saudável, pela
oferta de uma estrutura sócio-bio-psíquica que suporte e de ferramentas para lidar com os fatores
estressantes da sociedade moderna (Firth, Salmoni et al. 2020; Helliwell, Layard et al. 2022;).
Diante da necessidade de formar uma sociedade, que tenha consciência da importância dos
cuidados com o corpo por meio da pratica de atividades físicas, nos fez ampliar a lente das hipóteses de
pesquisa, e assim, a busca por compreender os “porquês” dos dados dos últimos levantamentos europeus,
demonstrarem que a inatividade física em Portugal tem aumentado nos últimos anos, mesmo diante de
um grande esforço dos poderes públicos, em oferecer atividades e projetos de estímulo a prática de
atividades físicas e desportivas (IPDJ, 2021; Ministério do Planejamento – Portugal, 2021).
Alguns estudos sugerem que suprir as necessidades psicológicas básicas, são parte fundamental da
adesão a programas de prática de atividade física em todas as faixas etárias (Ryan et al., 1997; Tang et al.,
2020; Wilson et al., 2008), e que, consequentemente, auxiliam na redução de quadros de ansiedade e
depressão, e transtornos advindos do stress e com isso melhoram a qualidade de vida percebida (Bangsbo
et al., 2019; Firth et al., 2020; Nunez et al., 2010). Estes estudos, nos fizeram refletir sobre a importância
de compreender os fatores motivacionais que estimulam, ou não, os indivíduos e grupos, a aderirem a um
programa de atividades físicas e hábitos saudáveis.
Neste trabalho, portanto buscaremos analisar a influência do perfeccionismo, ou autocrítica
(Esnaola et al., 2011; Kim & Ahn, 2021; Murray et al., 2021), como fator cultural, diretamente
relacionado com a motivação para a prática de atividade física e desporto, interferindo na regulação
motivacional, propostos na Teoria da Autodeterminação (Ryan & Deci, 2000; Ryan et al., 2009; Teixeira
et al., 2022), e com isso perceber como o perfeccionismo interfere, também na escala de interesse, pela
prática de atividades físicas e desportivas, de crianças e adolescentes, em ambiente escolar, com base no
Modelo Transteórico da Mudança (MTM) (Mendes et al., 2014).
Com os dados coletados, sobre a Autodeterminação e Intenção de mudança para a adesão à
prática de atividade física e desporto, e o estilo de perfeccionismo experimentado por cada indivíduo
pesquisado (Moore et al, 2017) pretende-se confirmar a hipótese de que o perfeccionismo influência na
motivação intrínseca e consequentemente na escala de intenção de mudança para um estilo de vida mais
ativo, e assim poder confirmar a hipótese de que o conceito de perfeccionismo, como fator sócio-cultural
diretamente relacionado à motivação autodeterminada, deve ser considerado, quando forem planejadas
atividades de incentivo e mobilização, de crianças e adolescentes, a integrarem aulas e programas de
qualidade de vida e atividade física no ambiente escolar, considerando as atividades físicas, orientadas
positivamente, como caminho para aproximar a realidade de aprendizagem, pela experiência, dos valores
estéticos do corpo perfeito, dentro do conceito humanístico/orgânico de motivação, proposto pela Teoria
da Auto Determinação (Rhodes et al., 2019).

2. DESCRIÇÃO TÉCNICA

3
2.1 - Estado da arte

2.1.1 – Pratica de Atividade Física e a Teoria da Autodeterminação

A prática de atividades físicas orientadas têm um importante papel na melhora da qualidade


