A2 - Psicologia e Educação

1.
Leia o texto a seguir:
O modelo crítico, a partir da década de 1980, começou a questionar os posicionamentos da Psicologia em relação à aprendizagem escolar e a
criticar as respostas tradicionalmente oferecidas para as dificuldades enfrentadas nesse processo. Nesse sentido, a Psicologia buscaria
contribuir de maneiras específicas para a compreensão das particularidades do processo de aprendizagem, levando em conta a pluralidade de
abordagens psicológicas disponíveis, mas sempre tendo o cuidado de evitar modismos e apropriações indevidas, já que as situações
educacionais são complexas e requerem uma abordagem multifacetada.
Considerando o texto apresentado, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. O modelo crítico combate práticas de medicalização e patologização das dificuldades de aprendizagem.

PORQUE
II. Até os anos 1980, era a visão técnica/clínica que embasava a atuação da Psicologia da Educação, e o modelo crítico vai contra isso,
passando a atuar politicamente, encarando as reais dificuldades da sociedade.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.

A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições falsas.
2. Nem toda dificuldade de aprendizagem se configura em um transtorno de aprendizagem ou síndrome específica, tais como Transtorno do
Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDA/TDAH) ou transtornos específicos como Dislexia, Discalculia ou
Disgrafia. Geralmente, as dificuldades apresentadas por uma criança ou adolescente tendem a ser atribuídas a eles próprios. Porém, Hubner e
Marinotti (2004) destacam que é fundamental reconhecer que tal processo é afetado tanto por condições de quem aprende, como pelas
características do ambiente de aprendizado.
HUBNER, M. M. C.; MARINOTTI, M. Análise do comportamento para a educação: contribuições recentes. Santo André: ESETec Editores Associados, 2004.
I. O manejo de queixas escolares deve contemplar o estudante como indivíduo único, o ambiente educacional e as metodologias de ensino.
PORQUE
II. O processo de aprendizagem é moldado pela personalidade do estudante, tornando-o responsável pelas dificuldades que surgem.

3. Leia o excerto a seguir.
“A escola, de fato, institui a cidadania. É ela o lugar onde as crianças deixam de pertencer exclusivamente à família para integrarem-se numa
comunidade mais ampla em que os indivíduos estão reunidos não por vínculos de parentesco ou de afinidade, mas pela obrigação de viver em
comum. A escola institui, em outras palavras, a coabitação de seres diferentes sob a autoridade de uma mesma regra.”
CANIVEZ, P. Educar o cidadão? Campinas: Papirus, 1991. p. 33.
Considerando a coabitação de indivíduos diferentes sob uma mesma regra, analise as alternativas a seguir e selecione a que apresenta a
importância da escola na formação cidadã.
A escola é responsável por promover a diversidade e a convivência de indivíduos distintos, sob a égide de uma regra comum, estimulando
a construção de uma cidadania baseada no respeito às diferenças e na igualdade de direitos.
A escola deve ser um espaço onde se impõe uma uniformidade de comportamentos e valores, desconsiderando as particularidades de
cada indivíduo e gerando uma sociedade homogênea.
A escola vincula as crianças às suas famílias, convivendo em um ambiente homogêneo, onde todos têm os mesmos direitos e deveres,
visando a construção de uma cidadania uniforme.
A escola deve objetivar por um espaço de transição, no qual as crianças se desvinculam de suas famílias e se integram em uma nova
comunidade com normas rígidas, garantindo a formação de uma cidadania universal.
A escola tem o papel de criar uma sociedade homogênea, onde todos os indivíduos são iguais perante a lei, promovendo a coabitação de
seres diferentes sob a mesma autoridade.
Para Fonseca (1995), não saber ler em uma sociedade letrada representa uma grande injustiça social. “Os que não sabem ler ficarão
4.
condenados irremediavelmente à incultura, à ignorância, ao analfabetismo e à manipulação social”, abrindo terreno fértil para o aumento das
desigualdades sociais e opressões de várias ordens.
FONSECA, V. Introdução às dificuldades de aprendizagem. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1995.
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:

I. A dislexia é um transtorno que afeta a leitura e a escrita, proveniente de interações inadequadas nas regiões do cérebro que lidam com a
percepção, integração e expressão de estímulos visuais e auditivos.
II. A dislexia pode se manifestar por meio de leitura lenta e quebra silábica, além de falhas na ortografia como inversões ou omissões de letras,
aspectos que são comuns no processo de aprendizado da leitura e escrita.
III. A dislexia é uma condição que pode ocorrer independentemente do intelecto, sensibilidade, emoções e contexto sociocultural do indivíduo,
ou seja, a habilidade de aprendizado da pessoa com dislexia permanece intacta.
IV. O reconhecimento da dislexia precisa ser feito com precaução, pois nem todas as pessoas que apresentam dificuldades de leitura são
necessariamente disléxicas.
V. Os problemas de leitura evidenciados por estudantes disléxicos são o resultado direto de uma abordagem de ensino que não é eficaz.
É correto o que se afirma em:
I e IV, apenas.
I, II, III e IV, apenas.
II, III e V, apenas.
I, III e IV, apenas.
II e V, apenas.
5. Leia o excerto abaixo.
“Nas Rodas de Conversa, partimos de conhecimentos já construídos para motivar um processo de compreensão mas também de criação.
Para compreender o mundo, é preciso nos apropriarmos dos significados dados e, a partir dele, construir a nossa própria resposta para os
problemas atuais que somos chamados a enfrentar. Assim, ao se discutir um tema, é importante alimentar a discussão com novas
informações. Mas a informação sozinha não basta. Pensamos que uma nova compreensão vai utilizar a informação em um contexto de
reflexão para ir além dela e conseguir produzir com ela alguma coisa nova diante das questões que o grupo enfrenta”.
AFONSO, L. ABADE, F. L. Para reinventar as rodas. Belo Horizonte: Rede de Cidadania Mateus Afonso Medeiros, 2008. p. 25. Disponível em: https://ufsj.edu.br/portal-
repositorio/File/lapip/PARA_REINVENTAR_AS_RODAS.pdf. Acesso em: 23 jul. 2023.

I. As rodas de conversa são utilizadas principalmente como instrumento de intervenção em psicologia.
II. As rodas de conversa promovem o diálogo e trocas de experiências de questões cotidianas vividas pelo grupo.
III. A estratégia das rodas de conversa fundamenta-se apenas na tradição de grupos do Brasil.

I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
6. A legislação da inclusão é fundamental para promover a igualdade de oportunidades e garantir os direitos a todos. Para isso, há diversas
legislações que corroboram para isso, como o Decreto nº 7.612, de 17 de novembro de 2011, é uma importante legislação que regulamenta a
Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência no contexto brasileiro.
BRASIL. Decreto nº 7.612, de 17 de novembro de 2011. Regulamenta a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, promulgada pelo Decreto nº 6.949, de 25
de agosto de 2009, e institui o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Plano Viver sem Limite. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 nov. 2011. Seção 1, p. 3. Disponível
em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7612.htm>. Acesso em: 07 jul. 2023.
Com base no excerto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
I. A legislação da inclusão se limita a medidas que eliminam barreiras físicas em diversos ambientes sociais.
II. O principal objetivo da legislação da inclusão é promover a educação inclusiva e o respeito à diversidade.
III. A legislação da inclusão visa garantem os direitos das pessoas com deficiência, sem abranger outras formas de inclusão social.

III, apenas.
II e III, apenas.
I, apenas.
II, apenas.
I, II e III.
Diversos autores contribuíram para a compreensão do trabalho em grupos. Esses autores forneceram bases teóricas importantes para a
7. compreensão dos grupos e influenciaram a prática de profissionais que trabalham com grupos, incluindo educadores e psicólogos. Seus
estudos e teorias contribuem para a reflexão sobre dinâmicas grupais, o desenvolvimento de estratégias de intervenção e a melhoria do
trabalho com grupos em ambientes educacionais.
FREUD, S. Mais além do princípio do prazer, psicologia de grupo e outros trabalhos.In:Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud.Rio de
Janeiro:Imago,1976. v. 18.
FOULKES, S. H. et al. Psicoterapia de grupo. São Paulo: Ibrasa, 1972.
LEWIN, K. Field theory in social sciences: selected theoretical papers. New York: Harper & Brothers, 1951.
PICHON-RIVIÈRE, E. El proceso grupal: del psicoanálisis a la psicología social I. Buenos Aires: Nueva Visión, 1975.

