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DE INVESTIGAÇÃO
I. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 2
3. Palavras-chave 2
4. Autor 2
COMPONENTE CIENTÍFICA 2
1. Introdução 2
2. Descrição técnica 3
Estado da arte 3
Definição do problema e objetivos 4
Plano de investigação e métodos 5
Participantes 5
Instrumentos 6
Recolha dos dados 6
Tratamento e análise dos dados 6
Cronograma do plano de trabalhos 6
III. REFERÊNCIAS 6
1
I. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
2. TÍTULO
Análise da influência do construto Perfeccionismo na motivação autodeterminada para a prática de
Atividade Física e Desporto em Crianças e Adolescentes (10 a 14 anos) de escolas públicas Portuguesas.
3. PALAVRAS-CHAVE
Perfeccionismo; Teoria da Autodeterminação; Atividade Fisica;
4. AUTOR
Tiago Rocha Drumond de Oliveira
1. INTRODUÇÃO
Diversas estratégias de incentivo à prática de atividades físicas, têm sido oferecidas pelos poderes
públicos \portugueses no intuito de reduzir os custos econômicos e sociais das doenças advindas do
sedentarismo e da inatividade física 1 (SNS, 2020; IPDJ, 2019; Eurobarometer – Sport and Physical
Activity, 2022). Além do impacto económico, na prevenção de doenças advindas do sedentarismo, há
outros fatores que estas estratégias também pretendem amenizar, como o impacto da prática de atividades
físicas na saúde mental de seus praticantes (Saint-Maurice, Coughlan et al. 2019; The Global Happiness
Council, 2022; World Mental Health Report, 2022). Pesquisas têm confirmado a influência direta, da prática
de atividade física, nos casos detectados de ansiedade e depressão da população, algumas buscam uma
melhor compreensão das alterações neurofisiológicas diretamente relacionada à pratica de atividades
físicas (FONTE), outras na análise do impacto sociocultural da prática de atividades físicas no auxilio do
1
“Inatividade Física: representa não cumprir o nível de pratica de atividades físicas sugeridos pelos guias mundiais”
(Thivel, D., et al., 2018, tradução propria)
; “Comportamento Sedentário
: qualquer comportamento desperto caracterizado por um gasto de energia 1.5 METs, na postura senta
2
tratamento de transtornos mentais (Nunez et al., 2010; Schroeder, 2016; Windle et al., 2010), mas as
pesquisas sobre a prática de atividades físicas como instrumento para da relação saudável com o corpo e
como o percebo e, consequentemente, do bem estar de seus praticantes (Schroeder, 2016; Windle et al.,
2010). Estas pesquisas, têm oferecido suporte para a reflexão sobre a importância de avaliar a influência de
constructos socioculturais na motivação humana, como pressuposto para o desenvolvimento de
atividades e projetos individuais e coletivos, para a prática de atividade física regular.
Estas referências, demonstram a importância de incluir as práticas de atividades físicas orientadas,
na rotina diária das comunidades, como forma de auxiliar a motivação para uma vida mais saudável, pela
oferta de uma estrutura sócio-bio-psíquica que suporte e de ferramentas para lidar com os fatores
estressantes da sociedade moderna (Firth, Salmoni et al. 2020; Helliwell, Layard et al. 2022;).
Diante da necessidade de formar uma sociedade, que tenha consciência da importância dos
cuidados com o corpo por meio da pratica de atividades físicas, nos fez ampliar a lente das hipóteses de
pesquisa, e assim, a busca por compreender os “porquês” dos dados dos últimos levantamentos europeus,
demonstrarem que a inatividade física em Portugal tem aumentado nos últimos anos, mesmo diante de
um grande esforço dos poderes públicos, em oferecer atividades e projetos de estímulo a prática de
atividades físicas e desportivas (IPDJ, 2021; Ministério do Planejamento – Portugal, 2021).