de vida percebida de seus praticantes (Gonzalez & Froment, 2018; Nunez et al., 2010). Um dos
desafios nos estudos da motivação, para a prática de atividades físicas, é compreender como esta
prática passa a fazer parte da rotina, e hábitos de vida, de seus praticantes, além dos fatores que
influenciam a motivação para iniciar um programa de atividades físicas e exercícios, e manter-se
motivado para continuar. Pesquisadores têm tentado compreender os fatores psico-sociais que
estimulam a mudança dos hábitos de prática de atividades físicas de indivíduos, em diversos
contextos, como no desporto e na atividades de lazer (Ryan et al., 1997; Ryan et al., 2009; Tang et
al., 2020).
Deci and Ryan (2002), sugerem, em sua Teoria da Autodeterminação (TAD), que a
motivação humana é influenciada, tanto por estímulos internos, sob a influência dos nossos valores,
crenças e capacidades cognitivas, e por estímulos externos, influenciados por fatores sociais e
culturais como família, professores, amigos, religião e atualmente as redes sociais (Appel-Silva et
al., 2010; O’Kane et al., 2021; Tang et al., 2020).
Estes estímulos para a prática, são chamados pelos autores de: “reguladores motivacionais”;
ferramentas psico-sociais, desenvolvidas por cada indivíduo, para aumentar a motivação para
determinada ação. Na visão da TAD, o ser humano tem a tendência a buscar o crescimento pessoal
e o funcionamento ótimo (Teixeira et al., 2022), e para estimular essa tendência, segundo os
autores, é necessário estimular a prática motivada, internamente (Ryan et al., 1997).
A partir do ato desmotivado até o ato motivado intrinsecamente, utilizamos alguns
reguladores externos da motivação, descrita em 4 formas de regulação, construídas pelos autores em
forma de um continuum, da seguinte forma: 1) Regulação Externa; 2) Regulação Introjetada; 3)
Regulação Identificada e 4) Regulação Integrada (Deci & Ryan, 2002).
Estas estratégias, nos permitem aprofundar as maneiras que utilizamos para modular
emocionalmente nossa motivação, para a prática de atividade física. A Regulação Externa sugere
uma alta dependência de fatores externos, como prêmios, benefícios ou medo da punição. Neste
nível de regulação é comum surgirem momentos de alta motivação diante dos estímulos e
recompensas mas não se sustentam a médio e longo prazo (FONTE – Abandono no Desporto). A
Regulação Introjetada significa que os valores e informações adquiridas foram aceitas internamente
pelo indivíduo. Após esta aceitação inicial, há uma maior confiança na ação, o que permite que a
Regulação Identificada aumente sua participação na motivação para a prática de atividades físicas e
desportivas, caracterizada pela escolha espontânea pela prática, onde nossa identidade passa a se
confundir com a prática. A partir deste ponto a Motivação Intrínseca, começa ser o regulador
motivacional mais presente nas decisões pessoais para a prática de atividades físicas e desportivas.
A Teoria da Autodeterminação busca suporte teórico em diversas bases, sendo uma delas a
Teoria da Integração Organística (TIO) (Ryan et al., 2009), que descreve de que as pessoas são: “(a)
desenvolvimental e organisticamente propensas a internalizar e integrar valores ambientais e
práticas; e (b) a regulação de cada prática e valor adotado varia, em sua integração com o eu” (idem,
p. 112 tradução própria). Neste sentido, a socialização proposta pela TIO, como um processo
global, no qual os reguladores externos tornam-se internos, por meio da aprendizagem de conceitos
e valores, permitindo assim, que indivíduos sejam integrados nas suas e outras comunidades e
culturas (Appel-Silva et al., 2010).
A importância do acolhimento social, afetivamente seguro, nos momentos onde a regulação
externa ainda não está internalizada, com o fim de permitir, no tempo de cada indivíduo, construir a
confiança necessário para iniciarem o processo de (2) Regulação Introjetada, que por sua vez
prepara a estrutura motivacional psíquica para desenvolver a (3) Regulação Identificada, com o
intuito de auxiliar o indivíduo, a motivar-se de forma autodeterminada, ou seja, por meio de “um