I. Lewin enfatizou que os processos grupais são formados por aspectos como coesão, padrões grupais, manifestações individuais e objetivos
do grupo, liderança, status e papel social.
II. Freud enfatizou o papel do outro na constituição do psiquismo do sujeito e a importância dos sentimentos básicos de união, identificação e
sublimação no grupo.
III. Folkes enfatizou que o grupo é matriz e campo de comunicação, com quatro dimensões da transferência: membro/membro,
membro/coordenador, membro/grupo.
IV. Pichon-Rivière destacou a importância dos vínculos interpessoais entre os participantes e a dinâmica entre tarefa e afeto.

III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
II, III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I e II, apenas.
Leia o trecho a seguir:

8.
“O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos
os estudantes de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A educação inclusiva constitui um paradigma
educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança
em relação à idéia de eqüidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola” (Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, 2008, p.5).
PORTAL DO MEC. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, p. 19, janeiro 2008. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf>. Acesso em: 4 jul. 2023.

I. A integração pode envolver a disponibilização de recursos e suportes adicionais para ajudar o aluno a se envolver no ambiente escolar.
II. Na integração, espera-se que o aluno se adapte ao ambiente escolar existente, muitas vezes exigindo que ele se ajuste às práticas e
currículos já estabelecidos.
III. A inclusão busca transformar o ambiente escolar de modo a atender às necessidades de todos os alunos, independentemente de suas
características ou habilidades.
IV. Na inclusão, a metodologia de ensino e o ambiente físico visam garantir que todos os alunos possam participar plenamente das atividades
escolares.

II e III, apenas.
I e III, apenas.
I e IV, apenas.

9. A Psicologia adquiriu status científico em 1879 com a inauguração do Laboratório de Psicologia em Leipzig, marcando o surgimento do modelo
psicométrico. Esse modelo se consolidou com a criação da primeira escala métrica de inteligência infantil, impulsionando a psicometria e a
aplicação de testes psicológicos nas escolas, classificando e separando crianças em grupos homogêneos, considerados normais e anormais.
Já no início do século 20, surge o modelo clínico preventivo, com Freud e Strauss questionando as origens das diferenças pessoais e
buscando oferecer assistência às crianças consideradas desajustadas.

I. Testes psicológicos foram utilizados para a análise da relação do indivíduo com o grupo familiar, influenciando a teoria de Sigmund Freud.
II. A psicometria, como técnica em Psicologia escolar, pode gerar consequências negativas para o processo educacional ao reforçar
desigualdades.
III. Uma crítica ao modelo clínico preventivo é a Influência sobre as práticas educacionais e psicológicas que classificam os alunos como sendo
normais ou anormais.
IV. Na mesma época das contribuições de Freud e Strauss, a Psicologia da Educação tornou-se crítica ao movimento de higiene mental.

II e III, apenas.
III e IV, apenas.
I e II, apenas.
I, II e IV, apenas.
Leia o excerto a seguir.

10. “O projeto político pedagógico vai além de um simples agrupamento de planos de ensino e de atividades diversas. O projeto não é algo que é
construído e em seguida arquivado ou encaminhado às autoridades educacionais como prova do cumprimento de tarefas burocráticas. Ele é
construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da escola”.
VEIGA, I. P. A. Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção coletiva. 14. ed. Campinas: Papirus, 2002. p. 1.
I. O projeto político pedagógico não se resume a um mero agrupamento de planos de ensino e atividades, sendo construído e vivenciado por
todos os envolvidos no processo educativo da escola.
PORQUE
II. O projeto político pedagógico é uma tarefa burocrática, elaborado principalmente para ser encaminhado às autoridades educacionais como
prova do cumprimento de obrigações formais.