Alguns estudos sugerem que suprir as necessidades psicológicas básicas, são parte fundamental da
adesão a programas de prática de atividade física em todas as faixas etárias (Ryan et al., 1997; Tang et al.,
2020; Wilson et al., 2008), e que, consequentemente, auxiliam na redução de quadros de ansiedade e
depressão, e transtornos advindos do stress e com isso melhoram a qualidade de vida percebida (Bangsbo
et al., 2019; Firth et al., 2020; Nunez et al., 2010). Estes estudos, nos fizeram refletir sobre a importância
de compreender os fatores motivacionais que estimulam, ou não, os indivíduos e grupos, a aderirem a um
programa de atividades físicas e hábitos saudáveis.
Neste trabalho, portanto buscaremos analisar a influência do perfeccionismo, ou autocrítica
(Esnaola et al., 2011; Kim & Ahn, 2021; Murray et al., 2021), como fator cultural, diretamente
relacionado com a motivação para a prática de atividade física e desporto, interferindo na regulação
motivacional, propostos na Teoria da Autodeterminação (Ryan & Deci, 2000; Ryan et al., 2009; Teixeira
et al., 2022), e com isso perceber como o perfeccionismo interfere, também na escala de interesse, pela
prática de atividades físicas e desportivas, de crianças e adolescentes, em ambiente escolar, com base no
Modelo Transteórico da Mudança (MTM) (Mendes et al., 2014).
Com os dados coletados, sobre a Autodeterminação e Intenção de mudança para a adesão à
prática de atividade física e desporto, e o estilo de perfeccionismo experimentado por cada indivíduo
pesquisado (Moore et al, 2017) pretende-se confirmar a hipótese de que o perfeccionismo influência na
motivação intrínseca e consequentemente na escala de intenção de mudança para um estilo de vida mais
ativo, e assim poder confirmar a hipótese de que o conceito de perfeccionismo, como fator sócio-cultural
diretamente relacionado à motivação autodeterminada, deve ser considerado, quando forem planejadas
atividades de incentivo e mobilização, de crianças e adolescentes, a integrarem aulas e programas de
qualidade de vida e atividade física no ambiente escolar, considerando as atividades físicas, orientadas
positivamente, como caminho para aproximar a realidade de aprendizagem, pela experiência, dos valores
estéticos do corpo perfeito, dentro do conceito humanístico/orgânico de motivação, proposto pela Teoria
da Auto Determinação (Rhodes et al., 2019).
2. DESCRIÇÃO TÉCNICA
3
2.1 - Estado da arte
4
conjunto de comportamentos e habilidades que dotam a pessoa da capacidade de ser o agente causal
em relação ao seu futuro, ou seja, de ter comportamentos intencionais” (idem p.352).
Outra teoria se faz fundamental na busca por desenvolver a motivação intrínseca dos
indivíduos, a Teoria da Necessidades Psicológicas Básicas Esta teoria sugere que o ser humano
determinadas propensões, que surgem das necessidades intrínsecas de autonomia psicológica,
competência pessoal e vínculo social (Appel-Silva et al., 2010). Estas necessidades são
interdependentes, ou seja, o desenvolvimento de uma, influencia no desenvolvimento da outra, e
oferec permite compreender que a motivação autodeterminada, intrínseca, se desenvolve com a
satisfação destas necessidades.
Portanto, a prática de atividades físicas, quando motivadas internamente, tem a tendência de
ser orientadas para a prática pelo prazer e competência e autonomia, o que segundo pesquisas mais
recentes, conduzem a uma adesão voluntaria mais consistente a programas de atividade física por
um período prolongado de tempo (Fraguela-Vale et al., 2020; Garn & Shen, 2015; Ryan et al.,
1997), mas devemos ressaltar a importância da motivação externa para a aprendizagem de novos
valores e comportamentos (Frederick & Ryan, 1995; Ryan & Deci, 2006).
