Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A argumentação é o principal recurso retórico utilizado nos textos de opinião, que tem como
característica informar e persuadir o leitor sobre um assunto.
A educação no Brasil tem sido discutida cada vez mais, uma vez que ela é o principal aspecto
de desenvolvimento de uma nação.
É principalmente nas pequenas cidades que o investimento para a educação é mal aplicado e,
muitas vezes, as verbas são desviadas.
Por esse motivo, o nosso país está longe de ser um país desenvolvido até que o descaso com a
educação persista.
Atualmente, o problema das drogas tornou-se muito recorrente em diversas partes do mundo.
O surgimento de novas substâncias entorpecentes tem levado ao aumento do número de
dependentes químicos.
No Brasil, fica difícil mencionar o problema das drogas e não pensar na cidade de São Paulo,
onde a Cracolândia se expande cada vez mais.
O crack tem demonstrado a forte dependência que causa nos indivíduos e os problemas
estruturais que geram, dentre eles, a pobreza, o desemprego e a proliferação de doenças.
Em relação a isso, a negligência do governo é notória. Ou seja, o foco maior está em acabar
com o problema do crack, ao invés de oferecer melhoria na vida dos viciados.
No período colonial, os negros foram trazidos da África para trabalharem no país em condição
de escravos. Desde então, o racismo esteve incutido na mente de muitos brasileiros.
Embora a Lei Áurea tenha libertado os africanos do trabalho escravo em 1888, a população
negra apresenta os maiores problemas ainda hoje no país. Destacam-se, as condições de vida,
acesso ao trabalho, a moradia, dentre outros.
DESENVOLVIMENTO
I. Apresenta argumentos que justifiquem, comprovem ou neguem
a tese.
II. Possui um ou dois parágrafos, um para cada argumento.
CONCLUSÃO
I. Retoma a ideias trabalhadas
II. Apresenta um comentário mais pessoal ou uma proposta de
solução.
III. Possui um parágrafo geralmente.
No meu ponto de vista, essa será oportunidade para repensar o papel da escola e dos pais
na vida escolar dos estudantes. Os pais, sobrecarregados pelos diferentes afazeres, estão
cada vez mais terceirizando para a escola o seu dever de educar, na contramão do que
apregoa o art. 205 da Constituição Federal, que afirma que educar é um dever do Estado
e das famílias. Em uma de suas homilias, o papa Francisco afirmou, em tom preocupado:
“Chegou a hora de os pais e as mães voltarem do seu exílio e recuperarem a sua função
educativa. Oremos para que o Senhor conceda aos pais esta graça: a de não se
autoexilarem da educação dos filhos”.
Outro aspecto que podemos tirar como lição: é preciso estudar como usar as novas
tecnologias em harmonia com as aulas presenciais e como estabelecer um equilíbrio entre
o ensino presencial e o ensino virtual. Hoje enfrentamos em nosso país árdua discussão
sobre o uso do ensino mediado por tecnologias. Talvez esse período nos ensine que ambas
as modalidades podem conviver em harmonia em prol de um projeto pedagógico que
atenda às necessidades de uma educação voltada para o século 21. O não enfrentamento
da questão talvez nos remeta à situação atual no que se refere às enormes desigualdades
de acesso entre escolas públicas e particulares.
Esse tipo de violência tem acontecido muito em ambiente escolar. Há versões modernas
como o cyberbullying, que são agressões via internet ou celular. Reprimi-lo, como a
escola e a Justiça tentaram fazer, terá pouca chance de provocar uma transformação. Na
verdade, a repressão impede uma mudança efetiva.
Apesar desses atos serem frequentes, pouco espaço tem existido nas escolas para reflexão,
havendo apenas ações repressivas quando eles vêm à tona. Ora, o ser humano tem um
lado agressivo e negá-lo ou colocá-lo no fundo de um poço não impedirá sua
manifestação. Pelo contrário, poderá dar-lhe forças.
As ações escolares para combater o bullying devem ser no sentido de preveni-lo, onde
mais que seguir uma conduta, o aluno possa dar sentido à ela, considerando a si e ao outro
parte do mundo. Quando algo é questionado e pensado, propicia a tomada de consciência
de sua dimensão e importância. O outro poderá ser visto como alguém que também tem
sentimentos.
Um trabalho nesse sentido deve fazer parte do dia a dia de uma escola e envolver a família
dos alunos. Muito do que somos e como nos expressamos tem sua origem lá. É necessário
que ambos ajudem os jovens a se construir como pessoas, não só no que aprendem, mas
como agem.
RESPEITO À VIDA
Durante bilhões de anos, segundo Darwin, a vida vem se diferenciando por meio de
processos evolutivos, através dos quais surgiu o homem, portanto somos fruto da
diferença. Embora pertençamos à mesma espécie, aspectos étnicos e culturais nos
diferenciam uns dos outros. Dificilmente, iremos concordar com todas as manifestações
culturais a que seremos expostos, porém temos de respeitar todas, o que só acontecerá
com a educação e com a civilização do indivíduo.
Para compreendermos um determinado povo ou costume, é necessário entende-lo.
Para entendê-lo, é preciso estudá-lo. A escola de qualidade proporciona um aprendizado
dos motivos pelos quais uma determinada cultura age desta ou daquela maneira. Não dá
para entender o bumba-meu-boi sem saber quais são as raízes históricas e a formação da
população do Amazonas. O ensino também ajuda a moldar a ética através de valores
morais, como a cidadania.
As várias liberdades de religião, de imprensa, de opinião, estão estabelecidas na
Constituição de nosso país. Respeitá-las é nosso dever e exercê-las é nosso direito. No
entanto, as nossas liberdades não devem ferir as liberdades alheias, temos, como cidadãos,
de respeitar a opinião, o costume e os valores dos outros. A civilização da pessoa implica,
entre outras coisas, aceitação, respeito e convivência com os outros cidadãos.
3. O tema do texto é a
a) descoberta de Darwin.
b) convivência com as diferenças.
c) educação de qualidade.
d) Constituição do país.
"O automóvel é péssimo para suprir a necessidade coletiva, enquanto o trem (seja de
superfície ou metrô) é mais que vantajoso, pois é rápido, barato, pouco poluidor e
transporta muita gente."
Orientações:
Defina o tema controverso sobre o qual produzirá o seu artigo de opinião. Você precisa
convencer o (a) professor (a) e os seus colegas de classe de sua opinião. Para tal, siga
estes passos:
1º: Informe-se mais do tema, por meio de pesquisas em fontes confiáveis. Busque por
opiniões divergentes frente a ele.
2º: Em uma folha de rascunho, selecione os argumentos que sustentam a sua opinião e
aqueles que se opõem a ela. Cabe-se frisar que devem ser citados, em seu artigo,
argumentos alheios, desde que seja feita a menção à autoria, pois conferem
confiabilidade ao seu texto, demonstrando que se pesquisou sobre o assunto.
3º: Elabore os seus argumentos, que precisam ser consistentes. Posicione-se sobre os
argumentos alheios.
4º: Construa o texto, que deverá ter o mínimo de 15 linhas e o máximo de 30 linhas,
com a seguinte estrutura:
▪ Introdução (1º parágrafo): apresente o tema e um comentário geral sobre ele.