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um dos transtornos mais comuns na infância. Esse transtorno tem sido cada
11. vez mais discutido em meios educacionais e psicológicos, considerando seus impactos no processo de aprendizagem da criança e nas
relações sociais que ela estabelece.
I. O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico caracterizado por sintomas de desatenção,
inquietude e impulsividade que podem interferir no processo de aprendizagem e nas relações sociais que a criança estabelece
cotidianamente.
PORQUE
II. O ambiente agitado e com alta quantidade de estímulos dos dias atuais tem contribuído para a detecção da presença do TDAH em um
maior número de pessoas, especialmente crianças e jovens expostos a apelos visuais intensos, como TV, internet e jogos eletrônicos.

Um dos principais saberes da psicologia da aprendizagem é o reconhecimento da diversidade de estilos de aprendizagem e ritmos de
12. desenvolvimento presentes nos alunos. Cada indivíduo possui suas próprias formas de assimilar e processar informações, e é importante que
os educadores estejam cientes dessas diferenças e sejam capazes de adaptar suas práticas pedagógicas para atender a essas necessidades
variadas.
I. Recriar o modelo educativo escolar, tendo como eixo o ensino para todos pode ser considerado uma ação a ser tomada para uma melhor
inclusão nos ambientes escolares.
II. Reorganizar pedagogicamente o ambiente escolar pode ser considerado uma ação a ser tomada para uma melhor inclusão nos ambientes
escolares.
III. Garantir a todos os alunos tempo e liberdade para aprender pode ser considerado uma ação a ser tomada para uma melhor inclusão nos
ambientes escolares.
IV. Capacitar, formar, aperfeiçoar e valorizar o professor pode ser considerado ações a serem tomadas para uma melhor inclusão nos
ambientes escolares.

III e IV, apenas.
I e III, apenas.
I e II, apenas.
13. A inclusão e a diversidade são conceitos importantes para a educação contemporânea, pois eles podem ajudar a criar um ambiente escolar
mais justo e igualitário, em que todos os alunos tenham a oportunidade de aprender e se desenvolver.
Sendo assim, sobre inclusão e diversidade na sala de aula, e considerando os desafios da educação contemporânea, selecione a alternativa
que apresenta uma abordagem correta para promover a inclusão e a diversidade de forma efetiva no contexto educacional.
Desenvolver currículos e materiais didáticos que representem a diversidade cultural, étnica e de gênero, a fim de promover uma educação
mais inclusiva e respeitosa com as diferenças.
Deixar de implementar cotas raciais e sociais nas instituições, pois é irrelevante na garantia da representatividade de grupos
historicamente marginalizados.
Priorizar a contratação de professores de uma mesma origem cultural, acreditando que isso facilitará a comunicação e a identificação dos
alunos com os educadores.
Desconsiderar a discussão sobre temas sensíveis, como religião e identidade de gênero, da sala de aula, para evitar conflitos e polêmicas
entre os estudantes.
Criar ambientes de aprendizagem homogêneos, nos quais os alunos compartilham das mesmas origens culturais e sociais, para facilitar o
processo educacional.
A teoria cognitiva construtivista de Jean Piaget aborda o desenvolvimento e aprendizado humano como produtos da interação do indivíduo
14. com o ambiente. De acordo com Piaget, cada criança constrói seu próprio modelo de mundo ao longo de seu processo de desenvolvimento, o
que reflete a evolução de sua inteligência e a formação de estruturas cognitivas. Esta teoria tem fundamentos como a individualização, a
socialização, a descoberta e reconstrução do conhecimento, entre outros.
PIAGET, J. Para onde vai a educação? Rio de Janeiro: Unesco, 1977.
Considerando a teoria de Piaget, é correto afirmar que a perspectiva piagetiana enfatiza que o desenvolvimento da inteligência e o processo
de aprendizagem ocorrem principalmente por meio de:
experiências passivas para absorver informações do ambiente sem interações.

práticas educativas baseadas em incentivos, reforços e punições.
atividades de desenvolvimento cognitivo, sem a influência do ambiente social.
ações do indivíduo sobre o mundo, promovendo a descoberta do conhecimento.
ações diretas do educador, tendo como ponto central o conteúdo a ser ensinado.