A intenção de praticar atividade físicas e desporto, ao ser observada sob a ótica da TIO, nos
permite questionar: a forma como regulamos os extimulos externos e internos é influenciado pela
forma como nos percebemos fisicamente diante do mundo? ou seja, como os valores de perfeição
na execução de tarefas, como fator de integração nos grupos sociais, e na percepção de si como
individuo competente e autonomo, em construção, (Epstein S., 1973; Stein R., 1996;Infante, Goni
et al. 2011; Garn and Shen, 2015; Conde-Pipo, Melguizo-Ibanez et al. 2021) influencia na nossa
motivação para a pratica de atividades fisicas, segundo a TAD?
5
2.1.3 – Modelo Transteórico da Mudança e Atividade Física
?????
Definição do problema e objetivos (máx. 500 palavras)
Diante da necessidade crescente de compreender os motivos da inatividade física e sedentarismo
da população portuguesa, e da direta relação entre o autoconceito físico e a prática de atividades físicas,
pretendemos neste trabalho, analisar quais subcategorias do autoconceito físico (habilidade, condição,
atratividade e força), são diretamente relacionadas com quais estratégias de regulação da motivação
(TAD) (Regulação Externa; Regulação Introjetada; Regulação Identificada; Regulação Integrada;
Motivação Intrínseca).
Especificamente, buscamos construir uma relação estatística entre estes conceitos para
fundamentar o desenho de programas de atividades físicas que favoreçam um autoconceito físico positivo;
avaliar as relações entre os grupos etários, de gênero e tipo de trabalho, na Motivação Intrínseca e
Autoconceito Físico positivo; e construir a base para futuras pesquisas que relacionem a motivação
intrínseca (autodeterminação) com a capacidade de autoperceber-se positivamente.
Participantes
Alunos de 10 a 14 anos de escolas públicas de Lisboa
Instrumentos
Pesquisa Quantitativa
a) DESCREVERQuestionário de Estilos de Vida Saudável – EVS III (Batista, Marco;
Leyton-Román, Marta; Jiménez-Castuera, Ruth, 2022)
b) DESCREVERQuestionario de Regulação do Comportamento para o Desporto
(BREQ-4) (Teixeira, D. S., Rodrigues, F., Monteiro, D., Cid, L. 2022)
c) Escala Multidimensional de Perfeccionismo (FMPS -Multidimensional Perfectionism
Scale), traduzido para Portugues de Portugal e testado em adolescentes e jovens de 16 a 30
anos, composto por 35 itens, dividido em 6 subescalas: Padrões Pessoais (PP); Preocupação
com os Erros (PE); Dúvida sobre as Ações (DA); Expectativas Parentais (EP); Críticas
Parentais (CP); Organização (O) (Carmo, C. Et al, 2017)
d) Para avaliar em qual estágio da mudança na intenção de iniciar a prática de atividades físicas,
utilizaremos o Stage of Exercise Behaviour Change Questionnaire (SEBCQ) (Mendes,
6
Corte-Real, Dias & Fonseca, 2014), adaptado do Stage of Exercise Behaviour Change
Questionnaire (Marcus, Selby, Niaura & Rossi, 1992). (???)
7
- Tratamento estatístico dos dados e analise dos resultados (Maio a Julho –
2023)
- Entrega do primeiro resultado do estudo quantitativo (Julho -2023)
III. REFERÊNCIAS
Appel-Silva, M., Wendt Guilherme, W., & Iracema de Lima Argimon, I. (2010). A teoria da
autodeterminação e as influências socioculturais sobre a identidade.
Bangsbo, J., Blackwell, J., Boraxbekk, C.-J., Caserotti, P., Dela, F., Evans, A. B., Jespersen, A. P.,
Gliemann, L., Kramer, A. F., Lundbye-Jensen, J., Mortensen, E. L., Lassen, A. J., Gow, A.
J., Harridge, S. D. R., Hellsten, Y., Kjaer, M., Kujala, U. M., Rhodes, R. E., Pike, E. C. J., . .
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Torous, J., Teasdale, S. B., Jackson, S. E., Smith, L., Eaton, M., Jacka, F. N., Veronese, N.,
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Adicionar Referencias SNS, IPDJ, WHO, WMH, Eurobarometro e outras
10