4
conjunto de comportamentos e habilidades que dotam a pessoa da capacidade de ser o agente causal
em relação ao seu futuro, ou seja, de ter comportamentos intencionais” (idem p.352).
Outra teoria se faz fundamental na busca por desenvolver a motivação intrínseca dos
indivíduos, a Teoria da Necessidades Psicológicas Básicas Esta teoria sugere que o ser humano
determinadas propensões, que surgem das necessidades intrínsecas de autonomia psicológica,
competência pessoal e vínculo social (Appel-Silva et al., 2010). Estas necessidades são
interdependentes, ou seja, o desenvolvimento de uma, influencia no desenvolvimento da outra, e
oferec permite compreender que a motivação autodeterminada, intrínseca, se desenvolve com a
satisfação destas necessidades.
Portanto, a prática de atividades físicas, quando motivadas internamente, tem a tendência de
ser orientadas para a prática pelo prazer e competência e autonomia, o que segundo pesquisas mais
recentes, conduzem a uma adesão voluntaria mais consistente a programas de atividade física por
um período prolongado de tempo (Fraguela-Vale et al., 2020; Garn & Shen, 2015; Ryan et al.,
1997), mas devemos ressaltar a importância da motivação externa para a aprendizagem de novos
valores e comportamentos (Frederick & Ryan, 1995; Ryan & Deci, 2006).
A intenção de praticar atividade físicas e desporto, ao ser observada sob a ótica da TIO, nos
permite questionar: a forma como regulamos os extimulos externos e internos é influenciado pela
forma como nos percebemos fisicamente diante do mundo? ou seja, como os valores de perfeição
na execução de tarefas, como fator de integração nos grupos sociais, e na percepção de si como
individuo competente e autonomo, em construção, (Epstein S., 1973; Stein R., 1996;Infante, Goni
et al. 2011; Garn and Shen, 2015; Conde-Pipo, Melguizo-Ibanez et al. 2021) influencia na nossa
motivação para a pratica de atividades fisicas, segundo a TAD?

2.1.2 - Perfeccionismo e Pratica de Atividade Física e Deporto


Alguns estudos têm relacionado a TAD ao Autoconceito Físico, sugerindo que estes são
mediadores da motivação intrínseca para a pratica de atividade física (Garn & Shen, 2015; Nunez et
al., 2010). A motivação intrínseca e a satisfação da necessidades psicológicas básicas são mediados
também pelo ACF, esta relação foi confirmada por Fraguela-Vale et al. (2020), ao estudar em
adolescentes, de ambos os sexos, durante pratica de atividades físicas e desportivas orientadas e
livres, e percebeu que ao serem satisfeitas as necessidades de autonomia e competência, percebe-se
também nestes indivíduos um aumento positivo do autoconceito físico, o que corrobora os achados
de Infante et al (2011) e Li et al (2020) que também demonstram haver uma relação causal entre o
autoconceito físico e a motivação intrínseca para a pratica de atividades físicas e exercícios (PAFE),
o que nos faz questionar: e se as atividades físicas e desportivas fossem orientadas para a
experiencia na aprendizagem, em contraposição à exigência cultural da perfeição, do “primeiro
lugar”, do indivíduo sobre o coletivo, poderíamos aumentar a adesão e permanência a uma estilo de
vida mais ativo?
Perceber-se imperfeito, tem sido, na cultura dominante ocidental (Referências estão no
Endnote), um fator cada vez mais complexo, dado o desenvolvimento dos padrões estéticos e
morais ampliado com as redes sociais, nos fazendo entender melhor como estes fatores culturais
podem estar a refletir na redução da motivação da população, para a pratica de atividade fisica, de
forma autodeterminada, no caso deste trabalho, especificamente no caso de crianças e adolescentes
no ambiente escolar, pois, nesta idade, é quando são formadas as primeiras matrizes culturais dos
valores morais e a solidificação de identidade psíquica e corporal, refletindo diretamente na
formação da relação que teremos com o nosso corpo durante a vida (Ad. Referencias).
Neste sentido entendemos que a perfeccionismo, como auto critica, é um elemento de
influências negativas, na motivação autodeterminada para a pratica de atividade física (Shahar, G.,
2015; Hill, A.P. et al, 2018; Moore, Holding e Hope, 2018; Outras referencias no EndNote). Neste
trabalho, portanto, buscaremos analisar, em um grupo de Crianças e Adolescentes, em qual estagio
da regulação motivacional eles se encontra para a prática de desporto e atividade física, e
correlacionar com o estilo perfeccionismo ou auto-critica que utiliza.