15.
“… A clássica tese de que as ciências psicológica e educacional têm uma história bem recente parece não ter um consenso entre os
estudiosos da epistemologia dessas áreas. Quando se averigua a relação entre psicologia e educação, só recentemente se percebeu o quanto
esses campos do conhecimento estão entrelaçados como ofícios e disciplinas…”.
MAIA FILHO, Osterne Nonato; CHAVES, Hamilton Viana. A relação entre psicologia e educação: ofícios entrelaçados. Acta Scientiarum. Education, v. 38, n. 3, pp. 309-318, 2016. ISSN
2178-5201. Disponível em: https://doi.org/10.4025/actascieduc.v38i3.28071. Acesso em: 05 de julho de 2023.
Considerando as informações apresentadas e o contexto histórico em que se deu a aproximação da Psicologia com a Educação, é correto
afirmar que essa relação:
ocorreu graças aos estudos filosóficos, que permitiram analisar as subjetividades do comportamento humano perante a educação.
deu-se desde o princípio e evoluiu de forma integrada, sem embates ou divergências, de modo que é difícil distinguir Psicologia de
Educação.
tornou-se menos relevante com o avanço das ciências, resultando em uma diminuição da aplicação prática da Psicologia na Educação.
esteve constantemente em conflito, com pedagogos e psicólogos adotando visões opostas e discordantes sobre a importância da
Psicologia na Educação.
ocorreu quando a Psicologia pôde oferecer uma compreensão mais objetiva do comportamento humano perante o processo educacional.
16. O compromisso social, ético e politico dos profissionais de educação está intimamente relacionado aos princípios e diretrizes que orientam
suas práticas profissionais. Esses princípios e diretrizes são fundamentais para garantir a qualidade da educação e promover a transformação
social por meio do ensino.
A respeito do compromisso do profissional da educação perante os estudantes de inclusão, assinale a alternativa correta
O ensino para crianças e adolescentes com deficiência deve promover seu pleno desenvolvimento pessoal, preparando-os para as
dificuldades.
O processo de inclusão é uma questão de sensibilidade e respeito às diferenças entre todos e que pode ser ainda mais humanizado com
ajuda do profissional da educação.
O atendimento educacional especializado baseia-se na organização de todas as escolas voltadas à pessoa com deficiência
O compromisso social dos profissionais de educação refere-se ao seu dever em desassistir as pessoas a respeitarem as pessoas com
deficiência
O direito à educação é direito de todos, portanto, todos os ambientes e profissionais estão preparados para atender aos estudantes
Para Piaget, as funções essenciais da inteligência consistem em compreender e inventar. A criança piagetiana não tem dificuldades de
17. aprender, mas problemas a resolver, compreensões a formular. A maneira como ela constrói suas hipóteses sobre o mundo se modifica
gradativamente, de acordo com a estrutura cognitiva que possui, o estágio da inteligência em que ela se encontra.
PIAGET, J. Para onde vai a educação? Rio de Janeiro: Unesco, 1977.
I. A teoria piagetiana propõe que a educação deve ser centrada na criança e em sua aprendizagem, visto que cada individuo aprende e se
desenvolve de maneira única.
II. Piaget defende que um ambiente educativo deve ser facilitador, evitando desequilíbrios cognitivos que possam causar desconforto a
criança.
III. O professor, sob a perspectiva piagetiana, deve promover situações de aprendizagens desafiadoras e compatíveis com o estágio de
desenvolvimento do aluno
IV. A teoria piagetiana destaca a importância da observação do desenvolvimento da criança para facilitar o entendimento de como ela
raciocina.

I, III e IV apenas
I, II e II, apenas
I e II apenas
II e III apenas
I, apenas
18. O papel do educador, do aluno e do erro nas escolas construtivistas, em conformidade com os pressupostos da teoria de Piaget, estabelece
uma abordagem pedagógica que valoriza a individualidade, a experimentação e a reflexão.
PIAGET, J Para onde vai a educação? Rio de Janeiro Unesco, 1977
I. Na abordagem construtivista, o papel do professor é de facilitador, organizando situações de aprendizagem que suscitam problemas úteis
para os alunos e que estimulam a pesquisa e o esforço.
PORQUE
II. Os alunos, na perspectiva construtivista, são ativos no processo de aprendizagem, explorando e experimentando ativa- mente, e o erro é
visto como uma parte integral do processo de aprendizagem, pois promove a reflexão e a compreensão.