5
2.1.3 – Modelo Transteórico da Mudança e Atividade Física
?????
Definição do problema e objetivos (máx. 500 palavras)
Diante da necessidade crescente de compreender os motivos da inatividade física e sedentarismo
da população portuguesa, e da direta relação entre o autoconceito físico e a prática de atividades físicas,
pretendemos neste trabalho, analisar quais subcategorias do autoconceito físico (habilidade, condição,
atratividade e força), são diretamente relacionadas com quais estratégias de regulação da motivação
(TAD) (Regulação Externa; Regulação Introjetada; Regulação Identificada; Regulação Integrada;
Motivação Intrínseca).
Especificamente, buscamos construir uma relação estatística entre estes conceitos para
fundamentar o desenho de programas de atividades físicas que favoreçam um autoconceito físico positivo;
avaliar as relações entre os grupos etários, de gênero e tipo de trabalho, na Motivação Intrínseca e
Autoconceito Físico positivo; e construir a base para futuras pesquisas que relacionem a motivação
intrínseca (autodeterminação) com a capacidade de autoperceber-se positivamente.

Plano de investigação e métodos


A investigação consistiu em avaliar crianças e adolescentes de escolas públicas de Lisboa, entre 10 e
14 anos.
Para isso, este trabalho será dividido em duas etapas: 1) uma pesquisa qualitativa para avaliar a
percepção que cada criança tem da prática de atividade física e desporto, e sua relação com esta prática; 2)
avaliação do autoconceito físico e a motivação intrínseca para prática de atividade física.
Os detalhes relativos a cada etapa e metodologia serão descritos abaixo.

Participantes
Alunos de 10 a 14 anos de escolas públicas de Lisboa

Instrumentos

Pesquisa Quantitativa
a) DESCREVERQuestionário de Estilos de Vida Saudável – EVS III (Batista, Marco;
Leyton-Román, Marta; Jiménez-Castuera, Ruth, 2022)
b) DESCREVERQuestionario de Regulação do Comportamento para o Desporto
(BREQ-4) (Teixeira, D. S., Rodrigues, F., Monteiro, D., Cid, L. 2022)
c) Escala Multidimensional de Perfeccionismo (FMPS -Multidimensional Perfectionism
Scale), traduzido para Portugues de Portugal e testado em adolescentes e jovens de 16 a 30
anos, composto por 35 itens, dividido em 6 subescalas: Padrões Pessoais (PP); Preocupação
com os Erros (PE); Dúvida sobre as Ações (DA); Expectativas Parentais (EP); Críticas
Parentais (CP); Organização (O) (Carmo, C. Et al, 2017)
d) Para avaliar em qual estágio da mudança na intenção de iniciar a prática de atividades físicas,
utilizaremos o Stage of Exercise Behaviour Change Questionnaire (SEBCQ) (Mendes,

6
Corte-Real, Dias & Fonseca, 2014), adaptado do Stage of Exercise Behaviour Change
Questionnaire (Marcus, Selby, Niaura & Rossi, 1992). (???)

Recolha dos dados


Para a pesquisa qualitativa será utilizada uma entrevista semi-estruturada, seguindo o modelo
sugerido pelo trabalho de Doutorado em Ciência do Desporto da Universidade do Porto de Joana Isabel
Batista Ribeiro.
Para a pesquisa quantitativa iremos aplicar todos os instrumentos descritos acima, juntamente
com um questionário sociodemográfico simples, que serão distribuídos digitalmente (por email) e
aplicados fisicamente, em sessões incentivadas pelos autarcas, com o intuito de promover uma avaliação
do bem-estar físico e mental dos funcionários.
Antes de cada questionário será apresentado o termo de livre consentimento que destaca o sigilo e
confidencialidade dos dados (FONTE), permitindo que os dados coletados serão tratados com o rigor
científico necessário.