A asserção I é uma proposição verdadeira, e a Il é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a Il não é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a Il é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a Il é uma proposição verdadeira.
19. No contexto de grupos, a heterogeneidade refere-se à diversidade de caracteristicas, habilidades, experiências, personalidades e perspectivas
presentes entre os membros do grupo. Quando um grupo é heterogêneo, seus membros possuem diferenças significativas que podem incluir,
por exemplo, idade, gênero, origem cultural, formação acadêmica, experiência profissional, valores, crenças e interesses.
1. A heterogeneidade é importante para estimular trocas e práticas cooperativas no processo de aprendizagem

PORQUE
II. Quando o ambiente de aprendizagem é acolhedor, o aluno se entrega mais ao processo de aprendizagem
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta

A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
20. A queixa escolar se refere a demandas apresentadas a psicólogos escolares por pais, professores e coordenadores pedagógicos, geralmente
sobre dificuldades e problemas enfrentados por estudantes no ambiente escolar. Tradicionalmente, essa responsabilidade é colocada no aluno
e/ou em sua família. No entanto, a perspectiva pode modificar ao se considerar a escola um sistema construído através das interações entre
as pessoas.
Com base no texto, podemos afirmar corretamente que o enfrentamento e prevenção das dificuldades escolares podem ser melhorados
quando:
O contexto social, cultural e histórico é considerado, pois isso permite uma visão mais abrangente das situações que levam a dificuldades
na escola.
O aluno deve ser afastado por um período de tempo da escola, a fim de aliviar as pressões acadêmicas e sociais que podem estar
causando o problema.
As demandas são encaminhadas para profissionais fora da escola, permitindo uma visão objetiva do problema.
A motivação para melhoria do desempenho escolar é estimulada pela percepção do aluno sobre suas responsabilidades.
As demandas são resolvidas dentro da escola, pois a familiaridade com o aluno permite uma melhor compreensão dos problemas.
Para Vasconcelos (2013), a ciência não é estática e as mudanças pelas quais ela passa são denominadas "mudanças paradigmáticas".
21. Enquanto a ciência moderna, tradicional, se refere a uma noção de mundo cartesiano, reducionista ou atomística, o pensamento pós-moderno
pretende uma compreensão radicalmente diferente. Nesse sentido, o paradigma cientifico moderno está em contraste com o pensamento pós-
moderno, destacando como este último oferece uma visão mais complexa e multifacetada da realidade. Se insere, portanto, a importância de
compreender a escola como uma "rede de relações", cuja dinâmica e marcada pelas interações entre os sujeitos que ali atuam.
VASCONCELLOS, M JE de Pensamento sistémico: o novo paradigma da ciência Campinas Papirus, 2013
De acordo com o texto, e o entendimento da relação do pensamento pós-moderno e a escola, podemos afirmar que a aprendizagem efetiva e
o desenvolvimento de habilidades socioemocionais dos alunos podem ser alcançados mais plenamente quando a escola:
valoriza e incentiva relações de cooperação e diálogo, em vez de relações coercitivas ou punitivas.

mantém um distanciamento da sociedade e da comunidade ao redor, focando no processo de ensino e aprendizagem do aluno
busca respostas universais para os problemas educacionais, uma vez que as demandas costumam ser sempre as mesmas
opera sob o paradigma de ciência moderna, adotando métodos menos flexíveis e mais sistemáticos de ensino e aprendizagem
separa a conhecimento em disciplinas isoladas, a fim de fragmentar o conhecimento e facilitar o entendimento do aluno
A inclusão e a diversidade são conceitos importantes para a educação contemporânea, pois eles podem ajudar a criar um ambiente escolar
22. mais justo e igualitário, em que todos os alunos tenham a oportunidade de aprender e se desenvolver.
Sendo assim, sobre inclusão e diversidade na sala de aula, e considerando os desafios da educação contemporânea, selecione a alternativa
que apresenta uma abordagem correta para promover a inclusão e a diversidade de forma efetiva no contexto educacional.
Priorizar a contratação de professores de uma mesma origem cultural, acreditando que isso facilitará a comunicação e a identificação dos
alunos com os educadores
Criar ambientes de aprendizagem homogêneos, nos quais os alunos compartilham das mesmas origens culturais e sociais para facilitar o
processo educacional
Desenvolver currículos e materiais didáticos que representem a diversidade cultural, étnica e de gênero, a fim de promover uma educação
mais inclusiva e respeitosa com as diferenças.
Desconsiderar a discussão sobre temas sensíveis, como religião e identidade de género, da sala de aula, para evitar conflitos e polémicas
entre os estudantes
A psicologia da aprendizagem desempenha um papel fundamental na compreensão dos processos de ensino e aprendizagem em diferentes
23. práticas, técnicas e metodologias educacionais, especialmente quando se trata do assunto de inclusão das pessoas e direitos humanos.
Considerando essa temática, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Todas as pessoas, incluindo aquelas com deficiência, possuem igualdade de direitos humanos como qualquer outro cidadão
PORQUE
II. Devemos considerar esses direitos mesmo não tendo isso concretizado ou comprovado em legislações e em documentos propostos.

A inclusão de alunos surdos nas escolas regulares tem se tornado cada vez mais comum em muitos países, incluindo o Brasil. Essa
24. abordagem busca proporcionar igualdade de oportunidades educacionais para todos os estudantes, independentemente de suas habilidades
auditivas. A presença de alunos surdos nas escolas regulares beneficia tanto os surdos quanto seus colegas ouvintes, promovendo a
diversidade e o respeito mútuo.
I. A língua de sinais possui dois tipos de classificação sendo língua ágrafa e visuoespacial.
PORQUE
II. Os grupos língua ágrafa e visuoespacial possuem uma grafia já definida, que auxilia os alunos com deficiência auditiva.

25. *Cada vez mais temos de acreditar nas possibilidades espantosas do cérebro das crianças com ou sem dificuldades de aprendizagem.
Explorar a possibilidade de modificar as funções cerebrais, por meio das intervenções pedagógicas mais ajustadas às necessidades
educacionais especificas de tais crianças não é nem uma experiência de pedagogos alucinados, nem uma manifestação antipsicológica ou
antipedagógica" (FONSECA, 1995, p. 152).
FONSECA V Introdução às dificuldades de aprendizagem 2 ed. Porto Alegre Artmod 1995
I. A escola deve se adaptar as necessidades dos alunos com distúrbios de aprendizagem.
PORQUE
II. A educação inclusiva considera as complexidades do processo de aprendizagem e a interação de fatores desfavoráveis.

A asserção I é uma proposição verdadeira, e a Il é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a Il não é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a Il é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição falsa, e a Il é uma proposição verdadeira.

A2 - Psicologia e Educação

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1.

Leia o texto a seguir:

I. O modelo crítico combate práticas de medicalização e patologização das dificuldades de aprendizagem.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.

3. Leia o excerto a seguir.

Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:

5. Leia o excerto abaixo.

Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:

É correto o que se afirma em:

Com base no excerto apresentado, avalie as afirmações a seguir:

É correto o que se afirma em:

Com base no excerto apresentado, avalie as afirmações a seguir:

É correto o que se afirma em:

Leia o trecho a seguir:

Com base no excerto apresentado, avalie as afirmações a seguir:

É correto o que se afirma em:

Leia o texto a seguir:

Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:

É correto o que se afirma em:

Leia o excerto a seguir.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.

É correto o que se afirma em:

experiências passivas para absorver informações do ambiente sem interações.

Leia o texto a seguir:

É correto o que se afirma em:

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

As asserções I e II são proposições falsas.

1. A heterogeneidade é importante para estimular trocas e práticas cooperativas no processo de aprendizagem

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta

A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.

valoriza e incentiva relações de cooperação e diálogo, em vez de relações coercitivas ou punitivas.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

As asserções I e II são proposições falsas.

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