Tratamento e análise dos dados


Este campo será construído conjuntamente com as aulas de Metodologia Quantitativa/2024

Cronograma do plano de trabalhos


Etapa I – Projeto de Investigação
Data: Outubro -2023 a Abril - 2024
Designação: Projeto de Investigação
Descrição: elaboração de um projeto de investigação para o programa de Mestrado em
psicologia do Desporto de Desenvolvimento Humano
Tarefas: - Revisão da literatura sobre motivação para a prática de atividade física e
Perfeccionismo (Outubro/2023 a Fevereiro/2024)
- Participação em aulas, atividades físicas locais e tutorias para formatar o
desenho do projeto (Fevereiro e Março de 2024)
- Entrega da primeira versão completa (Abril 2024)

Etapa II – Pesquisa Quantitativa


Data: Abril a Junho - 2024
Designação: Relação entre Perfeccionismo , Motivação Intrínseca e Prática de Atividade
Física
Descrição: Aplicar uma bateria de questionários, em momentos distintos a serem
desenhados com a CMA, para avaliar o nível de prática de atividade física e estilo
de vida ativo (EVS-III) o Perfeccionismo (FMPS), a motivação intrínseca para a
prática de atividade física (BREQ-4), e o estágio de intenção para a prática de
atividades físicas (SEBCQ)
Tarefas: - Preparação dos questionários em formato físico e digital (Abril - 2023), e a
submissão destes à aprovação do Comitê de Ética da Faculdade de Desporto da
Universidade do Porto.
- Apresentação dos questionário e pesquisa para escolas e requerer autorizações
de intervenção (Abril e Maio 2023)
- Aplicação dos Questionários (Abril e Maio - 2024)

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- Tratamento estatístico dos dados e analise dos resultados (Maio a Julho –
2023)
- Entrega do primeiro resultado do estudo quantitativo (Julho -2023)

III. REFERÊNCIAS

Appel-Silva, M., Wendt Guilherme, W., & Iracema de Lima Argimon, I. (2010). A teoria da
autodeterminação e as influências socioculturais sobre a identidade.
Bangsbo, J., Blackwell, J., Boraxbekk, C.-J., Caserotti, P., Dela, F., Evans, A. B., Jespersen, A. P.,
Gliemann, L., Kramer, A. F., Lundbye-Jensen, J., Mortensen, E. L., Lassen, A. J., Gow, A.
J., Harridge, S. D. R., Hellsten, Y., Kjaer, M., Kujala, U. M., Rhodes, R. E., Pike, E. C. J., . .
. Viña, J. (2019). Copenhagen Consensus statement 2019: physical activity and ageing.
British Journal of Sports Medicine, 53(14), 856-858. https://doi.org/10.1136/bjsports-2018-
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Chakraborty, R., ; De, S. (2014). Body Image and its Relation with the Concept of Physical Self
Among Adolescents and Young Adults. Psychological Studies, 59(4), 419-426.
https://doi.org/10.1007/s12646-014-0268-4
Carmo, Cláudia; Brás, Marta; Batista, Luís; Faísca, Luís. (2017). Analise Fatorial Confirmatoria da
Versão Portuguesa da Escala Multimodal de PErfeccionismo de Frost. Revista
Iberoamericana de Diagnóstico y Evaluación - e Avaliação Psicológica. 44. 28-43.
10.21865/RIDEP44.2.03.
Conde-Pipo, J., Melguizo-Ibanez, E., Mariscal-Arcas, M., Zurita-Ortega, F., Ubago-Jimenez, J. L.,
Ramirez-Granizo, I., & Gonzalez-Valero, G. (2021). Physical Self-Concept Changes in
Adults and Older Adults: Influence of Emotional Intelligence, Intrinsic Motivation and
Sports Habits. International Journal of Environmental Research and Public Health, 18(4).
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Esnaola, I., Infante, G., & Zulaika, L. (2011). The Multidimensional Structure of Physical Self-
Concept. The Spanish journal of psychology, 14(1), 304-312.
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Firth, J., Solmi, M., Wootton, R. E., Vancampfort, D., Schuch, F. B., Hoare, E., Gilbody, S.,
Torous, J., Teasdale, S. B., Jackson, S. E., Smith, L., Eaton, M., Jacka, F. N., Veronese, N.,
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